Sick? Who? escrita por Jojo Almeida, Mandy-Jam


Capítulo 1
On Madison Avenue, 1883


Notas iniciais do capítulo

Bom aí vai.
Capitulo um!
Percy's POV: Mandy-Jam
Take the Case: Jojo_Almeida



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  Percy’s POV

Encontrar Thalia. Isso realmente me animou um pouco. Eu não a via há um tempão, por isso encontrá-la em New Jersey seria bem legal.

Isso. Seria.

Se eu não estivesse sendo perseguido por Empousais furiosas, eu poderia até  sorrir, mas no momento estava um pouco ocupado.

“Você está perdido, Percy Jackson!” Elas gritavam enquanto eu corria pelas ruas o mais rápido que as minhas pernas conseguiam.

“Ah, se eu ganhasse um dracma cada vez que ouvisse isso...” Eu murmurei para mim mesmo.

Ser um semideus não é fácil. Muito menos quando você é filho de um dos três grandes. Nós atraímos vários monstros, o que dificulta ter um encontro normal com os amigos, ou até mesmo ir para a escola. Ou até mesmo ter um encontro normal com os amigos na escola. Tanto faz.

Acho que você entendeu a situação.

Bem... Voltando a história, lá estava eu, correndo feito um maluco pelo meio da Madison Avenue, uma das mais movimentadas de New Jersey. Porque eu estava correndo? Realmente eu não sei. Posso até ser invencível e tudo, mas ainda tenho noção do perigo. E um exército de Empousais, concerteza é perigo.

Quando uma das Empousais me atacou.

Por sorte, eu já tinha experiência com esse tipo de problema. Pus a mão no bolso e retirei o que muitos acharia ser só uma caneta esferográfica. Eu não os culpo. No começo também achei que fosse, mas com o tempo eu notei a diferença.

Quando eu a destampei a minha espada, Contracorrente cresceu em minha mão. Golpeei-a com a lâmina bem na barriga e ela gritou desaparecendo em uma nuvem de pó dourado.

Pude ver os pedestres mortais arregalando os olhos de medo. Não tinha como saber o que eles estavam vendo, pois a Névoa devia bagunçar a visão deles, mas com certeza não devia ser nada agradável.

“Olha, mãe! Aquele garoto tem um lança chamas!” Exclamou uma garotinha apontando para mim.

Um lança chamas. Legal.

“Percy Jackson!” Exclamou a outra emposai fingindo estar assustada para os pedestres. “Abaixe a arma! Violência não é a solução!”

Eu realmente odiava quando elas falavam isso. Aos olhos daquelas pessoas ela era a vítima, e eu um marginal mirim com um lança chamas pronto para ameaçar a população mundial. Que divertido...

A Empousia ficou de costas para o “publico” e sorriu malignamente.

“Eu adoro quando você fica encrencado, Jackson.” Ela sorriu.

“Bem... Isso acontece quase o tempo todo.” Eu encolhi os ombros e corri na direção dela.

Ela foi mais rápida. Com toda a sua força me lançou para trás. Eu bati em um carro que estava passando em alta velocidade e rolei até o chão. Podia sentir o sangue escorrer pelos meus braços. Minha visão estava embaçada. Aquilo não fazia sentido algum. Eu devia ser invencível.... Ah. Droga. O carro atingiu minhas costas, bem próximo ao meu ponto fraco.

“Você já era, Percy Jackson.” Ela cantou vantagem.

Eu estava jogado no chão. A única coisa que eu podia ver eram seus pés desiguais. Logo... Foi o que eu pude atacar.

Movi Contracorrente o mais rápido que consegui, e dessa vez a Empousai foi pega de surpresa. Ela gritou de dor e caiu no chão se transformando em uma nuvem dourada também.

Eu venci, mas ainda assim estava acabado. A pancada tinha sido forte. Eu sentia o sangue escorrer, mas não conseguia pará-lo de jeito nenhum.

