Pendo escrita por yaah


Capítulo 5
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, eu estava meio ocupada essa semana, Prova todo dia e talz, malz mesmo.
então aii vai mais um capitulo, mas dessa vez sem grandes emoções.



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Capitulo III

Abriu lentamente os orbes esmeraldinos recebendo diretamente a luz solar, ferindo-os levemente. Sentiu uma pontada forte na cabeça e levou as mãos a mesma, coçou os olhos secos e inchados de tantas lagrimas derramadas na noite passada.

Uma semana, uma longa e entediante semana que passara enfiada naquele quarto de hotel, pedindo porcarias por telefone, se empanturrando com sorvete e chorando até suas lagrimas secarem, saia do apartamento apenas o necessário, passava algumas horas na clinica da qual dirigia e voltava em seguida pro quarto, as horas eram sempre intercaladas, para que não tivesse problemas em encontrar alguém que não desejava.

Levantou-se bruscamente da cama e sentiu a cabeça latejar, “Droga!”.

Caminhou em passos lentos até o banheiro, apoiou-se na pia de mármore recostada na parede e mirou a figura refletida no grande espelho.

Assustou-se ao se enxergar, seus olhos verdes estavam opacos, e abaixo dos mesmos haviam grandes olheiras, decoradas com um pequeno inchaço, os cabelos desgrenhados estavam oleosos e embaraçados, os lábios levemente rachados e pele, sem brilho algum.

“Por kami, oque está havendo comigo? Eu estou péssima e nem sei direito o porquê. Oh sim, por causa de um homem, um imprestável e ridículo Homem. Onde foi parar todo o meu orgulho? meu deus eu estou virando um zumbi por um homem.” Os olhos rosados reviraram-se, e ela sorriu para o espelho. “acho que chegou a hora de voltar à realidade e parar de sentir pena de mim mesma”.

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- Quanto?  - Moreno passou raivoso as mãos pelos cabelos – Tem certeza? - Sentou-se na poltrona estofada – Faz uma semana que não a vejo, ela sumiu, suas amigas ou mãe não querem me dar noticia alguma, e ela não atende a merda do telefone! Desculpe. – parou para pensar em algo sensato- há algum gasto em hotel ou algo do tipo? – correu e pegou uma caneta e um papel – Hmm... Pode falar – O moreno anotou o endereço, dobrou e guardou o papel no bolso da camisa. – Claro obrigada pelas informações, se houver mais algum saque me avise instantaneamente, até! – o telefone foi posto no gancho com força – Merda!

Uma semana que a procurava, suas brigas nunca duravam mais de dois dias, essa era um recorde. Suas noites estavam sendo péssimas, abaixo dos olhos encontravam-se pequenas olheiras de noites mal dormidas, passara a beber o dobro de café necessário e indicado, estava com um excesso de cafeína no corpo. Nunca pensara que uma pessoa tão irritante lhe faria tanta falta... Ele estava com medo, medo de que Sakura não voltasse, Sasuke realmente estava dependente dela. Uma droga, viciante, mas apenas isso, sempre fora assim, ele era possesso com tudo a respeito dela. Ela era dele e de mais ninguém, sempre fora e sempre seria. Ninguém além dele poderia tocá-la ou magoá-la, isso era restrito apenas ao Uchiha, principalmente a ultima parte, a coisa que ele mais fazia dês de sempre era magoá-la, sabia disso, mais pouco se importava. Ela era propriedade dele, apenas dele, e ele sabia o que fazer com o que era seu.

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Seu corpo foi de encontro ao sofá de veludo preto, os pés estavam cansados, mais sentia uma pequena alegria, sabia ser momentânea, a alegria causada pelo dinheiro sempre era momentânea, mas pelo menos ela sentia-se bem por dentro, gastara o dinheiro do “marido” com coisas fúteis que nunca dera muito valor, salão, SPA, loja de roupas, tudo o que uma mulher adora fazer, merecia dar-se esse luxo.

Não voltaria mais ao hotel, na verdade estava em “casa”. Na mansão Uchiha. Voltara pra pegar suas roupas preferidas e pertences que dava valor, presentes de amigos, pequenas jóias ganhas de aniversario dos pais, pequenas coisas, mas ainda sim tinham um significado pra rosada.

Seus olhos rolaram pelas prateleiras quase vazias, sorriu satisfeita, desceu as escadas rapidamente, queria evitar trombar com Sasuke, mas ao chegar ao fim da mesma foi surpreendida, seus dedos foram aos lábios e ela deu um leve gritinho.

