Destinys Surprises escrita por Anandika, asmasen


Capítulo 7
Novos Rumos




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Logo depois da fatídica festa de formatura, recebi várias visitas e telefonemas de colegas e até de pessoas que eu nem conhecia, que ao saberem da vingança contra Milla, queriam me apoiar e me parabenizar.

A história repercutiu tanto que em pouco tempo, se tornou a principal fofoca da cidade. Neste tempo as mais fantásticas histórias sobre Milla e até alguns escândalos envolvendo a sua família, a tempo esquecidos vieram a tona.

Dentre as fofocas, todos comentavam que a mãe de Milla ficou muito feliz com gravidez por que o novo namorado dela e pai da criança é rico, filho de um deputado do estado do Oregon que veio para Sacramento fazer faculdade

Minha mãe, logo quando soube, ficou extremamente chateada comigo e me passou o maior sermão sobre responsabilidade, dizendo que eu não tinha o direito de expor a garota da maneira que eu expus, mas depois de saber de todos os fatos, ela passou a me apoiar.

Amelie voltou para a faculdade e me pediu para esquecermos este assunto. Para ela foi bem complicado por que o mau caráter é filho de uma grande amiga da mãe dela e ao contrário de mim, a família dela não a apoiou em nenhum momento.

Tentava levar a minha vida o mais normal possível, saindo com os meus amigos, me despedindo da turma que não veria mais após a ida pra faculdade e arrumando as minhas coisas para a minha futura mudança, quando começassem as aulas.

No meio do turbilhão, recebi a excelente notícia que Emmett também tinha sido admitido na Universidade da California e que iria para Berkeley comigo.

Para comemorar a minha formatura, meu pai me ofereceu uma viagem e como teria um período de folga entre o final do colégio e o começo da faculdade, iria aproveitar este período para fazer um ‘mochilão’ por alguns países da Europa junto com Emmett.

Para mim seria bom viajar, para esquecer toda a confusão que se tornou a minha vida nestes últimos meses e viajar com Emmett era garantia de diversão e boas risadas.

Seria uma terapia para mim.

...

Era começo de novembro e eu iria me encontrar com Emmett em Nova Iorque para de lá, começarmos nossa viagem pela a Europa.

No aeroporto, me despedi dos meus amigos em meio a promessa de nos encontramos nas férias de meio do ano e peguei o avião rumo a diversão, ao desconhecido e quem sabe, rumo a uma vida que eu ainda não conhecia.

- E aí cara, me conta esta história da maluca da sua ex-namorada direito – Emmett me perguntou curioso quando o encontrei no salão de embarque do aeroporto JFK – Só soube que você fez uma vingança de deixar qualquer um de cabelo em pé.

Fiz uma careta para ele.

Eu não queria voltar à esta historia de Milla, por que no fundo, ela ainda me doía muito.

- Esquece isto Emmett, tô falando sério... – murmurei olhando para o meu livro.

Ele me deu um tapa na cabeça e puxou o livro da minha mão.

- Vamos Edward, preciso me divertir um pouco – gargalhou alto – Conta o que a psicopata fez com você, por que seu pai não me deixou ouvir no dia que ele estava conversando com minha mãe.

- Tudo bem, eu te conto então. Mas você está proibido de me interromper com seus comentários, estamos entendidos?

Emmett, colocou as mãos na boca, fingindo lacrar os lábios e riu.

Dei um longo suspiro e desatei a falar desinibido.

Emmett, por algum milagre, consegui permaneceu calado, apenas fazendo caretas e soltando alguns risinhos enquanto eu contava todas as atrocidades que Milla tinha feito.

- Chave de cadeia esta Milla, hein cara? – a gargalhada de Emmett trovejou quando terminei de falar – Você se livrou de uma, imagina se você tivesse chegado aos ‘finalmentes’ com ela e este filho fosse seu? – ele riu alto outra vez – Em vez de você está aqui comigo, curtindo e indo para a Europa pegar várias gatinhas, você estaria trocando fraldas e agüentando a problemática. – ele me deu um tapa nas costas que quase me desmontou. – Você se safou hein cara?

Olhei feio para a cara dele e peguei minha mochila no chão.

