3 meses depois...  

Às 8 horas da manhã de um sábado ensolarado eu e Bella estávamos na porta do colégio das nossas filhas, em meio a muitos outros pais que assim como nós estavam entregando seus filhos aos professores para que eles fossem a um passeio educativo onde visitariam o parque de Muir Woods e o Zoo de San Francisco.

As meninas acordaram cedo, muito animadas para arrumar suas mochilas e lancheiras e depois de muito correrem no meio da casa e tagarelarem no carro durante o trajeto até a escola, agora estavam prontas para esta nova aventura.

Tia Liz, a professora da turma delas logo chamou seus alunos para que se reunissem perto do ônibus e as meninas saltitaram cada vez mais animadinhas.

- Meninas, comportem-se e obedeçam tudo o que a tia Liz falar, está entendido?

- Sim mamãe. – elas responderam juntas.

- E você, Srta Nina, faça o favor de não aprontar nenhuma das suas durante o passeio. Não esconda a mochila de ninguém, não dê nó no cadarço do sapato da coleguinha e o principal, não enlouqueça a tia Liz com suas brincadeiras de se esconder, está certo?

- Eu sei mamãe. – Nina falou revirando os olhinhos para as recomendações tão importante da mãe - Eu vou ficar quietinha, prometo.

- Mamãe te ama – Bella deu um beijinho na cabecinha dela.

- Eu também mamãe – Nina a abraçou.

- Se divirta minha filha – Bella falou para Lila e também lhe deu um beijinho.

- Eu vou, mamãe. – Lila sorriu.

Depois de se despedirem da mãe, elas vieram para o meu lado.

- Tchau minhas princesinhas, até mais tarde – arrumei as mochilinhas nas costas delas e dei um beijinho em cada uma. – Tenham um dia bom.

- Até mais tarde, papai – as duas me abraçaram e depois correram para a professora soltando gritinhos empolgados.

Assistimos encantados as nossas menininhas entrarem no ônibus e depois acenarem para nós da janela.

- Nina teve a quem puxar, hein? – passei um braço na cintura de Bella e lhe dei um beijo na cabeça - Você era igualzinha quando era menor... Me lembro que você gostava de grudar chiclete nas cadeiras, esconder estojos, amarrar cadarços nas cadeiras e coisas deste tipo.

- Que elas nunca saibam das minhas artes... – Bella riu, encostando a cabeça em meu ombro– Se Nina já é terrível sem saber de nada meu, imagine se ela tiver a mínima idéia do que eu aprontava na escola?

- Do jeito que ela é contestadora, ia nos dar um trabalhão... Ainda bem que quando eu falo, ela me obedece sem fazer birra.

- É por que ela te ama e também porque você é o melhor pai do mundo– Bella suspirou e se virou de frente para mim  – Tenho que confessar que nunca imaginei que elas estariam tão bem em tão pouco tempo com todas as mudanças que estão acontecendo na vidinha delas. Elas estão lidando tão bem com tudo que parece que elas nunca tiveram outro pai senão você.

- Eu sei que eu sou bom no que faço e que as minhas filhas me amam – sorri presunçoso – Mas nada disto estaria acontecendo se eu não contasse com a ajuda da melhor mãe que as minhas filhas poderiam ter... A mais tranqüila e paciente do universo– sorri e abraçando a minha Bella, caminhei até o nosso carro – Somos uma equipe imbatível!

- Com certeza... Imbatível e também a melhor do mundo, sem dúvidas - Bella encostou sua testa na minha sem conter sua expressão de felicidade.

- Bem então, já que temos um tempinho antes dos nossos pequenos furacões voltarem para casa, que tal aproveitarmos o nosso tempo sozinhos para ficarmos um pouco de bobeira? Descansarmos um pouco? – perguntei e Bella ainda agarrada em mim, apenas deu um sorrisinho - Na minha casa ou na sua?

- Hmmm... Tenho uma idéia melhor... – ela fez uma cara enigmática – Uma idéia bem melhor...

Separei nosso abraço e olhei estranho para ela, já sabendo que ela estava aprontando alguma das suas artes.

- Que idéia? – perguntei.

