O Supervisor escrita por DennyS


Capítulo 1
Capítulo -I- Quero apenas um motivo




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O Supervisor




Por DennySakura

~*~*~*~

~* I*~

Quero apenas um motivo

O despertador ao lado da minha cama soou alto e exigente, chamando-me para mais um dia de trabalho. E, como em qualquer dia monótono dos últimos três meses, me levantei preparada para seguir na direção da cidade mais movimentada do mundo: a capital Tóquio.

Exatamente naquela manhã, faziam-se dez meses desde que saí de casa. O motivo? Bom, o motivo não foi um dos melhores. Infelizmente, meu pai se casou com uma perua idiota que tem idade para ser minha irmã e ela não era uma companhia muito amigável, especialmente para mim. Meu pai estava cego de amores por ela e nunca me daria razão de que ela só estava interessada no dinheiro dele.

Para evitar mais brigas, já que eu era tratada como uma adolescente fútil, abandonei a faculdade e me mudei para a capital. Desde então divido um apartamento com uma amiga.

Quem me dera o casamento estúpido do meu pai ser apenas o início dos meus problemas.

Nos últimos três meses, vivo em perfeito estresse e descontentamento. Não tenho idéia do que fiz a Deus para merecer esse castigo! Acontece que iniciei a minha carreira no mercado de trabalho em uma empresa de Telemarketing. Bom, não era exatamente o que esperava para o meu início de carreira, mas fui até a entrevista acreditando que seria apenas para começar, afinal minha vontade de crescer profissionalmente, ter minha vida ganha era primordial.

Como não terminei a faculdade, não consegui vaga em nenhuma empresa importante. As responsabilidades como pagar aluguel e comer eram ainda mais importantes. Por isso eu deveria atirar para todos os lados.

Quando passei na entrevista, voltei assobiando e cantarolando para casa. Foi minha primeira contratação, minha primeira entrevista de emprego! Eu estava muito feliz, mesmo sabendo que o setor onde eu trabalharia seria na área de cobranças. Não é muito agradável ligar na casa das pessoas, lembrando-as de que devem pagar suas contas atrasadas. Mas para mim não me interessava nenhum pouco se batessem o telefone na minha cara. Era o meu primeiro emprego e eu iria dar o meu melhor.

Porém, mesmo indo trabalhar sorridente e despreocupada, afinal esse sempre foi o meu jeito, eu nunca gostei de ser mal humorada e tratar as pessoas sem sutileza, existia uma pedra no meu sapato: o meu supervisor. O cara que fica de olho vidrado nos teleoperadores, procurando qualquer errinho pra mandar o coitado para o olho da rua.

Esse tal supervisor se chamava Sasuke Uchiha. Desde o meu primeiro dia de trabalho, o dia importante para qualquer um no primeiro emprego, ele pega no meu pé como chiclete que gruda no cabelo. Está sempre me pedindo favores sem usar aquela palavrinha mágica, me dando broncas desnecessárias e sempre supervisionando as minhas ligações.

Claro que eu não deveria me importar muito com isso, afinal as minhas colegas de trabalho sempre me falam que fariam qualquer coisa para estarem no meu lugar. Tudo bem que eu admita: ele é lindo de matar qualquer galã de novela mexicana por aí, mas não posso me deixar levar por alguém que me odeia sem motivo algum.

Lembro-me de ter derramado café na camisa dele no meu primeiro dia de trabalho, mas isso é motivo para odiar mortalmente uma pessoa? Acho que não, já que eu me desculpei mil vezes pelo incidente. Que tipo de pessoa guarda mágoa por uma camisa suja de café?

A minha colega, Ino Yamanaka, vizinha do meu cubículo acha que eu exagero. Talvez seja exagero, afinal eu conheço pouco do mundo. No natal passado eu festejava com o meu pai vestido de Papai Noel, cantando músicas natalinas enquanto acendíamos a estrela no topo da árvore. Havia muito para aprender, eu sabia. Eu apenas não entendia o motivo desse supervisor mal encarado me odiar.




