Talking To The Moon escrita por juliamoura


Capítulo 16
Mistletoe part1


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS, NUNCA VI VOCÊS ME COBRANDO TANTO! UHEIAHEAIUHEAUIEA Me deu medo, sério D: tava vendo a hora que vocês iam jogar macumba pra cima de mim HEUAIEAUHIEAUHIEA mas okay, tá bem pobre esse D: juro pra vocês que eu tô sem criatividade ne-nhu-ma D: mas enfim, espero que gostem, né HUAIEHEA beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/137750/chapter/16

(Capítulo anterior)

“- Mas eu preciso ir mesmo. – Peguei minha bolsa. – Você é um amor, mas péssimo em cantadas. – Ri alto. – Foi ótimo o Mc com você, eu tava precisando mesmo rir e me distrair um pouco. – Continuei sorrindo e lhe dei um beijo na bochecha. – Gatinho. – Pisquei e dei as costas, indo embora.”


Dois meses depois...

– Tem certeza, filha? – Mariah perguntou preocupada.

– Sim, mãe, eu tenho. – Jessica riu fraco e colocou a mão na maçaneta. AI QUE VONTADE DE CONTAR A SURPRESA! Mas não, não posso. – Não precisa mais me segurar, Nicol...

– JÉSSICA, JÉSSICA, JÉSSICA, JÉSSICA!!! – Todo mundo começou a gritar em sincronia quando Jess abriu a porta, afinal, hoje é o dia que ela levou alta do hospital, depois de ter ficado quase dois meses em coma.

– Aw gente, não precisava. – Seus olhos lacrimejaram quando viram a festa que fizemos para ela.

– Claro que precisava! – Meu pai chegou lhe dando um abraço. – Você fez muita falta pra todos nós.

– Eu que o diga. – Mary correu até ela, chorando feito boba e a abraçando forte.

– Que saudades de ter você perto de nós. – Cheguei e pulei em seu colo e já comecei a chorar, isso que dá ser uma bobona.

– Também tava com saudades de vocês, boba. – Nos separamos e uma limpou as lágrimas da outra. Senti alguém tocando meus ombros, como um pedido de licença. Me virei e... Eca.

– Quero te abraçar também, amada. – Roberta chegou toda com as intimidades. Nem o nome da garota ela sabe, escrota.

– Errr... Qual é seu nome? – Jessica perguntou e me olhou estranha, enquanto era esmagada por ela.

– Ah, me desculpa. Sou a Roberta, nova senhora Campbelll. – Sorriu falsa, puxando meu pai para perto dela. John sorriu. – E essa é minha filha, Paty. - Jessica me olhou sem entender e eu revirei os olhos. Tal mãe, tal filha.

– Oi. – Sorriu e fechou a cara. Garota nojenta.

– É... Então. – John tentou amenizar o clima, ele sabe que eu não vou com a cara dessa pirralha. – Vamos... Comer? – Foi uma afirmação, meio pra uma incerteza.

– Opa! – Mariah correu cortar o bolo e a nos servir.

– Mãe, eu vou subir para o meu quarto. Não gosto dessas coisas que estão na mesa. – Paty olhou com nojo para alguns quitutes que Mariah havia preparado e deu as costas, na maior “educação”. – E ah, vou ouvir o MEU Justin Bieber bem alto. – Me encarou e deu bastante ênfase no “meu”. Fui a fuzilando até ela subir totalmente os degraus até lá em cima. Mimada, revoltada e pré-adolescente se sentindo a adulta. Essa é a Patrycia. Um cu de menina.

Quem ela pensa que é, hein? Não faz nem uma semana que ela tá morando aqui e já tá se achando a dona de tudo.

– Nic, vem aqui comigo um pouquinho? – Jess me chamou para um canto mais calmo da sala. Engoli em seco aquela cena de patricinha-revoltada da Paty e fui com ela.

– Fale, Jéssica. – Falei com uma voz de quem estava totalmente irritada.

– Poderia me explicar quem é essa mulher e essa menina, e principalmente esse olhar de ciúmes? – Riu fraco, debochando. Revirei os olhos.

– Pra começar, ninguém aqui tá com ciúmes e...

– Ah, claro. – Revirou os olhos, debochando novamente e me interrompendo. – Nic, eu vi nos teus olhos a vontade que você tava de pular no pescoço daquela garota, principalmente quando ela falou daquele jeito do Justin. – Me encarou.

- Jessica, eu não estou com ciumes. - Obvio que eu não estava, que coisa mais idiota. Ciumes? Pare, aquele menino não merece isso.

