A Quinta Marota - Daniella Black escrita por B_M_P_C


Capítulo 27
Incidente...


Notas iniciais do capítulo

Eu ainda tô com o braço machucado, sérioo gente, eu quase quebreei, e tô como osso fora do lugar *--*
Mas eu fiz um esforcinho por vcs ;D
Boa leitura;D



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            Claro que nós voltamos antes do ano novo, porque a linda da Sra Potter, e o Sr Potter iriam viajar, e nós também queríamos passar o ano novo em Hogwarts, todo mundo sabia que era um dos melhores feriados, simplesmente porque praticamente nenhum professor ligava pra nada do que os alunos faziam. E como os mini comensais idiotas, vulgos sonserinos, estavam lá também seria perfeito pra nossa pequena vingança.

            Já fazia uns dois dias que estávamos em Hogwarts, o Jay e a Lilly estavam se dando bem, pelo menos ela não estava mais sendo malvada com ele, e ele estava sendo um pouco menos babaca. Acho que a minha monitora preferida está caindo nos braços do meu querido amigo Prongs. Mas isso não importava tanto, eu sabia que aqueles dois ainda iam ficar juntos.

            -Dani – esse aí era meu irmão berrando, e correndo da McKinnon, que tava com um bastão de quadribol na mão, e um olhar assassino no rosto, ela estava olhando pro meu irmão, e acho que ela não estava admirando a bunda dele.

            -O que ele fez? – eu berrei pra Lene, que deu um sorriso e parou de correr um pouco, já que o covarde do meu irmão estava escondido atrás de mim.

            -Ei! Porque você tá perguntando o que eu fiz? Eu posso não ter feito nada... – aham, e eu ainda sou virgem, eu não falei isso, mas sinceramente porque meu irmão ainda fazia essas perguntas? Ele que estava fugindo da Lene, não eu.

            -Deixa eu ver, porque você tava fugindo da Lene, e porque você é um Maroto – meu irmão deu um dos seu sorrisos e a nossa picadinha “Eu sou um Black”, e Lene suspirou e revirou os olhos.

            -Esse cachorro interrompeu o que o Krish queria dizer pra mim – a Lene falou olhando furiosa pro Six e depois deu um sorriso pra mim. Não retribuí, todo mundo da Grifinória, tava sabendo o que o Krish quase tinha aprontado comigo. Ninguém da nossa casa tava olhando pra cara do filho da puta, porque a Lene estaria?

            -Peraí Lene, o que você tava falando com o Krish? – eu perguntei a olhando com cuidado – Não que eu me importe com o Krish, mas cuidado com ele, você sabe o que ele fez comigo...

            -Eu sei, eu sei, só que ele simplesmente estava parecendo tão fofo, como se tivesse realmente arrependido Dani, ele queria ajuda pra te conquistar... – que grande merda, será que Krish não entendia que eu estava feliz com o Remus?

            -Olha Lene, eu amo o Remy e eu não quero o Krish, tenho bons motivos pra isso – a garotinha da Lufa-lufa era a prova disso – Então toma cuidado, porque dessa vez o Six não tem culpa, eu teria feito o mesmo – meu irmão mostrou a língua pra Lene, que mostrou o dedo pra ele.

            -Nossa McKinnon que mal educada – meu irmão falou fingido indignação e indo até Lene, que sorriu maliciosa e o olhou de cima a baixo.

            -Bem querido cachorro, pelo menos eu não sou uma criança que mostra a língua pra outras pessoas – ela falou com a voz um pouco diferente, meu irmão sorriu de um modo muito cachorro, e abraçou Lene, que jogou a cabeça pra trás e deu um sorrisinho.

            -Só estava pedindo um beijo McKinnon – ele falou no ouvido dela, e beijando o pescoço de Lene, que revirou os olhos, eu sei que ela gostou, mas como sempre, ela empurrou meu irmão e piscou, virando as costas, e o deixando babando por ela – Gostosa! – ele berrou dando uma risada que mais parecia um latido.

            -Gostoso! – ela berrou de volta e saiu do Salão Comunal, eu sabia que aquilo ia dar casamento, mas tudo bem. Revirei os olhos, e sentei perto da lareira, que estava ligada, e o fogo parecia ser muito bom. Eu queria saber onde o Remy estava. Ele deveria estar ali em baixo.

            -Acho que eu me atrasei – falou uma voz sexy que eu amava em meu ouvido, beijando meu pescoço, e me virando pra um beijo. Remus me levantou no colo e me beijou. E por Morgana, a mais sexy de todas as bruxas, como o Remus beijava bem! Aquela sensação de desejo, e de fogo por toda a parte do meu corpo me invadiu, e se não fosse o meu irmão ter interrompido, eu e Remus teríamos ido pra algum dormitório vazio...

            -Certo, eu já sei que minha irmãzinha perdeu a inocência, mas eu vou ter que ver agora, vocês dois quase se comendo na frente de todo mundo? – ele perguntou pigarreando, eu e Remus nos separamos, ofegantes, e eu estava super vermelha, que droga, meu irmão tinha sempre que ver eu e o Remus nos beijando? Acho que ele fazia por gosto...