Bella soltou uma gargalhada sapeca e voltando a me abraçar, sussurrou em meu ouvido.

- Confia em mim?

- Bella o que você está aprontando? – tentei me soltar, mas ela cravou os dedos na minha camisa e riu em meu pescoço.

- Confia ou não confia?

- Sim, eu confio – me rendi às suas vontades com um suspiro e ela riu.

- Então só venha comigo sem fazer perguntas... E deixe que eu dirija – ela pegou a chave do carro na minha mão e deu a volta até o lado  do motorista.

Sentei no banco do carona, muito curioso para saber para onde Bella estava nos levando, mas contive a minha curiosidade para não estragar a surpresa que ela queria me fazer. Passamos pelo centro da cidade, por alguns bairros residenciais e quando ela pegou a direção oposta à nossa casa, me senti incomodado.

Se não estávamos indo para casa, o que ela tinha em mente?

 - Bella nós passamos das nossas casas, para onde estamos indo?

- Calma Edward já chegaremos... – ela piscou o olho para mim – Só fica quietinho e curta o visual.

Ela continuou dirigindo, com uma carinha satisfeita e cantarolando uma musica bem baixinho. Saímos da cidade, atravessamos a Bay Bridge e fomos em direção a uma estrada muito conhecida por mim.

- Bella, por que estamos indo para Berkeley?

- Deixa de ser curioso Edward, assim você vai estragar a surpresa – ela desviou a atenção da estrada para me lançar uma das suas caretas fofas.

- Está bom... Não te pergunto mais nada - soltei um suspiro dramático e me calei.

Bella dirigiu mais um pouco, entrando em Berkeley, passando pela universidade na qual estudamos e  enfim chegando em um dos muitos bairros residenciais da cidade.

- Pronto, chegamos! – ela parou em frente a uma casa linda com um imenso jardim e muro baixinho, no alto das colinas.

- Por que estamos aqui? – olhei para Bella sem entender o que ela pretendia – Bella, o que você aprontou?

Ela não me respondeu e soltando o cinto de segurança, saiu do carro.

- Venha Edward! – ela me chamou, já parada em frente ao portão e eu a segui cada vez mais confuso com as suas intenções.

- Faz aquela pergunta de novo... – ela ficou em minha frente e pegou minhas mãos.

- Que pergunta Bella?

- Aquela que você me fez na escola das meninas...

- Hum...Na minha casa ou na sua? – sussurrei fitando a sua expressão séria.

- Na nossa Edward! – ela falou, apontando para a casa – Esta é nossa casa, meu amor...

Eu olhei de Bella para a casa e depois para ela outra vez, a ficha caindo.

Ela tinha comprado uma casa para nós!

- Nossa? Como? O que você fez ? – estava totalmente atordoado.

Voltando a olhar Bella, notei que ela tinha uma caixinha nas mãos e um sorriso suave no rosto.

- Casa comigo, Edward Anthony Cullen... – ela falou, tendo a mais linda expressão de emoção no rosto - Seja oficialmente meu marido…

Eu não conseguia me mexer. Bella tinha aprontando mais uma das dela. Ela estava quebrando o protocolo e além de tem comprado uma casa nova, ela estava me pedindo em casamento.

Será que eu estive tão preocupado com a adaptação de Nina e Lila a nova realidade delas que eu deixei passar alguma coisa? Algum sinal que Bella tenha dado de que queria oficializar logo a nossa união?

Será que eu estava negligenciando a minha namorada?

- Edward, fala alguma coisa – ela sacudiu meus ombros rindo, provavelmente da cara surpresa e chocada que eu estava fazendo.

- Eu acho que tradicionalmente, era eu quem teria que estar fazendo isto, Bella –  saindo do meu estado de choque, falei divertido e peguei a caixinha das suas mãos, analisando as jóias mais de perto.

Bella tinha escolhido um par de alianças grossas de ouro amarelo com os nossos nomes e os das nossas filhas escritos e entre os nomes uma pedrinha em forma de coração.

Uma jóia muito especial e que simbolizada perfeitamente o momento que estávamos vivendo.

O nosso momento voltado para a família.

Bella não podia mais esperar para formar a nossa família oficialmente, era este o seu recado.

