Pendo escrita por yaah


Capítulo 6
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa mesmo pela demora. eu tava em semanas de testes e com seminários pra entregar, não deu pra escrever mesmo, sinto muito.



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Capitulo IV

- Konoha? Que merda é essa Sakura? Dês de quando você gosta de mato e... Mato? – Os olhos da Rosada reviraram-se ao ver a expressão de nojo da mãe, a jovem riu.

- Ah mãe, faz tanto tempo que eu não vou pra lá. – Ela avaliou a mãe – Dês do enterro da vovó. – Os olhos cor de mel da senhora Haruno fitaram a filha.

- Eu sei... Quem sabe eu não vá passar o próximo final de semana com você. – A Haruno mais velha pegou um punhado de roupas e pôs-se a dobrar, enquanto a filha pega as roupas dobradas da mãe e despejava na mala. – Já sabe por quanto tempo vai ficar por lá? Já pensou na clinica?

- Sim, estou deixando tudo na mão da Hinata, ela sabe o que faz. E quanto ao tempo, bem, até que eu volte a ser eu mesma. Talvez estar perto de minhas raízes ajude.

- Não se gaste tanto querida, o que passou, passou! Você estava com toda razão em desfazer toda aquela mentira. – Sakura fitou desgostosa o chão, sua mãe estava certa, sempre estava.

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Desceu do carro, bateu a porta com leveza e observou o lugar a sua volta, seus olhos rolaram por um grande campo coberto por gotículas de orvalho, parou os olhos para observar a pequena casinha amarela bebe com detalhes brancos, haviam persianas media também tingida de branco, na frente uma pequena varanda com um balanço grande e estofado.

Segurou a chave em mãos e suspirou, caminhou até os três pequenos degraus que davam na varandinha, encaixou a chave na fechadura e girou-a entrando na salinha aconchegante, sentiu uma grande nostalgia tomar conta de sua mente ao notar a semelhança entre aquela típica casinha de interior e a casa de seus avôs, há tempos falecidos. O cheiro de café passado em coador de pano atingiu-lhe o olfato e aguçou sua fome antes não notada, ela caminhou até a cozinha ladrilhada com lajotas  brancas e surpreendeu-se ao ver uma senhora de aparentemente uns sessenta anos sentada a mesa, repousando, com uma xícara em mãos, a mesma sorriu-lhe simpaticamente.

- Oh, bom dia. – A pequena senhora levantou-se da cadeira amadeirada, limpo as mãos no avental em que usava na cintura e estendeu-a para rosada. – A senhora deve ser Haruno Sakura.

- Sim... Eu mesma, prazer dona... – Sakura retribuiu o gesto e estendeu-lhe a mão também.

- Kureí... Amidatsu Kureí sou a mãe de Huraki, o homem que lhe alugou a casa. Ele pediu-me que trouxesse os empregados e organizasse o lugar, más não se preocupe querida, já estou de saída. – A pequena idosa retirou o avental meio úmido do quadril e estendeu sobre o balcão de mármore. – Tomei a liberdade de fazer um café. Espero que não se incomode com isso, se não gostar, posso jogá-lo agora mesmo. – A Haruno instantaneamente sorriu.

- Claro que não. – A jovem encheu o pulmão inspirando o aroma de café fresco e fechou por alguns segundos os olhos. – Adoro café. Alem do que, o cheiro do da senhora está me deixando com água na boca. – Ela sorriu e foi seguida pela idosa.

- Ah, antes que me esqueça, mandarei alguém para arrumar e limpar a casa na segunda, e na sexta, no ultimo dia ela virá acompanhada de um jardineiro, espero que não se incomode. Kureí olhou preocupada.

- Não senhora, ao contrario, agradeço, isso me dará mais tempo para aproveitar o campo!

- Bom... Estou de saída. – A senhora Amidatsu apertou-lhe a mão novamente. – Espero que tenha boas férias. – Dito saiu pela porta da cozinha, direcionada a um campo florido atrás da casa, A rosada saiu na porta e acenou-lhe sorrindo.

Não fechou a porta, deixou que o sol da manha entrasse por ela, iluminando mais o local, caminhou até a pia e abriu as cortinas, deixando que os raios de sol iluminassem ali também.

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Já fazia algumas horas que caminhava, havia arrumado suas coisas mais cedo, comera em um restaurante no centro da pequena cidade e resolvera caminhar pela mesma.

Varias recordações de sua infância invadiam-lhe a mente, cada lugar daquela pacata cidade marcava uma época de sua vida.

