Ação e Reação escrita por Lucas Alves Serjento


Capítulo 3
Capítulo 3 - Pensando em como dar a volta por cima




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Ação e Reação

 

 

 

 

 

 

 

Uzumakilucas: Olá. Eu vim informar que postei 2 capítulos no mesmo dia para me desculpar. Meu computador queimou com um raio e eu tive que refazer esses mesmo dois capítulos que estou postando. Até meu PC arrumar e eu refazer os dois capítulos de uma forma quase satisfatória, demorou muito. Mas mesmo assim, obrigada a todos os que estão acompanhando. VALEU!

 

 

 

 

 

Capítulo 3 – Pensando em como dar a volta por cima.

 

 

  Naruto se encolhia no canto de sua cela. Seu semblante triste era apenas uma máscara sobre as lembranças de coisas boas que lhe haviam ocorrido há anos atrás.

 

  Idas ao Ichiraku, brigas com a Hokage, pancadas da Sakura, encrencas, idiotices, tudo. Tudo o fazia tentar imaginar o por que dele estar ali. E, novamente, ele chegou à mesma conclusão que o fazia pensar que Sasuke não o aceitara como um igual.

 

  Ele não era forte. Não o suficiente a ponto de todos em Konoha precisarem dele. Mais uma vez ele chegava a essa conclusão. Mais uma vez ele olhava para si mesmo em seu interior.

 

  -O que foi, Naruto? – A voz da Kyuubi soava grossa e sombria em seu interior. – Você não quer sair desse lugar? Não quer escapar da morte?

 

  Naruto ergueu a cabeça. Dentro de sua prisão, apenas o olho da raposa era visível.

 

  -Apenas me diga quem eu devo matar. – Falou ela. – Não precisa se esforçar sozinho, quando eu estou aqui para me esforçar por você.

 

  Naruto não estava muito preocupado com a vida dos Akatsukis, mas não queria quebrar sua promessa a si mesmo de não usar o poder da raposa. Ou pelo menos, o conteria quando o usasse, sempre sem nunca a deixar assumir sua consciência.

 

  -Eu não vou te dar meu corpo. Nem que, para isso, eu tenha que morrer.

 

  A Kyuubi, dentro de sua cela, soltou uma risada maligna, antes de dizer:

 

  -Isso não muda o fato de que você precisa do meu poder. Sem ele, você irá apenas fracassar ao tentar sair dessa prisão, sendo morto antes da hora.

 

  Naruto tinha que admitir que, apenas com seu poder, estaria perdido. Mas ele precisava achar algum modo.

 

 

  Sakura acordou no dia seguinte com uma enorme dor de cabeça. Com certeza tinha ficado com tanta raiva dos conselheiros que sua cabeça doía por causa disso. Enquanto se espreguiçava, olhava em volta e via seu quarto totalmente bagunçado. Tentara arrumar parte da bagunça no dia anterior, mas ele ainda estava longe disso.

 

  -Sakura! – Chamava Ino, lá da calçada. Parecia ser algo muito importante, senão Ino não a acordaria.

 

  -O que houve Ino? – Perguntava a garota em voz alta, enquanto vestia um kimono por cima de sua camisola, descendo a escada ao mesmo tempo.

 

  Quando a garota abriu a porta, Ino anunciou:

 

  -Chamado urgente da Tsunade-sama. – Ela parecia ter corrido bastante para chegar o mais rápido possível. – Parece que é alguma coisa que diz respeito a Naruto. Então, se arruma rápido.

 

  Sakura quase que não entendeu direito o que Ino disse por último. Ao ouvir o nome “Naruto” ela saiu correndo em direção ao seu quarto. Em cinco minutos estava pronta. Ao chegar à porta novamente, Ino estava a esperando. No caminho, enquanto corriam em direção ao escritório da Hokage, Sakura decidiu fazer uma pergunta:

 

  -O que Tsunade quer que tem a ver com o Naruto?

 

  -Aparentemente, - Ino estava bastante séria. Parecia bastante concentrada. – ela obteve alguma informação do paradeiro dele.

 

  Sakura sorriu antes de dizer:

 

  -Obrigada por estar preocupada, Ino. Tenho certeza de que o Naruto ficaria contente se estivesse aqui.

 

  Ino sorriu de volta quando as duas entraram juntas no prédio da Hokage, que também estava sofrendo reformas. TUDO em Konoha estava em reforma. Mesmo com a entrega de Naruto, o estrago causado pela guerra era grande.

 

  E, mesmo a circulação de shinobis dentro do prédio era pequena. Tirando Sakura, Ino e Hinata, que estavam ajudando na restauração da vila, todos os ninjas que tinham conhecimentos, mesmo que mínimos, sobre medicina, estavam curando as dezenas de ninjas que tinham ficados feridos durante as batalhas.

 

   Não demorou muito antes de chegarem à porta da Godaime e baterem.

 

 

  Naruto mais uma vez precisava achar um jeito de treinar. Estava pensando a umas 3h. Foi quando chegou a uma solução. Dois jutsus lhe vieram de repente à sua cabeça como se ele já tivesse pensando naquilo há semanas.

 

  Porém, seu chackra não era maleável o suficiente para a realização do jutsu mais importante do plano. Mas aquilo com certeza não era problema para o garoto que tinha a kyuubi em seu corpo. O chackra “dela” sem nenhuma dúvida era o mais maleável de todos os tipos que ele já vira em sua vida inteira.

 

  “Mas você prometeu” uma voz pareceu ecoar dentro de seu cérebro, parecendo impor uma parede entre ele e a Kyuubi.

 

  “Eu preciso achar um meio de controlar o chackra da Kyuubi sem sofrer efeitos colaterais.” Foi a única coisa em que ele conseguiu pensar. Era a sua saída mais rápida daquele lugar.

 

 

 

  -Estão um pouco atrasadas, Sakura e Ino. – Era Kakashi quem falava do lado de dentro do escritório de Tsunade.

 

  -Eu acho, - Disse Sakura observando que a sala estava cheia. – que de todos os presentes, você é o único que não pode falar nada a esse respeito, sensei.

 

  Todos os presentes riram. E esses presentes eram Tsunade, Shizune, Kakashi, Kiba, Shikamaru, Neji, Sai, Rock Lee, Hinata, Gai e Yamato. Vendo que todos os chamados estavam presentes, Tsunade decidiu falar da missão:

 

  -Pois bem, acho que todos vocês já sabem o motivo principal de eu ter chamado você até aqui.

 

  Todos começaram a, imediatamente, prestar atenção no que sua Hokage dizia. Afinal, nos dois dias que passaram, sentiram uma falta imensa do ninja hiperativo Número Um de Konoha.

 

  -Atualmente, - Continuou Tsunade. – eu ordenei que um time da Anbu procurasse por pistas do paradeiro de Naruto,... – ela ia continuar, mas foi interrompida por Rock Lee.

 

  -Por que não nos disse sobre isso, Tsunade-sama? – Ele pareceu ficar um pouco irritado com aquele fato.

 

  -Antes de me culpar, olhe para si mesmo. – Ela apontou para o garoto. – Imagine o tipo de besteira que poderia acontecer se eu enviasse algum de vocês para essa missão.

 

  Lee se calou na hora. Ela tinha razão.

 

  -Desculpe-me, Tsunade-sama. - Ele se curvou em sinal de reverência. – É que estou preocupado com o Naruto.

 

  -Todos nós. – Rock Lee se virou procurando a autora da voz. E encontrou Ino de cabeça baixa. Parecia ter ficado muito tempo esperando uma chance de dizer aquilo. – Mas você tem que aprender a se controlar, Lee. – Ela baixou um pouco a cabeça. Nunca tinha sido uma garota muito forte, e duvidava que aquela característica fosse mudar tão cedo.

 

  -Calma, Ino-san. – Era Hinata. Parecia estar quase na mesma situação de Ino. No entanto, não parecia com uma esperança tão fraca. – Até parece que não conhecemos o Naruto direito. Se ele tiver 0,01% de chances de sobreviver, ele irá. Agora, - Hinata indicou Tsunade com a cabeça. – Eu acho melhor escutarmos Tsunade-sama com atenção.

 

  Ino ergueu a cabeça. Realmente precisava que alguém falasse algo como aquilo para ela.

 

  Tsunade, vendo que todas as atenções se voltavam para ela, decidiu voltar ao assunto principal.

 

  -Pois bem,  eu os chamei aqui porque acho que encontramos o local onde esconderam o Naruto.

 

  -Já? – Perguntou Kakashi. – Pensei que mesmo a Anbu não conseguiria achar o paradeiro de Naruto tão cedo.

 

  -Pois é. – Respondeu Tsunade. – Parece que os Akatsukis trancaram-no dentro de um jutsu extremamente forte que, ao menor movimento, faria Naruto se machucar bastante. – Como, apesar da indignação de todos os presentes, ninguém a interrompeu, resolveu continuar. – Parece que o Naruto lutou contra o jutsu num determinado pedaço do trajeto, mas acabou desistindo ou desmaiando no percurso. Mesmo que pequeno, Naruto deixou um rastro.

 

  -Mas isso não é estranho? – Perguntou Yamato – Pensei que a Akatsuki limparia qualquer rastro, por precaução.

 

  -Desse modo, corremos o risco de sermos pegos por uma armadilha. – Foi Neji quem disse isso.

 

  -Eu sei. Mas o que encontramos não foi um rastro de sangue ou coisa parecida. Mas sim uma pequena trilha de chackra. – Respondeu-lhes Tsunade. – Como pensaram que não tinha nada disso por ali, eles podem ter cometido um deslize.

 

  Como nenhum dos presentes pareceu se convencer com a explicação, ela decidiu continuar:

 

  -Foi exatamente pelo fato de não termos nenhuma prova satisfatória que eu decidi chamar vocês. São os únicos que eu tenho certeza de que se arriscariam por ele. – Tsunade não pareceu orgulhosa ao dizer aquilo. Era o que indicava sua cara de nojo, ao dizer aquelas palavras. – Não que eu esteja contente de mandar de tão boa vontade ninjas de Konoha para os braços da Akatsuki. – Ela esperou mais alguns segundos antes de perguntar: - Alguém quer saber de mais alguma coisa?

