Sick? Who? escrita por Jojo Almeida, Mandy-Jam


Capítulo 9
Eleven At Least


Notas iniciais do capítulo

HEY gente linda!
Jojo aqui.
Sabem qual é as boas novas? Eu e a Mandy não morremos! Vamos voltar a postar! Cuidado para não ter um ataque cardíaco de emoção, hahahah
2 anos 5 meses e 4 dias desde a última atualização. Acho que meu único conselho nesse momento é: olhem as coisas positivamente! Mesmo 2 anos 5 meses e 4 dias depois elas ainda atualizaram! Viva! (por favor não matem a gente, grata)
Aproveitem o capitulo!
Até o aparecimento de Masters, foi a Mandy que escreveu. Daí pra frente foi euzinha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/132162/chapter/9

A segurança não notou nada.

Por que notaria? Era só mais um dia comum no hospital. Pessoas entrando apressadas e seguindo para o pronto socorro, enquanto outras caminhavam mostrando traços de ansiedade esperando pela consulta marcada.

E uma quantidade considerável de pessoas eram jovens. Não que isso fizesse diferença, afinal alguns podiam ser parentes. Outros, paciente da ala pediátrica. Alguns, irmãos mais velhos.

Cuddy andou até o balcão inicial do hospital para pegar fichas dos pacientes atendidos na parte da manhã. Precisava organizar tudo até o hospital fechar, senão teria que ficar trabalhando até mais tarde.

Ela olhou em volta e suspirou pesadamente.

" Devem ter muitas." Murmurou "Está ficando cheio aqui."

" São essas." A enfermeira entregou com um olhar de tédio. Cuddy franziu o cenho olhando para as três pastas relativamente finas.

"Espera..." Ela olhou em volta. Aquilo não fazia sentido "O hospital está cheio. Só foram atendidas essas pessoas?"

"Essas sãos as pastas dos pacientes da emergência e do pronto socorro. Cerca de uns 50." Respondeu apontando com a ponta da caneta para as pastas, ainda em um tom monótono "Os pacientes de outros setores já estão registrados nos outros setores, como de normal."

"Não era para ter todo esse movimento." Comentou Cuddy "Mesmo nos outros setores."

Cuddy voltou a olhar para as pessoas. Nenhum a chamou atenção em especial. Ela achava que a culpa daquilo era de House, de alguma forma. Sempre era culpa dele.

O que foi que fez? Deixou de atender os casos de emergência na clínica mais uma vez? Mandou os médicos trabalharem em outro lugar?

Ela entrou na clínica, mas eram poucas as pessoas que estavam sentadas esperando atendimento. Estava prestes a ir falar com House, quando notou dois garotos. Eles tomavam um café rindo um pouco alto demais para o ambiente hospitalar.

Os dois eram muito parecidos, provavelmente gêmeos. Eles andavam olhando para os cantos, como se procurassem por algo de valor. Uma enfermeira os repreendeu pelo barulho, e eles fingiram estar arrependidos. Depois pegaram sem ninguém ver uma pasta com prontuários, andaram um pouco, e esconderam atrás do vaso de planta.

Eles riram de novo.

Afinal, ninguém tinha visto.

Além da Cuddy.

"Quero ver ela procurando. "Falou um deles rindo.

"Nós já ficamos fazendo corpo mole demais."

"E a culpa é nossa?" Rebateu o outro "Estamos esperando...!"

"Posso ajudar vocês?" Perguntou Cuddy colocando as mãos na cintura e mostrando uma de suas caras mais autoritária e séria. Eles pararam de andar e olharam para ela com surpresa.

"Ahm... Não." Responderam juntos.

"Para onde estão indo?" Perguntou. Pelo seu tom, não responder não era uma opção.

"Estão visitando um amigo." Respondeu um deles.

"A hora de visitas já acabou faz tempo. Daqui a uma hora vamos fechar." Falou cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha "O que querem aqui?"

"Eles vão fechar em uma hora, cara!" Exclamou o do lado "Eu disse que a gente não podia contar com eles."