 Em paços lentos passou em frente a uma praça em reformas, seus olhos brilharam com a lembrança nítida de um lindo garotinho loiro dos olhos azuis safira e sorriso contagiante, que por ventura fora seu primeiro e melhor amigo desde sempre, Naruto. Suas recordações vagavam dês das brincadeiras de criança ao desajeitado beijo aos dez anos, ali sentada em um daqueles banquinhos de madeira, até sua ultima partida, aos dezessete.

Naruto sempre fizera parte de sua vida, dês que se conhecia por gente ele sempre esteve lá quando ela ia passar as férias na casa das avós. O loirinho e sua família eram visinhos do casal de idosos, sempre que se encontravam era só alegria, artimanhas e molecagens, sim molecagens, a bagunça era geral para alegria dos mais novos e claro para a preocupação dos adultos.

Lembrava-se claramente de sua ultima despedida, lagrimas banhavam o rosto de ambos, mas naquela vez era ele quem partia, não ela. Após o acidente que levou a morte os pais de Naruto, o jovem fora morar com seu padrinho, Jiraya, sabe-se lá onde. E dês de então eles não se viam, exatamente sete anos.

Sakura estava tão distraída que não notou a aproximação de um alguém, a jovem dera um pulo ao sentir uma mão em seu ombro, mordeu os lábios ao escutar a voz grossa chamando atenção atrás de si.

- Com licença...

O jovem notara a pequena alteração da mulher a sua frente e tratou de desculpa-se.

- Oh, me desculpe senhorita. – A garota virara-se bruscamente, seus olhos verdes vagaram pelo rosto e param nos belos orbes chocolate a sua frente que a trouxeram de volta ao presente, a Haruno chacoalhou discretamente a cabeça tentando voltar totalmente a realidade.

- Desculpe? O que... – Confusa a rosada estava prestes a perguntar o por que da abordagem quando sentiu algo peludo roçar-lhe aos pés.

- Por favor, não chute... - O jovem a sua frente abaixou-se para pegar o que quer que seja que estava em seus pés, não arriscaria olhar talvez se o fizesse chutasse mesmo, sabe-se lá o que estaria cutucando-lhe. Mordeu fracamente o lábio inferior e olhou para frente impedindo a visão do que estaria abaixo.

Logo sentiu as mãos rápidas do homem esbarrar em seus pés.

- Droga! – O rapaz resmungou, Sakura ainda olhava pra frente quando notou uma bolinha de pelos correndo em direção ao asfaltado.

- Droga! – Ela repetiu vendo o homem que estava a sua frente correndo em direção ao pequeno cão que corria como se sua vida dependesse daquilo.

A jovem parou observando a cena, um estalo surgiu-lhe uma idéia, deu a volta na praça correndo em direção oposta aos dois e acabou por dar de cara com o filhote que fugia desesperadamente, abaixou-se e o apanhou segurando firmemente a bolinha de pelos que tentava se soltar a todo custo.

- Graças a Kami. – O jovem de olhos chocolate para em frente a Haruno, ofegante apoiava-se nos joelhos. – Pensei que esse pestinha se enfiaria em baixo de algum carro e acabaria com a própria vida. – Sakura observou atentamente a pele morena meio avermelhada do rapaz brilhando a luz do sol, o mesmo fitou-a e sorriu mostrando as presas mais pontiagudas que o normal. – Obrigada, mesmo... – Ele inspirou enchendo o pulmão de ar e estendendo as mãos para que a rosada lhe desse o cãozinho, o que ela fez de bom grado, o rebeldezinho estava arranhando-lhe os braços e deixando vergões.

- Desculpe. – O moreno estendeu-lhe a mão direita segurando a bolinha de pelos com apenas um braço. – Sou Kiba Inuzuka. – Ela apertou-lhe a mão em forma de cuprimento.

- Haruno Sakura.

Kiba sorriu mostrando mais ainda seus dentes pontiagudos, mas não ameaçadores. Ele pediu que o seguisse e ela fez de bom grado, queria limpar os braços cheios de barro e vergões de unhas caninas. O jovem Inuzuka era falante e alegre, e logo puxou assunto novamente com a rosada.

- Desculpe-me por tudo isso – Ele coçou a cabeça sem tirar o sorriso do rosto. – é que hoje é dia de vacina pra ele. E o garoto aqui desconfiou.  – Ele olhou para os braços brancos arranhados da garota e voltou-se para a mesma. Ao sentir o olhar do acompanhante sobre sua pele tratou de confortá-lo logo.

- Oh... tudo bem, fico feliz em ter ajudado.

- Você gostaria de ir até minha loja pra se limpar? É aqui pertinho. – Kiba apontou para um pequeno pet shop a alguns metros de onde estavam parados.

Sakura fitou os braços arranhados e com barro, não seria má idéia.

- Claro...


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Notas finais do capítulo

espero que não esteja TÃAAO ruim. Criticas, sugestões, aceito de tudo. beijo ;*