Shiroi Tsubasa escrita por Shiroyuki


Capítulo 25
Capítulo XXV




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— Ohayo, Hicchan… - uma voz arrastada saudou Hitomi, logo que ela apareceu na cozinha – Ah… quem é essa bela garotinha?

Tadase corou furiosamente, fitando os próprios pés comprimidos na sapatilha vermelha e lustrosa, tentando por tudo no mundo não sair correndo dali naquele instante. O homem que falara com Hitomi era o mesmo que ele havia visto conversando através da janela, mas agora, vestindo um pijama e pantufas de coelhinho, e com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, ele não parecia mais tão ameaçador.

— É uma colega de escola – Hitomi explicava com naturalidade – Ela apareceu aqui em casa ontem a noite, para me devolver um caderno que eu esqueci na sala de aula, e eu a convidei para dormir aqui… tem problema, tio?

— Não, nenhum! – ele respondeu, voltando a atenção para o jornal que lia sobre a mesa – Muito kawaii sua amiguinha, diga para ela vir mais vezes. É a primeira vez que eu vejo você andando com… crianças da sua idade… Com exceção daquele garotinho que vivia andando atrás de você quando eram menores… qual o nome dele mesmo?

— Ele ainda mora aqui em casa, tio, e você não sabe o nome dele? – Hitomi comentou ceticamente – Bom, não importa. Nós vamos tomar café da manhã na rua, eu volto mais tarde. Tchau.

— Ei, espera! – ele interrompeu, antes que elas saíssem da cozinha – Qual seu nome, Ojou-chan?

— Ahn… - Tadase gaguejou, forçando um tom suave a sua voz. Não era tão difícil, quando ele já tinha um tom de voz naturalmente baixo e comedido – T-t-tadako…

— Muito bem, Tadako-chan! Pode vir aqui em casa quando quiser, eu adoro ver minha sobrinha andando com garotas tão fofas. Talvez ela aprenda a ser mais gentil como você, não é??

— Ah, e-eu acho que a Hitomi-chan já é muito gentil…

— Já chega, vocês dois! – Hitomi enlaçou o braço de Tadase, impedindo-o de continuar a falar e rebocando-o na direção da porta dos fundos – Itekimasu, Tio! – ela gritou, sem nem ouvir a resposta.

Eles andaram apressadamente pelo caminho que levava a um portão lateral, menor do que o portão principal, e sem muitos seguranças. Não havia sinal dos cachorros, eles ainda deveriam estar dormindo. Hitomi empurrou ‘Tadako’ para fora, e fechou o portão atrás de si, segurando-o pelo braço enquanto andavam em alguma direção qualquer.

— Ah – Tadase suspirou aliviado, se permitindo soltar o ar que ele nem havia reparado que segurava – Nós conseguimos…

— Sim. Você foi muito convincente – Hitomi disse, embora não tivesse soado como um elogio. Tadase sorriu sem graça, em resposta, sem saber se deveria agradecer ao fato de parecer com uma garota, ou ficar ofendido –  Seus pais não vão se preocupar com você ter passado a noite fora? – ela indagou de repente, como se estivesse continuando alguma conversa anterior.

— Acho que não. Eles devem achar que eu ainda estou com Ikuto-nii-san, já que eu fui trabalhar com ele ontem – Tadase respondendo, pensando em seus pais pela primeira vez desde que invadira a casa de Hitomi. Ele não havia raciocinado nada sobre a consequência dos seus atos, antes disso, e agora que parava para pensar, havia sido realmente irresponsável e impulsivo, como nunca antes.

— Eles devem confiar muito em você – ela comentou, como quem não quer nada – Você… não deveria fazer nada que abalasse a confiança deles. Como andar comigo, por exemplo.

