Talking To The Moon escrita por juliamoura


Capítulo 27
Love Me Like You Do!


Notas iniciais do capítulo

Ooooooieee!!! Nem demorei né suas fedidas u.u não deixaram quase nenhum review, magoou :(
Mas tudo bem... Bom, chegou hora de dar oi para o penúltimo capitulo! Sim, penúltimo! :c Nem acredito que já estou no penúltimo capítulo da Talking To The Moon, depois de mais de um ano e meio escrevendo! Vou sentir falta, acho que vocês também...
Mas não fiquem tristes porque nesse capítulo aconteceram muitas coisas, se é que me compreendem... Hehehehe, acho que vão gostar!
Espero de verdade que gostem porque esse foi um dos capítulos que mais deu trabalho pra escrever e criar toda a situação, e eu tentei de verdade fazer ele o melhor possível!
Obrigada as leitoras fiéis e às novas. Leiam as notas finais porque tenho umas palavrinhas pra falar pro cêis coisas lindas da vida da Jubs.
Aproveitem o capitulo e nos vemos lá em baixo! ;)



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(Capítulo Anterior)

“– You know that I care for you, I'll always be there for you, I promise I will stay right here…– Começou a cantar baixinho. - I know that you want me too, baby, we can make it through anything… Cause everything's gonna be alright, be alright…– O olhei sorrindo, depois fiquei ouvindo as batidas do seu coração.

Estavam calmas e leves, exatamente como eu estava me sentindo agora. Calma e leve, nos braços dele. Como eu sempre quero ficar.”

– Cuidado com as cobras, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos que possam ter por lá. Comam sempre verduras e frutas, cuidado com a água e com o mosquito da dengue! – Mary avisou toda preocupada sem fazer pausa, entreolhei para Justin e ele estava com cara de riso. – Nos ligue todos os dias em qualquer hora! - Do jeito que ela fala parece que estamos indo para uma floresta passar um ano, e não para uma casa de campo por três dias. Exagerada? Quase nada!

– Cuidado, juízo e se divirtam. – Foi apenas o que John nos disse, bocejando. – E nos ligue quando tiverem tempo. – E piscou só pra provocar Mary. Meu pai é a+.

– Nós ligamos sim, podem deixar. – Justin falou fechando o porta-malas com a ultima mala de muitas. – Vamos, amor? – Me chamou. - Senão pegamos trânsito e paparazzi no caminho. 

A viagem iria ser longa mesmo. Estávamos indo para Batumi, no interior de Georgia. Justin sempre com escolhas ótimas.

– Tô iiiindo! – Corri dar um abraço no meu pai.

– Juízo vocês dois. – Falou baixo só para mim quando estavamos nos abraçando.

– Pode deixar, pai. – Sorri, lhe dando um beijo no rosto. Dei um abraço na Mary e corri para o carro. Estava de madrugada, acho que era perto de 4 da manhã. Sim, nós realmente resolvemos sair antes do transito, mas principalmente pros paparazzi não nos seguirem ou algo do tipo. Queríamos ter um fim de semana tranquilo, longe de tudo e esquecer um pouco o mundo. Só nosso.


-  -  -

– Tá com sono? – Ele perguntou depois de mais ou menos uma hora de viagem.

– Não. – Sorri fraco o olhando.

– É que você tá quieta. – Me olhou sério, pegando uma das minhas mãos.

– Nem é nada, amor. – Sorri de novo. - Só estou pensativa. Estava pensando nesses dias que íamos ficar lá.

– Pensando em mim? – Ri fraco.

– Em nós, na verdade. – Lhe dei um beijo na bochecha e fiquei segurando forte sua mão.

– Em como formamos o casal mais lindo desse mundo? Claro que por minha causa, né. - Começou a se gabar. - Porque mais lindo e gostoso do que eu não há! – Comecei a rir.

– Humilde você, hein?! Super humilde! – Ri. – Mas é graças a mim que formamos o casal mais perfeito de Hollywood, óbvio. - Pisquei.

– Aprendi ser humilde com minha namorada, conhece ela? – Me roubou um selinho rápido por conta do transito. – Mas nisso eu tenho que concordar com você.

– Bobo. – Deitei em seu ombro.

– Gorda. – Mordeu minha cabeça e faz cócegas na minha barriga.

