A Lenda de Uzumaki Naruto ! escrita por DeeH


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pessoal



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Um forte clarão pode ser visto por Yume e Füjin apesar de estarem muito longe da batalha.

— Yume-san, pegue Koushirou-kun e fuja – Yume notou um tom de preocupação na voz dele. — E, aconteça o que acontecer, não volte a esse lugar.

— Mas por quê? O que aconteceu?

— Não discuta, somente faça — ele disse impaciente e realmente sério.

— Eu não vou a lugar nenhum.

— Por favor, Yume-san, não discuta – uma forte ventania se formou próximo onde os dois estavam assustando a garota e amedrontando o homem. — Vamos, fuja! Não temos mais tempo — gritou temendo o que poderia acontecer. Daikokuten tinha-lhe confiado a mulher e o filho, não poderia falhar.

— HAHA, pra onde quer que fujam, vou encontrar vocês — Tsukuyomi apareceu em meio a ventania rindo perversamente. — Não sejam tolos só quero a criança — disse dessa vez mais contidamente, porém ameaçador da mesma forma.

— Jamais! — Füjin se pôs entre Tsukuyomi e seu objetivo. — Prometi a Daikokuten-sama que iria protegê-los.

— Ai, ai... Não seja chato, velho. Você não tem poder — Sumiu da visão de Füjin.

— Ele é muito rápido — Disse Füjin surpreso e em alerta. Mas, ao se dar conta, Tsukuyomi já estava atrás de seu corpo.

— Eu disse, velho. Você é fraco — colocou a mão sobre a cabeça de Füjin. — Não se preocupe, você só vai dormir um pouco – Füjin nada pode fazer, simplesmente perdeu a consciência. — Bom, vamos lá, mocinha, me entregue a criança — estendeu a mão para Yume mesmo não acreditando que ela lhe daria o filho tão facilmente.

— Não entregarei meu filho a você, seu monstro — tentou correr, mas, para aumentar sua tormenta interior, seu corpo não respondia à sua vontade. — O que fez comigo? — perguntou desesperada.

— Simplesmente tomei posse de seus movimentos. Você achou mesmo que conseguiria escapar de mim?

— O que quer com meu filho?

— Ele é um grande perigo, se o deixar vivo, quem sabe o que pode me causar no futuro? Prefiro não arriscar, se me permite.

— Por favor, me leve, mas poupe meu filho — Yume implorou sentindo os olhos arderem e o coração palpitar cada vez mais forte.

— Sua morte em nada me serviria, você não tem mais serventia à mim. Mas, já que faz tanta questão de morrer, tirarei sua vida junto com a do seu filho. O que realmente é uma pena já que, pra onde mandei seu amado, não poderei mandar você.

— Você matou... Matou Daikokuten-kun?

— Por mais que eu quisesse tê-lo feito, ele ainda é imortal. Mas o mandei para um lugar que o fará desejar a morte — explicou enquanto caminhava diretamente à Yume. — O papo esta bom, mas vou terminar o que vim fazer aqui.

— Não, por favor — Pediu mais uma vez. Estava desesperada por não poder fazer nada.

— Já disse que sinto, mocinha. Mas já é tarde de mais — Yume viu a espada que estava nas mãos de Tsukuyomi vir em sua direção. Tudo foi extremamente rápido: a espada vindo, um puxão em seu corpo que a fez assustar-se ainda mais, o temor mais pelo filho do que a si própria, as memórias que passavam e repassavam em sua mente... Daikokuten. E, finalmente, tudo escureceu.

— DAIKOKUTEN! – Tsukuyomi gritou nervoso.

~•♦•~

Yume abriu seus olhos e, de imediato, reconheceu o lugar. Estava nos arredores da modesta casinha onde morava antigamente, antes de conhecer Daikokuten. Viu sua antiga casa, o lago. Encostada em uma arvore, sentiu uma dor em seu abdômen e, por reflexo, olhou para baixo. Viu uma espada cravada em seu abdômen e, de repente, a esperança de continuar viva começou a derreter e escorrer junto com algumas lágrimas.

— Yume-chan, não se esforce — Daikokuten pediu ao seu lado. Estava totalmente machucado, o rosto ferido, inchado em algumas partes, cheio de hematomas e com sangue em alguns pontos, nada lembrava o belo rosto que outra hora tivera. Não que estivesse totalmente feio e repugnante, para Yume, Daikokuten seria sempre o lindo homem que dera a sua vida um sentido.

— Daikokuten-kun, pensei que tinha acontecido algo de ruim a você.

— Eu consegui escapar no ultimo segundo do ataque daquele miserável, mas, por favor, não fale nada, vou cuidar de você — disse contendo o líquido que lhe ardia os olhos. Não poderia chorar. Não aqui, não na frente de Yumi, quem desesperadamente precisava de amparo.

— E nosso filho? onde esta? — ela perguntou sem disfarçar a preocupação.

— Na sua antiga casa, mas fica quietinha que agora vou cuidar de seu ferimento —  colocou a mão sobre a espada, mas, quando ia puxá-la, sentiu as mãos de Yume sobre as suas. — Yume-chan?

— Já é tarde pra mim, meu amor — Yume falou sorrindo com pesar.

— Do que esta falando, Yume-chan?

— Você mais do que ninguém já sabe que estou morrendo.

— Não diga loucuras, minha flor. nosso filho espera por você — Daikokuten tem sua vista embaçada pelas lágrimas, no fundo ele sabia, sabia que a vida de sua amada estava perto do fim.

— Precisa me prometer que vai cuidar de nosso filho, que não vai deixar nada acontecer a ele.

— Não preciso prometer isso, você vai estar ao meu lado pra ajudar.

— Prometa — ela insistiu.

— Hai — ele concordou contrariado.

— Foi maravilhoso conhecer você. As coisas que passamos juntos, as alegrias, as aventuras, tudo foi tão mágico que até esse momento esta sendo feliz pra mim, meu amor. Despeço-me desse mundo nos seus braços — Yume chorou, mas mantinha um sorriso em seu rosto. — Lembro como se fosse ontem, quando nos conhecemos.  Lembra-se daquele dia? — ela perguntou ao loiro.

— Como poderia esquecer o dia mais feliz daminha vida, minha flor?

— Só me chateia não poder ver meu filho crescer, ver ele se tornar um homem como o pai.

— Não diga isso, Yume-chan — Daikokuten chorava muito.

— Obrigada, meu amor por me ter feito a mulher mais feliz do mundo. Obrigada por me ter aceitado em sua vida, e por ter me amado — Yume com esforço, tocou o rosto de seu amado. — Me dê um ultimo beijo? Antes que eu parta sem ter o seu gosto em minha boca.

— H-hai — Daikokuten, trêmulo, selou sua boca na dela. Um beijo de despedida. Amargo com gosto de sangue. Eles se separaram. Yume deu a Daikokuten o sorriso mais belo.

— Amarei você por toda a eternidade, meu ero-baka – Sua mão cai para o lado, seus olhos se fechando, mas o sorriso teimava em ficar em seu rosto.

— Não, não, NÂÂÂÂÂÂOOOOO – O grito foi a única coisa que pode ser ouvida, ele se debruçou sobre o corpo de Yume – Como vou ter forças pra continuar sem você?

— Já chega de choradeira seu infeliz – Tsukuyomi apareceu entre as arvores – Não era pra ela morrer, mas ela dificultou as coisas, fazer o que né? – Ele deu um sorriso – Só me impressiona você ter conseguido escapar de meu ultimo ataque, mas você só conseguiu me atrasar um pouco.

— Seu verme miserável, como pode tirar a vida dela?

— Não irei te explicar novamente, vim apenas me livrar dessa aberração que você e essa humana criaram.

— Não deixarei que toque em meu filho – Daikokuten se colocou em pé.

— Você com esse poder não pode fazer nada.

— Esta enganado, eu criei uma técnica muito poderosa, no estado que estou ira me custar minha imortalidade e possivelmente minha vida, mas é um preço que estou disposto a pagar – Ele juntou as mãos – Você a partir de hoje não existira mais.

— O que você esta fazendo? – Daikokuten estava brilhando, cada partícula de seu corpo brilhava intensamente.

— Essa técnica se chama Kami no hakai ( destruição divina ) criei ela, porque sabia que um dia você retornaria.

— Não seja burro, toda essa energia que esta juntando, Vai custar sua vida – Tsukuyomi pela primeira vez demonstrou medo em sua voz.

— Minha vida se foi com Yume-chan, me dói ter que deixar meu filho, não ver ele poder crescer, mas ele entendera – Ele fechou os olhos, seu corpo parou de brilhar – Esta pronto? – Ele perguntou ao outro, Tsukuyomi pressentindo o perigo tentou fugir, mas no instante em que pensa em fugir Daikokuten aparece a suas costas e o segura – Você não vai fugir, posso estar morrendo hoje, mas tenha certeza que vou reencarnar em um futuro e trarei a paz novamente para os dois mundos – Uma esfera transparente começa a se formar sobre os dois, ela começa a ficar vermelha e logo em seguida um forte grito.

— NÂO – Tsukuyomi gritou.

— Estou sugando sua alma, você morrera lentamente seu desgraçado.

— NÃÃÃÃOOOOO.

~•♦•~

Füjin que acabara de acordar, pode sentir uma forte vibração de energia do mundo dos humanos, ele rapidamente foi ao encontro dessa energia.

Quando ele chegou ao local pode ver, a destruição que via era gigantesca, ele olhou um corpo caído, se aproximou dele e pode ver que se tratava de Tsukuyomi, já estava sem vida, ele se pôs a procurar algum rastro de Yume. Seu olhar caiu sobre um rastro de sangue que adentrava a floresta.

— O que aconteceu aqui afinal? – Ele adentrou a floresta seguindo o rastro de sangue – Daikokuten-Sama? – Ele não acreditava na pessoa que estava a sua frente.

— Füjin-san que bom... – O loiro falava com uma certa dificuldade – Que veio.

— Que aconteceu? – Ele se aproximou do loiro, e então vil o corpo de Yume sem vida – Yume-san?

— Não fui rápido o bastante, infelizmente cheguei tarde de mais – Daikokuten estava chorando.

— Deixe que eu cuido de tudo, vá se curar, você tem um filho pra criar.

— Você ainda não percebeu?

— Percebeu o que? – Füjin não entendeu a pergunta.

— Para matar aquele verme, abri mão de minha imortalidade, mas infelizmente o ataque me custou a vida.

— Daikokuten-sama porque?

— Haha, era preciso, tenho algumas coisas pra pedir a você velho amigo.

— Diga farei o que for possível – Ele se abaixa até o loiro.

— Cuide de meu filho, de uma boa educação a ele, e a partir de hoje você passa a ser o deus supremo.

— Hai, cuidarei de seu filho como se fosse meu.

— Füjin, antes de matar Tsukuyomi, eu tive uma visão do futuro.

— Do futuro?

—Hai, nesse futuro eu irei reencarnar no corpo de um menino, Ele será descendente de meu filho, você saberá quando ele nascer, pois ele carregara o monstro mais forte em seu corpo, você treinara ele, dará a ele minhas espadas, transforme ele em um homem forte, somente após isso conte a ele sobe a profecia e seus antepassados.

— Hai, Daikokuten-sama farei tudo.

— Uma ultima coisa, me enterre ao lado de Yume-chan, nessa floresta mesmo, pois foi aqui que começou nossa historia, e aqui ela terminará. – Daikokuten começa a cair, mas é seguro por Füjin – Me deite ao lado dela por favor – Ele pediu.

Os dois estavam lado a lado agora, o sorriso no rosto de Yume ainda teimava a brincar em seus lábios, Daikokuten olhou para ela ao seu lado, esticou a mão e juntou a de sua amada.

— Me espere meu amor, estou indo ao seu encontro – Os olhos dele se fecharam e como sua amada morreu com um sorriso em seu rosto.

— Irei fazer tudo o que me pediu amigo – Füjin tinha lagrimas em seus olhos.

Ele enterrou os corpos de Yume e Daikokuten ao pé da maior arvore da floresta, e foi ao encontro do filho dos dois, O encontrou dentro da antiga casa de Yume, estava dormindo sobre uma cama velha, o pegou no colo.

— Bom, a partir de agora Koushirou-kun é somente eu e você, você vai se tornar tão forte e bondoso quanto os seus pais Namikaze Yume e Daikokuten.      

~•♦•~

— Bom Naruto, esse foi o motivo de você ter vindo para cá treinar, você é a reencarnação de Daikokuten-sama.

— Mas como isso é possível? – Naruto estava completamente surpreso com o que ouviu.

— Infelizmente isso não posso te responder, pois não sei a resposta.

— Mas Benzaiten não tinha tentado matar Yume? Por que ela ainda continuou como uma deusa?

— Alguns anos depois da morte dos dois, ela me procurou pedindo perdão.

— E você aceitou? – Naruto pergunto incrédulo.

— Hai, naquele momento eu vi arrependimento em seus olhos, mas infelizmente seu coração não esqueceu Daikokuten-sama, e novamente ela seguiu o caminho errado.

— Mas e agora o que acontecera com ela?

— No momento nada.

— Como assim nada? – Naruto falou irritado

— Ela ira se esconder, só ira aparecer quando achar que é o memento adequado.

— Mas ela pode tentar algo contra a Hinata-chan.

— Não se preocupe, por hora iremos continuar seu treinamento.

— Uma ultima coisa – Naruto começou – O sharingan que você me falou a pouco é o...

— Hai – Füjin não deixou Naruto terminar a pergunta – Os mesmos olhos amaldiçoados que seu amigo Uchiha Sasuke carrega.

— Mas eu pensei que o sharingan tivesse vindo do rikudou sennin, já que ele foi o criador da arte ninja.

— Rikudou sennin, jamais existiu, tanto o sharingan, rinegan, byakugan entre outros, todos tem sua origem ligada a Tsukuyomi.

— Então essa historia dos nove bijus juntos formarem o biju supremo não passa de uma lenda?

— Nunca existiu um biju de dez caudas, todos os nove foram criados por Tsukuyomi, mas o poder desses monstros era tanto, que nem ele conseguia controlar eles, dai a origem do sharingan, único doujutsu ocular que controla essas bestas.

— Mas porque o sharingan?

— Porque ele foi o primeiro, e é por isso que historia do clã Uchiha é manchada de sangue, esses olhos carregam a morte com eles.

— E quanto aos outros doujutsu?

— Todos vieram do sharingan, com a mistura de clãs, novos doujutsu foram nascendo.

— Então meu rinegan...

— Também descende do sharingan.

— Mas como?

— Você descende de dois clãs muito poderosos, o Namikaze e o Uzumaki, a historia dos Namikaze você conhece, mas a dos Uzumaki você não conhece.

— Poderia me contar? – Naruto perguntou esperançoso.

— Não posso.

— Por que?

— Você terá que descobrir isso sozinho.

— Como?

— Somente na hora certa.

— Mas eu...

— Já chega, iremos treinar, temos somente mais um ano pra você treinar – Füjin se levantou e saiu da sala, deixando para traz um Naruto confuso.

~•♦•~

Iria fazer um ano que Naruto avia morrido, um ano que Sasuke avia retornado a vila da folha e um ano que o mundo estava em paz, mas para muitos essa paz era momentânea.

— Tsunade-sama, eles estão aqui.

— Mande eles entrarem Shizune – Tsunade falou para sua assistente.

Pela porta da Hokage entraram Sasuke, Hinata, Sakura, Kakashi e Sai.

— Todos estamos aqui Godaime – Kakashi falou.

— O que tenho a informar é algo muito importante, mas temos que aguardar a chegada de uma ultima pessoa.

— Tenho muito a fazer, não posso ficar perdendo meu tempo aqui – Sasuke falou desrespeitoso.

— Olha como fala comigo moleque – Tsunde falou autoritária.

— Por favor Tsunade-sama o desculpe, Sasuke-sensei esta naqueles dias sabe? – Hinata brincou.

— O que disse Hinata? – Sasuke avia ficado ofendido.

— Os dois, calados. – Ordenou Kakashi, Duas batidas foram ouvidas a porta.

— Entre – Tsunade pediu, pela porta entrou Nara Shikamaru – Enfim chegou a ultima pessoa que estava esperando.

— Ótimo, podemos começar então – Novamente Sasuke falou impaciente.

— Claro Uchiha, O motivo de ter chamados todos aqui, é que vocês serão remanejados, ou seja vão desempenhar novas funções para vila.

— Como assim remanejados Tsunade –Sama? - Sakura perguntou curiosa.

— A partir de amanha, todos irão assumir cargos diferentes.

— E quais seriam esses cargos? – Shikamaru quis saber.

— Bom vejamos – Tsunade pegou uma folha em sua gaveta – Com a morte de Danzou a ANBU raiz deixou de existir, por tanto Sai não pertence mais a essa grupo, Sai será classificado como jounin, e ira assumir o comando de um time de gennins. Alguma objeção Sai?

— Nenhuma Hokage-Sama – Sai falou feliz.

— Já Kakashi será o novo General de todo o esquadrão ANBU, Será também a baixo do meu cargo a pessoa que mais poder de decisão, Caso eu fique incapacitada ou em caso de minha morte, Você assume o posto de Hokage – Kakashi somete assenti com a cabeça.

— Sakura ira assumir em tempo integral o comando do Hospital de Konoha, deixara de sair em missões, somente em casos estremos sua saída da vila será autorizada.

— Mas eu ainda não estou preparada Tsunade-sama. –Sakura falou receosa.

— Você terá meu auxilio, 24hs até estar totalmente pronta para assumir tal função – Tsunade falou a rosada.

— Shukamaru ira ser deslocado ao grupo de Inteligência e Tática da vila, Trabalhara ao lado de seu pai.

— Que problemático – Ele disse pouco desinteressado.

— Por ultimo e não menos importante, Sasuke e Hinata irão para a ANBU, trabalharão em dupla, serão uma divisão a parte, receberão ordens diretas somente de mim e de Kakashi, fui clara?

—Hai – Os dois falaram.

— Desloquei os dois a essa função, pois na vila hoje em termos de poder de ataque e de rastreamento os dois são os melhores – Tsunade justificou o porque de os dois trabalharem em duplas.

— Arigato, Tsunade – Sama fico muito grata – Hinata se curvou.

— Shizune tem os formulários de cada um, ao saírem peguem e leiam com atenção, ele lhes darão mais detalhes de suas novas funções, Estão dispensados – Todos começam a se retirarem da sala, quando Tsunade chama por Sasuke – Menos você Uchiha – Todos se entreolham, mas ninguém fala nada somente se retiram da sala deixando os dois a sós – Tenho uma missão para você garoto.

— Sou todo ouvidos.

— Sua primeira missão como ANBU será assassinar os conselheiros da vila.

— Como é que é? – Sasuke perguntou surpreso – Não ouvi direito.

— Ouviu sim, você irá assassinar os dois.

— E por que eu?

— Não foram os dois junto a Danzou, que ordenaram o massacre de seu clã? Mas do que justo você fazer isso – Tsunade fitou Sasuke, que desviou o olhar para o chão – Ira cumprir a missão?

— Gomen Hokage, essa missão não poderei cumprir.

— E por que não? Posso saber?

— Tenho conhecimento de que foram eles que mandaram exterminar meu clã. Mas eu não estou procurando mais vingança, se esse é o motivo para você estar me mandando para essa missão, procure outra pessoa pois não irei cumprir ela.

— Pensei que gostaria disso – Tsunade insistiu.

— Se fosse a tempos a traz, sim, eu aceitaria, mas agora não procuro mais vingança, não quero cometer os mesmos erros do passado – Tsunade estava olhando o moreno enquanto ele falava, e após ele terminar de falar sorriu.

— Fico feliz que tenha feito essa escolha, esse era um teste que apliquei em você – Sasuke levantou a cabeça e olhou Tsunade – Apliquei esse teste em você para saber se você estava realmente pronto.

— Pronto para que?

— Nomeei Kakashi como general, por que você não tem idade e nem experiência para comandar o esquadrão da ANBU ainda, você será instruído por ele e dentro de um ano, você assumira o cargo dele.

— Mas por que eu? – Sasuke perguntou surpreso – Tem tantos que podem comandar melhor do que eu, e além do mais, não tem medo de que eu possa causar uma rebelião, me virar contra Konoha?

— Fiz esse teste em você por isso, para saber quais eram suas intenções.

— Mas isso não justifica, posso no futuro mudar de opinião.

— Eu seu que não.

— Por que de tanta certeza?

— Porque Naruto confiava em você – Sasuke ficou novamente surpreso – E eu também – Ele não tinha palavras, somente ficou olhando Tsunade – Agora trate de sair de minha sala, que tenho mais o que fazer.

— H-hai – Ele gaguejou, e já com a mão na maçaneta falou a Hokage – Arigato, não vou decepciona-la.

— Eu sei que não – Ela respondeu.

~•♦•~

Alguns dias aviam se passado e tudo em Konoha se mantinha normal.

— Que saco, ficar como vigia das aves correios de Konoha é bem chato, será que a Hokage não teria uma micção mas legal não?

— Não reclame Konohamaru, você ainda é um genin.

— Ebisu-sensei não é justo, como vou poder mostrar minhas habilidades, se só fico vigiando aves.

— Tudo tem sua hora Konohamaru.

— Ebisu-sensei acho que está chegando uma carta – Moegi apontou.

— Deixa que eu pego –Udon se adiantou pegando a ave, ele retirou o pergaminho da perna e entregou a seu sensei.

— Deixa eu ler – Ele abril o pergaminho – A é do Kazekage ele... – Ebisu parou de falar, sua feição ficou tença.

— Ebisu-sensei aconteceu alguma coisa? – Konohamau perguntou.

— Vocês três fiquem aqui, e não saiam é uma ordem – Ebisu sumiu em uma nuvem de fumaça.

— O que será que aconteceu para deixar o sensei daquele jeito – Perguntaram os outros dois.

— Não sei, mas algo me diz que coisa boa não é – Honohamaru falou sério.

~•♦•~

— TSUNADE-SAMA – Ebisu invadiu a sala da Hokage.

— Mas que bagunça é essa? Isso é jeito de entrar em minha sala?

— É urgente Tsunade –Sama.

— É bom que seja mesmo Ebisu.

— É uma emergência – Ele falou desesperado.

— Fale de uma vez homem de deus, se não te jogo pra fora daqui.

— Olhe – Ele entregou o pergaminho a Hokage. Conforme ela ia lendo sua feição ia mudando, quando terminou de ler gritou.

— SHIZUNE.

— Tsunade-sama?  - Ela apareceu na porta rapidamente.

— Chame Uchiha Sasuke, Hyuuga Hinata, Hyuuga Neji, Haruno Sakura, Hatake Kakashi, Rock Lee e Maito Gay – Tsunade parou para respirar, e vendo que a assistente não se mexeu berrou – AGORA.

Instantes depois todos os chamados por ela estavam em sua sala.

— A situação é delicada, chamei vocês aqui, porque a vila da pedra esta sob ataque da akatsuki, o Tsuchikage foi morto, Gaara também esta mandando ajuda, não se sabe ao certo quantos estão atacando, mas ele esta mandando seu melhores ninjas, e por esse motivo estou mandando os melhores.

Todos – HAI.

—Daqui um dia você se encontraram com os shinobis da vila areia, o local esta em anexo com a carta de Gaara, e será entregue ao líder da missão que será Kakashi. Vocês tem duas horas para estarem na frente do portão principal de Konoha.

— HAI- Novamente todos responderam.

— Uma ultima coisa pessoal – Todos olharam para Tsunade – Tomem cuidado nosso inimigo é Uchiha Madara.   


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Notas finais do capítulo

Novamente desculpa pela demora
mas espero que tenham gostado do cap
obrigado de coração msm aos comentários ajuda agente a ter forças para continuar

até mais