"Calma, disseram que já vão aparecer!" Reclamou.

"Disseram isso faz quanto tempo?" Quis saber.

"Ah, sei lá. Faz uma hora, acho."

"Uma hora!" Repetiu "Vamos deixar eles de lado!"

"Fica calmo, ok?!"

"Fiquem os dois calmos!" Disse Cuddy interrompendo a discussão "Eu quero que me digam seus nomes, e quem iam visitar."

Eles olharam para Cuddy, pensando no que fariam. Por fim, assentiram.

"Ok. Ok..." Sorriu o que estava se defendendo "Meu nome é Connor e ele é o Travis, meu irmão. Nós íamos visitar o nosso tio. Ele está muito mal."

"Ah, está?" Perguntou "O que ele tem então?"

"Ele tem... Travis, o que você tem quando fica imóvel e as pessoas tem que te dar comida na veia?" Perguntou franzindo o cenho.

"Paralisia? "Perguntou franzindo o cenho também.

"Não, não. Você sente as paradas. Tipo, você pode até sentir dor se te baterem, mas fica congelado e não consegue se mexer." Travis coçou a cabeça sem saber "Travis, que droga! Que nem aquele cara daquele filme com um cachorro e aquela mulher!"

"Ahm... Ah! Ah! Eu sei do que você tá falando!" Exclamou entendendo "Aquela coisa que as pessoas tem de vez em quando sei lá porquê!"

"É, acho que é isso!" Exclamou Connor tentando lembrar.

"Em coma?" Sugeriu Cuddy depois de alguns segundos. Os dois gritaram.

"Isso!" Disseram juntos. Travis riu e continuou "Nosso tio está em coma."

"Falem baixo, ou vou ter que pedir para se retirarem!" Reclamou Cuddy. Ela ainda não acreditava no que eles estavam falando, e suas suspeitas só aumentaram quando ela viu o que estava na mão "Para quem é esse pote de pipoca?"

"Ahm... Para o nosso tio." Respondeu Travis olhando para o pote transparente cheio de pipoca "Ele adora."

"Está me dizendo que seu tio em coma gosta de comer pipoca?" Perguntou Cuddy ficando irritada.

"É. Ei, ele está em coma, mas ainda é o nosso parente." Disse Connor fingindo-se de chocado "E nós só queremos ser legais com ele."

"Fora do meu hospital." Disse Cuddy suspirando pesadamente. "Segurança."

Dois seguranças fortes levaram os dois para fora do hospital. Quando estavam sozinhos na calçada, Connor olhou para Travis com irritação.

"Pipoca, Travis?! Manipulou a névoa para a caixa de som parecer um pote de pipoca?!" Reclamou.

"Ei, não sei o que aconteceu!" Defendeu-se "Nem era nisso que eu estava pensando na hora! Eu queria um livro!"

"Claro que estava, é assim que a névoa funciona. Gente em coma não come, idiota!" Reclamou.

"Você não lembrou disso também!"

"Lembrei sim!"

"Lembrou nada!"

"Tá bom, não lembrei!" Revirou os olhos "Mas dane-se. O pessoal já está lá dentro. Só falta o Chalé 7 chegar para nós podermos começar a operação."

"Como vamos entrar? Eles vão ficar em cima de nós." Falou Travis pensativo.

"Acho que a gente pode entrar pelos fundos, perto da cozinha. Ninguém vai saber."

"Acha que vai dar tudo certo?" Perguntou Travis.

"Connor, nossa visitinha vai animar até a galera com câncer terminal. Acredite em mim. Quando os filhos de Apolo trazem música, não há mortal ou semideus que não curta. " Falou sorrindo torto.

.

Masters se sentou no banco do vestiário dos funcionários, trocando seu tênis preto por um sapato de salto baixo. Em seguida, soltou o cabelo e tirou o jaleco, colocando-o no seu armário.

"Vamos?" perguntou para Dr. Foreman, que terminava de por colocar a senha do seu cadeado. Eles sempre iam juntos até a estação de metro, de onde cada qual prosseguia em uma linha diferente.