– Ai, Justin! Para, ow! – Levantei rindo. – Gorda é sua bunda, trouxa! – Ri, lhe dando um tapa.

– Ela é mesmo, bem redonda e grande. – Apalpou ela.

– Mereço... – Ri comigo mesma balançando a cabeça.

– Justin, você é muito gostoso. Olha esse tanquinho.. – Começou a falar e foi levantando a camisa olhando para o retrovisor interior. E sim, ele estava falando consigo mesmo na frente do espelho. – Já viu o tamanho da sua bunda? – Pausou. O papo entre ele e ele mesmo estava interessante, para ele. – Já?! Ela é gigante, né? Muito gostosa... - Mordeu os lábios. - E esses músculos então? Sensacionais! – Era impossível não rir diante daquele palhaço perdido de circo. Namorado super normal esse que eu fui arrumar pra mim.

– Modéstia da sua parte tudo isso, né? – Falei finalmente, tentando parar de rir. – Tonto!

– Apenas relatando fatos, gata! – Piscou, revirei os olhos rindo.


-  -   -  Justin's POV

– Amor, acorda... – A chamei baixinho. Ela estava dormindo tão fofa que nem coragem de acordar quase eu tive.

– Ahn.. Já chegamos? – Se sentou, se espreguiçando e coçando os olhos da claridade.

– Sim, acabamos de chegar. – Lhe dei um beijo.

– Que lugar mais maravilhoso! Nossa! – Falou saindo do carro com a boca entreaberta.

– Gostou? – Perguntei a olhando.

– Por mim eu passaria minha vida toda aqui! – Ri.

– Bom saber. – Pisquei a abraçando, e fomos entrando.

-   -   -

Nicolle's POV

– Que horas são? – Ele chegou perguntando com sua voz outra de quem tinha acabado de acordar, com uma calça de moletom branca e sem camisa, com o cabelo bagunçado e com as mãos nos olhos, os esfregando.

– Quase na hora do almoço. – Sorri. Estava preparando alguma massa rápida pra comermos.

– Ah, mas por que não me acordou antes? – Chegou me abraçando por trás, me dando um beijo.

– Porque você veio a noite inteira dirigindo e tinha que dormir. – O olhei, peguei seu rosto com a mão suja e lhe dei outro beijo. Ele riu.

– Mas eu queria passar mais tempo com você, não dormindo. – Fez dengiuce e encostou o queixo no meu ombro.

– Sua turnê começa daqui alguns dias, amor. Você tem que descansar. – Falei sendo prudente.

– É verdade... – Se desgrudou de mim.

– O que vamos fazer depois? – Falei para ele, porém prestando atenção na panela.

– Hm, não sei.

– Como não sabe? - Perguntei surpresa curvando as sobrancelhas.

– Não sei. Ele não é de ficar quieto assim, aposto que tá aprontando alguma cois...


Justin's POV

– JUSTIN!! – Ela gritou depois que eu joguei o saco todo de farinha nela. – Seu idiooota! – Passou a mão no rosto para limpar. Comecei a rir.

– Você fica linda brava, já te falei? – Cheguei a abraçando e tirando ela do chão.

– Idiota. - Riu. - Olha a panela! – Falou e a soltei.



Nicolle's POV

– Olha a panela! – Menti e ele me soltou, me virei pegar o pote de ovo. – E isso é pra você! – Taquei na sua cabeça com tudo, rindo alto. Ele me olhou indignado.

– Guerra, né? – Me olhou maléfico.

– Você quem começou! – Ri me defendendo. Ainda estava cheia de farinha pelo corpo e ele com a clara do ovo caindo pelo rosto. Me virei pra desligar a panela agora de verdade.

Justin's POV

Fui até a geladeira procurar alguma coisa... Vamos ver, esse bolo acho que está ótimo!

– Você quem começou! – Riu e depois se virou pra desligar a panela. – Mas vamos parar com iss... – Taquei no seu rosto. – JUSTIIIIIN!!! – Ela gritou de novo e eu corri. – Volta aqui!



Nicolle's POV

Mas que viado! Quem ele pensa que é?!

– Volta aqui! – Enchi um canecão cheio de água e sai correndo atrás dele pela cozinha.

– Então vem me pegar! – Riu com uma cara safada.

