Damnares escrita por Meg_Muller


Capítulo 6
Acordos Possíveis


Notas iniciais do capítulo

Oeeeeee =)

Tentei não demorar e valeeeeeeu mesmo todo o apoio, são vcs que fazem minha inspiração pra escrever e postar logo :D

Ri litros com todos os palavrões pro nosso querido Aodh, anyway, vou deixar vcs lerem logo, falo mais no final.

Enjoy



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Chad olhou o mestiço a sua frente. Seus olhos vermelhos não pareciam relutantes e tinha quase certeza de que não seria o mais novo a desistir primeiro. Se era assim que teria que ser, não seria o mais velho a hesitar agora.

-Isso não será um problema. – O damnare de cabelo negros afirmou antes de em um movimento simples, alcançar o pescoço de Darin com a mão direita e lançá-lo sem pesar contra uma árvore.

Laila não poupou um grito e Alana não parecia se preocupar tanto com Darin, já que os olhos violetas de certo damnare agora só tinha atenção pra ela. Sentiu o coração bater descompassado e abriu a boca sem que uma palavra saísse, os olhos dele tiravam qualquer palavra dela.

-Que merda foi essa?! – Astrid gritou saltando até Darin que ainda tentava se levantar – Tá louco Chad?!

Mina fazia o mesmo que Astrid a uma velocidade bem menos, a pobre humana não sabia o que dizer ou o que fazer, só corria até Darin pra ter certeza de que o melhor amigo estava bem.

-Como se você fizesse menos que isso em suas sessões de treinamento. – Chad rebateu sem olhar pra Astrid alcançando a princesa que agora já sentia calafrios com a aproximação. – E não se preocupe, a única coisa que farei é te levar pra casa.

A herdeira de Alzof apenas afirmou com a cabeça engolindo seco, ele só a levaria dali. Era isso que ela queria afinal, certo? Voltar pra um território humano e se sentir a salvo. Mas porque aquilo não parecia tão certo agora?

-Q-quem é Lars... ? – Ela murmurou com uma voz fraca extremamente não usual pra ela. – E o que ele quer comigo?

-Não sei se me cabe te responder. – Chad respondeu simplesmente enlaçando-a pela cintura e abrindo as asas.

-Não... – Darin murmurou agora de pé. Astrid teria impedido se o salto dele não fosse tão rápido. – Não vai tirar ela daqui tão facilmente.

-Darin, eu... – Chad tentou começar agindo civilizadamente, se frustrando já que a resposta do jovem foi puxar a princesa arrancando-a dos braços do damnare e a jogando no chão. – Céus, garoto.

Alana gemeu ao atingir o chão. Laila agora corria até ela apesar de nem saber nada sobre ela, mas a jovem não agüentava ver ninguém ser agredido, qualquer que fosse a raça.

Astrid com certeza não pensou duas vezes e foi em direção aos dois, enquanto Darin não poupava golpes contra a figura masculina a sua frente sem o menor receio, golpes sem nenhum sucesso, que Chad já estava ficando cansado de ter que desviar.

-Você não duraria segundos contra Lars. – Chad murmurou na intenção de fazê-lo desistir da idéia absurda percebendo em pouco tempo que tinha causado o efeito contrário.

Em um movimento que ocorreu bem mais rápido que Chad previu o mestiço acertou um soco no seu estômago e antes que o damnare tivesse tempo de revidar, Darin passou por ele e colocou o braço em volta do seu pescoço enquanto outra apertava uma das asas.

Chad sentiu dor, algo que ninguém provocava nele há algum tempo e nem teve a capacidade de raciocinar sobre os novos passos do garoto. Que lançou ambos contra uma árvore, fazendo Chad receber contra o corpo damnare o maior impacto com o golpe.

Darin soltou o damnare que tossiu sangue olhando pra ele impressionado, o dono dos olhos violetas provavelmente não esperava que as habilidades dele tivessem se desenvolvido tanto.

O damnare de cabelos negros limpou o canto da boca começando a gostar daquilo, o jovem mestiço estava bem melhor do que ele imaginara e aquilo estava verdadeiramente começando a ficar interessante.