"Yeah." Foreman respondeu distraído. Parecia cansado. Masters não podia culpa-lo, House estava realmente sobrecarregando a equipe com o seu novo caso.

Marters sorriu sem graça, pegando sua pesada bolsa com os livros da faculdade e seguindo ele pelos corredores em direção a saída do hospital. Quando já estavam quase na recepção, Chase se juntou a eles.

"Arrumado, você" Masters comentou franzindo o nariz para a camisa social e blazer de Chase, que soltou um risinho convencido. Foreman riu baixo, divertido.

"Sexta à noite." Chase disse simplesmente. Percebendo que os colegas não haviam entendido, se apressou em explicar. "Tenho o encontro com a enfermeira do X-men."

"Você realmente vai nisso?" Foreman debochou, mas ele apenas deu de ombros.

"Espera!" Masters pediu, parando de andar subitamente. Ela estendeu os braços para os lados, fazendo com que os dois médicos parassem ao seu lado. Chase franziu o cenho, estranhando.

"O que-"

"Shhhhhiu!" Masters o interrompeu, olhando para os lados de um jeito quase paranoico. "Vocês estão escutando isso?"

Foreman tentou prestar mais atenção. Aquilo era... Música? Sim, e em volume crescente. Quase que como se quisesse desafiá-los, as batidas fortes da melodia eletrônica chegaram a tal altura que o teto da recepção parecia vibrar.

Os três médicos se entreolharam, antes de se virar 180° e correr novamente em direção ao elevador. Aquilo só podia está vindo de um só lugar.

.

Foreman nunca tinha visto tantos adolescentes juntos em um hospital.

Aquilo... Era uma pequena multidão. Haviam tantos que não cabiam dentro do quarto, e então ocupavam um setor bem largo do corredor. Estavam em pé, sentados no chão ou encostados nas paredes. Invariavelmente, todos tinham copos vermelhos.

Ele, Masters e Chase tiveram que acotovelar seu caminho através do caos. Quando finalmente conseguiram chegar a porta do quarto já estavam consideravelmente irritados e confusos. Do lado de dentro do quarto, descobriram uma pista de dança. Eles haviam apagado as luzes e movido os móveis. Além do número surpreendente de amplificadores de som, também tinha canhões de luz. Como se não fosse o suficiente.

Devia ter pelo menos 200 pessoas ali.

"Mas o que...?" Chase não conseguiu formular a frase. Isso provavelmente não faria muita diferença, uma vez que nem Masters, que estava ao seu lado, conseguiu ouvir o que disse.

"Hey!" Foreman tentou, inutilmente, tomar controle da situação. "HEEEEEY!" gritou exasperado.

"Heeeeey!" Percy disse com a voz arrastada, aparecendo ao lado deles com uma Annabeth descabelada em suas costas. – ‘sup?

"O que é isso?" Masters perguntou, falando acima do volume da música em uma voz esganiçada

"Uma festa" Percy respondeu simplesmente, seus olhos com um brilho divertido. Virou se para traz, gritando: "HEY! Polux! Manda três!"

Em seguida, um garoto de cabelo muito preto surgiu, colocando um copo vermelho na mão de cada um dos médicos. Chase observou em quanto ele voltava para seu posto num canto mais isolado da sala. Com cara de tédio, o garoto, Polux, pegava cada um dos copos das pessoas paradas na fila, segurava-os por alguns instantes e então devolvia, aparentemente sem ter feito nada. Chase não conseguiu entender nem um pouco.

Masters abriu a boca para falar, mas foi interrompida quando dois garotos idênticos forçaram entrada pela porta do quarto, empurrando os três médicos.

"UH-UHUUUUUUUL!" o mais alto deles gritou, recebendo um coro de “uh-uhul”s em resposta.

"Stolls!" Percy exclamou animado, colocando a namorada no chão. "Vocês conseguiram!"

"Sempre, meu caro Pers!" o garoto que não havia gritado respondeu, com um sorriso malicioso.