– Toma! – Joguei nele do outro lado da mesa e ele ficou ensopo. Ri maléfica.

– É assim, né... – Veio se aproximando devagar com uma cara maligna. Ui, que medo!

Fui andando pra trás me preparando pra sair correndo em disparada pela casa. Se estávamos nos comportando como duas crianças? Imagina!

– Ah rá, te peguei!! – Falou me pegando no colo e saindo correndo comigo lá pra fora.

– Justin, seu doido! O que você vai fazer? – Ele estava indo em direção à piscina. – Não, amor! Para, não faz isso!! – Fechei os olhos forte e só senti o impacto do meu corpo chegando na água.

Ai que gelaaada!

– Eu te mato! – Falei quando voltei, tremendo de frio.

– Mata nada. – Riu, pulando na água também. – Brrrrrr, que frio!

– Bem feito. – Falei ainda com a boca tremula, jogando água nele brava.

– Que fofa que você fica com a boca roxa e tremendo assim! – Riu bobo vindo até mim.

– Sem graça. – Fiz cara de tédio e ele me beijou.

– Sujamos toda a piscina. – Fez uma cara de “Ih, ferrou!” e eu ri.

– A culpa é sua! – O empurrei saindo da água. – Ai, preciso de um banho! – Comecei a tremer o corpo todo agora.

O tempo estava com um puta solzão, mas a água estava super gelada. E começou a ventar forte também.

– Vem cá que eu te esquento. – Chegou me abraçando.

– Acho que não vai adiantar muito, né. – Me olhou feio e eu ri. – Mas pode ficar abraçado comigo, não me importo.


-   -   - Justin's POV

– Mensagem do Scooter? – Ela perguntou passando a toalha sobre o cabelo, pra seca-los. Ela estava com uma saia meio curta e uma blusinha colada no corpo, impossível não olhar.

– Aham, também achei estranho porque eu falei que nesses dias não era pra mandar nada de trabalho, então provavelmente deve ser importante.

– Ele marcou no hotel? – Perguntou meio confusa se sentando na cama, eu estava colocando o sapato.

– Sim. - Também estava achando estranho, mas como era do número dele...

– Então aproveita e traga nosso almoço. – Sorriu.

– Pode deixar, amor. – Me levantei e lhe dei um beijo. – Te amo.

– Também. – Sorriu.


-  -  -

– Cadê você, man? – Falei quando ele finalmente atendeu o telefone.

– Estou trabalhando, Justin. – A voz dele pareceu normal.

– Eu estou te esperando aqui já tem 15 minutos, Scooter! – Bufei.

– Me esperando?

– Sim! - Falei me alterando, ODEIO esperar. - Tô plantado nesse quarto de hotel morrendo de fome e querendo curtir minha namorada esperando o assunto "super importante" que você tinha que tratar comigo pessoalmente urgente. – Revirei o olho visívelmente irritado.

– Mas eu não marquei nad... – A ligação caiu.

– Oi, Justin... – Ouvi uma voz de mulher. Conheço essa voz... Me virei. – Gostou da surpresa?

Não tô acreditando.

– Melanie? – A olhei incrédulo. Ela tava só de roupão.

– Saudades de mim? – Chegou perto de mim passando a mão sobre meu peitoral.

– Pensei que você tinha morrido. - Fiquei a olhando sério.

– Estou viva e a cores, todinha pra você. - Tirou o roupão.

– Melanie, não. – Sai de perto dela e tentei não olhar.

– Ah, Justin, não tenta resistir, vai. – Veio novamente perto de mim tirando minha camisa. – Eu sei que é impossível resistir a mim. – Começou beijando meu pescoço. Fechei os olhos. Sou homem, pô! Tô sem sexo faz um tempo, é difícil resistir.

– Eu tenho namorada, não posso. – Tornei a sair de perto e ela me olhou bufando.

– Já perdi as contas de quantas vezes nós transamos durante seu namoro inteiro com a Selena, faça-me o favor! – Colocou a mão na cintura.

– Mas agora é diferente, eu amo ela. – Falei sério.

– Ela não precisa saber... – Falou baixo, virou de costas e abriu o sutiã. Fiquei a olhando.

– Coloca uma roupa.

