Pov: Percy.
 Quem nunca tentou ser o "cara”, só tipo super popular, que pega todas as garota é odiado por alguns, amado por outros, o terror dos professores e adorado pelos amigos. Pois é eu sou assim, pode me chamar de "o cara". Numa escola existe sempre existe uma hierarquia, na qual em primeiro lugar vêm os populares, depois as lideres de torcida, patricinhas,
os cantores e músicos, que não são do coral, os valentões, os membros do clube de teatro, o coral, os nerds e tem aqueles que nem sabemos direito que existe.
 O fato é que, nós populares, geralmente, membros do time de basquete, temos como obrigação mexer com os membros da parte mais baixa dessa hierarquia, é claro que ninguém é obrigado, podemos apenas ignorara-los e deixa-los lá mesmo como excluídos, mas têm vezes que rolam apostas, como essa que surgiu, durante mais uma chata aula de matemática, enquanto a professora inutilmente tentava colocar informação em nossas cabeças. Quando do nada diz:
-Temos uma aluna nova na escola-disse e algumas garotas reviraram os olhos e alguns garotos deram sorrisos bestas- Srta.Chase, entre.
 Uma garota loira, com olhos cinzentos entrou em nossa sala, tinha eu rosto perfeito, os cachos loiros faziam-lhe uma moldura perfeita, ela era linda, pude ver algumas lideres de torcida mandar olhares de ódio para ela.
 Eu o único naquela sala que estava no topo da hierarquia, estava sentado no fundo da sala, havia uma única cadeira vaga no meu lado, e foi para lá que ela se direcionou, todos olharam quando ela sentou-se ao meu lado, não sei bem o que eles queriam que eu fizesse. Passei a aula toda olhando discretamente para a garota, ela devia ser muito inteligente, pois resolveu todas as equações que tínhamos de fazer no caderno. Fiquei pensando se devia falar com ela, mas algo naquela garota a fazia ser diferente das outras, ou pelo fato de ela estar me ignorando totalmente ou e ter uma beleza diferente daquelas que eu estava acostumado. Depois de um bom tempo, a campa tocou e a aula acabou a garota levantou-se e foi embora.
 Pov: Annabeth.
 Nada pior do que ter que ir para uma escola de gente besta, a maioria lá deveria ser rico ,mas nada disso me impressionava, saiba que eu não sou o tipo de garota que faz fofoca, conversa sobre as unhas e sabre fazer uma abertura, concluindo, eu não sabia fazer amizade com facilidade, eu não era patricinha, muito menos líder de torcida, eu era apenas a garota que tinha cabeça e opiniões próprias, não era acostumada a ser persuadida ou mudar meu estilo para fazer parte de algum grupo, eu estava centrada em um objetivo, e não iria deixar que qualquer um viesse e falasse que eu deveria muda-lo, meu maior sonho é ser arquiteta, sou inteligente e focada, no momento em que entrei naquela soube que eu seria excluída e não faria parte desses grupinhos fúteis.
 Minha primeira aula era de matemática, depois de passar um bom tempo na secretária supostamente recebendo orientação com várias pessoas que tentava me explicar como era o ensino na escola, até que os professores pareciam ser apresentáveis, mas lá mesmo eu pude saber como eram os alunos daquele lugar, como eu fiz isso? Simples uma garota, patricinha, líder de torcida entrou na secretaria e disse:
-Pediram para eu vim aqui e pegar uma despensa para as líderes treinarem durante a aula de biologia. Falou sem dar ao menos um bom dia.
-Claro Srta.Dare-se apreçou uma mulher -Como vai seu pai?
-Ótimo, pode ser mais rápida.
-Aqui a está moça deu um papel a ela.
-Tá- ela saiu sem dizer obrigada nem nada, sempre tinha uma metida.
-Mas que garota mal educada-disse a moça quando ela saiu-Se o pai dela não fosse praticamente o dono desse lugar... Vamos continuar.
 Respirei fundo e segui andando para a sala, era a aula de matemática, eu não sabia direito o que esperar. Entrei na sala meio vacilante, todos olharam para mim após a professora ter me apresentado tive de sentar ao lado de um cara, que tenho de admitir, era muito bonito, tinha olhos verdes, cabelo preto e um sorriso simpático, sentei ao seu lado no fundo da sala, não falamos uma palavra, mas ele olhava para mim e eu mandava umas olhadas para ele, felizmente nossos olhares não se encontraram, a camba bateu e eu saí da sala sem dizer nada. E pensar que ainda restavam mais cinco aulas como essas