 

  Como todos ficaram calados, ela decidiu encerrar.

 

  -Infelizmente, não podemos arriscar perder o Naruto de novo. Por isso, eu decidi mandar a Anbu novamente para lá investigar armadilhas e segurança. Até agora, eles estavam muito confiantes, sem nenhuma patrulha ou armadilha pelo lado de fora da caverna. Se tudo der certo, vocês deverão partir amanhã a tarde.

 

  -Onde fica localizada essa caverna que você mencionou? – Perguntou Sai.

 

  -Na fronteira do país do fogo com o país do pântano. Esse país não possuí nenhuma aldeia oculta, o que não o torna inimigo de Konoha. Fica na fronteira mais distante do país do fogo. Portanto, é um dia de viagem até lá.

 

  -O que pode dar de errado nos impedindo de atacar? – Perguntou Kiba.

 

  -Eles podem... – Tsunade pareceu respirar fundo antes de dizer. – Nos descobrir e ameaçar Naruto. Podem também iniciar o processo de retiração do Bijuu, obrigando os Anbus a atacarem e nos deixando sem notícias. E podem matar Naruto.

 

  -POR QUÊ?! – Sakura, que estivera quieta até o momento, mas não conseguiu se controlar quando escutou a hipótese de Naruto poder ser morto.

 

  -Eles podem ficar com medo de Naruto ficar bravo ao presenciar uma batalha entre os shinobis de Konoha com Akatsukis, ver alguém ser morto e liberar a Kyuubi. – Tsunade não se incomodou com o berro de Sakura. Já se acostumara. – E então, eles matariam o Naruto para poderem lutar sem medo e fugir.

 

  Com todos assustados com aquilo, Tsunade decidiu encerrar.

 

  -Agora, se puderem, vão colaborar com a restauração da nossa vila até a noite. Depois, descansem, pois o dia de amanhã será um dia muito duro.

 

  Todos obedeceram fingindo contentamento, mas não podiam fingir que não sentiam saudade de um “Dattebayo” contente de receber uma missão difícil no final da reunião.

 

 

  Naruto, dentro de sua cela, sentia o calor entrando em contato com seu corpo. Em comparação com o frio da noite anterior, até que um sol vinha a calhar. Mas não tinha tempo para se concentrar no tempo. Pois tempo era tudo o que lhe faltava.

 

  Ele respirou fundo antes da 300ª tentativa. Rapidamente, com toda a pressa que ele tinha, voltou a se concentrar no seu corpo como um todo. Já estava quase conseguindo. Faltava muito pouco.

 

  O chackra da Kyuubi lhe envolveu. Um pouco ele descarregou no primeiro jutsu que tinha inventado. Com ele, podia escutar se tinha alguém vindo em sua direção ou podia também espionar as conversas dos Akatsukis. Aparentemente eles não tinham conseguido nenhum novo membro.

 

  Mas no momento, tudo o que ele queria saber era se alguém estava perto o suficiente de sua cela para ver o que ele fazia. Apesar de que eles nem ligariam se ele estivesse tentando fugir. O subestimavam. E ISSO ele não poderia aceitar.

 

  Pode ouvir e sentir o chackra de Karin, Juugo e um dos clones de Pain numa sala próxima. Konan estava na cozinha, preparando o jantar de todos, inclusive o de Naruto.

 

  Depois disso, Naruto voltou ao seu treino. Já havia liberado três caudas e não tinha nenhum sinal de cauda, a não ser um pequeno contorno sobre seu corpo. Porém, seus caninos e seus olhos estavam normais.

 

  Só precisava de mais uma cauda. Aí daria para desenvolver o outro jutsu em menos de vinte horas. O garoto fechou os olhos fazendo um esforço tremendo. Era sua força de vontade contra seu próprio corpo. Sentiu a barriga doer exatamente no local onde ficava o selo.

 

  Depois de quase passar mal, a cabeça de Naruto pendeu.

 

  Um minuto depois, ele começou a erguer a cabeça. Quando terminou e abriu os olhos, um par de olhos vermelhos ficaram visíveis.

 

 


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Notas finais do capítulo

Uzumakilucas: Ola! Primeiro, gostaria de agradecer aos que leram e enviaram revieis aos capítulos 1 e 2. Também queria me desculpar pelo fato de ter ficado tanto tempo sem postar nenhum episódio. Acontece que o PC deu pau, então, até reconstruir os episódios... Bem, queria me desculpar e desejar que gostem do novo capítulo. E quem gostou, por favor mandem elogios ou sugestões, é realmente muito bom recebe-los. Aqueles que não gostaram, façam o favor de mandar críticas dizendo o que não agradou. E a todos, façam o favor de mandar comentários. Eu realmente gosto de recebe-los.


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