– Por quê? Tá incomodado? – Mordeu os lábios, vindo pra perto de mim de novo. – Só pelo jeito que você me olha da pra perceber que vocês não fizeram nenhuma vez, não é? – Ficou me encarando e pegou minhas mãos colocando sobre seus seios. Virei o rosto e não respondi. – Sabia! – Riu debochando e eu tirei minhas mãos de lá a olhando com nojo. – Essa menina virou sua cabeça mesmo, hein? – Levantou as sobrancelhas. - Porque você, Justin Bieber, namorando uma virgem bobinha? – Não parou de rir. Tava me irritando.

– Não fala assim dela. – A segurei pelo braço a encarando forte. – Ela tem seus motivos e eu vou esperar por ela o quanto for preciso, vadias como você hoje são indiferentes pra mim. – A soltei e ela ficou me olhando séria e meio inconformada. – A Nicolle é mais do que só sexo, diferente de você. – Peguei minha camiseta e a coloquei rápido.

– Frouxo! – Gritou e eu a olhei com desprezo.

– Preciso avisar o Scooter a tomar mais cuidado com os celulares dele. – Fechei a porta e desci rápido. - Agora vê se morre de verdade.

Era só o que me faltava.


-   -   -

– Amor, amor, amor! – Ela correu até o carro. – Tem uma perereca no banheiro! – Me abraçou com medo e eu a olhei com vontade de rir.

– Com medo de uma perereca, Nic? – A abracei forte.

– Ela não para de pular, tira ela de lá! – Ela ainda tava abraçada forte comigo. Peguei o almoço e entramos.

– No banheiro aqui de baixo?

– Aham! – Ela ficou longe. Peguei um saco e fui ao banheiro. A perereca era mínima, provavelmente filhotinho.

– Não acredito que você tava com medo desse bichinho, mô. – Consegui que ela pulasse pra dentro do saco e a mini pererequinha ficou se debatendo lá dentro. – Olha que coisa mais fofinha! – Cheguei perto dela com o saco pra assustar ela e ela foi pra trás de medo. Ri.

– Tira essa coisa feia de perto de mim!!! – Fez uma cara assustada e eu ri. – Mas você não vai matar, né? – Me olhou com um olhar muito fofo.

– Você tem medo mas não quer que eu mate?

– Eu só não gosto dela perto de mim, mas ela tem que viver porque a mamãe ou a família toda dela podem estar sentindo falta dela. – A olhei com vontade de rir de novo, foi muito bonitinho ela falando.

– Então ela tem família e mamãe? – Ri pelo nariz.

– Da cegonha que ela não veio! – Me olhou brava. Fui soltar o bichinho lá fora rindo. 

Essa garota conseguia ser linda em tudo que faz.

– Soltou ela bem longe daqui, né? – Perguntou quando voltei.

– Beeem longe! – Cheguei a beijando.

– E o que deu com o Scooter? – Ela perguntou e continuamos abraçados.

– Errr... Não era nada demais. – Me enrolei um pouco pra falar, mas acho melhor não contar pra ela. – Vamos comer? – Desconversei.

– Vamos, estou morrendo de fome! – Sorriu e foi indo. Odeio mentir pra ela, mas como não fiz nada e a Melanie é passado, não estava mentindo. Apenas era uma parte que ela não tinha necessidade em saber.


Nicolle's POV

– Ai, eu tô com medo! – Falei grudando nele.

– Isso é o melhor do filme. – Riu, se referindo à eu estar grudada nele.

– Justin, ela vai morrer! – Apertei seu braço. – AAAAI! – Tapei meu rosto e ele riu alto.

– Ela nem morreu ainda.

– Por isso mesmo! – Destampei o olho. – Nunca mais vou conseguir dormir sozinha por sua culpa! – Bati nele.

Eu tenho medo de verdade, não era encenação, juro! Nunca assisti filme de terror na minha vida e preferia ter ficado sem assistir.

– Não precisa, você dorme comigo. – Me olhou sorrindo torto e olhei tipo “cala boca”. - Acho que vai chover. – Ele falou vendo os relâmpagos lá fora desconversando.

– Odeio chuva com relâmpago. – Olhei lá fora e para minha "felicidade" a chuva começou a ficar forte.

– Acho melhor desligar antes que queime. – Riu. Realmente estava ventando forte e dando uns relâmpagos violentos, jájá começa a tempestade.

– Amo essa chuva! – Falei rápido e ele riu. Ele se levantou para desligar, mas parece que nem foi preciso já que ela desligou sozinha.

Ótimo, estamos sem força!

– Amor, cadê você? – Falei um pouquinho com medo.

Confesso que também tenho medo do escuro. Aí você junta o pacote: filme de terror + chuva com relâmpagos + escuro = Nicolle apavorada!

– BUUU!! – Chegou por trás rindo, colocando a mão na minha cintura.

– Para... – Segurei sua mão forte. – Será que demora pra voltar?

– Do jeito que tá essa chuva, com certeza! – Riu.

– Será que aqui tem velas?

– Vamos lá procurar.

– Tá, mas não desgruda de mim! – Agarrei seu braço.



-   -   -    Justin's POV

– Chilling by the fire while, we eating fondue.– Cantei baixinho. Estávamos comendo fondue sentados no chão perto da lareira e o mundo despencando lá fora. Ainda estavamos sem energia e acho que vamos ficar assim por um bom tempo se for comparar com a chuva.

– I dunno about me, but I know about you. – Ela continuou, molhando um morango no chocolate e vindo com ele na minha direção.

– So say hello to falsetto in three, two, swag! – Quando fui morder ela o tirou longe da minha boca, soltando um riso abafado sapeca. O peguei rápido e fiz cair no canto da boca propositalmente.

– Sujou aqui, vai ter que limpar... – Sorri de canto esperando ela vir me beijar.

– Tudo bem, eu faço esse sacrifício. – Brincou, me olhando sorrindo e limpou com um beijo. – Que delicia.. – Mordeu os lábios depois que terminou.

– O beijo ou o chocolate? – Ri, colocando uma mexa do seu cabelo atrás da orelha.

– Você. - Me olhou e jogou os braços no meu pescoço, se sentando no meu colo. Mordeu os lábios devagar e ficou olhando para os meus. Seus lábios estavam vermelhos e sua expressão era diferente de qualquer outra que já vi em seu rosto.

Não sei bem o que ela estava tentando fazer, mas qualquer coisa que seja estava me deixando hipnotizado.

Senti seus lábios suavemente tocando os meus e suas mãos foram brincar com meu cabelo, depois passaram silenciosamente para meu pescoço fazendo com que raspasse as unhas, me arrepiando sem perceber. Dos meus lábios ela foi descendo beijando meu pescoço e eu contorci o corpo sem poder evitar. Os lábios dela ali eram bem irresistíveis.

– Nicolle... – A chamei num sussurro fraco quando percebi que se aquilo fosse mais longe, ficaria difícil parar.

– Fala. - Ela disse sem parar de beijar.

– Melhor você parar. – Coloquei as mãos na cintura dela, me sentando certo. Ela parou olhando para mim com a boca ainda avermelhada. Se ela não parar, acho que eu não conseguiria fazer isso por ela.

– E por que eu deveria? – Abriu um sorriso pouco safado e me olhou provocantemente. Diante disso não tinha como resistir.

Não falei nada e fiquei a olhando por alguns segundos consecutivos. Ela me beijou de novo. A segurei firme e ainda a beijando nos sentei no sofá, deixando ela por cima de mim.


Nicolle's POV

Nos separei e fui beijando do canto da sua boca até seu pescoço, subindo para sua orelha, a mordendo carinhosamente e ao mesmo tempo bem provocante. Ele apertou com mais firmeza minha cintura e suas mãos estavam ficando mais quentes e sua respiração ofegante.

– A gente está no meio da sala. – Ele falou rápido num suspiro, se curvando no intuito deu parar. – Acho melhor pararmos. – Disse com dificuldades e demonstrando que o que ele falava não coincidia com o que queria.

– Vamos para o quarto então. – Falei me levantando e o puxei junto, o beijando mais uma vez.

– Eu ainda acho melhor a gente parar. – Ele hesitou antes de entrarmos no quarto. – Tenho medo que você se arrependa e.. - O calei com um selinho demorado.

– Eu tô com cara de quem vai se arrepender, Justin? – Sorri.

– Não, mas acho que estamos agindo por impulso.

– Do jeito que você tá falando parece que você nem quer. – Me soltei dele pigarreando.

