Stuck In The Moment. escrita por Kaah_1


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Mudei a capa! Gostaram? kakak Ou a outra tava melhor?
E, ah! Eu nao sei se Justin ja narrou alguma vez aqui nessa fic, provavelmente nao, entao pela primeira vez tera uma parte do Justin narrando :) keke



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- Justin. – parei ao seu lado. Estávamos em frente ao Starbucks. Arrastava duas de minhas malas pela calçada, a outra eu deixara para Ryan levar depois.

- Sara! – ele foi me abraçar e então coloquei a mão na frente e me afastei. – Espera, pra que essas malas? – ele riu.

- Eu vou embora. – o fitei. Me senti fria, sem expressão alguma.

- P-por quê? – gaguejou.

- Você me enganou Justin. – me segurava para não chorar. Tinha que ser o mais forte possível. – como você pôde?

- O que eu fiz?

- Não se faça de desentendido. Sabe muito bem. – praticamente gritei.

- Não entendo... – seus olhos percorrem pela minha face.

- A aposta! Os garotos me contaram que você ficou comigo por uma aposta! – fiquei tão nervosa que dei um tapa na sua cara. Ele murmurou um ‘ai’. – Sabia que eu realmente te amava? Eu estava mesmo mudando minha opinião sobre você e achei que você também gostasse de mim. – limpei uma lagrima que caía sobre minha bochecha.

- Eu... Eu... Aceitei aquela aposta na brincadeira! – ele choramingou. – Depois eu realmente comecei a gostar de você Sara. Meu sentimento por você não era mentira. – segurou em meus ombros. – Eu te amo. – ele aproximou seu rosto do meu tentando meu beijar, eu só o empurrei.

- Porque é que eu não consigo acreditar em você? – semi serrei os olhos e me desviei dele, voltando a andar e dei de costas.

- Espera. – ele segurou meu braço. – Não vá. – seus olhos cheios de lagrimas. Porque eu não conseguia ter dó dele? – Não pode me deixar e esquecer tudo o que passamos, Sara. – vi algumas lagrimas escorrendo de seus olhos.

- Significou alguma coisa pra você? – eu parecia tão fria. Tão decidida. Como eu estava conseguindo agüentar tudo até agora sem transbordar em lagrimas?

- E como. Significou muito. – ele limpava as lagrimas. – Eu juro. Acredite em mim.

- Não posso, ok? Não dá. Me sinto como se você tivesse mentido pra mim uma vez e isso me matou por dentro me faz pensar que tudo foi uma mentira, uma brincadeira... – fitei o chão querendo chorar. Vamos lá, Sara... Você não pode ser fraca, não pode se deixar levar por esse garoto.

- Eu não queria te magoar.

- Aprenda que não se brinca com o coração de uma garota. – o fitei por algum tempo. Ele parecia tentar dizer algo. Dei um murro em seu peito. Ele apenas foi pra trás e colocou a mão sobre o mesmo, reclamando.

Fui andando, me afastando dele aos poucos, o deixando pra trás. Eu não queria deixá-lo, mas, era preciso. Eu tinha que fazer isso. As pessoas já me humilharam, já mentiram tanto pra mim. Já me fizeram se sentir um lixo, um horror e as coisas não param ainda. Me lembro perfeitamente de um namorado que tive, não a muito tempo... Ele me dizia que eu era como as estrelas, existia para brilhar. Mas, então, ele morreu. Ele era tão perfeito, e morreu. Não me esqueço dele. Mas, então, eu tive outro namorado, totalmente diferente... Ele me tratava como um lixo e eu o amava tanto. Vivia feito uma cachorrinha atrás dele, enquanto ele me batia e me maltratava tanto. Uma vez ele estava bêbado e drogado, ele bebia muito e fumava, sabe... Não sei como me envolvi com um cara desses, foi antes de virmos pro Canadá, mas, me lembro que ele ficou louco e... Tentou me matar. Pode parecer mentira, mas, ele começou a jogar coisas em mim, garrafas, copos, vasos, facas e eu era atingida por alguns. Por isso eu tenho tanto medo. Fui parar no hospital.

Por isso, por causa da sociedade e de tantas magoas, com o tempo, eu virei alguém fria. Não posso mais acreditar em ninguém.

- TAXI! – gritei e assobiei. O mesmo logo parou perto da calçada. Entrei no carro.

- Qual o seu destino, moça? – perguntou o motorista, me olhando pelo pequeno espelho.

