Quando em 1918... escrita por Leh Cullen


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Ta ae quero recomendações e muitos comentarios ok!
Leiam as notinhas gente é importante!

Boa leitura!



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Capítulo 15

Edward e Carlisle trabalharam para aumentar a cabana e em três dias e ao invés de dois cômodos havia cinco, eu passava todo o meu tempo com Emmett cuidando de Anthony. Por um tempo Emmett insistiu em ajudar na casa, mas ao ver a velocidade com que Edward e Carlisle trabalhavam colocou as cartas na mesa e desistiu e se juntou a mim no processo de distrair Anthony da presença de Edward, eu não podia culpá-lo por querer ficar o tempo todo com o seu pai, eu me sentia assim também.

Nós havíamos contado tudo a Emmett sobre vampiros e como eu havia vindo parar em 1918, claro que ocultei alguns detalhes, pois eu não poderia lhe dar a falsa esperança de que um dia encontraria com Rosalie, eu não sabia nem se um dia encontraríamos Esme, pois a minha vinda ao passado modificou toda a nossa história. No começo Emmett não acreditou muito na história sobre vampiros, até que Edward começou a repetir tudo o que ele pensava, a expressão cômica em seu rosto era algo que eu nunca esqueceria.

Quando Anthony finalmente dormia, Edward e eu escapávamos durante a noite para o mais longe possível para passar a noite juntos, e voltávamos antes mesmo que Thony pudesse acordar e tínhamos que agüentar piadinhas de duplo sentido de Emmett, o que lhe rendeu alguns rosnados de Edward, mas nada que colocasse meu irmão em perigo. O único problema é que ele não tinha noção do perigo e continuava com as piadas de mau gosto, até eu praticamente o jogá-lo do outro lado da sala, isso não garantiu que ele parasse de pensar e ver as caretas de Edward ao ouvir seus pensamentos era algo extremamente engraçado.

Edward era capaz de captar pequenos fragmentos de pensamentos coerentes na mente de Anthony, ele me contou que assim que nosso filho nos viu pela primeira vez como vampiros, rapidamente fez a conexão da nossa aparência humana com a nova, Edward disse que era praticamente possível sentir a felicidade que nosso filho sentiu a nos ver de novo, isso fez com que eu o apertasse mais forte em meus braços, mas não de um jeito que pudesse machucá-lo.

Emmett havia saído para pescar e Carlisle para caçar e eu e Edward ficamos em casa observando nosso pequeno brincar.

-Você gostaria de ter tido mais filhos? –Edward perguntou do nada e olhei para cima pensando na resposta.

-Não sei... –eu disse sinceramente. –No ritmo que estávamos seria inevitável que não tivéssemos mais filhos. –olhei para ele e vi seu sorriso malicioso. –Mas tudo é perfeito para mim exatamente como é.

-Concordo. –ele disse enquanto escondia o carrinho de madeira que havia feito para Anthony e então como em um passe de mágica nosso filho colocou suas mãozinhas nos joelhos de Edward e ergueu-se se equilibrando em suas pequenas perninhas e começou a escalar Edward até alcançar a mão que estava com o carrinho e Edward sorria como um bobo, mudando de posição o brinquedo dificultando que nosso filho o pegasse, então Anthony ficou parado com uma linda e fofa carinha de emburrado e olhou para mim com um beicinho choroso.

-Mama. –eu senti meus olhos arregalarem, ele havia mesmo me chamado de mãe? –Papa! –ele apontou para Edward que o olhava estático e com um perfeito sorriso no rosto.

-Aqui amor. –tomei o brinquedo das mãos de Edward e o entreguei a meu filho  que o pegou e foi engatinhando para o outro lado da sala eu ri de sua atitude.

-Ele é tão perfeito! –Edward disse me puxando para o seu colo e por um tempo indeterminável ficamos olhando nosso filho brincar com o carrinho até que gritos puderam ser ouvidos, rapidamente Anthony estava em meu colo e eu seguia Edward para fora da casa.

-O que aconteceu? –perguntei preocupada ao ver Carlisle atravessar a mata em direção a nossa casa com Emmett em seu colo.

-Ele foi atacado por um urso. –Carlisle entrou na casa e arrancou a camisa que Emmett vestia para estancar o vazamento de sangue em um grande ferimento em seu peito. –Ele está perdendo muito sangue.

-E agora? –perguntei.

-Nós podemos transformá-lo ou...

-Transforme-o. - eu disse.

-Tem certeza mesmo Bella?

-Tenho.

Emmett não era tão controlado quanto Edward e eu fomos, mas segundo Edward, ele em nenhum momento sequer pensou em atacar Anthony, o que foi um grande alivio para nós, mas Emmett evitava ficar muito perto do seu afilhado com medo de machucá-lo, mesmo que sem querer.

Agora nós tínhamos que acompanhá-lo nas caçadas e por conta disso caçávamos muito mais do que estávamos acostumados e eu pude ver que agora faltava muito pouco para os olhos de Edward ficarem dourados e sabia que os meus também. Eu ria enquanto observava Emmett lutando com um urso com duas vezes o seu tamanho, às vezes eu achava que Anthony era muito mais maduro do que ele. Eu drenava um alce quando ouvi o som de uma aproximação muito rápida e um cheiro forte e nada agradável entrou em contato com a minha respiração.