- E quem disse que nós fazemos alguma coisa de maneira tradicional? – ela me deu um beijo – Desde o começo do nosso relacionamento fazemos tudo da nossa maneira... Tivemos a nossa primeira vez, e só depois começamos a namorar oficialmente – outro beijo - Tivemos nossas filhas para só agora, se você me aceitar, nos casarmos. Nada na nossa vida é normal e muito menos tradicional, Edward – mais um beijo.

- Isto é verdade...  Com você no comando, não podemos ser nem um pouco tradicionais – ri do seu discurso tão verdadeiro - Mas me conta por que você fez isto? – apontei para caixinha – Foi por que eu demorei demais para te pedir em casamento e você resolveu não esperar mais?

Bella me olhou e fez uma cara pensativa e depois deu uma risadinha sapeca.

- Para falar a verdade, sim, foi por isto... Como Emmett sempre diz, você não é muito bom para entender indiretas e também é um pouco devagar – balançou a cabeça de leve – Mas eu não posso te culpar por não ter feito o pedido, pois o meu histórico a pedidos de namoros e casamentos não contam muito a meu favor, não é?

- Ainda bem que você tem consciência disto... Eu tinha medo de levar outro fora seu, já foram tantos que eu até perdi as contas – falei brincando e ela me deu um tapa e revirou os olhos.– Já que você fez tudo o que eu deveria ter feito- continuei a falar, olhando sério para ela - Já que você me pediu em casamento enquanto o certo era eu ter te pedido, eu tenho a obrigação de ser cavalheiro o bastante para fazer pelo menos isto...  - tirei os dois aros da caixinha e entregando o meu para Bella, deixei que ela deslizasse a aliança em meu dedo, para logo depois fazer o mesmo com a dela – Eu te aceito como minha esposa, Isabella Marie Swan e te prometo que você nunca mais vai se livrar de mim – declarei, olhando a carinha emocionada que minha Bella fazia.

- Obrigada meu amor... - ela se jogou em meus braços e me encheu de beijos - Obrigada por ser esta pessoa maravilhosa, por me aceitar mesmo com todos os meus defeitos e principalmente por me amar deste jeito.

- De nada, meu amor – a abracei forte e beijei a ponta do seu nariz - Mesmo sabendo que eu posso me dar mal ao aceitar seu pedido, já que você é uma pessoa muito imprevisível, será um prazer correr este risco e me casar com você, Bella.

- Hoje você está muito engraçadinho, sabia? – ela riu - É bom te ver sorrir despreocupado.

- É a felicidade de ter certeza que desta vez eu vou te prender para sempre e que você não vai fugir de mim.

- E quem disse que eu quero fugir de você? – Bella subiu as mãos para minha nuca e fez um carinho.

- Espero que não queira mesmo, senão eu vou te caçar nem que seja no fim do mundo – mordisquei o seu pescoço e ela me deu outro tapinha.

- Vamos parar de gracinha e conhecer a nossa casa?

- Vamos sim... – segurei em sua mão e juntos caminhamos pelo lindo jardim do novo lar da minha família.

Bella me levou por cada cômodo explicando cada lugarzinho, passamos pela ampla sala, pela cozinha, olhamos as garagens, fomos para a área externa e depois de um tour detalhado por toda a casa, Bella me deixou um pouco sozinho admirando a linda vista de toda a cidade de Berkeley, que tínhamos da varanda do andar superior e desceu as escada para pegar algo, voltando pouco depois, com 2 taças e uma garrafa de espumante para brindarmos mais uma fase das nossas vidas, que estava começando naquele dia.

Recostamo-nos no parapeito da varanda e enquanto nos deliciávamos com a bebida geladinha, ficamos curtindo a vista e a brisa fresca do final da manhã.

- Porque você fez isto? – perguntei pouco depois, depositando um beijinho na cabeça de Bella, conseguindo a sua atenção - Comprou a casa assim sem me avisar... Sem que eu pudesse te ajudar na escolha?

