Talking To The Moon escrita por juliamoura


Capítulo 14
The deception, continuação.


Notas iniciais do capítulo

OEEEEEEEEEEEEEEEEEE AMORECOS DA MINHA VIDA! to aqui de novo porque eu sou muito fofa -n é que é meio que a continuação do capitulo anterior, então eu fui boazinha e postei hoje :D HUEAIHEAIU mas enfim, leiam :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/137750/chapter/14

(Capítulo anterior)

“ – Justin, me faz um favor? – Olhei para cima para não chorar.

Levantei meu rosto novamente para ele, o olhando firme. Ele concordou rápido com a cabeça e vi o taxi chegando.

– Nunca mais apareça na minha frente. – O encarei por alguns segundos e sequei minhas lágrimas, dando as costas e entrando no taxi."


– Caralho de vida. – Resmunguei enquanto caminhava sem rumo, tentando ir para casa. Para piorar, estava sem dinheiro, sem celular, morrendo de frio, com fome, sozinha no meio do nada, com os pés doloridos, cansada, magoada e com raiva. – O que falta para completar minha noite? Cair uma tempestade? – Ironizei e continuei andando com passos forte, irritada. Logo senti algo gelado caindo no meu rosto, olhei para cima e começaram a cair várias coisinhas geladas, ou melhor, vamos chamá-las de gotas.

Começou a chover um pouquinho forte, por sinal.

– Justin Bieber, juro que eu te mato! – Estremeci os dentes pra falar, quando senti meu corpo ficando todo encharcando. Onde que eu estava com a cabeça ao aceitar vir nessa porcaria de jantar? Sou muito idiota.

Vocês devem estar se perguntando: “Mas ela não tinha entrado em um taxi?”. Sim, eu tinha. Mas o taxista praticamente me chutou do carro quando eu falei que estava sem dinheiro, mesmo explicando que quando chegasse em casa eu pagaria, mas ele nem me deu ouvidos. Agora eu estou aqui, andando a horas, tentando achar um orelhão que preste, pois já fui em três e nenhum deles funcionou. Tudo por culpa de quem? É, desse desgraçado mesmo.

– Quanto cobra? – Um carro com alguns adolescentes parou do meu lado. Continuei andando, fingindo que não era comigo. – Já tá toda molhadinha, né? - O motorista tentou soltar uma "piada" e veio vindo com o carro bem devagar me seguindo, com os outros idiotas rindo junto e me olhando como se eu fosse uma carne.

– Delicia... - O moleque que estava no bando da frente falou e mordeu os lábios.

Os encarei, me abaixei e peguei uma pedra grande. Eles saíram em disparada, gargalhando alto, antes deu a jogar no carro.

– VÃO ARRUMAR O QUE FAZER DA VIDA! – Gritei e ataquei a pedra longe, mas não chegou a alcançar. Era só o que me faltava.

Ouvi um carro vindo cantando pneu lá do final da rua, passando por uma poça d’água e jogando toda a lama em mim.

– FILHO DA MÃE! – Gritei, olhando pro meu estado. Não, sério. Aí já é pedir pra chorar. Acredito que não falta mais nada para minha noite ficar pior.

Vi o carro dando ré rápido, parando e abaixando o vidro do carro.

– Nicolle?! – Era Justin. Estava rindo fraco e foi saindo do carro.

É, REALMENTE MINHA NOITE PODERIA FICAR PIOR!

– Eu vou te matar, garoto! – Falei com raiva, limpando a lama que tava no meu rosto, indo em direção ao carro e começando a dar socos, tapas, chutes, tudo o que vinha na cabeça nele. – Seu idiota! – Estava depositando toda a força do mundo nele. Estava tentando se defender e não parava de rir.

Será que estava escrito “palhaça” na minha testa?

– Calma! – Tentou me segurar e continuou rindo.

– Calma o caralho! – Consegui me soltar e voltei a bater nele. Acho que se eu tivesse com aquela pedra nas mãos, ele já estaria sangrando. – Por sua culpa eu tive que andar por duas horas procurando um orelhão, tomando chuva, com o pé dolorido e ainda ouvir merda daquela vadia da Selena. – Falei brava, ainda o batendo. Ele segurou meus braços forte, me fazendo parar quando me ouviu falando dela.

Claro.