— Você não fez nada de errado, Hitomi-chan – Tadase acariciou a mão que Hitomi ainda tinha presa em seu braço – E, além do mais, eu amo você, então…

— Para de dizer essas coisas embaraçosas tão facilmente! – Hitomi reclamou, escondendo o rosto no ombro do garoto – Eu nunca sei o que responder se você fala assim…

— Não precisa responder nada, Hitomi-chan… - Tadase sorriu, sem se importar mais com o vento que entrava por baixo da saia, com os sapatos apertados, ou com aqueles ridículos rabinhos ao lado da cabeça, que o faziam parecer com Yaya. Afagou a cabeça da garota, acariciando os sempre bagunçados cabelos negros. Ele estava feliz apenas em poder ficar assim, ao lado dela. – Você disse que queria conhecer meu trabalho… quer ir lá agora? Nós podemos tomar café lá também…

— Ah! – Hitomi ergueu os olhos, entusiasmada novamente – Mas… você vai lá assim?

— Bom, acho que o Nii-chan não vai reclamar. Ele pode até fazer piada… mas acho que eu posso aguentar – Tadase sorriu simplesmente, e Hitomi assentiu, sem saber mais o que dizer.

Os dois viraram a esquina, andando a passos rápidos. O tempo estava fresco e agradável, quando chegaram ao local que estava recém abrindo. Ikuto, que estava colocando a placa com o menu do dia pro lado de fora, engasgou ao ver Tadase chegando, no seu esvoaçante vestido cor-de-rosa, e seu ataque de riso foi tão forte que ele quase caiu no chão.

Passaram-se muitos minutos, em que Ikuto gargalhou e apontou, incapaz de fazer outra coisa, enquanto as pessoas na rua olhavam desconfiadas, e Tadase desejava sumir. Depois que o mais velho se recuperou – um pouco – se aproximou para recepcioná-los.

— E então, Tadase… - ele tentava segurar a risada dessa vez, embora não estivesse fazendo um bom trabalho – Você… resolveu dar vasão ao seu desejo interior e revelar o seu verdadeiro-eu…?

— N-não é isso, Ikuto-nii-chan! – Tadase balançou a cabeça, e agitou-se, fazendo balançar os babados da saia, e causando uma nova crise de riso no garoto – E-e-eu tive que fazer isso! Para poder sair da casa da Hitomi-chan…

— Hitomi? – Ikuto ergueu a cabeça, finalmente se dando conta da presença da garota, que se encolhia as costas de Tadase. Ela se encrespou, escondendo-se ainda mais, e rosnou para ele. Parecia um gatinho de rua, desconfiado e temeroso – Aaaaaaaaaaaaaahhhh… - a compreensão tomou conta do rosto do gerente, enquanto assentia, e ele se permitiu um sorriso convencido. Deu uns tapinhas na cabeça de Tadase, parabenizando o que ele julgava ser um bom trabalho – Muito bem, imouto… você seguiu os passos do seu Onii-sama aqui, e agiu como um homem… ou quase… - deu uma olhada dos pés à cabeça de Tadase, e então deixou escapar outra risada debochada.

— Para com isso, Onii-chan! – Tadase reclamou – Eu só queria entrar e tomar café. E trocar de roupa, também.

— Pra que se trocar? Você fica fofa assim, imouto…

— E pare de me chamar assim!! – Tadase segurou a mão de Hitomi, trazendo-a na direção da porta aberta do café. – Vamos logo!

Ikuto os acompanhou para dentro do café, virando a plaquinha para o lado que dizia “aberto”. Concentrou-se, então, em procurar a sua câmera fotográfica para registrar aquele momento o mais rápido possível. Hitomi se acomodou no balcão, enquanto Tadase corria para o banheiro trocar de roupa antes que o outro encontrasse a maldita câmera.

— Uma pena que você não conseguiu tirar a sua foto – Hitomi disse, quando Ikuto retornou com a câmera. Ela também queria uma recordação de ‘Tadako’, e não sabia quando seria capaz de vê-la novamente. Mas o gerente não se decepcionou, e apenas apontou para uma placa pouco acima da cabeça da garota. “Sorria, você está sendo filmado” era o que dizia. Hitomi sorriu, satisfeita. – Eu vou querer uma cópia – foi a única coisa que ela disse, antes que Tadase retornasse do banheiro, vestindo as suas roupas normais e com o vestido de Hitomi em um dos braços.