- Meu pai me deu um dinheiro para comprar o apartamento em que eu moro, mas eu não achava que era o ideal para a nossa família... – ela se virou para mim e sorriu largo - Aí um dia sai de uma reunião e passei por aqui, vi esta casa a venda e depois de uma boa negociação com a corretora, resolvi comprá-la para fazer uma surpresa para você...  Eu já pensava em um cantinho nosso, em uma cidade menor e mais sossegada, mas ao mesmo tempo perto de San Francisco e quando vi esta casa, me apaixonei...  – beijou minha bochecha - Nós podemos decorar a casa do nosso jeitinho com as meninas, elas terão seus próprios quartos... Tenho certeza que será uma bagunça divertida.

- E Emmett pode cuidar das reformas necessárias – me empolguei com seus planos, já visualizando a alegria das nossas filhas quando soubessem da nova casa -  Acho que podemos fazer uma sala de brinquedos para as meninas, ampliar a área da piscina e fazer mais algumas modificações, mas desta vez, eu que pago as contas.

- E eu aceito que você pague, afinal o que é meu é seu também e vice versa, futuro marido. – Bella fez graça, mordiscando meu queixo.

- Você é mesmo impossível, Bella... – balancei a cabeça, rindo - O que eu faço com você?

- Tenho uma idéia muito boa, mas antes precisamos ver uma ultima coisa... – ela pegou minha mão, me puxou pelo corredor  - O nosso quarto!

Bella abriu a ultima porta e nos deparamos com o maior e mais bonito cômodo da casa. Enquanto caminhava, eu olhava tudo atentamente, memorizando cada cantinho. Uma das paredes era totalmente de vidro, nos fornecendo a mesma vista da varanda, o teto era de gesso trabalhado e as paredes estavam pintadas em um tom de bege claro. Fui até o banheiro e ele era o mais espetacular que eu já tinha visto com duas pia e bancada espaçosa, chuveiro, banheira e um grande espaço para que fizéssemos um closet.

- Bella, isto aqui é ótimo! – exclamei, me virando para ela.

- Então meu amor, você gostou mesmo da minha escolha para o nosso novo lar? – ela perguntou parecendo ansiosa e um pouco insegura.

- Você ainda tem dúvidas se eu gostei minha Bella? – abrindo um grande sorriso, a abracei pela cintura – É claro que eu gostei! E devo te dizer mais...- sussurrei mais perto de seu rosto, roçando meus lábios em sua orelha - Eu adoro as suas boas escolhas...

Bella enlaçou meu pescoço e encostou sua testa na minha, fitando meus olhos intensamente.

- Adora é? – perguntou e eu apenas afirmei, balançando um pouco minha cabeça- E você  acha que eu escolhi um bom marido? – falou fazendo carinho em meu pescoço, com graça.

- Acho sim, esse tal de Edward é um bom cara e ele te ama muito... – falei sério, entrando em seu joguinho de sedução.

- Tem razão, ele é um cara incrível... - Bella deu uma risadinha- E também um pai maravilhoso... - depositou um leve beijo no canto da minha boca - Tenho certeza que ele será o marido perfeito... - mais outro beijo - E eu também o amo... - sussurrou antes de capturar meus lábios em um beijo doce e apaixonado.

Eu não resistia a minha linda mulher se declarando desta maneira, então me entreguei aos seus beijos, nos levando para uma bolha só nossa.

- Disto não tenho duvidas... – tirei uma mecha de cabelo do seu rosto e prendi atrás da sua orelha,  fitando-a intensamente. - Eu também acho que esta Bella vai ser a esposa perfeita pra ele... – corri seu rosto com a ponta dos dedos - Já que ela é mãe perfeita pras lindas filhas que ela lhe deu – contornei seus lábios - E mesmo depois de tanto tempo ainda continua a ser a mesma menina que o encantou enquanto roubava a prova de matemática no colégio... - Bella soltou uma lagrima emocionada – A mesma garota maluquinha que o enlouqueceu na época de faculdade...  Que ainda o seduz depois de tanto tempo... - disse a beijando no pescoço... - E ele sempre vai amá-la, como a ama agora...

Voltei a colar meus lábios nos dela, iniciando o beijo profundo que eu tanto desejava e o beijo foi ficando cada vez mais forte, a atmosfera mudando, pegando fogo entre nós, minhas mãos deslizando pelas curvas perfeitas do corpo da linda mulher em meus braços, até que ela soltou um gemido e eu tive certeza que ganhei o jogo.