Quando Chad se preparava pra ir contra o mais novo sem poupar esforços viu a figura feminina de cabelos roxos pousar exatamente no espaço entre eles.

-Já que não ouvem os gritos. – Astrid falou sem poupar irritação na voz. – Vou parar do jeito antigo a brincadeira.

-Ele não vai levá-la daqui. – Darin afirmou sério. – E eu não me preocupo de enfrentar os dois.

-Quanta arrogância... – Chad murmurou com uma surpresa misturada a certo orgulho.  

-Você pode até ser rápido, mas se esquece de um detalhe muito importante. – Astrid rebateu se aproximando dele que a observava curioso. – Não é mais forte.

Darin nem teve tempo de pensar, quando viu o próprio corro já estava no chão com Astrid sentada sobre sua barriga com as asas abertas. O peso era imenso e as mãos dela seguravam ambos os seus pulsos, nunca iria admitir, mas aquilo doía bastante.

Chad entendeu a situação e foi até as duas humanas que olhavam tudo imóveis. Ambas estáticas e sem falar nada. Elas estavam assustadas, mas acima de tudo confusas e perdidas. Alana não sabia o que seria melhor agora e Laila, bom ela só queria que todos parassem de brigar por algo que ela não entendia o que era.

-Vamos princesa. – Chad murmurou e no momento ela nem pensou em perguntar nada novamente, apenas levantou e assentiu. Voltar á realidade dela seria o melhor a se fazer.

-Se ele levá-la... eu vou pessoalmente até Alzof pegar de volta. – Darin gritou ainda indefeso com a força sobre humana de Astrid sobre si.

-Que diabos há de errado com você? – Astrid rebateu em um grito enquanto Chad pegava Alana pela cintura sem pestanejar.

-Pois que você escolha o que fazer então. – O damnare murmurou antes de abrir as asas sem olhar pra trás. – E de qualquer jeito, você provavelmente estará mais seguro enfrentando o exercito humano do que Lars.

Darin tentou mexer todos os membros e gritar com Astrid, o que foi bem inútil. Enquanto via Chad partir com a princesa que manteve os olhos nele até que ambos se perdessem da vista um do outro.

-Eu vou até lá, Ast... – Ele murmurou baixo revoltado com toda a situação. – E nada do que vocês façam vai me impedir.

Astrid não respondeu e Laila chegou em pouco tempo com seus olhos amendoados e expressão preocupada.

-Está tudo bem?

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Mina não tinha mais forças nas pernas pra se levantar de onde estava, e seu corpo tremia involuntariamente, sua expressão causava um aperto no coração e qualquer um que a visse e suas lágrimas, bom, essas corriam livremente há alguns minutos.

-Ela vai ficar bem Mina... – O belo dono dos olhos azuis começou sentando ao lado da jovem. –Vamos todos até Gnuzo encontrá-la...

-Ela não devia... – A jovem de cabelos castanhos murmurou entre soluços. – Ter ido pra uma coisa tão perigosa...

-Eu sei. – Nicholas murmurou passando a mão pelo ombro dela. – Mas vamos trazer aquela mocinha de volta, ok?

Ela assentiu com a cabeça tentando se acalmar, enquanto encostava a cabeça no ombro dele aceitando o consolo. Nicholas era o que devia estar desesperado por não saber da própria noiva e não ela.

-Como eu sou boba... – Mina começou com o tom fraco, mas sem os soluços constantes de antes. – Você deve estar preocupado com ela do mesmo jeito que eu, e ainda está aqui tendo que me consolar.

-Tudo bem. – Ele respondeu com um sorriso afável. – E o Otto também não voltou, ele deve fazer de tudo pra não deixá-la em perigo também.

-Verdade... – Mina lembrou a devoção do capitão para com a princesa, ele faria qualquer coisa por ela.

-Agora tenho que ir Mi. – Nicholas informou tirando os braços de cima dela e levantando. – Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem.

-Tudo bem. – Ela respondeu limpando as lágrimas e se recompondo. – Vou pedir aos deuses pra que tudo fique bem.

-Faça isso. – Ele comentou abraçando a amiga e sorrindo. Logo depois caminhou pra fora da sala deixando uma Mina atordoada. Não sabia o que estava acontecendo em Gnuzo então só podia esperar que Alana e todo o seu temperamento ainda estivessem a salvo.

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Alana sentiu um frio na barriga inédito assim que saiu do chão. O corpo estava no ar, e ela não sentia um desespero dentro de si. Era algo prazeroso. E também nem pensava em gritar com alguém com olhos violetas como os de quem a levava.

Toda a floresta ficou minúscula, agora ela estava a uma altura absurda e o medo não se apoderou dela, algo naqueles braços passava uma segurança aceitável, e a sensação de poder ver tudo de uma perspectiva tão nova a fez ignorar tudo ao redor.

-Belzor... – Ela murmurou ao enxergar um castelo ao longe, era possível de se ver porque após as florestas de Gnuzo existia um campo enorme. Completamente limpo com poucas árvores com espaço minúsculo entre si.

-Não vamos precisar chegar até lá. – Ouviu a voz masculina murmurar e antes que pudesse perguntar por que, o sentiu mudar as asas de posição e descer a uma velocidade absurda. – Humanos.

Ela pensou em perguntar o que ele queria dizer, mas as palavras nunca sairiam naquela situação. Seu corpo tremia completamente e as árvores muitos metros abaixo de si passavam em uma velocidade impressionante.

Não demorou muito pra chegar a um lugar que ela conseguia reconhecer com aquele ritmo de vôo. Estavam na fronteira entre Belzor e Gnuzo.

-Vai me deixar aqui? – Alana perguntou tentando descobrir se teria que caminhar todo o caminho de volta pro castelo sozinha, em uma hora como aquela.

-Eles te levam de volta. – Chad respondeu pousando e soltando o corpo feminino. – E convença-os de não voltar assim como você, não serei tão gentil na próxima.

A princesa pensou em perguntar de quem ele estava falando, mas ele abriu as asas e saiu sem dizer mais nada, ela ainda queria perguntar quem era Lars? O que tinha acontecido a pouco entre ele e o garoto ridículo de olhos vermelhos? E principalmente, porque ainda estava viva?

Olhou pra trás e várias tochas podiam ser vistas não muito longe, ela sabia que mandariam procurá-la. Mas não esperou que eles fossem loucos o suficiente de cogitar invadir Gnuzo durante a noite. Sorriu. Otto provavelmente não tinha descansado até trazer todos até aquele lugar pra procurá-la.

==

A rainha de Belzor andava de um lado pro outro com uma mistura de irritação e preocupação, enquanto a de Alzof se mantinha sentada e quieta, talvez pedindo aos deuses pra protegerem sua filha.

-É muita irresponsabilidade! Como Otto pode a deixarela participar de uma atrocidade como essas? – Helena quase gritava com um tom nada agradável. – Se algo acontecer com ela o que será do acordo?!

-Não fale dela como se fosse um objeto pra negócios! – Ana rebateu finalmente se manifestando depois de saber da notícia. – Ela é minha filha e está perdida em uma floresta escura cheia de monstros, e você só se preocupa com o maldito acordo?!

-Eu sei que é sua filha, Ana. – A rainha de Belzor respondeu em um tom mais calmo. – Só não entendo porque ter uma atitude como essa com tudo que está em jogo.

-Não sou a favor das atitudes de Alana, mas não há nada que eu queira fazer agora além de vê-la viva e bem.

-Eu também querida, eu também.

-Não sei por que ela faz essas coisas... juro que sempre tentei ensiná-la da melhor forma a como ser uma princesa, mas... – As lágrimas finalmente alcançaram os olhos da mãe aflita. – Não devo ter feito um bom trabalho...

-Não faça isso com você mesma, Ana. – Helena repreendeu se aproximando da amiga. – Você foi a melhor mãe que poderia ter sido como mães existem um limite de até onde podemos controlar.

-Eu sei... mas ainda assim eu...

-Você nada. Agora pegarei um chá enquanto esperamos Nicholas trazer nossa princesa de volta. – Helena murmurou com as mãos ob o ombro de Ana fazendo sinal pra serva, pra que trouxesse o chá que ela comentara.

==

O silêncio era extremamente incômodo na pequena cabana de Ofélia. Astrid reclamava enquanto a velha senhora passava um liquido viscoso de cor esverdeada em suas feridas, e Darin e Laila comiam carne assada com frutas em outro canto.