- Vamos Emmett – levantei da poltrona - Para de tirar sarro da minha cara e pega suas coisas por que já ouvi chamarem nosso vôo. umas 3 vezes.

- Vamos sim cabeção! – ele me deu um tapa na cabeça – As gatinhas francesas, italianas, espanholas e inglesas não perdem por esperar o gostosão aqui.

Emmett tinha mania horrível de me chamar de ‘cabeção’, por que ao ver dele, eu era muito lerdo e um pouco estudioso demais e quem estuda demais fica com a cabeça grande.

Só Emmett mesmo para ter umas idéias destas.

...

Depois de longas 9 horas de viagem, ouvindo todos os tipos de besteiras vindas de Emmett, chegamos ao nosso primeiro destino: Espanha.

- Uau, quanta mulher bonita! – estas foram as primeiras palavras de Emmett ao desembarcar, enquanto nos dirigíamos à esteira de bagagens.

Ele olhava para todos os lados, sempre fazendo comentários sobre as mulheres que passavam por nós.

- Olha Edward, que loura linda! – ele me apontou uma garota que estava ao nosso lado na esteira – Vou lá pedir o telefone dela.

- Emmett, em vez de você está admirando a mulherada que nem nota que você existe, presta atenção nas nossas malas – falei já irritado com seus comentários e falta de juízo.

Emmett era uma criança grande e não levava nada a serio. Não tinha nada na cabeça, mas era uma pessoa de um coração enorme e muito ingênuo e eu adorava andar com ele.

Ele colocou seu boné virado para trás e riu.

- Edward, Edward... Pare de ser ranzinza e vamos viver a vida sem preocupações – ele me deu um tapinha no braço – Nestes dias, eu vou te mostrar como é bom ser um pouco irresponsável, mas muito feliz.

Até que eu queria ser um pouco irresponsável e muito mais feliz como Emmett sempre foi. Acho que ele está certo. Eu tenho que me soltar um pouco mais, arriscar mais, ser menos certinho e responsável.

Mas o grande problema é: Será que eu conseguirei ser meio irresponsável como ele é?

Peguei minha mala na esteira e toquei no ombro de Emmett, que já estava babando por outra garota.

- Vamos – falei - Como você mesmo disse, a diversão nos espera.

Nossa primeira parada foi em Madri, onde passamos alguns dias e conhecemos um grupo que, assim como nós, estava fazendo mochilão e estava hospedado no mesmo albergue nosso. Com eles conhecemos boa parte da Espanha e Itália, sempre viajando de trem ou de ônibus, em uma aventura que nunca pensei em viver.

Em cada lugar que parávamos conhecíamos pessoas novas, culturas novas e aprendíamos algo diferente. Estava sendo uma experiência sem igual para mim.

Emmett estava chamando muita atenção das mulheres por onde passávamos por causa da sua estatura e músculos avantajados. Todas diziam que ele não aparentava os 19 anos que ele tinha. Ele é claro, aproveitou e em cada parada nossa, ele ficava com uma garota diferente.

Eu, em Milão, conheci uma garota chamada Elisa e ela foi a minha única conquista em toda a viagem.

Mais por que, ao contrário de Emmett que ficava com qualquer uma, eu tinha que ter uma razão, ou sentir algo para que pudesse ficar com alguém.

Tinha que valer a pena.

E valeu.

Depois da Itália, nos separamos do grupo e seguimos para a França. Passamos a semana de natal em Lyon, uma cidade perto de Paris, com a irmã mais nova de Esme, Violet e seu marido Pierre

Depois de mais 1 mês dormindo em albergues, mal acomodado e comendo besteira, eu finalmente estava em um lar aconchegante, onde eu tinha uma cama confortável, boa refeição e a companhia do jovem casal.

Violet e Pierre foram os anfitriões perfeitos. Eles nos levaram para passear pela cidade, no final de semana fomos todos juntos a Paris e na noite de natal ceamos todos juntos, depois saindo para uma festa em uma boate, onde dançamos animados até o amanhecer.

Nunca pensei que poderia aproveitar tanto da minha viagem como estava aproveitando.

Na manhã do dia 25, minha mãe me ligou avisando que ela e Esme já tinham acertado o nosso apartamento em Berkeley e que iriam para lá arrumar tudo logo no primeiro dia do ano novo.