– Para de ser boba – Riu me voltando pra ele, mas eu não o olhei. – Eu me preocupo com você. – Agora o olhei e ele estava me olhando calmo. – Mas eu quero.. Muito. – Sorriu de canto. – Só que ainda acho melhor deixar pra outra hora.

O engraçado é que ele falava, mas não me soltava e nem fazia qualquer coisa pra aquilo não acontecer.


Justin's POV

– Jura que você vai me deixar assim nesse estado? – Perguntou quase corada. Eu ri, ela não imaginava o quanto isso era maravilhoso de se ouvir pra um homem.

– Mas se eu não for o cara certo? – Perguntei receoso e com realmente medo da resposta, acho que deixei transparecer isso pelo olhar porque ela ficou me olhando profundamente.

– Eu tenho certeza que você é, porque é você quem eu amo. – Estava com o semblante calmo e continuamos olhando produndamente um para o outro. – Ou eu preciso repetir mais vezes? – Arqueou a sobrancelha me fazendo soltar um riso pelo nariz.

A encostei na parede e a beijei rápido, a segurei forte quase a tirando do chão, depois a carreguei. Chiclê ou não, vou fazer ser o mais inesquecível possível pra ela depois do que eu ouvi.


Nicolle's POV

Ele pareceu vencido e me beijou, depois me carregou me levando pro quarto. Me desceu e me beijou suave, pôs as mãos direcionadas para levantar minha blusa e a puxou para cima. Deslizou as mãos nas minhas costas e desceu para meu bumbum, o apalpando de leve, em seguida agachou e começou a beijar minha barriga depois minhas coxas. Levantei seu rosto e retirei sua camisa, ele olhou para mim e eu curvei o corpo para beijá-lo. Se levantou e abaixou minha saia, desabotoei sua calça e ele terminou de tirá-la. O puxei para mim e o beijei de novo, descendo as mãos calmamente nas suas costas lisa e voltando arranhando, era ainda melhor agora sem nada. 

Se sentou na cama e me puxou pra sentar no seu colo de frente pra ele. Passei as duas pernas em sua volta e apenas com uma mão me puxou pra mais perto e com a outra abaixou uma das alças do sutiã, apertou forte minha cintura e começou a beijar meu pescoço. Automaticamente me senti boba, era óbvio que ele fazia aquilo muito melhor do que eu. Cai o corpo para frente conforme ele fazia. Ele veio descendo para meu colo e começou beijar delicadamente meus seios. Comecei a mexer no seu cabelo e ia me contorcendo, minha respiração estava ficando ofegante e aquilo era definitivamente muito bom. Parou e nos olhamos. Fechei os olhos quando ele me beijou de novo, só que dessa vez com mais desejo, rápido mas carinhosamente. Deslizou as mãos nas minhas costas até o encaixe do sutiã e o retirou. Os olhou e deixou vários beijos húmidos neles, o que me fez revirar os olhos num instante.

Me deitou pra trás então e eu me arrumei mais para o meio da cama. Ele tinha ficado alguns segundos em pé me observando dos pés a cabeça. Eu estava ficando sem graça.

– Tá querendo me deixar sem graça? – Perguntei meio corada e ele riu. – Porque tá conseguindo. – Ri fraca e ele se deitou por cima de mim, passando as mãos delicadamente no meu rosto. Não podia imaginar o quanto era bom sentir o calor e o peso do corpo dele colado dessa forma junto do meu. Diferente de Marcos, porque isso era uma das coisas que mais me apavorava. Sentir o peso de alguém em cima de mim era fora de cogitação, eu me desesperava e não conseguia nem pensar naquilo que a sensação angustiante voltava.

É engraçado, porque até um tempo atrás eu não podia nem sequer pensar em qualquer coisa parecida com essa que está acontecendo aqui. Digo.. Tudo isso. E nem sei como eu tomei aquela atitude lá em baixo. Foi meio impulso, mas um impulso bom. Ótimo na verdade; significa que eu tinha me livrado do fantasma que me assombrava. Porque ele foi o único que me fez se sentir segura e não insistiu em momento nenhum, que me esperou. Isso foi fundamental.

– Você é muito linda, Nicolle. – Me olhou bobo. Levantei a cabeça e o beijei, colocando as mãos no seu pescoço o puxando para mim, voltando o peso para baixo. Estava com as mãos no seu abdomen e fui as descendo devagar e fiz que ia descer a cueca, mas não desci. Fui com com as mãos e as passei por cima da box e opa, que volume agradável!

