A Última Palavra. escrita por thammy-chan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

É a terceira vez que eu tento postar. u_u Tô quase desistindo.
Na primeira vez, eu escrevi um pouco a mais do que estava no word, e quando fui postar ocorreu um erro e perdi a parte a mais que tinha escrito.
Na segunda vez, escrevi de novo mais ou menos o que eu lembrava, e antes mesmo de clicar em "Salvar a História" o google chrome parou de responder e teve que ser fechado. Depois, quando restaurei as abas, claro que o conteúdo não estava mais aqui. <.
Agora, espero que dê certo. Nem sei porque estou escrevendo isso aliás, já que tem uma grande chance de dar erro de novo. u_u
Ah, outra coisa. A formatação dos capítulos anteriores saiu toda. D: O centralizado foi pro canto, o negrito ficou normal. Vou ver se arrumo.



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A noite finalmente deu lugar a um novo dia. Noite, aliás, que Liesel passara em claro.



Liesel passou a madrugada inteira debruçada sob a janela, olhando através de seus olhos encharcados de lágrimas, a Lua movimentar-se e aos poucos o sol assumir seu lugar.



Algum tempo depois de amanhecer, Ilsa apareceu sonolenta e debruçou-se ao lado de Liesel e sussurrou baixinho:



—O que está te incomodando, querida?



Liesel não respondeu de imediato. Se o fizesse, sua voz denunciaria que chorara a noite toda. Por fim, decidiu negar com a cabeça.



—Ora, Liesel. –começou Ilsa, colocando um braço sob o ombro da menina. —Não tente me enganar, sei que você não está bem.



—E como é que você sabe? –Indagou a roubadora de livros.



Ilsa limitou-se a afastar as lágrimas dos olhos da garota.



—Seu rosto a denuncia. –deu de ombros. —Se você não quer falar sobre isso, tudo bem, quando precisar conversar estarei aqui. Mas agora você tem de ir tomar o café da manhã, não queremos que se atrase.



Não queremos? –ecoou Liesel. —E desde quando o prefeito liga pra mim? Quero dizer, até a última vez que eu chequei ele queria me estrangular.



Ilsa engoliu em seco.



—Mas ele foi parado, não é mesmo? –tinha um tom de tristeza em sua voz. —Ele o parou. E é dele que estou falando, a outra pessoa que não quer que você se atrase não é meu marido, é–



Liesel tentou interromper com um ´’Pare!” enquanto Ilsa dizia:



—Max.




•UM PODER DESCONHECIDO•

O poder das palavras.
Eu apostaria que Liesel levara um soco, se não tivesse visto
o que realmente aconteceu.
Afinal, os efeitos foram os mesmos:
Seu estômago revirou, sentiu-se tonta
e uma dor dilacerante atacou-a sem piedade.
Quem diria?
A palavra “Max” a partir desse momento,
não iria mais ter um efeito positivo na garota.



.

A senhora Hermann percebeu a reação de Liesel e estava pronta para se desculpar, mas a garota saiu correndo como uma atleta e logo atravessou o corredor.



• • •


O quão injusto era isso? Era hora do intervalo agora, e pelo o que Liesel pode perceber, tudo corria normalmente.



Ela esperava que o mundo tivesse parado, que as pessoas estivessem tristes e com o coração partido como o dela. O presidente deveria decretar feriado nacional, todos deveriam se reunir no centro da cidade e fazer um minuto de silêncio.



Todos menos ele, o causador disso tudo. Que estava andando na direção de Liesel nesse exato momento.



—Agora sou eu quem não quer falar com você. –disse a garota quando Max se aproximou.



O coração do judeu ficou apertado e ele sentiu uma dor imensa atravessando-o. Engoliu em seco.



—Eu também não quero falar com você. –mentiu ele. —Mas é preciso, pra sua segurança.



Liesel apenas deu de ombros. —Posso cuidar de mim mesma.



Max balbuciou alguma coisa sem sentido, respirou fundo e delicadamente, tirou uma mecha de cabelo do rosto de Liesel.



—Eu me preocupo com você, Liesel.



—Isso é um pouco contraditório, não acha? –Indagou a garota, com desdém. —Não querer falar comigo, mas ao mesmo tempo se preocupar.



Outro aperto no coração do judeu.



Ele queria abraçá-la agora. Confortá-la em seus braços e dizer que tudo ficaria bem, falar que ele queria falar com ela, mas não podia. Era melhor pra ela assim.



Mas ao mesmo tempo, Max era racional. Sabia que Liesel não concordaria com a ideia de se afastar dele apenas para protegê-la. Era orgulhosa, nunca permitiria que Max a protegesse à esse custo. Afinal, a vida toda foi ela quem o protegeu.



Max trancou tudo isso em seu pensamento, a única palavra que saiu de sua boca foi um “Talvez” desajeitado.



Sem se despedir, virou-se ao ouvir o sinal e foi andando até a sala de aula. Um novo plano surgia na mente dele: Para afastar-se de Liesel, era preciso esquecê-la primeiro. Por outro lado, só conseguiria tirá-la de sua mente quando soubesse que ela estava feliz.


Mas como poderia fazê-la feliz se não estivesse por perto?



Automaticamente, olhou em volta. Seus olhos negros encontraram os olhos verdes de Kurt, que sorriu.



Max não gostava da ideia, mas confessou para si mesmo que era a única coisa que poderia dar certo.



Um misto de medo e coragem invadiu-o por completo, Max fez sinal para que Kurt se aproximasse.



—Droga...



.


•SE VOCÊ TEM BOA MEMÓRIA•

Deve se lembrar de que eu falei que
o Max iria se arrepender de trazer o Kurt para a peça.

Tenho uma pequena atualizaçãoa fazer,
algo que descobri recentemente.
Além de Kurt entrar na peça,
acidentalmente vai parar na vida de Liesel também.
Ora, eu tenho a impressão

de que o Max não vai gostar muito da idéia.
Apenas uma leve impressão.


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Notas finais do capítulo

Eu juro que o final anterior tinha ficado 5454827428 vezes melhor, mas eu sou idiota e não salvei o final no word, escrevi direto aqui.
Bom, gostaram, odiaram, modificariam alguma coisa? Deixem review. :)
O especial de fim de ano, na verdade sai no começo do ano, rs. Na primeira semana de janeiro eu posto. Está melhor do que o especial do Roberto Carlos, rs. :3
Beijos!