Beautiful & Dirty Rich escrita por Abbey B


Capítulo 25
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Oooi :) Sentiram saudades do Hayden? Lembram dele, né? rs. Enfim, ele vai voltar pra história, só peço pra vocês não odiarem ele, tá? rs. Ansiosos para a festa? Vocês vão ter overdose de Nikki e Blake, rs.



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IV. New York, New York.

  Nikki acordou cedo no sábado, tomou um café e foi para a secretaria avisar que estava de saída. Na frente da entrada, um sedan preto a esperava. Nikki cumprimentou o motorista e ele dirigiu até o aeroporto, onde, como Catherine havia dito, uma passagem esperava por Nikki.

  A viagem não demorou muito e Nikki sorriu ao sobrevoar sua cidade do coração. Não via a hora de respirar o ar poluído, caminhar pelas ruas sujas e comer cachorro-quente do Papaya’s enquanto lê a People, sentada num banco qualquer do Central Park.

  Deus, como ela sentia saudade daquela cidade.

*

  Com a chegada do fim de semana o Maryon sempre ficava meio vazio. Brendon e Hayden estavam em seu dormitório dividindo um baseado, rindo e falando besteiras sobre o conselheiro careca e esquisito que acabara de chegar na escola.

- Cara – disse Hayden, soprando a fumaça – Eu tô com fome. Vou arrumar alguma coisa pra comer.

- Vê se ainda tem Cheetos no armário, lá em baixo – disse Brendon.

- Beleza.

  Hayden andou despreocupado pelos corredores, coçando a cabeça, deixando seu cabelo ainda mais amassado. Estava meio frio e o vento que passou pelas rachaduras o fez arrepiar. Ele riu. Nem as garotas conseguiam fazer uma proeza daquelas.

  Seu celular vibrou no bolso do moletom e ele olhou para baixo, não dando tempo para ver Heath as aproximando, também prestando atenção no celular. O esbarrão foi inevitável.

- Desculpa, cara – disse Heath.

 Hayden sentiu o sangue ferver. Ele estava com vontade de quebrar a cara de Heath desde a madrugada da sua festa, quando Alison ligou para ele chorando dizendo que queria morrer. A irmã gêmea soluçava tanto e o choro parecia tão... doído, que Hayden quase pôde sentir a dor da irmã. Eles se encontraram pela manhã – manhã mesmo. O sol mal começara a nascer – na casa do pai, em Boston, e Alison desabou de tanto chorar no peito de Hayden. Ele ficou abraçado com a irmã por horas antes de contar a ele o motivo do choro.

  Ao ouvir as palavras “Heath e Kayla transaram”, Hayden teve vontade de matar Heath no mesmo segundo. Se Alison não tivesse o barrado na porta e dito que precisava dele, Hayden provavelmente teria cometido uma loucura. Ou pior. Um homicídio.

  Hayden empurrou Heath.

- Ei, relaxa, cara. Foi só um esbarrão – Heath deu aquele sorrisinho de canto que deixou Hayden mais puto.

- Se não fosse pela Alison, palhaço – sibilou – Eu te matava.

- Como?

- Ah, pelo amor de Deus! Não se faça de desentendido.

  Heath finalmente entendeu o que Hayden queria dizer e se empinou. Heath era mais velho e mais musculoso que Hayden, mas o gêmeo Redford mais velho era mais alto e com certeza muito mais forte que o palhaço do Connan. E com a raiva que Hayden sentia, ele seria capaz de abrir um buraco numa parede aos socos.

- Quer brigar, pirralho? – Heath provocou – Não passa vontade.

  Aquelas palavras foram as últimas de Heath, pois o que saiu de sua boca no segundo seguinte foi uma jorrada de sangue depois de um murro que levou de Hayden. Heath cambaleou, mas se ajeitou logo e partiu para cima de Hayden.

  Alguns garotos se aproximavam, mas como sempre, deixaram a briga rolar um pouco antes de separarem. Mas a separação teve que ser adiantada, porque Hayden derrubou Heath no chão e começou a enforcá-lo.