— Gostei da sua namorada, Tadase – Ikuto sorriu para ele, indo em direção à porta que dava acesso à cozinha.

— Ah… o-obrigado… - Tadase corou, acomodando-se no lugar ao lado de Hitomi. Ikuto se surpreendeu um pouco com a resposta. Esperava algo mais como “N-n-n-não é i-s-sso… n-nós não s-s-somos…”. Tadase possivelmente estava mudando, e se tornando mais maduro aos poucos. Seria uma pena se ele não caísse mais nas provocações do mais velho como antes, pois a maior alegria na vida de Ikuto era ver as reações de Tadase sempre que o importunava. Teria que aproveitar bem o tempo daqui por diante, caso acabasse por não ser mais assim.

— Aqui, o seu vestido – Tadase entregou a peça à Hitomi, assim que Ikuto voltou à copa.

— Você pode ficar com ele… - ela empurrou de volta – é seu.

— O que… e-eu não posso…

— Pode sim. Pense nisso como um presente, em retribuição a esse… - ela balançou o pulso, fazendo os pingentes da pulseira tilintarem. Tadase, mesmo contrariado, não podia negar. Mas que tipo de garota dá um vestido de presente ao namorado????

— Tudo bem… - ele respondeu, ainda que não estivesse exatamente satisfeito. Tadase era o tipo de pessoa que não sabe dizer não.

— Hmm… eu gostei desse lugar – disse Hitomi, poucos segundos depois, olhando ao redor. Não era do seu hábito puxar conversa, e na realidade, ela nem sabia como fazer isso, mas por algum motivo, queria deixar em Tadase uma boa impressão, então se esforçou um pouco mais.

— Sim, sim, eu também gosto muito daqui! – respondeu Tadase alegremente, com certo orgulho na voz – Apesar… de me forçarem a vestir aquilo… - disse para si mesmo, com um semblante contrariado.

— Oh! Eu quero ver! Foi para isso que eu vim, quero ver a sua roupa de trabalho! – Hitomi se excedeu subitamente, quase derrubando Tadase do banco alto.

— Ahn… acho melhor esperar, não é? – Tadase tentou se desvencilhar – Eu só cubro o horário da Utau-nee-chan, e não ia trabalhar hoje. T-talvez outro dia…

— É uma promessa? – ela o encarou, franzindo os olhos.

— Sim… – Tadase respondeu, sem outra saída.

Ikuto trouxe para os dois canecas fumegantes de chocolate quente, e alguns biscoitos – colocando tudo na conta de Tadase, é claro. Logo depois, Utau chegou, e pareceu realmente surpresa com a presença de Hitomi, mas ficou feliz em saber que Tadase havia superado a sua depressão. Ela gostou imediatamente da garota, e as duas perderam mais de uma hora apenas trocando informações sobre o loiro.

Utau contou tudo sobre Tadase na infância, e ainda adicionou os detalhes da fase obscura pela qual ele passou com a perda de Hitomi. Quando finalmente Tadase cansou de ouvir Hitomi gargalhar por causa das histórias constrangedoras sobre ele, e Utau lembrou que tinha trabalho a fazer, o café já estava a pleno vapor, cheio de pessoas que passavam para tomar café da manhã, mesmo sendo domingo.

— Hey, a roupa que você usa é igual a da Utau-chan? – Hitomi indagou, apoiando a mão no queixo enquanto fitava Tadase diretamente.

— É sim, e… eei! Desde quando vocês são tão íntimas?? – Tadase se assustou com o uso despojado do nome de Utau. Hitomi não costumava fazer amizades tão rápido. Ela nem costumava fazer amizades!