Logo Edward, Emmett e eu estávamos lado a lado enquanto da ponta da floresta surgiam três lobos gigantescos com os dentes de adagas arreganhados para nós.

-O que são vocês? –ouvi Edward perguntar por debaixo da respiração, olhando para os lobos com uma expressão de surpresa. –Não somos o que vocês pensam.

-Pensam? –perguntei curiosa e rapidamente Edward explicou o que aqueles lobos eram. -Não somos como os Frios das suas histórias. –eu disse me lembrando de uma conversa que tive com um amigo meu no futuro quando quis descobrir mais sobre os Cullen. –o lobo vermelho rosnou para mim e Edward se colocou a minha frente. –Ephraim Black se você nos der a oportunidade podemos explicar tudo a vocês. –eu disse e Edward me olhou chocado, pois em momento algum ele havia citado o nome dos lobos.

-Não queremos uma luta. –Edward disse para eles. –Se puderem nos seguir poderão falar com nosso líder, não faremos mal algum, só nós dêem alguns segundos de dianteira.

Carlisle ficou impressionado com o que lhe contamos e me entregou Anthony no colo assim que viu dois lobos se aproximarem e um único humano surgir ao lado deles, então aquele era o bisavô de Jacob? Por que eles eram parecidíssimos, pela lembrança que tenho de Jacob.

Como me foi narrado no futuro pelo próprio bisneto de Ephraim Black, o tratado foi feito entre os Quilleutes e Cullen, nós não podíamos entrar em suas terras e nem eles nas nossas, como também não poderíamos transformar ninguém aqui em Forks.

Um ano e meio se passou depois de feito o tratado com os Quilleutes, Anthony já estava com dois anos e nós havíamos nos mudado para uma pequena cidade no Nebraska, Springfield, que ficava no Condado de Sarpy, com uma população de um pouco mais de 600 habitantes.

Edward havia começado a faculdade de medicina e Carlisle trabalhava no pequeno hospital no centro durante a noite, eu ficava em casa com Emmett e Anthony, Emmett também queria fazer algo, até mesmo eu, mas Carlisle não achava adequado por enquanto, ele disse que talvez em alguns anos pudéssemos voltar a escola novamente, Emmett não gostou nada da idéia, já eu queria estar presente em cada etapa da vida de Anthony para não esquecer ou perder nenhuma fase dele ou palavra nova que ele aprendia, e também agora ele já podia andar e não parava por nenhum segundo, então a atenção tinha que ser redobrada com ele.

-Amor come... –eu tentava dar cenoura amassada para Anthony, mas ele se recusava a comer. –Por favor... –tentei mais uma vez e nada.

-Não é assim que faz amor. –ouvi Edward entrando na casa.

-Eu desisto. –entreguei a colher e a papinha.

-Aqui, observe. –ele pegou todo convencido. –Thony se o papai comer você come também?

-Ahã. –ele falou batendo palminhas, então Edward pegou uma colherada de cenoura e enfiou na boca fazendo uma careta rápida ao engolir, mas logo sorriu. –Olha que gostoso!

-Dá. –Anthony pediu e Edward sorriu convencido para mim.

-Convencido. –eu disse.

-Tenta. –ele me entregou o pratinho.

-O que? –olhei chocada para ele.

-Vamos lá é pelo Thony. –fiz uma careta e peguei uma colherada.

-Hmmm que gostoso. –eu disse, mas não engoli aquilo, pois era horrível mesmo. –Quer? –coloquei a colher em direção a Anthony que pegou feliz sua comida. –e em um momento de distração limpei a boca, cuspindo a comida no guardanapo.

-Não vale! –Edward disse. –Eu engulo.

-Mas eu não. –eu disse. –Sou mais esperta que você seu convencido.

-Vai ter troco... –Edward resmungou.

-Como foi na faculdade hoje? –perguntei.

-O de sempre... –ele me contou sobre sua aula de anatomia humana, onde ele teve que manusear alguns órgãos conservados por formol, segundo ele o cheiro era horrível.

-Bella! –ouvi a voz de Carlisle me chamar e corri para a porta da frente da casa.

-O que? –eu disse quando o vi entrar com uma mulher em seu colo. –Esme? –era ela eu tinha certeza.

-Ela pulou de um penhasco, eu não podia deixá-la morrer! –ele disse desesperado levando-a para o seu quarto.

-O que... Outch! –Emmett tampou a boca e o nariz por causa do cheiro de sangue.

-Bella leve Emmett e Anthony com você. –Carlisle disse do quarto. –Edward me ajude aqui!


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Notas finais do capítulo

N/A: Reta final... Proximo capitulo tem uma longa passagem de tempo então preparem-se para algumas coisitas! Hehe

Gente eu sei que nem todo mundo que lê comenta, e nem todo mundo que coloca a história nos acompanhamentos le a fic... São 219... Vamos supor que umas 100 leiam a fic teria 1400 comentarios e se todas que acompanham lessem a fic teria mais de 3000 coments...Isso me deixa tristinha pq eu quero saber se todas estão gostando! Mas enfim amo todos os comentarios e leio todos eles....
E agora que a fic ta entrando em reta final que vcs que não comentam aparecerempor aqui hmm? E quero mais recomendações tbm... já pensou se todas recomendassem? OMG 219 recomendações *sonha!* KKKKK

Bjus da Leh ^^ e até o proximo!