- Eu quero você, Edward...– Bella sussurrou fazendo carinho no meu cabelo como só ela sabia.

- Também te quero meu amor... Mas aqui não dá... – olhei em volta do nosso futuro quarto vazio - A casa está toda bagunçada... Não podemos...

- Podemos sim... - Bella deu um sorrisinho e abriu um dos armários, tirando de lá alguns edredons - Pronto... – falou me beijando mais e mais.

Fomos deitando no carpete do nosso futuro quarto, sobre os cobertores, e a partir deste momento não conseguia pensar em mais nada a não ser satisfazer mais este desejo da minha linda Bella.

Levantei sua camisa beijando perto do seu umbigo, dando mordidinhas e escutando as arfadas e risinhos da minha futura esposa.

- Edward, não me faça cócegas... – ela disse rindo sem parar e eu, suavemente, passei minhas mãos por sua barriga até chegar aos botões da sua camisa, que abri um a um, olhando intensamente em seus olhos.

- Não vou te fazer cócegas... – beijei a pontinha do seu nariz - Eu vou te amar, minha Bella...

- Então me ame...– ela deu um sorriso lindo - Como só você sabe fazer...

Tirei sua camisa e comecei a dar beijos de boca aberta, passando suavemente minha língua entre seus seios e no seu colo, chegando ao seu pescoço, sentindo seu maravilhoso cheiro e fazendo com que ela soltasse pequenas arfadas e acariciasse minha nuca e cabelo conforme eu ia beijando-a.

- Acho que estamos em desvantagem aqui, meu futuro marido -  Bella murmurou e eu levantei meu olhar para ela, com ar de pergunta – Esta camisa, fora... - disse retirando a peça e jogando a pelo quarto.

Gargalhamos juntos. Estávamos felizes demais estreando o nosso novo quarto.

- Então minha futura esposa, agora é a hora desta linda calça também ir embora. – beijei a linha entre a calça e seu quadril e com cuidado abri os botões de sua calça.

Eu estava bem a vontade a provocando, tirando seus saltos mortais como eu chamava seus sapatos, puxando sua calça pelas pernas, parando para observá-la deitada entre os cobertores com um sorriso tão bonito no rosto.

Como eu a amava... Como eu amava aquela maluquinha...

- Edward, você vai ficar ai parado?  –  ela me perguntou com um ar impaciente.

- O que você quer minha Bella? – falei com um ar provocativo e um sorriso torto – Eu faço o que você me pedir.

- Eu quero você... Aqui... Em mim... – pediu mordendo o lábio toda sedutora e naquele momento eu tive certeza que ela seria a minha morte.

- Pedindo assim amor, não tem como recusar...– falei tomando meu tempo beijando aqueles lindos pés - Sou seu... – passei para suas belas pernas torneadas... – Sempre fui seu...  - subi por suas coxas, dando um beijo mais forte no osso do seu quadril fazendo-a gritar - E sempre serei seu... - sorrir em sua pele.

- Edward, pare de me provocar...– falou com um tom reprovador, rolando no carpete - Deixe que eu tire esta sua calça.

Como bobo apaixonado que sou a obedeci sorrindo e ela, virando o jogo, desabotoou minha calça abrindo o zíper devagar, me tocando, me apertando, me fazendo fechar os olhos de prazer e escutar seu sorrisinho ao fundo. Apertei minhas mãos em seu quadril mostrando que estava ficando no limite e Bella, não muito paciente praticamente arrancou minha calça fora junto com minha cueca.

- Eu gosto muito de apreciar as coisas devagar meu Edward, mas eu preciso de você – ela se debruçou sobre mim.

A puxei para mim e  a beijei profundamente, entrelaçando nossas línguas, apreciando aqueles lábios maravilhosos, engolindo seus gemidos. Abri o fecho de seu sutiã e voltando a rolar, tirei aquela peça para sentir seus macios seios em minhas mãos. Eu sabia que minha mulher amava quando eu dava atenção para eles, então os beijei e lambi apreciando o gosto e a textura doce da sua pele. Estávamos os dois arfando e gemendo e chegando ao nosso limite de preliminares... Estávamos em um dos nossos momentos especiais e não importava que estávamos no carpete de uma casa vazia e sim que estávamos noivos e nos amando.

