Talking To The Moon escrita por juliamoura


Capítulo 5
Friendship


Notas iniciais do capítulo

Gente, voltei! Esse tá curtinho, mas é só para avisar que eu ainda estou viva, rs. Espero que gostem :)



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(Capítulo anterior)

“- É Nicolle, essa é sua nova vida! – Falei para mim mesma em português e me joguei novamente na cama. – Seja bem vinda a Atlanta. – Sorri, estava ficando louca.

Tudo que estava acontecendo na minha vida parecia sonho, só faltava ela aqui comigo para o sonho ser perfeito. Mas nem tudo é como planejamos, mas eu sei que ela sempre vai estar no meu coração, seguindo comigo em qualquer caminho. "


– Nic? – Meu pai estava sussurrando e fui abrindo os olhos bem devagarinho, ele estava sentado na cama ao meu lado. Será que eu dormi de novo? – Você dorme, hein. – Riu baixo.

– Tô com fome... – Me espreguicei.

– Por isso que eu vim te chamar; venha jantar. – Disse e se levantou, e fez com a mão para eu o acompanhar.

– Jantar? – Dei um pulo da cama. – Já? – Olhei lá fora e é... Era hora do jantar.

Ele riu.

– Vai demorar pra você acostumar com o horário, mas é normal. – Super!

Fomos descendo, já mencionei que essa casa era linda? Pois então, ela é.

– Oi, Mary. – Disse ao vê-la na mesa, que estava cheio de coisas deliciosas e me sentei ao seu lado. Ela apenas sorriu.

Durante o jantar, ficamos conversando sobre outros assuntos. Eles estavam sendo tão incríveis para mim, que eu nem sei explicar o quanto eu sou feliz por isso. Minha mãe foi e é a melhor mãe que alguém poderia ser para alguém, e hoje que ela partiu, me deixou um pai, um pai que eu sempre sonhei, um homem maravilhoso.

Terminamos e resolvi dar uma volta sozinha pela minha nova casa, para tentar entender toda essa revira volta que a vida está me fazendo passar.

A casa era bem grande, como eu já disse e muito linda também. O jardim com aquelas árvores e flores, todas coloridas, todas lindas. Aquilo tudo era perfeito, perfeito até demais.

Fui chegando perto da piscina, ela era gigante também. Acho que não tinha alguma coisa nessa casa que não seja gigante. Tirei meu sapato e passei um pé sobre a água, estava morninha. Olhei em volta e vi um pequeno orquidário. Não sabia se seria legal eu entrar lá, mas orquídeas me fez lembrar minha mãe, ela as amava.

Resolvi entrar e fiquei olhando para elas, o aperto no peito foi ficando maior... As brancas eram a suas favoritas. Cheguei perto de uma delas, e chorei baixinho.

– Mãe, só Deus sabe o quanto eu sinto sua falta... – Sussurrei para mim mesmo e me sentei num banquinho que tinha ali, com a cabeça baixa.

– Nicolle? – Ouvi uma voz suave vindo um pouco de longe. Virei meu rosto e limpei as lágrimas, era Maddi. – Tava chorando? – Chegou mais perto de mim e se abaixou. Por que quando perguntam isso dá vontade ainda mais de chorar? – Calma, vai ficar tudo bem... – Chegou perto de mim e me abraçou. – Não disse nada, só chorei. – Às vezes é bom chorar, alivia a dor. – Olhei para ela estava enxugando alguma de suas lágrimas. Sorri como gentileza, ela não precisava ter vindo aqui me abraçar.

– E como alivia... – Suspirei e sorri fraco e olhei para baixo, ela puxou outro banquinho e se sentou na minha frente.

– Sabe Nicolle, eu sei o quanto é difícil perder alguém que amamos. – Olhei para ela confusa.

– Talvez você não saiba... – Falei um pouco seca, talvez pareceu um grossa e virei meu rosto.

Ela só ficou em silêncio e abaixou o rosto.

– Eu perdi meu pai em um acidente de carro à 5 anos. – Fiquei sem saber o que falar, ela secou suas lágrimas. – E até hoje não é nem um pouco fácil para mim.

– Eu... Eu sinto muito. – Falei e olhei para ela sem saber o que dizer, tinha sido grossa demais.

– Tudo bem – Sorriu como resposta. – A dor nunca passa, mas a vida nos ensina a conviver com ela. – Falou calma, olhando para o céu. – Está vendo aquela estrela brilhante lá em cima? – Apontou para ela. – É sua mãe sorrindo para você. – Sorriu para mim e eu fiquei encarando o céu.

– E sabe aquela estrela do lado da minha mãe? – Apontei para ela também. – É o seu pai. – Sorri para ela, ela retribuiu.

– Meninas? – Ouvi a voz do John.

– Oi, pai. – Falei e ambas limpamos as lágrimas.

– Oi, senhor John. – Maddi falou educada.

– Vocês estavam chorando? – John chegou perguntando preocupado.

– Não pai, estávamos só conversando. – Olhamos para o céu e sorrimos. Ele nos olhou sem entender e nós rimos.

– Acho melhor eu ir me deitar. – Mad falou se levantando.

– Eu também acho. – John falou e nós rimos.

– Pai, pode ir subindo que eu já te acompanho. – Falei e sorri. – Preciso falar com a Maddi. – Ele apenas concordou e subiu. Maddi me olhou sem entender.

– Vem cá. – Abri meus braços e ela veio me abraçar. Ela era baixinha, bem menor que eu. – Obrigada, Mad. – Sorri, ela devolveu o sorriso como resposta de novo.

– Se precisar de uma amiga, estarei sempre aqui. – Falou e foi caminhando pra sua casa, que ficava perto do jardim.

A Maddi foi a primeira garota que tentou me ajudar. Acho que até minha primeira amiga, amiga que passa segurança que vai estar do meu lado, independente do tamanho do problema.

Acho que seremos grandes amigas.


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Notas finais do capítulo

Ficou pequeno, né? Mas esse capítulo tem grande importância, hehe. Espero que gostem! E ah, antes de ir, queria agradecer de montão pelos Reviews liiindos que vocês deixaram! E a recomendação da Maine, obrigada fofa ♥