– Nic.. Você não precisa fazer nada hoje. – Falou nos separando do beijo, me olhando antes de qualquer coisa. Eu achava super fofo esse cuidado e preocupação dele por mim. Porque mesmo que o volume dali não aprovasse, eu sei que se eu falasse não ele pararia na hora. Mas eu queria aquilo tanto quanto ele. E como queria.

– Contando que você não me faça ficar arrependida... – Falei num tom desafiador, ele soltou um riso abafado. Passei por cima dele curvando o corpo para baixo, ficando a poucos centímetros de seu rosto e sorrindo de canto para provocar. Segurou no meu cabelo suavemente me beijando. Pôs a mão nas minhas costas, desceu a mão para retirar a ultima peça aproveitando pra me trazer pra mais perto, se possível. Era meio desconfortável ficar por cima dele, porém era gostoso. Acho que ele leu meus pensamentos, porque passou por cima de mim de novo. Só que logo depois se levantou. Levantei o rosto pra ver.

– Vou pegar a camisinha. – Avisou quando me viu olhando, a retirou do bolso da calça.

– Então o senhor já estava com uma camisinha no bolso, né? – O fuzilei brincando logo que ele voltou pra cama e ele ficou visivelmente sem graça e não falou nada. – Melhor do que andar sem. – Ri e o beijei pra aliviar, não imaginei que ele fosse ficar tão sem graça assim.


Justin's POV

Fiquei um pouco embaraçado quando ela falou aquilo. Ela falou brincando, mas eu não fiz propositalmente. Eu juro.

Logo ela a tomou da minha mão a deixando no canto da cama e me deitou. Posicionou o corpo por cima do meu e nos beijamos. Eu precisava tê-la pra mim, não estava aguentando mais. Ela escorregou as mãos e começou a passar por cima da box. A segurei forte porque aquilo tava me deixando mais excitado ainda. Conforme o beijo foi ficando mais intenso e rápido, a pressão do toque também ia. Aquilo estava bom, mas sabia que podia ficar ainda melhor. Abaixei a box e senti sua mão por fim. A ânsia de sentí-la tocando sem nada para atrapalhar era maior. Ela me olhou surpresa, porém continuou. Sorriu logo que olhou para baixo e eu gostei. Foi descendo beijando minha barriga bem vagorosamente para provocar, sabia que eu não estava aguentando. Fechei os olhos prazerosamente quando senti sua boca húmida e sua língua tocando. Aquilo definitivamente não tinha como ficar melhor. E mesmo não tendo muita experiência, ela era bem intuitiva e parecia saber perfeitamente como me deixar inconsciente e fraco. Era delicioso o jeito como ela estava me envolvendo... Estava me fazendo enlouquecer de uma maneira que nenhuma outra mulher conseguiu antes.

– Vem pra cá... – A chamei ofegante. Parou e me olhou sem entender. Peguei a camisinha, coloquei-a rápido e passei por cima dela mais rápido ainda.


Nicolle's POV

– Eu preciso te sentir inteira. – Colou nossas testas com as mãos e ficou me olhando intensamente. Me beijou e afastou minhas pernas. Os músculos do meu corpo se prenderam um pouco. Segurei forte suas costas encaixando o rosto em seu pescoço. – Pode apertar forte se precisar. – Falou gentilmente e eu ri baixo com aquilo, depois se encaixou no meio delas. Mordi seu pescoço quando o senti escorregar dentro de mim. Gemi baixinho e apertei forte seu corpo com o meu quando o senti aumentando, delicadamente. Não sentia dor, apenas ondas de prazer percorrendo cada canto do meu corpo.

Ele ia devagar e profundamente, me fazendo apreciar cada centímetro dele em mim. Me beijou quando começou mais forte. Arranhei suas costas e sussurrava de prazer no pé do seu ouvido. Foi indo mais rápido. Ele segurou minha coxa forte para poder penetrar mais preciso. Nunca pensei que aquela sensação fosse tão boa quanto é.

Pude sentir nossos corações com batidas curtas e rápidas como se fossem um só. O meu batia tão forte que achei que ele pudesse ouví-lo. Sua respiração ofegante perto do meu ouvido estava deliciosa.

