Castlecalibur: Especial de Natal escrita por TriceSorel


Capítulo 7
Parte 7: presentes de Natal




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            Depois da ceia adiada, todos se juntaram na sala da lareira para realizar o amigo secreto.

            - Eu começo, eu começo! – pediu Rafael, levantando-se. – Meu amigo tem o cabelo castanho e é um Belmont!

            - É o Leon!!

            - Eu disse moreno!

            - É o Mathias!

            - Eu disse Belmont!

            - É o Leon!

            - Eu já disse que não é o Leon!!!!!

            - Sou eu. – chutou Trevor.

            - Sim, é o Trevor! – e Rafa entregou o presente de Trevor e se sentou.

            - Uma máscara? – estranhou o moreno Belmont. – Você quis insinuar algo com a minha cicatriz...?

            - Que nada! Só achei que você fosse fã do Fantasma da Ópera. – argumentou Rafael. – Como é uma história francesa, achei que seria relevante mensioná-la.

            - Uma belíssima história francesa! – acrescentou Jean-Eugène, que assim como Rafael, sentia saudades de sua terra natal.

            - Sim... bom, meu amigo secreto é uma mulher...

            - É a Amy!

            - Alemã...

            - É a Amy!

            - A Amy é francesa!

            - Então é o Siegfried!

            - Eu disse mulher!

            - Então deve ser a Hilde...

            - Sim, é ela.

            - Ó, Trevor! – e Hilde levantou-se aos saltitos. – É uma aliança de casamento?

            - Não.

            - Anel de noivado?

            - Não.

            - Uma carta de amor?

            - Por que não abre o presente?

            - Certo! – e ela abriu o embrulho, eufórica. – O quê? Um livro entitulado “Como Lidar com a TPM”?!?!?!?!

            - É que você vive estressada, então eu pensei...

             - PENSOU ERRADO!!! – e Hilde socou o livro na boca de Trevor e fez ele engolir tudinho. – Agora vamos ao meu amigo secreto! – seguiu ela, mais tranqüila. – O meu amigo secreto tem uma loja de conveniências!

            - É o Trevor!

            - Não, o Trevor já foi sorteado.

            - Então é o Siegfried!

            - O Siegfried não tem nem conta no E-bay.

            - Sou eu! – disse Rinaldo.

            - Sim, é você, Rinaldinho! – e Hilde entregou seu presente e foi sentar.

            E assim o amigo secreto se seguiu até que cada um tivesse ganhado seu presentinho. Depois de terminada a brincadeira, Mathias falou a todos.

            - Eu sei que os singelos presentes que vocês ganharam estão longe de ser o que vocês pediram, eu peço desculpas por não ter podido comprar tudo que gostariam de ganhar, mas o importante é que estamos todos aqui unidos e...

            - Do que você tá falando, Mathias?

            - Eu li a lista de pedido de vocês, mas eu não pude comprar tudo aquilo...

            - Mas você não precisa se preocupar com isso! – consolou Hilde.

            - Quer dizer... que vocês não querem mais os bens materiais e se conformam apenas com o sentimento de fraternidade natalina que enche o coração dos homens de boa vontade? – estranhou o alquimista.

            - Claro que não! – seguiu Amy. – É que enquanto você tava desmaiado, o Papai Noel passou por aqui e deixou todos os nossos presentes! – explicou a moça, apontando para a pilha de cacareco perto da lareira.

            - E ele não esqueceu nenhum item! – lembrou Siegfried.

            - Tem certeza que era o Papai Noel?

            - Sim.

            - Era um velho gordo de barba branca?

            - Sim.

            - Tem certeza que não era o George Lucas?

            - Era o Papai Noel, eu mesmo fui presenteado por ele! – revelou George Lucas, apontando para a ARC-170 de verdade que havia estacionada no meio da sala. [Um tipo de nave que aparece em Star Wars].

            - Ele também deixou um presente pra você. – revelou Rinaldo, apontando para o único pacote fechado.

            - Mas... eu não pedi nada...

            - Vai ver ele acha que você foi um bom menino!

            Mathias pegou o embrulho e abriu.

            - Ah! Um bico de bunsen, um suporte universal, um balão de erlenmeyer e um béquer! Tudo que eu mais queria! – exclamou ele, feliz com seus novos cacarecos de laboratório. – Esse é o Natal mais feliz da minha vida!

            Mal havia dito isso e fora atropelado por um Siegfried desgovernado.

            - Mat, me ajuda, a Hilde quer me bater!

            - Ele deixou aquele elfo maldito fazer xixi nos meus presentes!!

            - Mat, acode aqui, o Trevor tá passando mal, tá vomitando folhas de papel! – chamou Leon.

            - Ahh, a minha nave não tá ligando! – choramingou George.

            - Paaaiêê, a Amy não quer me emprestar o video-game dela!

            - Sai daqui, seu pestinha! Vai brincar com seus brinquedos!

            - Amy, não seja grossa com ele, ele é pequeno! – pediu Rafa.

            - Me erra, velho!

            - Não fale assim com seu pai!

            - Ahhh, a Hilde me mordeu!

            - Alguém tira esse elfo daqui!

            - Minha nave não pegaaaaa!

            E eles tiveram um ótimo Natal como uma boa família unida.


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