— Desde que ela me contou que você tem medo de gatos por que um arranhou sua cara uma vez, que é horrível cantando, e que não sabe andar de bicicleta. – Hitomi disse simplesmente – Mas ela também disse que você adora cachorros, desde criança… Então eu acho que posso carregar você na minha bicicleta de vez em quando – ela encerrou, fazendo Tadase corar apenas com aquela perspectiva. Ele tentou dizer alguma coisa, mas sua mente estava toda embaralhada – Viu? Eu também sei fazer você ficar sem saber o que dizer – ela exclamou, convencida.

— C-certo… ah, Hitomi-chan! – Tadase se lembrou de algo de repente – Você… vai voltar para a escola agora, certo? Q-quero dizer… desde que nós… estamos juntos agora.

— Acho que sim… – ela tomou um gole de chocolate – Bom, lá em casa ninguém sabia que eu estava faltando aula, além daquele empregado com quem você falou…

— Você sabia que eu estava indo lá?!

— Sabia… - ela baixou o olhar, mas sorriu de canto – Eu fiquei… um pouquinho feliz, também… m-mas… – ela disfarçou o pequeno momento de fraqueza com outro longo gole – agora que eu e você, ahn… estamos assim… acho que eu terei que ir à escola, afinal… não tem nenhum outro lugar onde a gente possa se ver…

— Ah, verdade… - ele pareceu reparar nisso apenas agora.

— A não ser que a Tadako venha me visitar mais vezes! – Hitomi propôs, com um grande sorriso cheio de segundas intenções.

— N-não! Não m-mesmo! – Tadase negou veementemente, virando o rosto para o lado – Eu não vou voltar a usar saia, nem que…

— Hooooyy!!! TADASE! – Utau gritou lá de dentro – Precisamos de ajuda! Corre aqui!!

— E vista seu uniforme! – Ikuto adicionou, com um sorriso, enquanto balançava o vestido azul-claro cheio de babados na direção dos dois.

Tadase suspirou pesadamente, e Hitomi riu alto. Ele desceu do banco, completamente derrotado, e rodeou o balcão, sumindo lá dentro ao som da comemoração de Hitomi. A garota ficou sozinha, e aproveitou para roubar o resto de chocolate quente que sobrou na caneca de Tadase, e comer todos os biscoitos também.

— Hitomi-san. – um chamado sério e direto. Apenas uma pessoa a chamaria assim. Ela virou-se na cadeira, deixando cair o biscoito, e dando de cara com os olhos frios e verdes, cobertos por espessas lentes de óculos. O garoto era alto e pálido, com alinhados cabelos negros que escorriam como duas cortinas lisas. E Hitomi sabia exatamente o que ele queria. Era Sanjou Kairi.

— Kairi… - ela suspirou – Desde quando está aí?

— Desde que seu tio pediu que eu a seguisse, para saber onde você ia com a sua “amiguinha”. – ele respondeu, precisamente. Hitomi o conhecia desde que eram pequenos, e ele sempre apresentou aquela mesma pose austera, irregular para a idade que tinha. Era mais novo que Hitomi, mas sempre a tratou como se ela fosse a mais nova, e seguia todas as ordens do tio da garota a risca.

Ele e a sua irmã haviam sido encontrados quando eram pequenos, Kairi mal passava de um bebê, e os dois foram criados pelo clã Yamisaki como parte da família. Yukari, a irmã mais velha, trabalhava para eles como secretária agora. E Kairi achava que fazia parte das suas obrigações cuidar de Hitomi, como algum tipo de retribuição pelo acolhimento.

Hitomi respirou bem fundo, tentando parecer controlada e segura, mas seu coração batia tão rápido agora que ela tinha a sensação de que iria explodir.

— Você vai contar a eles. – não era uma pergunta. Ela tinha certeza da lealdade de Kairi, e sabia que ele tinha visto Tadase trocar de roupa, e ainda deveria ter ouvido as conversas entre eles. Ele sabia de tudo agora.

— Não, não vou. – Kairi respondeu de uma só vez, ajeitando os óculos sobre o nariz.