– Quero mudar de posição. – Falei num gemido, não querendo que acabasse logo ali. Ele saiu de dentro de mim e eu virei de costas para ele. Levantou minha perna, se encaixou mais uma vez e penetrou devagar. Começou com vai e vem calmos e firmes, pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Olhei para ele e ele roubou um selinho depressa, voltando a atenção para o que estava fazendo. Estávamos cansados, mas nenhum de nós dois queríamos parar, aquilo estava bom demais pra acabar tão rápido.

Acelerou o ritmo e senti meu corpo se contraindo contra o dele. Chegou a hora dele parar. Apertou forte contra meu corpo e acabamos chegando ao clímax juntos. Minhas pernas tinham ficado bambas e a sensação de prazer era além do que eu esperava, por alguns segundos achei que tinha me esquecido de respirar. Cai para o lado exausta. Minha respiração estava voltando ao normal. Meu coração ainda incontrolável. O que foi isso que aconteceu? Eu sonhei?! Porque foi além das minhas expectativas.

Voltei em mim e me enrolei no lençol. Olhei para o lado e ele se levantou para pôr a box. Voltou pra cama e me puxou pra perto dele. Fiquei deitada em seu peitoral um pouco suado. Ele segurou minha mão e ficou brincando com meus dedos delicadamente como sempre fazia. Fiquei o observando e não falamos nada.

– Essa aliança ficaria melhor na sua mão esquerda. – Quebrou o silêncio olhando para ela. – Não concorda comigo? – Me olhou.

– Isso foi um pedido de casamento? – Brinquei rindo.

– Sim. - Falei simples e eu o olhei surpresa. Eu já estava atordoada com o que acabou de acontecer e ele ainda me fala isso. Acho que estava sonhando e ainda não me dei conta disso.

Não consegui falar nada.

– Você aceitaria? – Perguntou mexendo no meu cabelo.

– Sim. – Sorri. – Mas é muito cedo pra gente pensar nisso, Justin. – Lhe beijei calmo.

– Eu sei – Me dei um selinho pra terminar. – Só queria ter certeza. – Sorriu e eu correspondi. Permaneci deitada nele e fechei os olhos me lembrando de novo do que tinha acabado de acontecer. Ainda estava me perguntando se era sonho. 

Senti algo forte nos meus olhos, os abri e quase fiquei cega.

– Olha quem voltou! – Ele falou e eu ri. Fui abrindo dessa vez devagar os olhos e a luz tava bem em cima de nós. Depois de horas ela voltou.

– A gente precisa apagar todas as velas lá em baixo. – Falei me sentando na cama. Ele passou as mãos nas minhas costas e a beijou. Sorri.

Ele se levantou indo até o banheiro e eu fui pegar sua camisa que estava no chão. Era um vestido para mim.

– Vem comigo? – O chamei aparecendo na porta.

– Ah, deixa isso pra depois. – Me puxou pra entrar com ele no box. – Tô afim de tomar banho agora. – Ligou o chuveiro e a água caiu sobre nós.

– Só tomar banho? – Sorri maliciosa e o beijei rindo. Ele soltou um riso gostoso, me carregando e prensando contra a parede.



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Notas finais do capítulo

Então né gente, primeiramente.. O QUE ACHARAM? Ai, por favor, me contem nos reviews! Necessito saber o que cêis acharam desse capítulo! slçqwopsamosalsalsa ele deu um trabalho tremendo pra ficar pronto! Minhas amigas tiveram que me aguentar um tempão falando dele! Hahaha
Tinha uma galerinha perguntando (e uns que já tinham perguntado a um tempo) se ia ter segunda temporada. E a resposta é que: não sei! haha, vai depender muito de vocês! deixem mais recomendações para que mais pessoas possam ler (e para que minha pessoa fique mais felizinha *-*) e reviews pra eu saber o que estão achando dela! porque dependendo de quantas leitoras tiver eu continuo sim, mas não é certeza. mas o recado esta dado gatas(os)!
Obrigada por terem lido esse texto que eu deixei nas notas do capitulo e nas finais. Beijos e até o ultimo capitulo! ♥
Ps.: NÃO ESQUEÇAM DE ASSINAR O ABAIXO ASSINADO!



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