“Alguém chame um ambulância!” Eu ouvi um pedestre gritar.

E então... Eu apaguei.

 House entrou mancando pelo hospital como sempre faz. Olhou em volta. Nenhum sinal da Cuddy. Perfeito. Continuou andando e entrou no elevador, notando uma figura que chegava ao balcão.

    Ele apertou o botão do elevador com a bengala desesperadamente, fazendo as portas se fecharem calmamente.

"Você não ouse tentar fugir, House." Ela andou rapidamente ate o elevador, chegando a tempo de passar pelas portas que fecharam atrás de si. "Tenho um caso para você"

"Achei que estivéssemos tentando mudar a rotina." falou House. "E eu já tenho um paciente, um homem de meia-idade com manchas horríveis no corpo, e uma enxaqueca terrível."

"Seu paciente teve alta na semana passada." Cuddy revirou os olhos e abriu uma ficha extremamente fina que carregava. Devia ter umas duas folhas, no máximo.

"É mesmo? Não me lembro de ter concordado com isso." ele olhava para chão, quase parecendo pensativo.

"Garoto de 17 anos, pele morena, cabelos muito pretos e olhos verdes. Foi encontrado na Madison Avenue, apagado no meio da rua, bem em frente ao número 1883. Diz aqui que estava muito machucado." ela leu.

"Grande coisa. Atropelamento ou assalto. Não vejo nenhum mistério." agora ele apertava o botão de numero 12 com a bengala freneticamente, como se isto fosse aumentar a velocidade do elevador.

"Aparentemente ele veio de NY. E segundo uma enfermeira, tem um cheiro muito forte de.... maresia" ele franziu o cenho na ultima palavra. Não é qualquer garoto de NY que tem cheiro de maresia. Aquilo não era normal.

"Muita gente usa colônia hoje em dia." ele ainda apertava o mesmo botão de numero 12.

"Parece que ele se recusou a entregar uma caneta esferográfica absolutamente comum. Tudo que ele possuía quando chegou aqui era isso, um estranho colar de couro com contas coloridas, e um bilhete assinado com o nome Annabeth. Algo sobre se encontrar com uma garota chamada Thalia." ela insistiu, fechando a ficha e estendendo o braço para House, querendo que ele a pegasse.

"Então, você quer que eu trate um gay maluco? Eu sugiro que ele vá a um psicólogo." as portas se abriam mostrando o hall do andar 12 e House andou o mais rápido possível, em direção a sua 'merecida' liberdade.

"A pele dele é dura como aço. Nada a perfura. Já tentaram de tudo. E seus ferimentos estão concentrados em um só lugar. Os braços. Parece que ele estava tentando se defender de algo" Cuddy falou um pouco mais alto do que normal, fazendo House parar no terceiro passo.

"Então nós temos um gay maluco com a pele do X-man no Hospital?" ele disse pegando a ficha surpreendentemente fina que ela segurava. "Porque não sabemos o nome do gay maluco com a pele do X-man?"

"Porque ele se recusa a nos dizer, e não possui nada que possa identificado. Apesar, de que no bilhete, Annabeth se refere a ele como ‘cabeça-de-algas’. Parece um apelido carinhoso." ela concluiu sorrindo vitoriosa. Afinal, aquela fora uma vitória.

"Vou me lembrar disso" ele falou, ainda analisando a ficha.

"Boa sorte, House." ela disse dando meia volta, e voltando para o elevador, a fim de ir para sua sala. Quando pareceu mudar de ideia, ela segurou a porta do elevador e olhou para ele novamente. "E, House? Acho que devia te avisar que este daí parece estar se divertido muito."


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Notas finais do capítulo

Tam tam tam taaaaam!
O que vocês acharam?
Deixem reviews!
Agente tá super OKAY com isso.
Serio, sem problema nenhum.
Agente deixa.
Até o proximo capitulo.
Beijões,
Jojo_Almeida & Mady-Jam