  Para o terror de todos, passos apressados foram ouvidos e Black apareceu, com sua carranca enrugada e mau-humorada de sempre. A briga cessou em questão de milésimos e o zelador não precisou perguntar nada para saber o que estava acontecendo. O rosto ensangüentado de Heath e o rosto vermelho do garoto Redford delatavam.

- Os dois bonitões – disse Black com sarcasmo – Vocês acham que são machos? Querem ver se vão continuar com essa pose toda na sala da diretora. Acompanhem-me. Agora.

*

  Alison estava parada às margens do lago Tyeels, observando o horizonte, sozinha, pensando.

  Kayla estava grávida e àquela hora devia estar em sua casa na Califórnia. Sua melhor amiga (ou ex melhor amiga, ela ainda não sabia ao certo como defini-la) estava grávida de seu ex-namorado. Como lidar com uma loucura daquela, por favor?

  Surpresa, ela ouviu uma aproximação.

- Alison Redford? – perguntou uma voz masculina que apesar de conhecida, não era ouvida com tanta freqüência.

- Treinador Scott – ela cumprimentou, forçando seu melhor sorriso.

  Apesar de estar sorrindo, ela se sentia desmoronando por dentro.

- O que está fazendo por aqui? – perguntou o professor, que, por ser delicioso estado ofegante e suado, estava fazendo uma corrida.

- Nada. Só... – Alison voltou a olhar o horizonte – Apreciando a paisagem.

  Scott seguiu seu olhar e concordou.

- É. É bonito mesmo – disse, sentando-se próximo a Alison – É uma das razões que me fazer amar o interior. Não se encontra uma vista dessa na cidade a menos que você coloque como papel de parede do seu computador.

  Alison pela primeira fez em dias, riu.

- É verdade. Mas a cidade faz falta às vezes – Scott admitiu.

- É. Acho que os dois têm seus prós e contras – Alison disse, pegando um punhado de grama e soltando-as no ar, observando as folhas voarem.

- Sou só eu, ou... Você está pra lá de desanimada? – perguntou Scott.

  Alison baixou os olhos. Estava tão óbvio assim?

- Mais ou menos – ela murmurou. Ela olhou para Scott por alguns segundos e teve uma idéia que poderia distraí-la – Mas eu sei de uma coisa pra melhorar isso.

- O quê?

  Alison se pôs de pé.

- Uma corrida.

  Scott riu e imitou o gesto da garota.

- Até aonde? – ele quis saber.

- Até alguém desistir – Alison riu e pôs-se a correr, sem olhar parar trás.

*

  Na área de desembarque, Nikki reconheceu uma cabeleira loura e cacheada. Zoey sorriu ao ver a amiga e as duas correram na direção uma da outra, se abraçando e pulando.

- Oh, meu Deus. Você está aqui! – Zoey comemorava – Como você está? E você está bonita... O interior está te fazendo bem!
- E você está mais loira que o normal.

- É – Zoey jogou os cabelos – Eu pintei.

- Ficou bonito.

  As duas andaram abraçadas.

- Vamos parar de conversinha – disse Zoey – E o Blake? Eu finalmente vou conhecê-lo?

- É. Vamos nos encontrar no jantar.

- Oh, meu Deus! – Zoey deu pulinhos – Ah, ali está o carro.

  O motorista de Nikki, Harry, esperava do lado de fora do carro e sorriu paternalmente ao vê-la. Ele trabalhava como motorista para Nikki desde o jardim-de-infância e era praticamente um segundo pai. Na verdade, Harry era até melhor que um pai, pois nunca brigava quando Nikki ficava de porre ou dava ouvidos às besteiras que ela dizia dentro do carro.

  Nikki o abraçou.

- Oi, garota.

- Achou que tinha se livrado de mim, não é?

- É, eu estava muito feliz. Você não sabe como é bom dormir nos fins de semana.

  Nikki riu.

- Senti sua falta. Vamos, me leve para a sétima, preciso comprar um vestido.

- Não vai para casa?

- Tenho o domingo todo para fazer isso. É sábado, dia de diversão.

- Oh, droga – Harry fez uma careta.


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Notas finais do capítulo

Quero um irmão nindo que nem o Hayden, comofaz? rs Até quinta-feira :* Beijo.



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