Mais que Palavras escrita por Dark_Hina


Capítulo 9
Capítulo 9 - Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Queria fazer um agradecimento especial a todos que votaram em Mais Que Palavras no M&J, saibam que valeu muito para mim e que estou agradecida de coração.



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Brass parou o carro em uma rua deserta de frente a um descampado e a uma calçada que levava a um galpão, aparentemente, abandonado.

-Por que paramos? - Sofia perguntou desconfiada.

-Ele estão em unidades móveis de UTI.

-Como assim?

-Ambulâncias equipadas para energências. São mais fáceis de se vigiar, sem contar que eles tem médicos vinte quatro horas por dia disponíveis e duas enfermeiras.

-Isso graças ao incidente de hoje?

-E entre outras coisas. - Brass saiu do carro, ela o acompanhou.

O dois deram a volta pelo galpão, o céu escuro e a situação atual fizeram com que Sofia temesse algo. “Será que eles descobriram? Isso é uma armadilha?” , aqueles pensamentos lhe cobriram a cabeça. Ela alisou a arma em seu quadril, “Eu já cheguei até aqui, qualquer coisa é só atirar” .

Os dois chegaram a entrada nos fundos, um homem alto, moreno, com um uniforme caqui do departamento de polícia estava em pose militar guardando a porta.

Brass se aproximou com o sorriso que foi respondido pelo policial saindo de frente da porta, mas antes a abriu para os dois poderem entrar.

O galpão eram grande e lembrava um estábulo sem cavalos, tinha duas ambulâncias paradas no meio e três cadeiras de ferro, duas ocupadas por enfermeiras a beira de cair no sono. " O que eu estava pensando, Brass é muito certinho para trazer um suspeito à um local deserto para matá-lo".

-A da esquerda é do Nick da direita o Greg. - Disse o capitão apontando com a cabeça.

-Obrigada Jim. Eu gostaria de ficar alguns minutos sozinha com os dois. - Brass fez que 'sim' com a cabeça e ela foi.

~♥~

Grissom entrou com seu carro pelos portões da garagem do seu prédio, estacionou seu carro e após um longo suspiro desligou-o. Desceu do veículo e foi até o elevador, depois de alguns minutos estava diante da porta de seu apartamento, ele engolia a seco.

Sentiu seus dedos tocando na maçaneta e sua mão girando-a. Só quando fechou a porta atrás de si viu Heather, que ao contrário dos pensamentos de Catherine, não estava lhe esperando com um chicote.

-Oi. - Ele disse seco, Grissom ia andando para o quarto quando Heather fez um sinal de pare com a mão direita e se aproximou dele.

Ela lhe abraçou e lhe fungou o pescoço, fez uma careta para si mesma, ela sentiu o cheiro de um perfume feminino doce. Com um sorriso falso volta a lhe encarar.

Foi rápido, doloroso e desconcertante, Grissom só se restabeleceu depois de apalpar sua bochecha que sentia o peso dos cinco dedos de Heather.

-Você é um canalha. Eu deveria te bater mais, só que eu sei que gosta disso.

Ela lhe empurrou e saiu irritada.

Ele voltou a massagear o local da tapa.

-Estamos caminhando bem para um casamento duradouro. - Ele retrucou.

Ele retirou os sapatos deixando na sala e se deitou no sofá.

-Muito bem, tente dormir um pouco. - Disse para si mesmo. Colocou uma almofada atrás da cabeça e outra cobrindo seus olhos.


A vista estava limpa, nada lhe incomodava e parecia que seus problemas tinha ganhado uma passagem só de ida para bem longe... Ele estava em paz.

A imagem do rosto sorridente de Sara lhe dava ainda mais conforto... Foi então, que depois de, no seu sonho, sentir novamente o gosto da boca da morena, um movimento em seu bolso lhe faz acordar assustado, só naquele momento havia escutando o som do seu toque.

-Grissom. - Disse sonolento, estressado e com a cabeça latejando.

-Gil é a Catherine, você precisa vir para cá agora! É urgente!

-O que foi?

-Descobrimos uma digital na bomba e achamos uma compatível.

Aquilo havia lhe tirado todo o sono, mas não o latejo na cabeça.

-Já estou indo para aí.

Assim que Grissom se levantou e foi buscar o sapato, viu Heather escorada na porta da cozinha, ela lhe olhou com desdém.

-Conversamos quando eu chegar. - Ele disse calmo olhando fundo nos olhos da ruiva que exibia um feição de ódio.

-Eu não vou ficar competindo com você e seu desejo.

-Esse não é o caso.

-É, é justamente esse o caso! Se não você não a desejasse, caso não a quisesse, caso você me quisesse como a quer, diria que eu era seu desejo e ela é seu amor... Mas você tanto a ama quanto a deseja.

-Heather não seja dramática, eu estou com pressa e estou noivo de você.

-Uma aliança só se torna contrato quando há um padre ou um juiz perante a entrega, não vários garçons e um grande litro de champanhe.

-Não estou podendo discutir com você, não agora. Por favor, deixa eu ir.

-Eu não estou lhe impedindo de nada. - Grissom exalou com força e depois de calçar os sapatos em questão de segundos, fechou a porta de casa como se fechasse os portões do inferno.

~♥~

Grissom adentrou no laboratório e quando menos esperava Sara e Raymond estavam de braços cruzados escorados na parede de semblantes sérios a sua espera.

-De quem era a digital que Catherine me disse que tinha encontrado? - Falou respondendo a altura da seriedade dos outros peritos.

-Vamos para a sala de digitais. - Sara disse olhando ao redor.

Enquanto caminhavam Grissom percebeu o ar tenso dos dois. Qualquer coisa que tinham achado era muito sério.

Catherine e Archie estavam de braços cruzados em meio a porta da sala, Mandy estava sentada com a cadeira de frente para o computador e a tela reluzia em sua face uma luz esverdeada.

Da esquina do corredor se projetaram a imagem de Sara, Raymond e Grissom, não se sabe de quem, mas saiu um suspiro aliviado.

Archie e Catherine saíram da frente da porta e a primeira coisa que Grissom viu ao entrar na sala foi tela do computador com uma digital compatível encontrada, ele arqueou as sobrancelhas e admitiu para si mesmo em silêncio que estava chocado.

Ela aprendera que não se devia confiar em ninguém, que as melhores intensões são acompanhadas de decepções, que as pessoas poderiam surpreender de uma maneira desvatora e negativa.... Mas aquilo era ridículo..

Na tela... Uma digital... Uma confirmação... Um nome... Sofia Curtis...

~~Continua

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