 – Aham, tá. - Riu de novo. Não gosto quando desconfiam de mim, se eu falei que não é que não! Deixa ela lá com o Justin Bieber dela, coma ele, engula, chupe, ele é todo dela. - Mas enfim, vamos pular essa parte... Que negócio é esse de Senhora Campbell? – Perguntou confusa.

– Meu pai que inventou de casar, acredita?

– CASAR? – Meio que gritou, mas abaixou a voz logo em seguida. – Como assim casar? E a Mary? – Me olhou apreensiva.

– Ela tá fingindo que está tudo bem. – Abaixei a cabeça. – Eu já ouvi ela chorando pelos cantos várias vezes e tá muito quieta. Tá um pouquinho melhor porque você voltou.

– Coitada... Não deve ser fácil. – Olhei para Mary e lá estava ela, com o olhar triste. – Mas seu pai, assim.. nunca percebeu?

– Aquele lá é desligado, você sabe. – Balancei a cabeça.

Só sendo o anta do meu pai mesmo, pra não enxergar a mulher que ele tá perdendo. Imagina agora, trocar a Mary por uma vadia que paga de madame? Ah vá!

– Mas vamos voltar pra lá, vão sentir nossa falta. – Riu fraco.



-   -   -

– Quer fazer o favor de abaixar esse volume ou tá difícil? – Gritei da frente da porta do quarto da Patrycia, já que ela não deixa ninguém em paz naquela casa e já estava bem de noite. Como se não bastasse ela, ainda é fã daquele idiota. Com tantos famosos por aí, por que ela tinha que escolher justo ele? Parece praga.

Ela não respondeu, eu mereço. Além de mimada ainda é surda?

– Garota, to falando com você! - Bati na porta e ela abriu com cara de bunda.

– O que você quer? – Me olhou com nojo.

Deus, dai-me paciência, porque se me der uma arma essa garota morre.

– Pode abaixar esse som? – Falei fazendo mímicas, já que o som estava insuportavelmente alto.

– Não. – Bateu a porta na minha cara.  METRALHADORA, CADE VOCÊ?

Respire. Inspire. Conte até 10 Nicolle e keep calm! 1... 2... 3... 4... 5... Respira. 6... 7... 8... Inspira. 9... 10.

– VAI ABAIXAR ESSA PORRA OU EU VOU TER QUE IR AÍ A FORÇA? – Gritei, abrindo a porta. Que quartinho mais bagunçado, meu Deus.

– Aff, garota chata! – Foi abaixar batendo os pés.

– Eu, né?

– Oi? Falou alguma coisa? – Perguntou me encarando.

– Nada, esquece. – Dei as costas e voltei pro meu quarto. De que adiantaria eu discutir com ela? Eu perderia a moral no mínimo, uma garota de 17 anos discutindo com uma de 13? Patético.

Antes desse show eu estava tentando ler alguma coisa que me ajude no meu primeiro dia de trabalho amanhã, só que aquele “algo” estava me atrapalhando.

Eu não to suportando mais. Essa garota não tá aqui não faz nem uma semana, mas parece séculos e mais séculos. Nem hoje que a Jess voltou ela está dando trégua. Nunca vi uma garota de 13 anos ser tão, mais tão irritante quando ela. Pior que ela faz de propósito.

Amanhã mesmo eu vou ir falar com meu pai, minha própria casa tá virando um inferno. Ninguém merece, não mesmo.


-  -  -

– Paiê, vamooooos! – O apressei, entrando no meu carro.

– Calma, filha – Riu vendo meu desespero. – A revista não vai sair do lugar. – Debochou, indo tirar seu carro da garagem.

Ok, eu não estou nervosa. Só estou a ponto de dar a luz pela boca.

– Nicolle, nervosismo não leva ninguém a nada. – Estava falando sozinha. Olhem o nível dos meus nervos. Liguei a rádio, é o melhor que eu faço.


With you, shawty with you
With you, shawty with you
With you, under the mistletoe, yeah

Essa voz não me é estranha...


“Kiss me underneath the mistletoe
Show me baby that you love me so
Oh oh oh oh oh oh”

Eu já ouvi em algum lugar, não estou enganada, não mesmo!


Kiss me underneath the mistletoe
Show me baby that you love me so...


– "E vocês acabaram de curtir o novo lançamento! Justin Bieber – Mistletoe."

Sabia que eu conhecia! Mas tinha que ser mesmo, praga. É só eu entrar no carro, ligar a rádio e pronto, lá vai eles e resolvem colocar a música desse garoto no mesmo instante. 
Em todo lugar esse garoto me persegue de alguma forma, acho que meu destino - infelizmente - deve ter alguma coisa com o dele, porque olha! Mas que caralho.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tá podre, podem falar... D: mas deixem reviews, cêis sabem que eu amo D: