Presente de Natal escrita por King-R


Capítulo 1
Capítulo 1 - Capitulo único - Boas Lembranças


Notas iniciais do capítulo

hum, eu realmente amo o casal J♥T então resolvi fazer uma fic pra eles, é bem fofa, nada de mais, mas se nao gostar do genero por favor nao leia.VOCE FOI AVISADO.Mal feito feito nox.



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Teddy Lupim desde que seus pais morreram morava com seu padrinho Harry Potter. Embora as diferenças fossem gigantes os dois tinham uma historia parecida, perderam os pais mesmo antes de saberem que os tinham. Mas mesmo que a tristeza ocupasse uma parte de Teddy ele nunca fora uma pessoa melancólica, alias ele era a alegria da casa dos Potter. Apesar de ser mais velho que o filho mais velho de Harry, Teddy e James sempre foram muito ligados talvez o jeito brincalhão que ambos tinham os fizessem tão próximos, o fator era personalidade. As constantes brincadeiras que Teddy fazia com sua capacidade de metamorfosear sempre divertia a família e faziam Harry e Gina voltar no tempo como se estivessem vendo Tonks transformar seu nariz em um focinho de porco. Todos os jovens Potters invejavam de certa maneira sua capacidade tão rara e fascinante. Uma vez Lily havia pedido que Teddy a ensinasse “mudar”, sorrindo ele lhe disse que quando ela ficasse mais velha ele a ensinaria.

Deitado na cama macia que ficava perto da porta do quarto com que dividia com James, não que não houvesse um quarto só pra ele se quisesse, mas os dois garotos pediram tanto para que pudessem dormir no mesmo quarto, que Harry acabou cedendo. Mas isso não significava nada de mais, às vezes Teddy se pegava olhando, por um tempo maior do que o recomendável, para James depois que ele saia do banho. Mas sempre se repreendia, afinal eles tinham vários anos de diferença. Anos? Era apenas com isso que ele se preocupava? Oh não, os dois eram praticamente irmãos, garotos.

Enquanto, se virava na cama ouviu o som de sininhos natalinos tocando e uma voz desejando feliz natal, as portas haviam sido enfeitiçadas pra que quando abertas produzissem esse efeito e embora ninguém além de Gina e Lily apreciarem isso, o feitiço era lançado ano após ano, Teddy uma vez brincando sugeriu que Harry usasse um obliviate para fazer Gina se esquecer do feitiço. Poucos minutos depois James, pingando, entrou no quarto, provavelmente vindo de uma batalha de neve, ah sim agora Teddy conseguia se lembrar, James havia o chamado para uma batalha de neve, mas ele preferiu ficar no quarto. Limpo e seco.

Por alguns momentos os dois se encaravam e ao ver a careta no rosto de James ele baixou a cabeça. Ouviu a voz de James soar rouca, de tanto gritar, ao perceber a cama afundar.

- Tudo bem? – obviamente anos de convivência fariam os dois se conhecerem como ninguém. Teddy se lembrava de uma sena parecida com essa, também na época do natal onde Lily ainda pequena ria gostosamente enquanto abria e fechava a porta da frente...

...- tudo bem? – essa foi a pergunta ouvida por Teddy que se encontrava em uma sala da casa em frente à lareira crepitante. A época do natal trazia o frio e coisas muito piores para ele.

Teddy não respondeu, James como ninguém não precisava de sua resposta para conhecer a verdade.

Dando a volta no sofá confortável, James se pôs  na outra extremidade do sofá se enrolando debaixo das cobertas junto com Teddy.

- sinto muito - disse James ao prender o olhar de Teddy com o seu.

- como? – limitou-se a dizer de forma quase inaudível ao outro.

- sinto por ficar tão triste, eu percebi que você muda quando nos aproximamos do natal, assim como seus cabelos – James se permitiu a um breve sorriso – quando você está triste eles ficam cinza.

Era verdade o natal não era agradável pra ele como para o resto da família. Família. Não que ele não se sentisse amado, nem que fosse mal agradecido, mas as festas de dezembro o faziam lembrar-se deles. Àqueles que ele sempre lutava para reprimir os pensamentos. Pais. A palavra doía quase fisicamente. Ele os amava, muito. Mesmo sem nem mesmo tê-los conhecido, mas o amor fraternal era assim. Quando menor, lembrava-se que sempre perguntava por seus pais querendo informações, tentando mantê-los vivos na mente. Já não fazia mais isso.

- nós também somos sua família – James disse quase que adivinhando sua linha de pensamentos.

- não é a mesma coisa – como se rasgasse sua garganta a frase saiu tingida de dor. O que fez o moreno Potter sentar sobre as pernas e pegar a mão de Teddy.

-nós te amamos – foi o que James disse antes de abraçar Teddy.

- eu também amo vocês – James ouviu em meio a um soluço em seu ombro.

Corou ao perceber que guardava há tantos anos essa memória. Mas não tentou trancá-la agora que a descobriu.

-sim, claro – forçou um sorriso e levantando-se seguiu a até a porta e virando-se chamou – vem vamos roubar algo para comer.

A sala de jantar, grande e espaçosa com moveis de uma madeira avermelhada trazia uma sensação de calor para o ambiente que provavelmente ficaria quente mesmo sem a ilusão das cores, já que uma enorme família ria e fazia brincadeiras esbarrando uma nas outras sem querer, mas sem a necessidade de pedir perdão. Teddy que agora conversava com Harry, tentava ao máximo parecer feliz, quer dizer ele estava feliz, mas não completamente. Seus cabelos verdes, por agora, se destacavam no mar flamejante ruivo que andava pra lá e pra cá.

Só esperava que o tempo passasse rápido pra que fosse aceitável subir para o o quarto alegando estar cansado.

-hei – James chamou as suas costas, virando-se viu o suéter Weasley que ele usava, ah! As tradições nestas famílias realmente eram levadas a sério, e vovó Weasley não permitia que nenhum deixasse de usá-los

-oi – Teddy sorriu, James ficava lindo com o rosto corado resultado, provavelmente de apertos de Molly. NÃO. Ele não deveria pensar isso.

- então você já viu o Malfoy? – James perguntou olhando sobre os ombros na direção de dois garotos que pareciam ter a mesma idade embora um tivesse os cabelos extremamentes pretos e o outro loiro-platinado, se abraçavam. Albus e Scorpius.

- então esse é Scorpius? – perguntou sem muito interesse, já que sabia muito sobre o garoto, Albus não parava falar do seu colega e amigo sonserino. Sim, porque Albus era um sonserino, quebrando as regras e tomando lugar em uma casa onde nenhum Potter ou Weasley jamais havia ido parar.

-sim – disse dando uma rápida olhada e se voltando novamente para Teddy – papai deixou Al o chamar pra passar aqui – e dando um sorriso malicioso disse – que tal animarmos um pouco o natal do pequeno Malfoy?

-JAMES.

Aparentemente Harry havia ouvido James tramando para o amigo de seu outro filho. Teddy não conseguiu controlar o riso enquanto Harry dizia que se algo acontecesse Hogwarts estaria fora da sua vida. James se limitou a olhar pra ele e mostrar a língua de modo abusado.   

Passava das onze quando Teddy usando sua desculpa foi pro seu quarto. Há pouco tempo uma chuva intensa havia começado.

Enquanto subia as escadas para ir a seu quarto, James ouvia as gotas de chuvas baterem no telhado e pelas frestas da cortina de veludo via os relâmpagos iluminarem o chão. Ele havia se despedido de todos, que também já estavam de partida (coitadinho do Cerb! Exclamara Rosa ao se lembrar do seu cachorro).

*

 Ele só esperava que Teddy ainda não tivesse dormido. E ao se lembrar do que ia fazer, passou a mão no bolso sentindo um pequeno frasco de cristal sob tecido da calça.

Tentando não fazer barulho girou a maçaneta e viu, ou melhor, não viu o quarto escuro. Tateando, conseguiu chegar até o abajur ao lado de sua cama e com um click o ascendeu. Olhou na direção de Teddy. Este estava coberto até a cabeça, mas James desconfiou que não dormisse quando ouviu um lamurio e as cobertas tremerem. Como James gostaria de ajudá-lo, lembrava-se certa vez de uma ocasião na qual disse que todos o amavam. James queria que Teddy entendesse as entrelinhas.

Com um pouco de receio foi até a cama de Teddy e por um momento ficou parado olhando para o amontoado de cobertas. Tomando coragem cutucou de leve onde imaginava ser o braço do companheiro de quarto.

Quando Teddy veio à tona não tinha olhos vermelhos de choro, mas Teddy aprendeu desde cedo não confiar nas aparências, ainda mais quando se tratava de Teddy lupin.

- James! Estou tentando dormir aqui – disse com tom reprovador, mas James não se deixou fraquejar em frente à represália.

-desculpe, mais ainda não entreguei meu presente - explicou.

-sabe acho que você andou tomando wiski-de-fogo escondido, você já me entregou meu presente, está ali – indicou com a cabeça um embrulho ainda fechado.

-não, aquele não é meu presente, não o verdadeiro. Este é – dito isto tirou o pequeno frasco de cristal delicado de dentro do bolso. Seu conteúdo era fascinante, não era liquido, nem gasoso. Talvez se parecesse com a substância de que os patronos são feitos.

-ãh... o que é isso? – Teddy sentou-se na cama e encarou confuso o vidrinho.

James suspirou e diminuiu o tom da voz.

- eu sei o quanto você sente falta de seus pais, então eu sabia que eu daria algo que te fizesse sentir melhor. E uma memória pareceu o mais apropriado.

Teddy continuava sem entender, então James sentou-se ao lado de Teddy e disse:

-escute, eu reuni, com a ajuda dos meus pais e de outros que conviveram com seu pai e sua mãe, memórias, lembranças felizes deles, de vocês, e as coloquei neste frasco. Quando tive a idéia papai disse que poderia ajudar. O único modo de você poder ver o conteúdo é depositá-lo em uma penseira.

Penseira,  ele se lembrava agora e com o pensamento mais claro sobre o assunto se lembrou de que já tinha ouvido falar, eram muito raras, mas ele sabia onde havia uma. Hogwarts.

-mas James de que forma você acha que eu vou poder vê-las?

- ai é que entra a ajuda do papai, ele pediu a Diretora Mcgonagall emprestada a penseira, e ela emprestou, papai desconfia que seja pelo motivo de ter mantido o troféu das casas todos os nãos que ele estudou.

Teddy por um momento não acreditou no que estava acontecendo. É claro que ele já havia visto fotos dos seus pais, mas agora não seriam apenas fotos e sim memórias, sorriu antecipadamente imaginando o que poderia ver. Estava tão feliz que quase se esqueceu de James. Oh! Mas ele não poderia esquecê-lo. Sentia-se imensamente grato a ele. James, que sempre se preocupara com ele, o garoto lindo de cabelos rebeldes e brincalhão, mas que sempre o animava nos momentos tristes. James, o garoto que sempre amara. E sem se controlar foi se aproximando do corpo quente de James.

-o que está fazendo? – James disparou ao ver Teddy tão perto de si.

-entregando seu presente de natal – disse antes de sorrir e beijá-lo como nunca havia feito antes. Porque antes não era James. E James retribui imaginando que o natal não poderia ter sido melhor.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram? por favor se sim ou nao, digam-me por favor se voce leu a fic mandar uma review nao vai custar nem um quarto de tempo.BeijosP.S: passem no meu perfil e pessam a arvore dos desejos uma fic que voce gostaria de ler. quem sabe seu desejo se realize;) *sorri e pisca*