Eu tô ferrado, fato. Entramos no carro a vinte segundos e o Edward continua me fuzilando com o olhar. Não foi minha culpa cara. E ele tem que entender que a Alice já é maior de idade. Não precisa de uma babá cuidando dela não.

Tentando ignorar os olhares de Edward, eu comecei lembrar daquele momento mágico pelo-qual-eu-tô-ferrado.

#FlashBack#  

Estávamos jantando e rindo, do Edward claro. Ai a Alice - que estava de frente pra mim - se levantou e eu percebi que ela queria que eu fosse atrás dela. A segui até a sala, ela parou e sentou no sofá.

- Jasper, eu queria falar com você.

- Eu também baby - ela adora quando chamo ela assim.

Ficamos em silêncio alguns segundos até que falamos ao mesmo tempo: - É que...

- Você primeiro - tentei ser gentil.

- Jasper, eu... Você... Quer dizer... - ela parecia nervosa.

- Tudo bem, deixe eu começar. Alice eu te amo.

Ela ficou tipo O.õ

- Serio?

- Sim, olha... Desde que eu vi você a primeira vez. Aquela garotinha linda, eu sabia que não era apenas amizade o que eu sentia. E de acordo com o que você foi crescendo, e ficando cada dia mais linda, eu me sentia mais apaixonado ainda. E cortava meu coração ver aquele monte de babacas babando em você. Eles não te mereciam, só queriam estar ao lado da menina mais linda do planeta. Eu sempre tive medo de dizer o que sentia, eu pensei que você fosse me odiar, e acabar com a nossa amizade. Mais eu não posso mais esconder baby, eu amo você. Ver o que aquele idiota do James te fez e você sofrendo por ele, me doeu. Eu não queria que você sofresse... Eu... Eu preciso de você Alice.

Esperei ela me gritar comigo, e dizer que queria distancia de mim. Mais ela só me olhou por um tempo e depois me agarrou e me beijou. Ok, eu não esperava essa reação, mais não vou dizer que não gostei. Eu AMEI!

- Jazz, eu também sempre amei você, SEMPRE. E também tinha medo de você me rejeitar. Mais agora nada vai separar a gente.

Começamos a nos beijar de novo, e as coisas foram esquentando um pouco. Acabei deitando a Alice no sofá. Hora que as coisas estavam ficando boas...

- J A S P E R - ouvi um Edward muito bravo me chamando. Tudo que passou na minha cabeça foi: “tô frito”.

#Fim do FlashBack#

O Edward saiu do carro e bateu a porta de uma vez. É ele deve tá muito estressado, porque pra bater a porta do carro dele assim... Ele tem mais ciúme desse carro do que tudo!

Desci e esperei ele dentro de casa. Enquanto isso sentei no sofá e tentei manter a calma. O Maximo que ele podia fazer comigo era me capar num era? Peraê, ME CAPAR?

- Jazz... - chamou ele um pouco mais calmo.

- Edward, desculpa. Olha, você sabe que eu amo sua irmã. Sempre amei. Eu não sabia que era isso que ela queria falar comigo, eu nem sabia que ela também me amava! Me desculpe, mais ela já é de maior Edward, você não e a babá dela. - já que vou morrer mesmo, vou falar tudo o que penso logo.

- Eu não estou tentando ser a babá dela... Espera ai, você disse que ela também te ama?

- Sim, ela me falou isso... Disse que fazia tempo que estava tentando me contar mais também não tinha coragem.

- DROGA! - o que?? Ele não parecia bravo agora, parecia decepcionado.

- O que foi?

- Ahh, eu queria ser o cupido de vocês dois. - disse ele fazendo biquinho. Espera ai, onde tava aquele cara que estava tentando me matar agorinha?

- Desculpa cunhadão! - dei um tapinha no ombro dele e sorri.

- Ok. Mais ai, vai devagar viu. Se eu souber de alguma gracinha com a minha irmã, nos vamos acertar as contas ok?

- Ok, ai, vai passar o jogo do San Francisco Giants contra os Dodgers daqui a pouco. Que tal uma cerveja? (n/a: Gente, eu não sei nome de nenhum time de beisebol, então eu pesquisei no Google. Desculpa ai qualquer erro)

- Ótima ideia.

- ahh, Edward... Como fica a nossa... situação? - perguntei de um jeito meio gay. Nossa, eu tô entrando muito no personagem!

- Bom, éer... Ninguém precisa saber do meu “chifre” né? - Disse num tom divertido.

- Claro.

Nossa, eu que achei que ia terminar esse dia ou morto ou capado, estou aqui bem vivinho assistindo jogo com meu-cunhado-que-queria-me-matar-mais-que-agora-tá-numa-boa-comigo. É a vida é justa!