– O que ela falou pra você? – Perguntou sério. Revirei meus olhos e soltei meus braços bruscamente dele.

– É Bieber, você conseguiu. – Ri sarcástica e meus olhos começaram a marejar. – Ela ficou morrendo de ciumes de você. – Falei com uma voz meio de nojo e as lágrimas escaparam. Ele ficou em silêncio, ou melhor, nós ficamos em silêncio. – Você iria fazer o que depois que ela nos visse juntos? Continuar me enganando até que eu começasse a gostar de você? – Continuei chorando, mas acho que ele não percebeu, afinal estava chovendo muito. – Ou iria me jogar fora, como se fosse seu brinquedo que não tivesse mais utilidade? – O encarei e ele baixou a cabeça. – Imaginei mesmo. – Me virei e estava explodindo mais ainda de raiva.

– Nicolle – Chegou perto de mim, tentando passar as mãos no meu braço, mas dei um passo para trás, ficando longe dele.

– Meu casaco tá no carro? – Perguntei indiferente para mudar o foco. Ele fez que sim com a cabeça e fui pegá-lo, deixando ele falando com o asfalto.

Entrei no banco de trás procurando meu casaco e ele veio logo atrás entrando no banco do motorista. Coloquei o casaco e fui saindo do carro.

– Aonde vai? – Justin perguntou enquanto me via indo embora. Não respondi e apressei os passos, e a chuva não dava trégua.

Justin veio com o carro até mim e eu continuei andando, não olhando para o lado.

– Nicolle, entra aí. – O ignorei, continuando a andar e ele me seguindo. Começou a trovejar.

Isso céu, muito obrigado por me ajudar.

– Entra logo que começou a chover mais forte.

– Não sou de açúcar, fique tranquilo que derreter com a chuva eu não vou. – Continuei meu caminho. Ou melhor, estava andando em sentido do vento, porque eu nem sabia por onde esta indo, muito menos onde estava.

– Entra logo. – Engrossou a voz e eu tornei a ignorar, agora mesmo que não entro! – Não vai entrar não? Começou a ventar forte, você pode ficar doente. – O encarei com cara de cu e revirei os olhos, voltando a andar. Ele acha que eu sou o quê? Uma criança que não tem noção das coisas que faz? Pufffff.

– Ai! – Gemi quando meu salto quebrou e eu cai no chão. Maldita hora que eu fui ouvir a Jéssica pra usar sapato. Não é possível, acho que eu fiz algo muito grave pra merecer tudo isso numa noite só.

Justin saiu do carro rápido, para me ajudar.

– Machucou? – Perguntou preocupado, tentando me levantar.

– Me solta. – Me levantei e acabei me desequilibrando, me segurando nele. - Deus, o que eu fiz pra merecer isso? – Perguntei olhando para o céu, tirando o sapato. Olhei para Justin que estava olhando com uma cara de riso. Isso demônio, se divirta com a situação mesmo.

Agora, além de tudo, vou ter que voltar embora sem nada no pé.

– E aí, vai ou não entrar no carro? – Perguntou querendo rir. O encarei e pensei em xingar, mas na altura da minha situação, não conseguiria nada melhor. O olhei de novo e suspirei derrotada, revirando os olhos, entrando no carro.

Ele entrou no carro sorrindo e ficou olhando para mim.

– Vai me levar ou ficar me olhando? – Perguntei séria.

- Você fica ainda mais linda brava. - Ficou me olhando com aquele sorriso que eu não gosto que ele faça, porque é meio irresistível. Mas eu estava com muito ódio dele e não iria ligar pra isso agora. Lancei um olhar destruidor e ele parou, ligando o carro e indo.

Depois disso o caminho foi todo em silêncio, ele não iria ousar falar comigo. Não via a hora de chegar em casa, tomar um banho e nunca mais precisar olhar pra cara dele.

Finalmente chegamos.

– O que eu falei na saída do restaurante tá valendo. – O olhei séria, e meus olhos foram para marejar mas eu consegui engolir o choro. – Espero nunca mais precisar olhar para tua cara. – Falei seca e dando bastante ênfase em cada palavra, sem desviar o olhar dele. – E, para não dizer que eu sou mal agradecida, obrigada pela carona. – Abri a porta e entrei em casa.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews, eu fico tão feliz poxa vidddda ):
até o proximo! :*