Eu me afastei do seu peito e sorri para ela, passeando minhas mãos por seu corpo e entrando na sua pequena calcinha de renda, comecei a acariciar seu clitóris, observando como seus olhos ficaram incrivelmente escuros. Deslizei meu dedo indicador profundamente dentro dela e ela empurrou seus quadris para cima em direção a mim.

- Te amo... - eu a beijei mais uma vez antes de me afastar e mover meus dedos rapidamente para dentro e fora dela.

- Amor , por favor... – ela pediu entre gemidos e eu me posicionei em cima dela, massageando-a uma ultima vez, a pequena calcinha indo embora, antes de lentamente entrar nela, beijando-a com carinho pelo rosto e pescoço.

Gememos juntos enquanto eu deslizava dentro dela. Bella abriu suas pernas para me acomodar, as enroscando em meus quadris e empurrando-os para cima, o que me proporcionou ir mais fundo.

- Calma.... - disse a ela com mais beijos carinhosos. – Eu quero fazer amor com você bem devagar.

A sua resposta foi me puxar pelo cabelo e me dar um de seus beijos avassaladores, longo e lento, me fazendo não resistir e me mover de encontro a ela com investidas um pouco mais rápidas, fazendo com que ela me acompanhasse.

Nos mantivemos assim por um tempo, com movimentos cadenciados, com beijos hora longos e calmos, hora apressados e  urgentes, sussurrando palavras de amor, declarando nossos sentimentos.

Gemendo por estarmos chegando perto, estendi a mão entre nós para esfregar seu clitóris, fazendo com que ela revirasse seus quadris. Me movi um pouco mais forte e mais rápido e ela acompanhou meu ritmo, ondulando sob meu corpo.

Beijei ao longo do seu pescoço e garganta, e incentivado por seus gritinhos, gemidos  e por seu aperto ao meu redor, nos conduzi para um orgasmo forte e poderoso que nos levou no céu e nos deixou sem fôlego.

Quando nos rolei de lado e sai de dentro dela, Bella sorriu e salpicou vários beijinhos por meu rosto e peito, nos fazendo cair na gargalhada, felizes como nunca.

- Uau! – ela  suspirou alto - Essa foi uma das melhores coisas que já fiz em minha vida...

- Nos amarmos no chão de uma casa vazia? – falei, rindo ainda mais da cara meio perdida que ela fazia.

Só Bella mesmo para apreciar as coisas mais loucas e mais sem noção.

- Sim, inaugurarmos nossa nova casa... – ela falou dengosinha, seus olhos nos meus - Do jeitinho que eu tinha imaginado que faríamos quanto resolvi te trazer aqui.

- Foi? - não resisti e a girei pra baixo de mim novamente, dando-lhe vários beijinhos pelo rosto - Quer dizer que você tinha planejado isto tudo também?

- Claro que sim... Ou você acha que em toda casa vazia há cobertores nos armários? Espumantes geladinhos? – ela piscou o olho sapeca - Eu tive aqui ontem de tarde, organizei tudo e depois foi só esperar que o meu plano desse certo.

- Você é maluca sabia? – balancei a cabeça, rindo – Só você me faz esquecer o mundo e te amar onde estivermos... Só você me faz um pedido de casamento totalmente inesperado, me compra uma casa – a peguei em meu colo e nos fiz sentar nos edredons - E só você... Sempre foi e sempre será só você quem me faz o homem mais feliz do mundo.

Com os olhos cheios de lágrimas, Bella me abraçou forte e encostou os lábios em meu ouvido.

- E você me faz a mulher mais feliz do mundo, desde que eu era praticamente uma criança... Somos muito sortudos por termos um ao outro...

- É o destino amor... – rocei meu nariz no seu, a certeza de que nada mais poderia mudar o que sentíamos pelo outro me invadindo por completo - Você era pra ser minha... Eu era para ser seu... – toquei seus lábios com os meus em um selinho - Nós sempre pertencemos um ao outro e nada mais poderia impedir o nosso amor.