Pelo menos não teria esta preocupação, pois tinha certeza que minha mãe arrumaria tudo direitinho para mim e o único trabalho que eu teria era entrar em casa e aproveitar.

Depois da nossa semana com Violet e Pierre, partimos para a Inglaterra, nosso ultimo destino antes de voltarmos para os Estados Unidos e para a nossa vida real. Como teríamos 2 semanas para conhecer todas as cidades que queríamos, resolvemos começar pela capital Londres e depois seguir para Liverpool e Manchester.

Como chegamos na semana entre o natal e o ano novo, a cidade fervilhava, cheia de turistas. Era impressionante como pessoas de todos os tipos, de diversas nacionalidades conviviam na mais perfeita harmonia. Londres era a cidade mais cosmopolita que eu já tinha visitado.

Exploramos toda a cidade com olhar curioso, fomos a Pubs, assistimos a uma apresentação de teatro, mesmo a contra gosto de Emmett e até fomos a um jogo de futebol beneficente.

Queria fechar a minha temporada européia com chave de ouro.

Na noite de ano novo, enquanto Emmett conversava com um grupo de Australianos que tinha acabado de chegar ao albergue que estávamos hospedados, me sentei em um banquinho na porta e fiquei olhando para o céu, admirando as poucas estrelas que iluminavam a noite fria de Londres.

Já estava aqui a quase uma semana,  provavelmente muito perto de Bella e a vontade de vê-la crescia a cada dia. Desde que eu cheguei, não parei de pensar nela um só minuto. Procurei seu rosto, seu sorriso, sua voz por todos os cantos que andei e algumas vezes até achei que tinha a visto.

Mas foi tudo ilusão.

Ilusão da minha cabeça confusa.

Eu sentia muita saudade dela, mas tinha consciência que reencontrá-la seria difícil.

- Que cara é esta cabeção? – Emmett se aproximou de mim, com duas taças de champanhe nas mãos – Tá fazendo um pedido à estrela cadente?

Ele estendeu uma das taças para mim com uma cara animada.

Dei um sorriso sem graça e a peguei a bebida das suas mãos.

- Estou só pensando um pouco na vida

- Pensar demais faz mal, ninguém nunca te disse isso não? - Ele deu uma das suas gargalhadas e puxou minha mão - Conheci umas gatinhas que me disseram que o point da virada do ano é a London Eye, então melhora esta cara e vamos pra lá curtir.

Coloquei o meu melhor sorriso no rosto e segui Emmett até a estação de metrô.

Como eu queria que, como por um milagre encontrar Bella pelas agitadas ruas de Londres.

Como eu queria reencontrá-la nem que fosse uma ultima vez.

Janeiro de 2000

- Não agüento mais avião! – Emmett resmungou quando nos acomodamos nas nossas poltronas do nosso ultimo vôo rumo a San Francisco

- Para de reclamar Emmett, agora quem está parecendo um velho resmungão é você – dei risada da careta que ele estava fazendo.

- Poxa cara, minha bunda já está quadrada! Se não fosse a presença das aeromoças gatinhas eu já tinha morrido. – ele piscou para a que estava nos ajudando e suspirou, fazendo cena – Elas são a minha única razão de ainda está vivo nesta lata de sardinha que voa.

A garota deu um sorrisinho sem graça e se afastou de nós, indo para a próxima fileira de acentos.

- Você está cada dia pior... – murmurei, prendendo o riso – Que cantada horrorosa Emmett

Ele trovejou um riso e me deu um tapa.

- Eu sei que elas gostam... – falou presunçoso.

Enterrei meu rosto em meu livro e Emmett ligou seu Nitendo DS e começou a jogar concentrado.

Nunca pensei que pudesse me divertir tanto, fazer tantas amizades e conhecer tantos lugares e culturas legais. A Europa me abriu os horizontes e agora eu esperava muito mais da vida do que somente estudar.

Agora eu tinha consciência que poderia me divertir sem perder de vista meu objetivo de ser um aluno exemplar. Para ser um profissional renomado.

Emmett apesar de ser meio maluco e totalmente inconseqüente, foi um companheiro de viagem ótimo e muito divertido.

