Daniella narrando:

            Eu e Remus descemos as escadas juntos, algumas pessoas já estavam lá, bebendo alguma coisa, e conversando. Algumas músicas natalinas bruxas tocavam pela casa inteira, várias estrelinhas enfeitiçadas voavam pela casa, e Papais Noeis também. A casa estava bem quente, ou talvez fosse o Remus do meu lado...

            Meu irmão estava conversando com uma garota, que provavelmente seria a vítima dele, peraí, mas ela era a Marlene McKinnon. Sim, a minha amiga de pernas bonitas, e que tinha uma tara pela bunda do meu irmão, estava conversando com ele, e ria muito.

            -Hey Dani! Nada de aprontar muito com o Remus hoje! – ela falou, ou melhor quase berrou isso pra mim, que revirei os olhos e fui até ela a cumprimentar.

            -E vê se não vai ser só mais uma na lista do meu irmão – eu murmurei em seu ouvido e ela piscou – E não faça dele mais um na sua lista – dessa ela riu, mas revirou os olhos e olhou pro James, que estava acompanhando de uma garota muito bonita que eu não conhecia. Eu só sei que ele entregou a bebida pra McKinnon, e o Sirius começou a dar cantadas na garota do lado de James, que sorria, e piscava pro meu irmão. Em outras palavras, aí estava a vítima dele.

            Eu, Remus, Marlene e James, deixamos os dois as sós, e fomos até uma sala que estava vazia. James estava conversando com Marlene sobre a Lilly. Marlene o olhou séria e sorriu.

            -James, você é um dos melhores capitães do time de quadribol que a nossa escola já viu, mas você é bem lento né? – Marlene era uma das melhores amigas de Lilly e sabia praticamente tudo sobre a Evans, se bem que ela sabia tudo sobre todo mundo. Mas a Lene era confiável, dava ótimos conselhos, e simplesmente era uma boa ouvinte.

            -Olha Lene, eu simplesmente não entendo a Evans – reclamou James, dando um longo gole na sua cerveja amanteigada. Eu e Lene trocamos olhares e rimos.

            -A Lilly foi gente boa com você Jay, porque você não foi arrogante – respondeu Lene com um sorriso gentil no rosto, James a olhou confuso, e depois de um minuto ele soltou uma exclamação de que tinha entendido, como eu falei, nosso querido Jay é um pouco lento ás vezes.

            -Então James, quer uma dica, seja gente boa por uns tempos, e pare de aprontar um tempo, e causar confusão que a Lilly para de te desprezar, falou o meu lindo namorado, sendo um exemplo de monitor. James suspirou e terminou de beber a sua cerveja amanteigada em um gole.

            -Eu vou tentar – ele falou, e saiu dali pra buscar mais bebidas. Marlene revirou os olhos com um sorriso malicioso brincando nos lábios, e depois olhou pra mim e pra Remus.

            -O James vai ficar bem, e eu acho que ele e Lilly vão pelo menos se dar bem. E então, vocês estão juntos? – ela perguntou olhando mais pra mim do que pro Remus, eu fiquei um pouco corada. Alguém me lembre de dar um abração na senhora Potter, aquela mulher me salvou de responder essa pergunta pra uma Marlene curiosa, que iria perguntar um monte de coisas, sobre mim, e sobre a minha vida sexual com o meu namorado.

            -A ceia está servida, são onze horas – a Sra Potter anunciou pela casa toda, e antes que Marlene conseguisse perguntar qualquer outra coisa, eu e Moony saímos dali, indo direto pra sala de jantar.

            Os nossos queridos amigos, já estavam lá, parecendo comportados e santos. Eu conheço essa cara de inocente do Sirius, ele tinha, ou ia aprontar alguma coisa. Provavelmente com a garota que ele estava conversando, ou melhor, beijando descaradamente na mesa de jantar.

            A ceia foi incrível, vários bruxos estavam ali, comendo, rindo e se divertindo. A comida estava uma delícia, e o fato que uma das mãos de Remus, estava descansando sobre a minha perna, me deixava um pouco envergonhada, e ao mesmo tempo feliz.

            Eu coloquei a minha mão sobre a dele depois que eu acabei a janta, e ele sorriu pra mim. Murmurando algo como “cinco minutos”. Faltava exatamente cinco minutos pro natal.

            A Sra e o Sr Potter, mandaram trazer a champagne pra brindarmos. Fizemos a contagem, e em fim, os sinos badalaram meia noite, e todo mundo começou a se abraçar, Remus, me abraçou pra perto de si, e olhou em meus olhos.

            -E então, já pensou na resposta? – ele perguntou, deixando nossos rostos extremamente próximos, eu sorri pra Remus e o olhei bem nos olhos. Era claro que a resposta era sim.

            -Eu pensei seriamente Remus, e a minha resposta é... – eu dei uma parada fingindo pensar, e eu vi o olhar preocupado dele, que desapareceu assim que eu sorri marotamente, e passei meus braços em volta de seu pescoço – A minha resposta é que, é claro que sim Moony, eu te amo mais do que eu já pude amar alguém – eu respondi em seu ouvido. Remus me puxou pra um beijo.