— Não vai?!?! – A voz de Hitomi ficou uma nota mais alta, e aguda. Ela quase caiu do banco, naquele momento.

— Eu ia contar. Estava quase ligando para o Yamisaki-sama, mas… eu vi você rindo… tão feliz perto daquele garoto… - ele baixou o olhar e a voz, e soltou o ar devagar, querendo se acalmar – Eu nunca vi você sorrindo daquela maneira. – ele ergueu os olhos, e Hitomi pode ver novamente um vislumbre daquele garotinho medroso que costumava segui-la por todos os lugares quando eram pequenos. Teve o ímpeto de abraça-lo, mas sabia que nenhum dos dois ficaria confortável com uma situação daquelas, então se limitou a sorrir para ele, verdadeiramente grata.

— H-hitomi-chan… algum problema? – Tadase havia surgido por trás do balcão, preocupado. Trazia nas mãos uma bandeja vazia, e usava apenas um avental igual ao de Ikuto por cima da roupa, pois havia convencido Utau a livrá-lo do vestido pelo menor por hoje.

— Nada – ela  girou, virando-se para ele com um sorriso. – Eu quero apresentar a você, esse é o Sanjou Kairi. – ela apontou para o garoto, que fitou Tadase um tanto embaraçado – Ele é… ele é meu irmãozinho! – ela afirmou categoricamente, surpreendendo aos dois meninos.

— Etto… prazer em conhecê-lo, Sanjou-san – Tadase se curvou respeitosamente, sem saber como se dirigir ao garoto.

— O prazer é meu. – ele se curvou também, um tanto mais exageradamente – Por favor, cuide da Hitomi-san. Eu a deixo em suas mãos.

— Eu farei. – Tadase afirmou com segurança, e Hitomi corou furiosamente, olhando direto para o chão.

Um constrangedor silêncio se formou, por poucos segundos, pois logo Tadase teve que ir atender a outras mesas. Kairi sentou ao lado de Hitomi, e pediu um café preto, enquanto a garota se distraia, observando o namorado trabalhar.

— HEEEEEEEEEIII!!! IKUTO, IKUTO, IKUTO, IKUTO!!! – alguém entrou como um furacão no café, chamando a atenção de todos e parando de supetão no balcão, logo ao lado de Hitomi, ofegante e toda desgrenhada. – IKUTOOO, RÁAPIDO!!

— O que houve, Amu? – Ikuto apareceu da cozinha, com um sorriso convencido – Estava com saudades?

— Não é hora pra brincadeiras!! – ela replicou, nervosa. Tadase e Utau se aproximaram do balcão, apreensivos. Hitomi olhava de um para o outro, perdida.  – Eu vim aqui contar… - ela viu os dois rostos desconhecidos que a fitavam ao lado, mas não se importou – A Nadeshiko me ligou… e parece que…

— Ah, ela brigou com a Rima? – Tadase sugeriu.

— Ou descobriram tudo? – Ikuto chutou.

— Tudo o que? Não entendi… - Utau olhou os garotos, irritada. Odiava ficar de fora dos assuntos.

— Não, não é nada disso! Parece que… a Rima está noiva. Ela vai casar!


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Notas finais do capítulo

Yoo, minna-san!! Viram, postei ainda esse ano XD
Ahh, eu fiz uns rabisquinhos, de como o Tadase vestido de menina ficou...
http://img88.imageshack.us/img88/9654/shiroitsubasa1.jpg
só pra avisar, foi feito bem as pressas, por que eu tava empolgada, não é algo do tipo "noossa, que obra de arte" ... e assim, aproveita e mostra como a Hitomi é tbm... embora ela seja mais fofa do que aquilo qe eu desenhei... enfim, olhem e digam o que acharam...
Etto, é só~ espero que tenham gostado do cap~ comentem o//
E eu aproveito pra desejar a todo mundo um FEEELIZ ANO NOOOVO!!! o/
byebye~ até o ano que vem *U*