Nós éramos os opostos que se completavam de uma maneira boa. O certinho e o doidão, o que apenas comprovava o quanto nos dávamos bem e como conseguiríamos conviver em paz morando juntos.

O vôo de Nova York para San Francisco foi tranquilo e em menos de 4 horas soltamos no SFO que estava lotado por causa das férias de começo de ano.

- Emmett, Esme não te disse que vinha nos buscar aqui? – perguntei quando saímos do portão de desembarque e não vi as nossas mães.

- Disse sim, vamos procurá-las.

Saímos, puxando nossas malas e olhando para todos os lados, até que Emmett paralisou em minha frente.

- Edward, olhe para aquilo – ele apontou para um pequeno grupo que estava reunido no fundo do salão, com faixas e balões nas mãos – Eu não acredito!

Eram as nossas mães, meu pai, James, Olivia, o pai de Emmett e sua namorada. Todos juntos, nos esperando e conversando harmoniosamente.

Parecia uma grande família feliz.

Arregalei meus olhos, incrédulo e soltei uma risada nervosa.

- Que vergonha! – ele murmurou.

Olivia veio correndo em nossa direção e pulou no colo do irmão o enchendo de beijos e abraços, depois me abraçando também.

- Estava com saudades de vocês – Olivia falou – As férias não foram tão legais este ano sem vocês.

Demos um beijo sanduíche nela, fazendo com que ela gargalhasse.

- Eu também Olivia, minhas férias foram menos divertidas sem você

Depois nossas famílias se aproximaram de nós dois e a festa foi completa. Tirei minha mãe do chão em um abraço bem apertado.

- Filho, que saudade! – minha mãe me olhou todo – Você está tão bonito... Está diferente...

Dei uma risada sem graça. Todas as mães dizem isso e era exatamente o mesmo que Esme dizia a Emmett agora.

Depois passei por diversos abraços, recebemos os balões e faixas com nossos nomes, até que meu pai resolveu se manifestar.

- Está tudo muito bom aqui, mas precisamos voltar para Berkeley para mostrar o apartamento aos meninos – ele falou animado.

Eles tinham alugado uma van para que fossemos todos juntos e aproveitamos o tempo de viagem de San Francisco para Berkeley para contar a todos um pouco do que fizemos nas nossas férias.

Depois de 1 hora, chegamos a aconchegante cidade. Berkeley é basicamente uma cidade universitária, então a caminho de casa vimos muitos bares e boates, além de um grande supermercado e um centro comercial.

Durante as nossas férias, as nossas mães tinham escolhido o local onde iríamos morar e já tinham levados os nossos pertences para lá e organizado tudo. Ou seja, era só nos acomodarmos e não nos preocupar com nada.

- Já gostei desta cidade – Emmett estava praticamente pendurado na janela da van – Muitos lugares para freqüentar e nos divertir, olha Edward!

Olhei ela janela e vi que a rua mais próxima a entrada do campus da universidade era cheia de bares, lanchonetes e pizzarias.

- Estou vendo... – murmurei. – Também gostei daqui.

Notando a empolgação de Emmett e conhecendo o filho, Esme resolveu falar.

- Vocês dois não se esqueçam que vocês estão vindo para cá para estudar e não para passar o dia se divertindo, entendeu Emmett? Notas baixas na universidade significa voltar para casa, estamos entendidos?

- Eu sei mãe. - Emmett revirou os olhos e soltou uma gargalhada. - Relaxe que seu filho é responsável e vai ser um aluno nota 10!

Depois que subimos a ladeira que dava acesso ao campus, vimos um condomínio, onde tinha escrito Clark Hall Residence & Aparts.

- Pronto, chegamos – meu pai anunciou e parou a van em uma das vagas de garagem.

- Dona Esme e Dona Elizabeth jogaram duro, hein? – Emmett logo se manifestou.

Eu permaneci calado, apenas observando o local escolhido para morarmos. Eram vários prédios baixinhos e um prédio principal, que logo descobri se tratar de uma residência universitária. Os outros prédios eram aparts e nós iríamos morar em um deles.

Passeando com nossa família pelo condomínio descobri que ainda contaríamos com piscina coberta e área de lazer com lan house, academia de ginástica e sala de TV, que eram comuns à residência universitária e aos aparts.