- Kami! Hana, por favor, não me assuste assim! – Sorriu simpaticamente pra senhora, já idosa, que cuidava da casa dês da época em que Itachi ainda estava pra nascer.

- Perdoe-me senhora. – Ela olhava preocupada sem sorrir, coisa rara, pois sempre havia um sorriso acolhedor no rosto da mulher. – Precisa de algo? – Seus olhos negros desceram até as malas que a jovem senhora carregava.

- Não obrigada, já fiz o que tinha que fazer, preciso ir antes que Sasuke volte Senhora Hana – Olhou para senhora idosa, sentia um afeto tão grande pela pequena figura que sempre a ajudava e aconselhava em tudo, Hana era como uma mãe pra ela-  obrigada por tudo. – a jovem largou as malas no chão e abraçou carinhosamente a senhora de cabelos grisalhos, a mesma, emocionada, retribuiu o abraço.

- Menina, você deveria ficar e conversar com o jovem Uchiha, ele não é mau, tenho certeza que vocês podem se acertar ainda, ele não está bem, coitado, ta sofrendo. – Hana segurou Sakura levemente pelos braços e olhou-lhe nos olhos.

- Desculpe-me, mais não posso fazer isso, Sasuke estava ciente do que fazia e sabia muito bem o que me causaria, ele quis esfregar que tinha uma, duas, muitas amantes na minha cara, não posso suportar mais isso, fechar os olhos pra realidade e fingir que meu... Que este mundo é perfeito pra mim, por que ele não é! Não um mundo cheio de mentiras...

-Olhe... Sasuke está sofrendo, mesmo que não emita isso pra todos, eu vejo isso, conheço aquele menino dês de quando foi fecundado, sei quando há mudanças em seu comportamento... Mas a escolha é sua Sakura, a dor é sua – Os olhos da jovem, assim como os da senhora lagrimejaram.

- Obrigada por tudo, tudo mesmo. Tenho que ir antes que ele volte, não quero mais discutir. – Segurou firme a mala nas mãos e despediu-se de Hana. A idosa depositou um doce beijo na testa da Haruno e voltou ao seu trabalho, más não antes de desejar-lhe uma boa sorte.

- Espero mesmo que saiba o que esta fazendo e não se arrependa, ao contrario, que seja muito feliz!

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Suspirou, estava parada na droga do transito a mais de trinta minutos. Saiu da casa de Sasuke e se dirigira pra longe de lá, iria para casa de seus pais, pelo menos até o momento em que arrumasse um apartamento ou algo do tipo. As mãos batucavam impaciente o volante, o trânsito não andava de modo algum. Talvez houvesse um acidente ou algo do tipo, pôs a cabeça pra fora pra tentar ver algo, mais foi em vão, o congestionamento era extenso.

Ouviu um barulho estranho vindo de seu estomago e sorriu claro que estava com fome, não comia nada dês de manha, e eram exatamente, a jovem parou pra olhar no relógio do radio, quatro da tarde, “talvez devesse”... Olhou em volta, havia uma pequena cafeteria por perto, talvez desse tempo.

Sem pensar duas vezes saltou do carro e correu em disparada a cafeteria, desviando facilmente dos carros parados por todo lado.

Ofegante, entrou na mesma, que por sorte não estava lotada, ao contrario, o movimento era calmo, tranqüilo. Olhou para o cardápio, e sem pensar muito pediu o que lhe viera à mente, pediu um cappuccino duplo de chocolate.

Observou o ambiente em volta de si, o pequeno lugar era aconchegante. Enquanto rodava o olhar pelo lugar um cartaz lhe chamou atenção “ALUGA-SE FAZENDA NO INTERIOR”.

“Quem Sabe, poderia ser bom pra mim. Talvez não seja má idéia” anotou o numero no celular, pegou o seu pedido já pronto e voltava para o carro as pressas, o que não adiantou muito, somente por volta de quinze minutos depois o trânsito voltou a andar, as ruas voltaram a ficar livres.

Praguejou quando viu o motivo do engarrafamento, havia um protesto, varias pessoas erguendo placas pedindo justiça, “Diga não as usinas nucleares”.

Passou direto pelas pessoas, estava atrasada, voltaria para sua clinica, arrumaria o máximo de coisas possíveis e procuraria por seus pais.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler.