Chegamos à frente da casa em Lá Push em uns 15 minutos. Logo saímos do carro.

Eu carregava a travessa da lasanha e o Charlie minha bolsa. Sim, eu vou dormir na casa da Sue e meu pai e Harry vão para Seattle ver algumas coisas sobre por que um foi adotado e blá blá blá. Toquei a campainha e pouco tempo depois ouvi o trinco da porta girar e o que vi quase me fez derrubar a travessa.

Uma garota linda, com um corpo perfeito... enfiada numa roupa H-O-R-R-O-R-O-S-A, mas não leve a mal, as roupas são bonitas mas não nessa combinação.

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Ela deu um sorriso sem graça e me olhou dos pés a cabeça. Corei um pouco, os únicos que me viam assim eram meus amigos e meu pai. Ela deu uma risadinha.

– Prazer eu sou a Leah – ela disse me estendendo a mão que eu peguei sem nem mesmo pensar, ela me da uma confiança sem tamanho mesmo estando triste.

– Prazer eu sou Isabella, mas pelo amor de Deus me chame de Bella, ainda não sei por que me deram esse nome – Disse olhando de canto para Charlie que corou fortemente fazendo nós duas gargalharmos.

– Vamos entrem tio, Bella – eu dei um sorriso enorme para ela que me devolveu o mesmo.

– Ei Bella, Charl que bom que chegaram – disse Sue entrando na sala. Ela era uma mulher bonita, devia ter uns 40 anos cabelos castanhos escuros e olhos castanho-claros como minha mãe.

Dirigi-lhe um sorriso e ela estendeu as mãos para pegar a vasilha. Estendi e ela pegou, agradeceu e se dirigiu a cozinha, e Charlie a sala junto de Harry para esperarem os outros convidados.

– Bella vamos subir para o meu quarto? – Leah perguntou-me e sorri. Fiz que sim com a cabeça, subimos as escadas e entramos em um quarto com a porta cor de caramelo.

O quarto era bem decorado e lindo. Exibi um grande sorriso quando vi um closet no lugar do roupeiro.

– Lee posso te perguntar uma coisa? – ela sorriu ao me ouvir falar o apelido e eu dei uma pequena risadinha.

– Claro Bel o que é? – sorri para ela com o apelido realmente gostei dele.

– Como você se sente com o Sam por perto? – perguntei, ela me olhou assustada e eu lhe dirigi um sorriso timido e culpado. Uma lagrima teimosa escorreu por sua bochecha lisa.

– A não sei Bel me sinto inferior, triste e sinto como eu sou feia!! – respondeu.

Eu a olhei brava e murmurei um xingamento que até eu mesma me surpreendi por saber.

– Lee você sabe que meu EX-namorado me abandonou não sabe? – perguntei e ela assentiu – não se deixe derrubar, dê mais valor a si mesma – ela me olhou e sorriu, feliz, a olhei novamente e sorri marota – começando pelas roupas – ela me olhou meio confusa e depois para si mesma, riu e assentiu.

Corri até o closet e me surpreendi vendo quanta coisa bonita ela tinha.

– UAUU, agora não sei por que você esta vestida assim Lee – falei alto o bastante para ouvir Sue rindo lá da cozinha.

Comecei a pegar varias coisas no closet e fui dando para Lee que sorriu vendo minhas combinações. Ela vestiu e eu fiz uma maquiagem linda, modesta eu não? Deixa pra lá, o que importa foi que ficou lindo.

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– Menina eu quero esse vestido emprestado um dia desses – falei ela gargalhou e se olhou no espelho. Sorriu largamente e eu devolvi o mesmo. Então ouvi passos lá em baixo e então a campainha badalando.

Estendi minha mão para Lee e ela aceitou. Sai do quarto a levando comigo, desci as escadas quase que em um pulo... sem tombo nem tropicão.

Então vi Sam e Emily na porta. Ela estava vestida com uma roupa simples, mas não deixava de ser bonita. Sorri para eles e andei lentamente e sua direção, ainda segurando a mão de Lee, olhei para ela e ela olhou para mim em segundos estávamos rindo de chorar.

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– Não, foi você que olhou primeiro – falamos juntas eu a olhei um leve tremor percorreu minha coluna.

– Foi você – já estávamos ficando irritadas até parecer um jogo de pingue pongue.

– Você!

– Não Você!

– Você!

– Uhf – nos viramos de costas uma para a outra e andamos para lados diferentes.

Ouvi varias gargalhadas na porta. Olhei na direção dos risos e corei.

Todos estavam nos olhando, virei para Lee que me olhava exasperada.

– Lee/Bel – falamos juntas, nos olhamos soltamos um gritinho agudo e nos pomos a correr absurdamente rápido. Subimos as escadas com saltos de 15 cm correndo a 20 por hora e não caímos. Entramos no quarto da Lee e ouvimos todos rindo. Pude identificar as risadas de cada um como se estivesse na frente deles: Emily, Sue, Jake, meu pai, Harry, Billy, Sam, Seth, Quil Ateara, Embry, Paul e alguns outros.

– AI MEU DEUS – gritamos juntas e descemos à escada correndo as duas tremendo como duas varas verdes de pura raiva.

– NÃO É ENGRAÇADO – Gritamos as duas e andamos com passos duros até eles um fogo subiu pela minha coluna e eu tremi mais fortemente.

Nos aproximamos mais e eles começaram a suar.

– Credo, que calor Bells! você entrou em um forno por acaso? – Jake perguntou risonho. u o olhei rindo e fui parando de tremer até estar rindo também quando Quil, Seth e Embry quiseram começar a rir eu parei imediatamente de rir, e olhei para eles venenosamente.

– Corram – sussurrei fervendo de raiva, três segundos depois os três de olhos arregalados começaram a correr. Arranquei os sapatos e corri atrás deles.

Eu dava saltos vertiginosos e a cada salto era um derrubado. Dois minutos depois estavam os três amarrados com uma corda que achei pelo chão com um nó de marinheiro bem dado. Sam me olhava intrigado e os outros riam de chorar do bagaço.

Peguei a ponta da corda e comecei a rebocar os três sem o mínimo esforço, e larguei a ponta dela nas mãos de Sam.

– Pode por no lixo pra mim, por favor, senhor? – Me fingi de menininha de cinco anos e fiz cara de cachorro que caiu da mudança. Sam segurou a risada e assentiu. Assim que eu virei as costas todos riram e em poucos minutos estávamos todos jantando no quintal e ainda rindo.

– OUT prima, posso te perguntar uma coisa? – Seth perguntou der repente me fazendo pular. Sssenti com a cabeça e ele sorriu.

– Donde tirou aquela força toda garota? – perguntaram Sam, Embry, e Paul quase tendo um ataque cardíaco. Ri loucamente.

– Hei se acalmem! posso ouvir os batimentos cardíacos de vocês daqui – nesse momento todos na mesa se sobre-saltaram, menos Lee. Nos olhamos interrogativas e nos viramos para os outros. Demos de ombro e continuamos comendo tranquilamente.