Nossas mães tinham escolhido um ótimo lugar para morarmos.

Emmett também observava tudo com uma cara boba e quando paramos na área de lazer, que estava cheia de estudantes, ele me puxou em um canto.

– Estamos bem, hein cara! – ele bateu em meu ombro – Este lugar é um paraíso!

Dei um sorriso satisfeito para ele.

- Também gostei muito daqui. – declarei

Chegamos ao nosso apartamento e ele era impressionante. Realmente, nossas mães tinham feito um trabalho maravilhoso. O local era pequeno, mas aconchegante. Tinha 2 dormitórios- suítes onde as nossas coisas já estavam organizadas, uma sala equipada com tudo o que precisaríamos, como TV, DVD, sofás, computador e uma mesinha. A cozinha era compacta e tinha um balcão que dava para a sala, onde faríamos nossas refeições. E o melhor de tudo: a varanda tinha uma vista muito boa de toda a área de lazer do condomínio.

- Gostaram do apartamento meninos? – minha mãe perguntou, diante a cara boba que fazíamos e ao silêncio de Emmett.

- Adorei dona Elizabeth! - o grandão falou animado – Excelente trabalho! – Ele beijou a bochecha da minha mãe e levantou Esme do chão em um abraço.

- Obrigada mãe, obrigada Esme – me limitei a falar, dando um abraço em cada uma.

Depois de nos entregar a nossa nova casa, nossos pais foram para o hotel, prometendo voltar no dia seguinte cedo, para passearmos pela cidade.

- Que maravilha! – Emmett se jogou no sofá da sala – Prevejo anos muitos animados por aqui...

- Espero que seja mesmo, Emmett - Sentei no sofá ao seu lado e respirei profundamente.

- Agora que estamos livres, que tal fazermos o reconhecimento da área e conhecer nossas novas coleguinhas?

- Acho melhor não... Ainda estou cansado da viagem – minha cabeça doía por causa das horas mal dormidas dos nossos vôos.

- Não aceito desculpas cabeção! – ele se levantou e puxou meu braço - Agora você é universitário e vai se divertir comigo!

- Porque não deixamos este reconhecimento para amanhã, quando estivermos descansados? – barganhei com ele mais não adiantou, o grandão calcou o tênis e foi para a porta.

- Hoje você fica, mas depois você não me escapa – ele riu – Vá dormir menininha mimada.

 Emmett fechou a porta e eu fui para o meu quarto, organizar minhas coisa para depois dormir.

...

No dia seguinte, Emmett me acordou gritando em meu ouvido e me contando que tinha ido a residência universitária na noite anterior e tinha conhecido várias pessoas, dentre elas uma loira escultural chamada Rosalie.

- Cara, você não tem noção da loira. –ele falou animado – Linda, os cabelos ondulados, um sorriso magnífico e o melhor de tudo, cheia de amigas para te apresentar depois e é claro que eu  já falei de você. Nós vamos nos dar bem cara!

- Com certeza - me levantei para fazer nosso café da manhã., sem dar muita atenção a sua conversa.

Sim era melhor eu cuidar do café da manhã, já que Emmett era especialista apenas em macarrão instantâneo e  eu consegui aprender muita coisa, por que nas horas vagas ajudava minha mãe na cozinha

 Ele me seguiu, ainda descrevendo a loira, suas amigas e a conversa que eles tiveram.

- Edward! – ele me sacudiu – As meninas são lindas e muito gente boa e já nos convidaram para a festinha de boas vindas da residência na sexta que vem e nós vamos, não é?

- Vamos sim Emmett – respondi fingindo animação, sabia que ele não ia calar a boca enquanto eu não esboçasse uma reação  – Mas depois pensamos nisso por que agora temos que  nos arrumar já que logo, logo o pessoal vem nos pegar para o passeio.

- Promessa é dívida! Vou te lembrar depois o que você me prometeu hoje - Ele trovejou uma gargalhada e me seguiu para a cozinha.

Logo depois a Van da nossa família parou na frente do nosso apartamento e seguimos por um passeio pela cidade e também por San Francisco que durou o dia inteiro. Depois de jantarmos todos juntos em um restaurante no Píer 39*, nos despedimos de nossas famílias no aeroporto, já que eles voltariam para as suas casas nesta noite, e pegamos o Bart** em direção à nossa nova casa: Berkeley.