Assim como em todos os dias, depois de bem agasalhada e de uma xícara de chocolate quente, eu saía de casa rumo ao trabalho. Para chegar a tempo, era preciso sair às seis da manhã, pegar um ônibus lotado, o metrô, com aqueles guardas te empurrando para dentro e entupindo os vagões e o trem bala.

Depois de todo esse sufoco, não sei da onde eu tirava aquele pique para seguir sorrindo até o elevador e chegar ao andar da central de cobranças como se não esperasse ser sapateada pelo Sr. Uchiha. Talvez fosse o sentimento de liberdade, sei lá... Eu gostava de estar sempre feliz, deixando todos a minha volta animados também. Nunca gostei de estar nem ver alguém desanimado.



Depois de guardar minha bolsa e o casaco no armário, segui na direção do meu cubículo, onde Ino e mais uma turminha faziam fofoca. Como sempre, em todas as manhãs.




–Bom dia. – os cumprimentei, sentando de uma vez no meu lugar, porque eu já sabia o assunto da fofoca.

–Sakura, testuda! Você não acredita no babado! – Ino rodopiou na cadeira ao me ver. Os outros envolta dela, inclusive a Karin que se sentava as minhas costas estava lá, com a expressão toda empolgada. Ela era aquele tipo de garota antipática que adora ver você se dando mal. Eu a ignorava na medida do possível para o meu próprio bem.

–Então nem precisa me dizer. – se o tal babado fosse sobre ele, e eu sei que era, não me interessava mesmo. Era ridículo a maneira como aquelas meninas babavam e suspiravam pelo supervisor.

–Chega mais perto, Sakura! Essa informação é totalmente verdadeira. Foi confirmada pela Konan hoje no elevador.

–E o que você deu em troca da informação dessa vez? – perguntei sem muito ânimo, enquanto ajustava a altura da minha cadeira.

–Dessa vez ela aceitou aquelas rosquinhas açucaradas da padaria da esquina. Tinham acabado de sair do forno. – Konan estava grávida de cinco meses. Ela trocava qualquer coisa por comida. Eu continuei com a minha falta de interesse, mas isso não impediu a Yamanaka de continuar o boato confirmado pela supervisora assistente. – Como estava dizendo, meninas, ele é muito importante. O cargo de supervisor nessa empresa é temporário.

–Temporário? – pela primeira vez em três meses, ouvi uma palavra que me agradava. Arrastei a minha cadeira na direção da Ino e inclinei a cabeça como os outros faziam. – Como assim temporário? Ele vai embora? Quando?

–Vocês já ouviram falar de uma empresa chamada Corporação Global de Computação Gráfica? – perguntou Ino com uma sobrancelha arqueada, ignorando na maior cara de pau a minha pergunta.



Claro que eu conhecia aquela empresa. Era a maior de todo o Japão.Uma empresa de sucesso que crescia a cada ano. Em Tóquio no prédio central, trabalhavam mais de quinhentos funcionários, peritos em informática, a maioria jovens ativamente empenhados em criar sites e logotipos para novas empresas, preparar ilustrações para revistas, fazer artes-finas para editoras e gravadoras, entre outras coisas. Quando cheguei à capital, tentei concorrer a uma vaga de estagiária. Eu mal pude chegar até a porta. O único jeito de entrar nessa empresa é com alguma indicação.




–O que ele tem a ver com a Corporação Global de Computação Gráfica? – perguntei impaciente. Eu queria saber quando o cargo de supervisor iria se findar.

–A família dele é dona dessa empresa! – Ino cochichou com tanta empolgação que seria quase impossível não ser verdade.



Karin, logo atrás dela quase saltou da cadeira.



–Não. Brinca. Você tá falando sério? – Karin tentou controlar a empolgação, mas não conseguiu. – Estou passada! Eu sabia que havia alguma coisa errada! É impossível Sasuke Uchiha ser apenas o supervisor dessa pocilga!

–Exatamente! – eu concordei sentindo uma empolgação muito diferente daquelas garotas fofoqueiras. – Se ele é tão importante assim, por que não vai embora de uma vez trabalhar na empresa da família?

–Foi o que eu disse, Sakura. A Konan me confirmou, jurando pela mãe dela mortinha, que o cargo dele nesta empresa é temporário. Ou seja, ele vai para a Corporação Global de Computação Gráfica.



Percebi que Ino e as outras garotas fizeram uma expressão de tristeza, enquanto eu sorria.



–Você acaba de alegrar o meu dia, Ino! – eu estava tão contente em saber disso, alegre comigo mesma, que não percebi quando as meninas se afastaram, voltando rapidamente para os seus lugares, enquanto eu continuava entre a divisória da minha mesa com a mesa da Ino, sem perceber a presença dele logo atrás de mim. – Mal vejo a hora de me ver livre daquele abutre!

–Você tem um gosto um tanto estranho para animais de estimação, Haruno.



Aquela voz grave, aquele tom de frieza e aquele jeito cínico fez o meu sangue ferver de raiva e medo. Lentamente eu me virei, levantando os olhos até a figura máscula e viril em pé a minha frente. Ele tinha as mãos na cintura, fitando-me com aqueles olhos frios e arrogantes. Será que desconfiou de que eu estava falando dele?

Bem no fundo eu torcia para que sim! Quem sabe ele se mancava e dava o fora de uma vez do MEU ambiente de trabalho?!



–Bom dia, Sr. Uchiha. – eu sempre o cumprimentava, mesmo que às vezes minha voz soasse um pouco irônica.

–A hora de iniciar as ligações já começou, caso não tenha percebido, Haruno. – ele jogou aquela frase pra cima de mim com os olhos frios na minha direção. Ah como eu odiava o jeito como ele pronunciava o meu sobrenome! Ele desviou os olhos de mim, depois jogou o cabelo para trás com uma das mãos. Movimento que fazia o resto das meninas quase enlouquecerem por ele. Eu, mal o notava. – Ao trabalho. – ordenou ao resto de nós, antes de sair pelo corredor.



Eu vi sua silhueta se afastar, acalentando-me, pois se Ino estivesse mesmo certa, logo ele estaria dando adeus à central de cobranças e eu estaria mais feliz por isso.





~*~*~*~



Depois de quatro horas de trabalho, finalmente teríamos meia hora para ir ao banheiro e comer alguma coisa. Meu último cliente atendeu o telefone enquanto devorava alguma coisa muito deliciosa pelo modo como ele falava. Isso atiçou o meu apetite.



–Onde quer almoçar? – me perguntou a Ino, espreguiçando-se antes de se levantar da cadeira.

–Tanto faz, contanto que sirvam comida. – me levantei logo depois dela, e antes que eu pudesse dar um passo à frente, ouvi meu nome.



Virei-me apenas para ver Karin rebolando na minha direção.



–Adivinha só... – sibilou com os olhos faiscando provocação por trás dos óculos. – O Sasuke-kun está te chamando na sala dele. Aposto que vai chamar sua atenção mais uma vez...

Sasuke-kun? Desde quando a Karin tinha essa intimidade com ele?



–Seria uma aposta inteligente. – eu a disse desanimada. Era como se eu já esperasse por isso.

–Eu te espero na lanchonete, amiga. – Ino seguiu na direção oposta a minha, enquanto eu me apressava na direção do escritório do Sr. Uchiha. Só me restava agora vinte e cinco minutos de intervalo. Droga!

O supervisor estava parado à soleira da porta da sua sala, falando ao celular para variar. Fiquei alguns passos afastada para que ele concluísse a ligação, mas ele nem sequer notou a minha presença.

Pigarreei uma, duas, três vezes! E nada... Só me restavam agora vinte minutos de intervalo e se eu me apressasse, daria apenas para engolir alguma coisa e fazer xixi.



–Sr. Uchiha? – eu o chamei um pouco alto demais, mas ele merecia saber que eu estava aguardando a boa vontade dele. O Sr. Poderoso Chefão lançou-me um olhar fulminante por sobre o ombro e levantou um dedo como se pedisse um minuto.