            -Certo, já foi dada a bronca pro nosso monitor, agora vocês dois vem com agente – falou James, puxando eu e o Remus, pela mão, eu ainda estava um pouco fora por causa do beijo de Remy, que me deixei levar com facilidade.

            Eu mal vi, e nós já estávamos na Casa dos Gritos. Eu abraçada a Remus, e esperando o Jay e o Six pararem de criancice pra saber o que estávamos fazendo ali.

            -Certo, trouxemos os Marotos aqui hoje, pois temos um grande plano pra realizar – falou James com um sorriso maroto nos lábios. Eu o olhei com o mesmo sorriso, era óbvio não era? Nossos nada queridos Sonserinos iam provar o sabor da vingança Grifinória.

            -O que você e o cachorro pensaram? – eu perguntei sorrindo, meu irmão me mostrou a língua, claro que foi por causa do cachorro, mas ele vivia me chamando de lobinha, e fazendo piadinhas sobre eu e o meu lindo lobinho, eu tinha que me vingar, né?

            -Certo, nossos nada queridos Sonserinos vão fazer uma festinha na véspera do ano novo – começou James sorrindo – É claro que eles não sabem, que nós os incríveis Marotos, sabemos disso, e que nós estamos preparando uma pequena – grande, vindo do Jay e do Six, pode ter certeza que ia ser muito divertido – surpresa pra eles.

            -Vindo de você do Six, eu sei que vai ser uma confusão, o que vocês estão planejando? – meu lindo Remy perguntou com um sorriso maroto que eu amava.

            -Bem, além de muitas bombas de bosta, vamos dizer que nas bebidas deles vai ter uma poção muito legal – meu irmão disse isso e piscou, e de um jeito que eu sabia que não queria estar no lugar dos sonserinos.

            -E vocês já fizeram tudo? – Peter perguntou curioso, James deu uma risada Marota e piscou, ou seja, sim, ele já tinha feito tudo, só queria nos avisar.

            -E a nossa mensagem? – eu perguntei os olhando, quer dizer, eles precisavam saber que foi de nós que aquilo saiu, meu irmão sorriu e suspirou.

            -No fim disso tudo muitos fogos vão explodir dentro da Sala deles, podemos dizer, que com as nossas mensagens – sinceramente, meu irmão não prestava, ou melhor, ninguém dali prestava. Mentira, nós prestávamos sim, pra bagunçar é claro.

            -Certo, só falta uma coisa pra isso ficar perfeito Dani – falou meu irmão sorrindo pra mim, eu o olhei com um pouco de medo – Precisamos da sua ajuda, quer dizer, a vingança é tua,  e uma parte do plano tem que ser sua...

            -Bem, acrescentem Pó de Mico nos lustres, e enfeiticem pra que quando bater meia noite, o pó caia, como se fossem mini-leões – eu falei e pisquei, conjurando o pó de mico, e enfeitiçando pra que acontecesse isso, entreguei pra James, que deu uma risada, enquanto meu irmão tentava se acalmar. Eu sei, eu também tenho a minha parte Marota, afinal de contas...

            -Eu não gostaria de ser um sonserino quando isso acontecer – falou meu monitor no meu ouvido, e eu tive que rir – Vocês sabiam que se usássemos nossos talentos pra coisas certas, seria bem melhor, certo?

             -Mas aí não teria graça titio Lupin – perguntou Sirius parando de rir, e sorrindo marotamente pra Remy, que suspirou e deu uma risada marota.

            -Vamos lá Padfoot, e Wormtail também, vamos deixar tudo preparado pros nossos nada queridos sonserinos – falou James, puxando meu irmão, e o Peter da Casa dos Gritos, eu acho que ele estava só querendo me deixar sozinha com o Remus.

            - O James não é nada discreto né? – Remy comentou virando pra mim, eu revirei os olhos, e passei os meus braços em volta do pescoço dele.

            -Acho que nenhum dos Marotos é – eu sussurrei no ouvido de Remus, que deu uma risada, e me puxou pra um beijo.

            Nós não fizemos nada, só ficamos na maior agarração na Casa dos Gritos, ficamos nos beijando por um tempo, até voltarmos pro castelo. Eu e Remus, fomos brincando, tipo, Remy correndo atrás de mim, e quando conseguia me pegar, me dava um beijo, e ele correndo de mim, até que ele parava e me erguia no colo, ficamos nesse clima até o sexto andar, estávamos caminhando a esmo no castelo, quando nos deparamos com uma cena horripilante.

            Uma garotinha da Grifinória estuporada, e presa de cabeça pra baixo, com uma frase atrás dela “Aos sangues ruins o nosso terror, e logo pra você Daniella Black, se não se entregar aos braços de nosso amigo!”, eu arfei e caí no chão.