"THALIA! Pensa rápido!" o primeiro Stoll gritou. Com uma leve pontada de desespero, Masters observou o garoto jogar a bola cinza e vermelha de House para a garota punk do outro lado do quarto. Thalia pegou a bola por reflexo, estranhado.

"Que isso, mané?" gritou confusa.

"Sei lá!" o garoto respondeu. "Parecia importante!"

Thalia deu de ombros, jogou a bola para o alto para em seguida pega-la novamente. Mostrou seu novo artefato para uma garota morena de cabelo curto a seu lado, e então a bola já estava voando de um lado para o outro do quarto.

"Isso daqui tem álcool?" Foreman perguntou levando o copo vermelho ao nariz e fazendo uma careta. "Vocês não podem beber! São menores de idades!" Ralhou, severo.

Um dos Stoll ouviu o que ele disse, e subiu na cama encostada na parede.

"HEY. WILL. ABAIXA O SOM!" Gritou. Em algum lugar invisível, Will abaixou a música até quase pará-la. "Galera! Aqueles caras ali estão falando para nós suspendermos o álcool!" disse, apontando para os três médicos. Os adolescentes vaiaram, deixando-os extremamente desconfortáveis. "Eu sei, eu sei." ele disse, fazendo com que as vaias parassem. "Então eu gostaria de convidar vocês a colocar o copo para cima, bem suspenso, num brinde para Aqueles Caras!"

A orla de adolescentes brindou, gritando coisas diversas. Uma garota de cabelos cor-de-terra puxou o Stoll de cima da cama, e começou a ralhar com ele. Will aumentou o som novamente, apesar de dessa vez deixar ligeiramente mais baixo do que estava inicialmente.

"Ahhhhr!" Masters gritou quando uma garota de cabelo castanho escuro bem curto tropeçou, virando o conteúdo de seu copo na saia dela. A estranha arregalou os olhos, olhando nervosamente para a bagunça que havia feito.

"Ai, deuses, desculpa desculpa descupla" pediu apressadamente, olhando para os lados em busca de algo que poderia fazer para ajudar. Masters olhou para sua saia arruinada com raiva.

"Tudo bem" disse finalmente, se sentindo um pouco mal pelo nervosismo da garota. Era praticamente impossível andar ali dentro.

"Oi, eu sou Johannna, filha de-" a garota começou a se apresentar, antes de ser interrompida por uma forte cotovelada de uma garota que estava a seu lada.

"Filha de?" Masters forçou, forçando o cenho.

"Ninguém que você conheça então provavelmente não é importante." Johanna se apressou em completar, obviamente escondendo alguma coisa.

"Hey, Foreman" Chase disse, cutucando o colega ao seu lado. Forman parou de inutilmente tentar ralhar com os adolescentes, se virando para escuta-lo. "Você está vendo isso? Todos eles tem o mesmo colar!"

"O colar de contas." Foreman completou. Agora que Chase havia comentado, ele reparara que todos os adolescentes dentro do quarto usavam aquele estranho colar que Annabeth, Thalia e Percy tinham.

"Nós temos que fazer alguma coisa!" Masters choramingou, segurando os dois pelo braço. "Isso vai acabar muito mal!"

"Cuddy ou House?" Chase perguntou, pegando seu pager.

"Os dois." Master disse, ao mesmo tempo que a bola de House era lançada contra a parede, quebrando a moldura de vidro de um quadro. "Qualquer um!" se corrigiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Como é que eles vão expulsar toda essa gente de lá?
Os colares, a névoa, o chalé 11 festa duro! hahahahha
Gostaram da aparição dos Stoll e de Polux? Provavelmente mais semideuses conhecidos no próximo capitulo!
Prometo que vamos tentar postar o próximo capitulo em pelo menos metade do tempo desse. 1 ano e 2 meses e 16 dias funciona pra vocês? (hahahhaah! brincadeirinhas!)
However... Mandem reviews, certo? Nem que seja um oi para as autoras babacas! Estou morrendo de saudade dos nossos leitores lindos :)