Laila pensou em perguntar algo sobre tudo o que tinha acontecido, mas o olhar ameaçador de Astrid sobre os dois não a fazia se sentir confortável pra fazê-lo. Tudo estava muito confuso e ninguém até agora falara nada sobre a briga que acontecera algumas horas antes que ainda deixava uma tensão no ar.

-Não vai poder voar por algum tempo. – A voz carregada da velha murmurou pra Astrid. – Ou as feridas voltarão a abrir.

Astrid praguejou como sempre e a velha apenas ignorou como todos na cabana.

-Vocês dois deviam ir buscar mais ervas. – Ofélia murmurou pro casal sentado no canto da parede.

-Pegamos hoje de manhã. – Darin rebateu.

-Talvez eu precise de mais do que trouxeram... – Ela murmurou e Laila entendeu que ela só queria que eles saíssem, então assim que Darin abriu a boca pra rebater novamente a jovem levantou indicando com as mãos que ele fizesse o mesmo.

Incrivelmente ele o fez sem praguejar saindo em pouco tempo da cabana atrás de Laila, ouvindo os resmungos de Astrid que ameaçava amarrá-lo a uma árvore se ele cogitasse ir pra Belzor atrás de Alana.

-Não está mesmo pensando nisso, não é? – Laila perguntou quando eles se viram fora do campo de audição de Astrid.

-Tenho que encontrar Lars de novo... – Ele murmurou sem emoção. – E ela parece ser a única forma que eu encontrei de fazer isso...

-Lars... – A moça repetiu pra si mesma como se tentasse lembrar onde ouvira o nome antes.

-Filho de Aodh. – Darin explicou fazendo a garota parar a caminhada lenta dos dois.

-Foi ele quem... – Ela começou lembrando quando vira Darin ensangüentado pela ultima vez. – Quem...

-Foi. – Ele respondeu simplesmente.

-Então por que quer encontrar com alguém tão repulsivo? Que teve coragem de fazer aquilo com você ainda tão pequeno...

-Exatamente por isso.

-Vingança é algo que nunca vale...

-Não está aberto à discussão, Laila. – Darin cortou já com idéia do que ela queria falar.

Laila tentou insistir, mas a expressão que ele fez olhando pra algum ponto na floresta a fez esquecer.

-Humano... – Ele murmurou voltando a atenção a ela.

A jovem percebeu que ele fez menção de sair e tocou o ombro dele levemente.

-Se você for eu quero ir também.

Darin suspirou demonstrando que preferia ir sozinho, mas ela não parecia bem disposta a deixar que isso acontecesse. Por fim apenas acenou positivamente, e ela se aproximou pulando nas costas dele com os braços ao redor do pescoço e as pernas ambas em cada lado do quadril dele.

Ele segurou as pernas dela que se apoiavam em seu quadril e saiu pela floresta. Laila já estava acostumada com aquilo então ele nem se preocupava em conter a velocidade. Assim não ia demorar muito pra que ambos voltassem à cena onde toda a confusão teve início naquele dia conturbado.

Mas antes que chegassem ao local uma figura masculina se fez presente, a mesma figura que havia chamado atenção do olfato dele. Ali estava o homem que Darin deixara desacordado minutos atrás.

A espada estava empunhada e Otto não pensou duas vezes antes de avançar conseguindo reconhecer apenas os olhos vermelhos. O lugar não estava iluminado o suficiente em uma noite como aquela pra que ele visse tudo claramente.

Darin se defendeu sem problemas, mas ignorou um pequeno detalhe que levava nas costas. E o gemido feminino fez ambos se assustarem. Otto sabia que tinha acertado algo, mas jurou ter sido o jovem quase damnare.

-Laila! – Darin lembrou sentindo um peso cair das suas costas se virando pra ver a figura feminina que sangrava por ter sido atingida na cabeça.

-Ai... – Ela murmurou levando as mãos a cabeça sentindo uma dor absurda na região.

-Maldito. – Darin murmurou virando a atenção pra Otto que tentava entender a situação. Era uma humana? Seria uma refém? Não, eles pareciam se conhecer. – Olha o que você fez!