            Eu ia matar o filho da puta que fez aquilo com a garota, e que ousava me ameaçar, a se eu ia. Levantei bufando de raiva empunhando a minha varinha.

            -Ajuda ela Remy, que eu vou matar cada um dos filhos da puta daqueles malditos Sonserinos – eu berrei, e Remus me segurou – Me larga Remy...

            -Não, se não você vai fazer uma besteira, eu já mandei um patrono pros Marotos, e outro pro diretor, seja esperta Dani e não faça o que eles querem que você faça... – eu suspirei e olhei pra garotinha de volta, e então mais calma, voltei meu olhar pra Moony.

            -Olha Moony, eu sei que a nossa brincadeirinha de ano novo não vai bastar pra deter esses desgraçados – eu murmurei pra ele – Eu não sei o que Krish pretende comigo, ou o que os bastardos da Sonserina esperam fazendo isso, mas eu não vou deixar barato Remy...

            -Nem nós – James disse, chegando do nosso lado e olhando pra garota, meu irmão estava bufando, e Wormtail, estava com a professora Minerva, e Albus Dumbledore do seu lado.

            - O que aconteceu aqui? – perguntou a nossa querida Tia Minni (apelido carinhoso dado pelo meu irmão), eu suspirei, ainda abraçada a Remus e a olhei.

            -Eu não sei professora, mas quando eu descobrir eu não vou responder pelos meus atos – eu murmurei perigosamente, os Marotos assentiram e olharam pro nosso mais querido diretor, e a diretora da nossa casa.

            -Professora Minerva, creio eu, que a Srta Black, e os Srs. Black, Potter, Lupin e Pettigrew precisem se acalmar, leve-os até a minha sala, que eu vou ter uma conversa com eles – o professor Dumbledore falou – Eu não irei demorar, só vou esperar a Madame Ponffrey chegar, pra levar a aluna pra Ala Hospitalar.

             - O que ele quer com a gente, dessa vez nós não fizemos nada – meu irmão sussurrou pra mim, que dei um leve sorriso, conhecendo as atitudes de Albus Dumbledore, eu sabia o que ele queria conversar conosco.

            -E não se esqueça de chamar a Srta Evans também Minerva – disse Dumbledore que estava cuidando da garota, e apagando aquela frase da parede.

            -A Srta Evans, Albus? – perguntou assustada a Tia Minni, o diretor só confirmou e a professora Minerva nos levou até a sala do diretor.

            -Não mexam em nada, e não se metam em confusão, eu vou buscar a Srta Evans, mas por Morgana e por Merlin, o que vocês aprontaram dessa vez? – ela perguntou nos olhando, nós cinco demos nossos lindos sorrisos Marotos e piscamos.

            -Nada professora, dessa vez, nada, ou melhor, nada, ainda – falou meu irmão, a professora Minerva revirou os olhos e saiu da sala meio que bufando e contendo o riso.

            -Então, o que vocês fizeram dessa vez, hein? – esse era o ex diretor, que tinha o quadro lá em casa, eu e o Six viramos pra ele.

            -Nós não fizemos nada, mas os nojentos dos seus Sonserinos fizeram – respondeu meu irmão mostrando o dedo pro ex-diretor, que bufou e desapareceu do seu quadro.

            -Sirius! Olha a educação – eu fali sarcástica, e meu irmão deu ombros, e foi aí que a Lilly entrou super furiosa na sala, e olhou pra James irritada.

            -O que foi que você aprontou Potter? Peraí, nem responda, como eu acreditei que você podia mudar? Você nunca vai mudar! Seu idiota, arrogante, covarde... – Ela começou a berrar isso e James a olhou triste.

            -Obrigado Evans, sinceramente não preciso saber dos meus defeitos, e só pra você saber, eu não sou covarde – ele falou frio com ela, fazendo com que Lilly se calasse e o olhasse envergonhada.

            -Eles merecem uma lição – eu murmurei olhando pros Marotos, que assentiram.

            -Vamos esperar o que Dumbledore vai falar, e aí vamos fazer com que cada maldito se arrependa do que fizeram – murmurou Six, e todo os Marotos assentiram, a nossa querida Lilly não entendeu nada, mas eu vi ela olhando pro James arrependida, e ele tentando evitar olhar pra ela.

            -Muito bem crianças, sentem e antes de qualquer atitude escutem com atenção – esse foi nosso amado diretor, entrando na sala, e sentando atrás da escrivaninha. Ele conjurou mais cadeiras, e fez o favor de deixar que eu e o Remus sentássemos juntos abraçados.

            -Diretor, eu só gostaria de falar que eu não me meti em nenhuma armação deles – falou a Lilly preocupada com a imagem que tinha, Dumbledore sorriu, ajeitou os oclinhos de meia lua e nos fitou.

            -Creio que isso tenha haver com todos vocês Srta Evans, não é uma simples marotagem, e sim o talento, e o futuro de cada um de vocês que precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

E aí mereço reviews?
Alguma sugestão?
Beijoos ;*