Pedisse um minuto? Eu não tinha um minuto! Eu estava apertada e com fome! Como ele tinha coragem de me pedir um minuto?! Ele tinha o tempo que quisesse para tomar um cafezinho e ir ao banheiro! Eu, um simples teleoperador tinha meia hora para descer dez andares atravessar uma avenida, enfrentar uma fila monstruosa para comprar um pãzinho e um copo de suco e depois voltar a tempo para continuar o trabalho! Repetindo: como ele tinha coragem de me pedir um minuto?!



Depois do que pareceu uma eternidade, Sasuke desligou o celular e mal olhou para mim.



–Ah sim. Você. – ele deu-me as costas e entrou na sala. Eu o segui controlando a ansiedade de ir ao banheiro de uma vez, imaginando todo o trajeto que eu deveria fazer para chegar até a lanchonete da empresa. Era mais perto que a padaria da esquina e mais cara também, porém não havia escolha se eu quisesse chegar na hora. – Konan está precisando de mais balas de menta para a recepção.

Droga! Era exatamente o que eu imaginava. Na semana passada a Konan precisava de biscoitos com gotas de chocolate! Qual era o problema dessa mulher? A culpa não era minha se ela estava grávida!



–São aquelas do pacote amarelo? – se eu precisava comprar um saco de balas de menta, eu faria isso quando conseguisse descer para desfrutar dos meus últimos minutos de intervalo.

–Não. Estas que ela me pediu estão à venda somente no supermercado do outro lado da avenida. Têm o pacote vermelho.

–Sr. Uchiha, não vai dar tempo de...

–Você tem tempo de sobra, Haruno. – ele me interrompeu com aquele tom autoritário, os olhos estreitos e fulminantes na minha direção. Esse homem tinha uma aparência e uma postura assustadoras. Era por isso que ninguém tinha coragem de contradizê-lo ou desafiá-lo. Porém eu, coragem para enfrentá-lo tinha de sobra. Há muito tempo eu gostaria de dizer umas boas verdades para ele, só não havia dito ainda pelo meu emprego. Meu primeiro emprego que pagava as minhas contas. Ele que me aguardasse quando eu encontrasse outro melhor.

O melhor dia da minha vida... O dia em que eu pedisse demissão!



–Se apresse. – disse ele cinicamente enquanto me entregava uma nota de vinte.



Eu saí porta a fora, sem olhar para trás. Eu havia entendido o joguinho dele. É claro que ele queria que eu me atrasasse, e por isso mesmo eu iria impressioná-lo.

Dez andares depois, saí do elevador equilibrando-me sobre o salto alto e esquivando-me entre as pessoas do térreo e da calçada. Quando finalmente cheguei até a faixa de pedestres, pareceu uma eternidade para os semáforos colaborarem comigo. Eu estava com tanta pressa que não esperei o sinal ficar vermelho e logo no amarelo, me atirei para o meio da rua. Desviei-me de um carro, o motorista xingando alto para quem quisesse ouvir. Dois carros quase se chocaram para se desviarem de mim, mas consegui chegar inteira do outro lado.

Eu tinha agora dez minutos até comprar as balas, atravessar de volta a avenida e voltar para o décimo andar. Adeus almoço.



–Com licença – interrompi um estoquista que conversava com outro cliente.

–Sua mal educada!

–Senhor, só um minuto! Por favor onde fica as balas de menta? Aquela do pacote grande e vermelho? – eu mostrava o tamanho do pacote com as mãos, mas o estoquista parecia estar processando lentamente sobre o que eu estava falando. – Onde?!

–Corredor dois A.



Antes mesmo que ele terminasse a frase, eu já havia disparado contra os corredores, sem olhar no relógio para saber quando tempo ainda me faltava. Dizia a mim mesma que daria tempo, embora eu não acreditasse realmente nisso.

Achei o corredor dois A, que era tão extenso quanto um vagão do trem bala. Apressei-me sobre o salto alto até encontrar a bendita bala de menta bem no final. Voltei para o caixa e agora me faltava apenas cinco minutos.

Sem conferir o troco, nem mesmo guardá-lo, praticamente voei na direção da porta, atravessando a avenida com o sinal aberto, correndo o risco mortal de ser atropelada.

Faltando exatamente um minuto para o meu intervalo acabar, eu esperava o elevador. Iria me atrasar alguns minutos, mas isso não poderia ser cobrado de mim. Afinal eu estava fazendo um favor para aquele mal agradecido.

Quando cheguei ao décimo andar, todos os teleoperadores estavam sentados e preparados para voltarem ao trabalho. Segui mancando até a sala do supervisor-chefe. A porta estava fechada. Coloquei o cabelo no lugar, alisei a saia, respirei fundo e bati na porta.

Ele a abriu.



Eu o fitei enquanto estendia o pacote de balas de menta na direção dele. Ele me fitou de volta com indiferença. Iria dizer quanto tinha custado, mas ele me interrompeu antes que eu dissesse qualquer coisa.



–Está atrasada.

–Sasuke-san, eu estava... – vi Konan surgir atrás de mim, quase sem me ver, porque estava devorando alguma coisa que tinha um cheiro muito bom. Meu estômago roncou quando ela parou ao meu lado e vi que era um hambúrguer de frango. – Você comprou as balas. Obrigada, querido.

Eu iria agradecer, quando percebi que ela se dirigia ao Sasuke.



–De nada. Entre, eu preciso daqueles prontuários de...



A porta foi fechada e eu voltei mancando para o meu cubículo.





~*~*~*~



Depois de mais quatro horas de trabalho com o estômago vazio, era hora de ir embora. Eu estava exausta. As últimas ligações não foram nada amigáveis e eu ainda tive que suportar o Sr. Supervisor dar os parabéns para Karin ter convencido uma senhora a parcelar suas dívidas, enquanto ele me dizia para aprender com ela como se trabalhava. Hurg!

Quando peguei minhas coisas, finalmente fui ao banheiro e saí do prédio com o estômago roncando. Parei na faixa de pedestres e respirei fundo enquanto esperava o sinal ficar vermelho.

Os dias ruins estavam presentes na minha vida desde que decidi me virar sozinha. Eu tinha que me acostumar de um jeito ou de outro. Isso era a vida! Decepções faziam parte, isso é bem clichê.

Então, com toda certeza eu não deixaria isso me abalar, me deixar para baixo.

Estufei o peito com vontade e sorri para mim mesma. O sinal ficou vermelho e os carros pararam. Segui pela faixa, até perceber o carro importado, brilhando de tão novo parado ao meu lado. Era o carro dele. O carro caro do supervisor, uma prova de que a teoria da Ino dessa vez fazia sentido. Se ele comprasse um carro daquele com um salário de Supervisor, ficaria duas vidas pagando.

Eu tinha certeza que era ele, mesmo sem olhar para o pára-brisa. Eu podia sentir os olhos negros dele me eletrizando com sua intensidade. Ao saber disso, empinei o queixo sorri novamente e continuei a atravessar a avenida.

Eu queria deixar bem claro que nada que ele fizesse iria me atingir. Isso fazia o meu peito se encher de orgulho. Orgulho de mim mesma.



Só o que me desanimava, era saber que amanhã tudo começaria novamente.



Continua...


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Notas finais do capítulo

Hello, amores! >.<
Mais uma fic que ficou fervendo na minha cabeça desde que entrei no novo emprego de telemarketing! hehehe Claro, que seria muita sorte ter um supervisor assim que nem o Sasuke... mas eu não tenho não, tá gente? rsrs Eu tenho uma superviosora muito gente boa, a ideia pra fic surgiu como qualquer outra ideia que eu já tive pra escrever: do nada, tipo "pufy"!
Será uma fic pequena, no máximo 10 capítulos. Vou tentar ao máximo deixar os capítulos pequenos, mas não breves demais, tipo rapidinho já acabou!OMG! o.o Com capítulos médios será mais fácil pra eu atualizar.E agora?
Por que será que o Sasuke não parece ir com a cara da rosada?Espero que gostem!
bjss
=Denny