-Não... eu to... bem... – Laila murmurou tentando evitar uma possível briga.

-Bem? Você tá sangrando! – Ele rebateu pegando o corpo feminino do chão nos braços. – Vou te levar pra casa.

-Meu assunto com você não acabou ainda! – Otto praticamente gritou se lembrando do que procurava. Alana podia continuar perdida naquela floresta.

-Eu tentei evitar e ser gentil. – Darin começou soltando Laila e virando pro capitão. – Vocês invadiram minha floresta, atacaram minha família duas vezes e ainda tem a ousadia de me ameaçar?

Otto não teve tempo de responder, pois uma mão nada gentil agarrou seu pescoço com força, o jovem humano gemeu de dor sentindo a agonia de não conseguir respirar. Tentou se debater com o que ainda conseguia mover inutilmente.

-Darin, por favor... – Laila murmurou tentando se levantar ainda tonta com a pancada.

-Laila, não... – Antes que ele completasse a frase de não mandá-la levantar ele viu o corpo dela perder o equilíbrio, bufando ele jogou Otto pro lado e saltou ante ela antes que caísse. – Tenta levantar, era o que eu queria dizer.

-Ia... matar ele... – Ela murmurou olhando o pouco que conseguia ver com o breu, a figura masculina buscando ar.   

-Ele tentou me matar também, se não percebeu com o golpe que levou na cabeça. – Darin rebateu com os braços ao redor da cintura dela, segurando pra que ela não perdesse novamente o equilíbrio.

-Eu... só queria... Alana... – Otto murmurou ainda respirando com dificuldade, sem ter muita coerência na frase.

-Ela foi levada de volta pra Belzor. – Darin murmurou seco ajudando Laila a subir nas suas costas da mesma forma que antes.

-Por quê? Você a levou... porque se daria ao trabalho de levá-la de perto dos nossos homens se fosse pra levá-la de volta a Belzor?

Darin olhou pra ele enquanto ouvia a respiração de Laila ficar Serena, ela estava tão atordoada com o golpe que o melhor seria dormir mesmo.

-Porque me forçaram a deixá-la ir.

-Quem? E porque queria ela aqui? – A respiração de Otto estava normalizada e ele estava de pé indo até o mestiço.

O jovem de olhos vermelhos pensou por alguns segundos no que diria a seguir. O seu único objetivo era chegar à princesa de novo porque sabia que Lars faria o mesmo. E a única intenção do capitão a sua frente era proteger Alana. Que bom seria unir o útil ao agradável, mesmo que fosse com um humano tão hostil com outras raças.

-Lars está atrás da sua princesa.

-Lars? - Otto perguntou sem ter idéia do que ele estava falando.

-O principe dos damnares, um dos mais brutais da espécie que eu já tive o desprazer de conhecer.

-E porque está me contando isso?

-Porque ao que tudo indica temos um inimigo em comum. E eu agora estou pensando em selarmos alguma espécie de acordo.

Otto olhou com uma mistura de suspresa, e desespero ao imaginar como seria um principe damnare. Não tinha a mínima idéia de qual seria o objetivo do mestiço com aquilo.

Darin se perguntava o que estava fazendo, tentando ser civilizado com alguém que já o tinha atacado diversas vezes e tentado matar não só Laila que dormia com a cabeça no seu ombro, como também Astrid. Mas os fins jusftificam os meios, e só o que ele queria era o fígado de Lars em uma bandeja.


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Notas finais do capítulo

Aeeeeeeee e ai?

Nossa já agradeci o apoio, mas agradeço de novo!! São todos uns amores de verdade, até os revoltados contra Aodh e Alana hauhauhauahuahuahua.

Bom, me diga o que acharam desse e sejam sinceros, qualquer erro pode avisar que eu volto e arrumo.

Bjooooo e espero que tenham gostado. E graças a Princess_Nina que o Darin não só apanhou do Chad, achei que seria sacanagem ele só levar, ele conseguiu acertar um golpezinho.

Apesar de que Chad não levou a briga a sério, meu damnare favorito é bem mais f*** que aquilo, só não queria machucar o "afilhado", né?

=DDDD



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