...

Acordei na segunda-feira animado, pois era o dia da minha admissão na faculdade de Administração. Hoje pegaria meu horário de aulas, conheceria alguns professores e colegas e o mais importante: teria minha aula inaugural.

Passei no quarto de Emmett e o acordei para tomarmos café juntos.  Ele, é claro reclamou que estava muito cedo, mas quando lembrei do nosso primeiro dia de aula, ele pulou da cama e me acompanhou em um café da manhã regado a planos para a nossa temporada em Berkeley.

Eu estava com um pressentimento que o meu tempo de faculdade seria a melhor época da minha vida.

Depois do café, nos trocamos e como vamos estudar áreas diferentes, Emmett foi para o prédio de ciências exatas, que ficava no final do campus e eu segui para o de ciência humanas, perto da reitoria.

Sai caminhando calmamente pelas ruas e vi pessoas de todas as partes do mundo confraternizando.

A animação pelo campus era evidente.

Segui até o imponente prédio onde seria feita a minha admissão e me deparei com um salão lotados de estudantes de todos os cursos da área de humanas. Eram muitas pessoas e o atendimento estava sendo feito em balcões identificados com os nomes dos cursos.

Enquanto andava pela sala tentando achar o balcão de atendimento do curso de Administração, ouvi aquela voz linda e melodiosa que reconheceria até depois de mil anos.

Não era possível, era?

Era a minha amiga, não era?

Me virei e fui seguindo a voz até achar uma garota que conversava animadamente em uma rodinha.

Sim! Era realmente ela!

E era muita sorte minha!

Me aproximei do grupinho e abri meu maior sorriso.

A garota mais linda que já tinha visto, se virou para mim e arregalou os olhos surpresa.

- Edward? – falou, a vozinha melodiosa soando pela sala - Edward Cullen, é você mesmo? – ela piscou os olhos incrédula.

Estiquei os braços em sua direção e ela pulou em meu colo, nos derrubando no chão.

- Eu não acredito que você está aqui! – me deu um beijo na bochecha e agarrou em meu pescoço.

Então pareceu que ao redor tudo sumiu, o momento parou, e estávamos apenas mirando os nossos rostos, nos olhando encantados com a surpresa que só poderia ser culpa do destino.


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Notas finais do capítulo

Glossário:

* Píer 39: Local turístico muito badalado de San Francisco onde se tem uma visão ótima de alcatraz (A famosa prisão onde Al Capone ficou) e tem várias lojinhas e restaurantes legais

** Bart: Tipo de metrô que liga San Francisco às cidades da Bay Área (que são as cidades da “região metropolitana” de San Francisco)

A autora também é cultura e já andou muitoooo de Bart e nas ruas de San Francisco kkkkk

Aiiiii que saudadessssssss


Nota da autora surtadinha, surtadinha kkkk
Genteeeeee!!!!!
Primeiro quero agradecer a vocês que lêem e comentem em DS!!!!
Muito obrigado por todos os reviews que vcs tem mandado.
Vcs sabem que comentários, são o combustível para a imaginação de quem escreve, então eu escrevo DS muito feliz!!!!
Gostaram do começo da 2ª fase???
Muitas emoções... Viagem pela Europa, Edward mais soltinho, Emmett e seus pensamentos infames...
Por aí já dá pra ver que as coisas serão um pouco diferentes agora né???
A diversão vai rolar solta!!! kkkkk
Dou um doce para quem souber quem é a menina linda que ele encontrou e o deixou tãoooooo feliz kkkkk
É isto... Até o próximo capítulo com o lindo nome: Berkeley, meu novo lar.


Avisinho: Quarta-feira... Capitulo 2 de The Bet!!! A fera a ser domada irá aparecer com toda a sua força kkkk


Nota da Beta boazinha neste cap hehe:

Oiee, meninas eu já disse q adoro ler os reviews de vcs, sério, amo
Brigadãooo por todos os do ultimo cap ; )

Como o cap de mudança de fase foi light, to boazinha, ando com um passo a frente, Nandinha sab, adiantada kkkkkkkkkkk
Comentem e nos vemos em The Bet ok



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