            Mais uma vez, o beijo foi quente e provocante, cheio de desejo e ao mesmo tempo amor. Eu estava com as minhas mãos bagunçando o cabelo de Remus. Nós dois nos separamos, quando ouvimos palmas, eu me virei completamente vermelha, meu irmão tinha acabado de anunciar o nosso namoro pra festa inteira, enquanto nós dois nos beijávamos, eu ia me vingar de Six, mas isso eu deixaria pra outra hora. Eu estava corada, além de ofegante por causa do beijo. Eu dei um sorriso sem graça pra todo mundo. E quando eu me virei pra olhar Lupin, ele estava segurando uma caixa preta fechada nas mãos, e um sorriso maroto nos lábios.

             -Eu ficaria honrado se você aceitasse esse presente, aceitando oficialmente o meu pedido de namoro e compromisso com você – falou Remus, fazendo com que eu ficasse com o meu coração batendo muito acelerado, ele ficava muito sexy fingindo ser um bruxo antigo, dos velhos romances, que eu lia de vez em quando.

            Ele abriu a caixa, mostrando o anel mais belo que eu já tinha visto, era de ouro, com pequenos pedaços de rubi por todo o anel, e na frente uma lua em uma safira maravilhosa, e a letra “M”, de Moony obviamente, em rubi vermelho. Ele estava usando, um na mão esquerda, só o que dele, era menos delicado que o meu, era masculino, e tinha só a lua de safira e a letra “W” de Wolf na frente. Ele pegou a minha mão direita, e colocou o anel delicado e lindo em meu dedo. Ele beijou minha mão, e me puxou pra um beijo.

            -Esses anéis são lindos – eu falei murmurando em seu ouvido, assim que nos separamos, ele deu uma risada, e piscou.

            -A Sra Potter os mandou fazer pra nós dois, ela falou que formávamos um belo casal – eu tinha que agradecer muito a essa mulher! Remus me puxou pra mais um beijo, e uma música começou a tocar. Era linda, e eu e Remus dançamos.

            Então, depois de algumas músicas, assim que ninguém mais estava prestando atenção em nós dois, subimos as escadas nos beijando.

             Eu abri a porta do quarto de Remus, e nós dois entramos, ainda nos beijando. Eu já estava abrindo a camiseta de Remus, e tirando o meu sapato. Quando ele parou de me beijar por um momento e me olhou sério.

            -Você tem certeza que quer? – ele perguntou olhando pra mim, eu suspirei e baguncei os cabelos de Remus. Eu pensei por alguns momentos, eu queria, era cedo? Sim, mas eu faria 16 anos em breve, e eu não sabia o que podia acontecer amanhã, a cada dia mais, boatos daquele monstro do Voldemort se espalhavam. Eu queria, e eu sabia que tinha que ser com o Remus.

            -Sim, eu quero – eu respondi sussurrando pra Remus – E eu quero que seja com você – ele sorriu, e me puxou pra um beijo, desfazendo o laço do meu vestindo e o abrindo. Eu me afastei deixando o meu vestido deslizar até o chão, e então eu me virei pra Remus, que olhou pra mim, e eu estava um pouco corada. Ele me puxou pra perto dele e beijou o meu pescoço, afastando meu cabelo, e acariciando as minhas costas.

            Remus narrando:

            Dani estava linda, e um pouco corada, eu notei que ela tinha um corpo perfeito, mas em seus olhos que eu entendi que não era só a beleza dela que eu amava, e sim quem ela era.

            A puxei pra perto de mim, tentando transmitir segurança, e eu vi um sorriso brincar em seus lindos lábios, assim que eu afastei o seu cabelo, e passei a mão em suas costas.

            Aquele com certeza era o melhor natal da minha vida.

            Daniella narrando:

            -Não tenha vergonha, você é linda – ele murmurou, beijando o meu pescoço e depois indo até os meus lábios. Eu correspondi o beijo, e então todo o acanhamento surgiu. Remus tirou a parte de cima da minha lingerie, e eu dei uma risada com a cara que ele fez quando viu o tamanho dos meus seios.

            -Eu não mordo, anão ser que você queira – eu sussurrei vendo que ele tinha ficado um pouco indeciso. Remus sorriu marotamente, e passou a mão em meu pescoço me deixando completamente arrepiada, e eu estava com uma sensação muito boa.

            Continuamos nos beijando, e fazendo brincadeiras, até realmente fazermos. E vocês querem saber, tirando a dor inicial. Foi muito bom, e eu sabia que era com Remus que eu iria viver pra sempre. Era com ele que eu teria filhos. E era com ele que eu seria feliz.

            Eu adormeci abraçada a Remus, com a minha cabeça recostada em seu peito nu. E eu tinha a certeza que aquela foi o melhor natal da minha vida!

            E a melhor noite também.