O Projeto quase Perfeito escrita por Renoth


Capítulo 4
Boa noite Mo.


Notas iniciais do capítulo

esse capitulo está enorme O_O
eu não planejava escrever tanto, logo digo que é tudo culpa da Sii *aponta*



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 Renoth acordou com o corpo completamente relaxado, há muito tempo ele não desfrutava de uma noite tão calma. Dessa vez não gritou ao ver que Mo havia dormido em sua cama, nem se assustou com ter mais alguém em sua cama. Afinal ele tinha permissão pra isso de qualquer maneira.

- bom dia – Disse Mo abrindo um largo sorriso e passando a mão no rosto de Renoth – dormiu bem essa noite?

- muito – respondeu Renoth com um sorriso igualmente largo – e você?

- não dormi... estava ocupado demais te olhando.

Renoth corou e tentou não olhar nos olhos de Mo.

 -hum... e viu algo que valesse a noite de sono?

-Sim, vi sim. Você fala dormindo.

-eu sei.- era uma mania que Renoth carregava desde criança- O que eu falei?

- algo sobre ganhar... – respondeu Mo pensativo – e implorou pra alguém não te bater.

E como já era esperado pelo Renoth, havia sido algo ridículo e constrangedor.

- e isso valeu uma noite de sono??

-talvez essa seja minha ultima noite com você.  – respondeu Mo com uma expressão levemente preocupada – Não poderia perder nada.

- você é realmente perfeito Mo...

Mo aproximou seu rosto lentamente, e beijou os lábios de Renoth com delicadeza.

- vamos levantar – disse Renoth – temos um longo dia pela frente.

- o que vamos fazer? - perguntou com suas orelhas de gato atentas a voz do renoth.

- hum... ainda não sei bem, estava pensando em te levar em algum lugar divertido...

-no parque ?- perguntou animado com a ideia. Por algum motivo a natureza era algo encantador para Mo.

-a gente já foi lá... Não quero que gastemos nosso ultimo dia refazendo tudo que fizemos no primeiro.

Como num acesso de tique-nervoso Renoth levantou da cama e começou a ir de um lado para o outro, caminhando pelo quarto enquanto pensava nos possíveis locais românticos da cidade que ficava perto do Onigiri.

- bem... onde quer que nos formos você estará lá?- perguntou Mo, ele olhava intensamente para Renoth e tinha uma das orelhas abaixadas.

-claro - respondeu Renoth sem para de andar - eu que vou te levar.

- então eu tenho certeza que esse dia será tão perfeito quanto o primeiro. – disse Mo sorrindo.

Os passos que Renoth dava de um lado para o outro pararam na hora, ele simplesmente corou e abaixou a cabeça. Ele percebeu pela primeira vez que seria realmente muito difícil entregar Mo para Mih, entendeu o porquê da Kih ser enfática no fato de Mo ter que ser entregue no horário certo, entendeu até o porquê da Sii ter sido super protetora. Mo era o namorado perfeito, o mais perfeito. Em apenas um dia tinha conseguido roubar seu coração completamente. Fato que seria assustador, se não fosse tão absurdamente fofo.

-bem, essa cama é grande... – disse Mo com um sorriso realmente largo – poderíamos passar o resto do dia nela...

- o que você quer dizer com isso? o que você quer fazer na cama? - perguntou renoth, levemente assustado. Mo era praticamente uma criança por dentro, esse tipo de pensamento era estranho.

- bem, simplesmente passarmos o dia juntos não é o suficiente? – perguntou Mo, com o rosto mais inocente que poderia existir. Se ele queria mesmo fazer algo além de ficar deitado, seu rosto era realmente eficaz em esconder isso. – eu realmente não ligo de passar o dia aqui com você...

-hum... pode ser. – disse Renoth pensativo – mas eu tinha pensado em algo mais romântico pro nosso ultimo dia. Algo como cinema.

- o que é cinema?- perguntou Mo animado. Ele gostava de coisas novas.

- um lugar que passa filmes, de quase qualquer tipo, é uma sala grande e escura com uma tela enorme. – respondeu Renoth tentando explicar.

- Parece divertido! – exclamou Mo super animado – Você  me leva?

- mas você não disse que queria passar o dia na cama?

-por favor – pediu Mo com cara de quem iria chorar.

Renoth virou o rosto, fazia uma falsa cara de pensativo, como quem imaginava se era uma boa ideia levá-lo ou não ao cinema. Mo levantou da cama, encostou Renoth na parede e o beijou, beijo esse que demorou alguns minutos.

-por favor – repetiu Mo pedante na orelha de Renoth – eu quero muito ir a um lugar assim com você. Muito mesmo.

Renoth, ainda preso na parede, sem ar e sem qualquer chance de raciocinar assentiu com a cabeça. Era impossível negar qualquer coisa que fosse a Mo, ele era fofo demais para isso e sempre acabaria por conseguir o que quisesse. Não que nesse caso em especial ele já não fosse conseguir de qualquer forma, mas ainda assim era algo impressionante.

-então se arrume, já vamos sair – disse renoth quando conseguiu recuperar o ar que lhe tinha sido roubado.

- me arrumar? - perguntou Mo confuso.

- sim, tome um banho e coloque uma roupa legal... – respondeu Renoth – você não está acostumado a se arrumar?

- não, e só tenho essa roupa – disse apontando para a própria vestimenta.

Isso explicava o porquê de ele estar com ela a tanto tempo. Renoth se deu conta que as sindicas não haviam feito uma mala pra ele, o que indicava que ele mesmo teria que arrumar roupas para Mo. Por algum motivo ele achou isso a cara da Sii e por alguns segundos riu. Mo o observava como se tivesse perdido uma piada, mas Renoth ignorou isso.

- então apenas tome banho, você é a prova d’água, certo?

- Sim, mas ... – Mo parou por alguns segundos, ele parecia encabulado. – eu não sei tomar banho.

- como assim não sabe tomar banho? - perguntou Renoth quase num grito – a Kih e a Sii não colocaram esse tipo de instrução básica no seu banco de dados?

-oi?- perguntou Mo com uma cara de quem não havia entendido.

Isso de alguma forma respondia todas as perguntas anteriores.

- simplesmente venha comigo – pediu Renoth, indo em direção ao banheiro.

Mo o seguiu e eles saíram cerca de 40 minutos depois, com cabelos molhados e apenas de toalha. Mo fez menção de recolocar as mesmas roupas, mas Renoth o parou com a mão.

- senta ali e espera um minuto, eu te trago roupas limpas. – disse.

-ok – respondeu Mo com um sorriso.

Renoth saiu pela porta do quarto e abriu o closet que ficava em seu apartamento. Teria que escolher algo que combinasse ao menos um pouco com Mo. Depois de um tempo escolhendo desistiu de escolher, simplesmente pegou as peças mais próximas e voltou para o quarto. Mo reparou nas roupas que Renoth trazia em suas mãos: uma calça jeans, uma regata, uma blusa de frio e uma peça de roupa íntima masculina. Tudo isso em tons variados de preto. Renoth entregou isso a Mo com um sorriso e saiu de novo para se trocar no banheiro.

Quando voltou Mo já estava arrumado e esperando por ele. A cama estava arrumada, as peças de roupa dobradas... Aquele arranjo de flores estava ali quando ele tinha saído??

- você é realmente rápido – constatou Renoth, como quem pensa em voz alta.

- você nem faz ideia – respondeu Mo sorrindo.

Não era uma piada, não era uma brincadeira de mau gosto. Renoth não fazia ideia da velocidade nem da força de Mo, mas não era só ele. Suas próprias criadoras não faziam ideia dos níveis de força, velocidade ou inteligência que ele poderia desenvolver. Ninguém suspeitava de algo tão perfeito, e como poderiam¿ um pequeno inseto passou voando rapidamente pela janela, mas ninguém deu atenção a ele.

-vamos ?- perguntou Renoth estendendo a mão a Mo.

- Sim ! – respondeu Mo agarrando a mão de Renoth.

Eles saíram do prédio em alguns minutos, e com mais uns minutos de caminhada chegaram na Seventh town, a cidade que ficava bem perto do Onigiri.

-o shopping é lá! – informou Renoth apontando  para um lugar a cerca de 200 metros – o cinema fica lá dentro.

-que grande! –exclamou Mo.

- Sim, é aqui que todo o Onigiri vem fazer compras, assim como os próprios moradores da Seventh. Eu tenho uma casinha por aqui – disse renoth pensativo – só tenho que lembrar aonde...

Os dois andaram rapidamente no shopping, e passaram olhando por diversas vitrines. Renoth pensou em dar um ultimo presente para Mo, afinal, quando saíssem do cinema já seria noite e Mo teria que ser entregue a Mih, como parte do acordo da competição.

Quando estavam na grande fila de ingressos viram diversas pessoas conhecidas, muitas cochichavam ao ver os dois passarem, outras simplesmente cumprimentavam.

- Reno-chan! – gritou uma menina que estava mais a frente – você está aqui!!

- Nana-chan! – respondeu Renoth no mesmo tom de grito ao ver a dona da voz já conhecida por ele.

Nana era uma garota de responsabilidades, mesmo sendo jovem era a prefeita da cidade onde vivia. Namorava o chefe de policia do local, que a acompanhava de perto. Ele parecia reservado, apenas assentia com a cabeça para todos que via.

-vocês vão ao cinema? - perguntou Nana com um sorriso.

-Sim –respondeu Mo sorridente– ele vai me levar.

-nossa que bonzinho ele, né?- perguntou Nana, que aparentemente via em Mo uma criança.

-Sim, ele é muito legal – respondeu Mo – e me ensina muitas coisas.

 -hum... – Nana pareceu estranhamente interessada no fato – que tipo de coisas?

- a fila está andando Mo, não pare de andar – disse Renoth, um pouco agitado. Ele tinha certeza que se Mo falasse que ele o tinha ensinado a tomar banho... Bem, não ia ser algo agradável...

Nana olhou para Renoth com um grande sorriso de gato. A atitude dele traria mais problemas que a resposta de Mo.

- que filme você vão ver?- perguntou Nana.

- não sei bem... – respondeu Renoth. – acho que pro Mo tinha que ser algo cheio de efeitos especiais... algo que prendesse a atenção dele.

- bem, eu e o Eiji vamos assistir o novo “Ação Supernatural”. – disse Nana – dizem que não é muito assustador, mas se passa no Japão, então não pode ser tão ruim.

-é de terror, você quer ver Mo?- perguntou Renoth

-terror? - perguntou Mo – o que é isso?

- é um filme feito para assustar e dar medo em você.

-hum... o que dá medo?

-fantasmas e coisas assim... – tentou explicar Renoth – como coisas que saem da cama a noite, ou coisas que puxam seu pé...

-eu não entendi muito bem...  – constatou Mo em voz alta – acho que se eu assistir posso entender melhor...

-então vamos! – disse Renoth animado.

Eles conseguiram comprar os ingressos em cerca de quinze minutos e já entraram na seção que estava para começar. Nana e Eiji os esperavam na entrada e sentaram perto dos dois, mas afastados o suficiente para ter alguma privacidade.

As luzes apagaram, Mo fazia varias perguntas e Renoth respondia a todas com um sorriso. O filme começou, o som alto permitia que os dois falassem um no ouvido do outro sem que ninguém ouvisse. Embora Renoth se assustasse bastante Mo não conseguia entender o motivo do medo. Seu olho robótico conseguia informar com facilidade até mesmo que efeitos especiais haviam sido utilizados no filme, o que não permitia que nenhuma cena o surpreendesse. As mãos se apoiaram uma na outra, mas nenhum dos dois tirou os olhos da tela até o filme acabar.

Os créditos indicavam um fim, não somente do filme, mas também de um encontro e de um dia. O ultimo dia.

- vamos Mo, tenho que te entregar pra Mih, e ela está no Onigiri. – Disse Renoth, controlando a voz e as lagrimas em seus olhos.

- você não me quer mais? - perguntou Mo, claramente triste.

-é claro que quero, é tudo que eu mais quero agora. – respondeu Renoth.

-então por quê? vamos embora, eu não preciso passar dois dias com ninguém pra escolher o que eu escolheria agora mesmo! – disse Mo, mais alto do que deveria.

Eiji apareceu rapidamente às costas dos dois, ele tinha um olhar de quem estava fazendo algo contra sua vontade.

- ele será entregue, nem que eu tenha que entregá-lo. – disse Eiji sem deixar nenhum pesar tomar conta de seu rosto. – ou vocês acharam que poderiam sair do Onigiri sem nenhum tipo de supervisão?

- você acha que consegue me levar a força? - perguntou Mo com um sorriso ameaçador. – você vai precisar de reforços.

-isso não seria problema. – respondeu Eiji. – você se super estima.

Os dois se encararam. Se uma briga fosse acontecer ali certamente Mo venceria, mas se Eiji atirasse... Será que Mo era a prova de balas?

-Mo, trato é trato. – disse Renoth, se jogando entre os dois. – foi através dele que a gente se conheceu, e é com ele que poderemos ficar juntos no final.

- isso mesmo – disse Nana ao fundo – não poderia ter usado palavras melhores.

Renoth olhou para Nana no fundo dos olhos. As pessoas terminaram de sair da sala, o que fez com que as luzes se acendessem, mostrando com maior destaque o olhar desconfortável de Nana. Não era difícil de perceber o que estava acontecendo.

- Então você era o disfarce pro Eiji... – disse Renoth, olhando pra Nana. – de fato eu desconfiaria se só o chefe de policia me seguisse.  Quem: Sii ou Kih?

- Kih – respondeu Nana – embora eu acredite que a Sii está envolvida até o ultimo fio de cabelo.

-o que está acontecendo exatamente?- perguntou Mo, ele podia ser agressivo quando confrontado diretamente, mas continuava sendo desligado ao resto do mundo.

- os dois seguiram a gente. Ela por ser prefeita e ter laços diretos com o Onigiri não pode se negar a fazer um favor as sindicas, ele é chefe de policia, logo não podia deixar de seguir um possível ladrão de tecnologia emprestada. – explicou Renoth – errei algum detalhe?

-não. – respondeu Eiji.

-espero que consiga entender. – disse Nana.

-bem longe disso. Independente da política eu não esperava isso de você. – respondeu Renoth – mas de qualquer forma, ainda são o quê? 19, 20 horas da noite?

-19:30 – respondeu Eiji. – realmente ainda é cedo. Daqui até o Onigiri é uma hora no Maximo.

-então temos até as 23:00 pra sair do shopping. – disse Renoth. – vem comigo Mo, vamos comprar umas roupas pra você.

Renoth agarrou a mão de mo e o puxou, depois puxou com mais força, depois tentou usar seus pés para pegar impulso e o arrastar. Mo não saiu do lugar, apenas observava Renoth com cara de quem não conseguia entender o que estava acontecendo.

-você vem ou não? - perguntou Renoth irritado.

-ah... – disse Mo, finalmente entendendo o que estava acontecendo. – Sim, vamos.

Os dois saíram rapidamente, passaram por todas as lojas que podiam e acumulavam cada vez mais sacolas. Passaram em uma loja de brinquedos por fim, ela por algum motivo chamou a atenção de Mo.

-gostou de alguma coisa Mo? - perguntou Renoth. – já é tarde, escolha para a gente poder ir.

- Eu quero aquele! – disse apontando para um Dinossauro de pelúcia colorido.

Renoth riu, ele de fato parecia uma criança.

-mais alguma coisa que você queira? - perguntou Renoth

-hum... eu posso escolher um presente pra você? - perguntou Mo pensativo.

- se você quiser, eu vou ficar muito feliz. – respondeu Renoth com um sorriso.

Mo instantaneamente saiu procurando pela loja algo que pudesse agradar a Renoth,  passou pela seção de bonecos de ação, pelúcias, bonecas e por todas as outras enquanto Renoth esperava sentado num banco na frente da loja. Mo acenou quando finalmente achou algo e Renoth entrou para poder pagar.

Seu presente já estava embrulhado, o Mo o entregou sorrindo.

-Só abra amanha. – Disse Mo mais sorridente que nunca.

Renoth assentiu sorrindo e pegou o presente.

-obrigado Mo, é muito fofo da sua parte – disse Renoth sorrindo.

Eiji e Nana que estavam por perto se aproximaram de novo, o clima animado desapareceu dos olhos e da mente de Renoth.

- posso oferecer uma carona pra vocês dois? - perguntou Eiji sorrindo. – já está quase na hora do shopping fechar.

-olha pra minha cara de quem quer andar na sua viatura Eiji. – respondeu Renoth ironicamente. – nós podemos ir a pé, nem é tão longe assim.

-se você aceitar nossa carona nós livra do trabalho de seguir duas pessoas a pé com um carro... – Disse Nana sorrindo.

-Sim, provavelmente. – exclamou Renoth – mas eu francamente não ligo pro trabalho que vocês vão ter. Iremos a pé, certo Mo?

- Se você quiser assim... – respondeu Mo sorrindo.

-ok – disse Renoth pegando Mo pela mão novamente.  – então vamos.

Dessa vez Mo não ofereceu resistência, sendo levado pela força de Renoth até o lado de fora do shopping. Eles diminuíram o passo, andando bem devagar e de mãos dadas. Esse poderia ser o ultimo dia dos dois juntos.

- obrigado por tudo – disse Mo.

- você ainda terá tempo para me agradecer em 4 dias. – respondeu Renoth sorrindo – não se apresse só pra fazer isso agora.

Os dois não se beijaram ou sorriram, apenas se olharam. Tinham medo que as lagrimas escorressem, ou pior, que as lagrimas do outro rolassem. Embora Renoth não tivesse certeza se Mo podia chorar ou não.

Eles chegaram ao Onigiri devagar, já estava quase na hora de entregar Mo. Subiram as escadas lentamente, segurando com força a mão do outro, como quem tenta segurar por alguns segundos um pedaço do próprio mundo que está indo embora.  Ao chegar bateram três vezes na porta.

- Boa noite – disse Mih abrindo a porta com um enorme sorriso no rosto. – vocês são pontuais.

-fazemos o possível – disse Renoth com um falso sorriso. – até daqui a 4 dias Mo.

-até. –respondeu Mo – foi bom ser seu namorado.

-foi melhor ser o seu. – respondeu Renoth. – boa noite.

 Mih e Mo entraram e a porta se fechou. Renoth sentou no degrau mais próximo e deixou suas lagrimas contidas correrem silenciosamente.


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Notas finais do capítulo

er...
acabou mas tem mais
vou escrever õ/



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