- Aeroporto, por favor. O mais rápido possível. – suspirei e ajeitei minhas malas sobre o banco. Eu queria ir embora depressa.

Vi de longe pelo retrovisor, Justin cabisbaixo.

---

P.O.V – Justin Bieber.

Droga! – gritei comigo mesmo. Como fui tão idiota?

Saí dali pisando forte em direção ao hotel, que ficava praticamente ao lado do Starbucks. Apertei meus olhos. Eu não ia ficar chorando igual a uma garotinha, por mais que eu quisesse. Confesso, no começo achei Sara uma garota chata, arrogante, mimada e nojenta. Mas, eu a conheci melhor e comecei a gostar dela. Não tenho culpa de ser tão competitivo, me aproximei mesmo dela pra ganhar essa merda de aposta e olha só no que deu.

Meu celular não parava de tocar em meu bolso, logo o peguei rápido e atendi. Sem ao menos ver o numero que me ligara.

- O que é, porra? – falei nervoso.

- Calma aí, garotinho. – era a voz de Scooter do outro lado. – vamos ter que lavar essa sua boca suja com sabão. – ele riu brevemente, do outro lado.

- Fala logo o que você quer Scooter que eu não to com paciência. – suspirei, enquanto entrava no elevador para subir até o quarto.

- Você tem que voltar pra cá.

- O que? Pro local do show? Nem que me paguem! – praticamente gritei e dei graças a deus por não ter ninguém por perto ou no elevador. Vai que alguma fã me encontrasse por aqui nesse estado.

- Porque não?

- Problemas pessoais, Scott. – revirei os olhos. – To até pensando em cancelar todos esses shows.

- Brigou com a namorada? – ele riu do outro lado.

- É. Briguei sim. Não enche.

- Não é motivo pra cancelar o show.

- Depois a gente se falar, Braun. – desliguei o telefone quando o elevador parou.

Guardei o celular e passei a mão sobre meu cabelo. Eu estava nervoso, chateado, triste e me sentindo tão, mas, tão idiota. Eu não menti a ela, ela tinha que acreditar em mim! Tinha que voltar pra mim e tinha que me perdoar e dizer: “Tudo bem, vai ficar tudo bem.” Mas, que droga de homem eu sou? Que droga de namorado eu sou?

Abri bruscamente a porta do quarto onde estariam Ryan, Chaz e Chris. Eles arregalaram os olhos ao me ver. Eu deveria estar com uma expressão horrível. Meus olhos vermelhos, eu os sentia arder, meu cabelo bagunçado... Eu devia estar do pior jeito possível.

- O que aconteceu, cara? – Chaz falou, quebrando o silencio.

- Meninas, com licença? – apontei pra porta, quando vi que Caitlin e Lizzie estavam ali no quarto. Logo elas saíram dali. Que merda de amiga era Lizzie? O que ela ainda fazia aqui? Sara não era sua melhor amiga? Enfim... – Não finjam que não sabem! – cruzei os braços.

- Bieber, qual é... –

- PORQUE FORAM CONTAR DA MERDA DA APOSTA PRA ELA? – gritei. Berrei. Era como se eu precisasse descontar a minha tristeza, a raiva que eu estava de mim em algo ou alguém

- tivemos que contar. – Chris começou.

- A gente tava aqui discutindo como iríamos pagar o resto pra você e ela apareceu aqui do nada perguntando sobre a aposta! – Ryan disse rápido.

- Tivemos que contar pra ela. Ela nos obrigou. – Chaz arqueou uma das sobrancelhas.

- Mas... Que merda! – comecei a andar de um lado pro outro. Droga. – Eu nunca devia ter aceitado essa porcaria!

- Agora já era Bieber. – Chris se levantou. – Não adianta chorar depois de o leite derramar. – riu.

- Ela foi embora! Satisfeitos? – falei os fitando e ignorando totalmente o comentário do Chris. – Sabiam que agora eu gostava dela... Porque contaram? – me joguei no puff e suspirei. De ódio.

- Eu tentei dizer que você acabou mesmo se “apaixonando” por ela. – Ryan fez aspas com os dedos. – Mas, ela não acreditou.

Ouvi mais alguns comentários deles, aos quais não dei muita atenção. Eu já tinha agüentado demais, quando percebi, eu estava lá, derramando lagrimas feito uma garota. Me senti um idiota.

- Ta chorando? – Chaz perguntou.

- NÃO! – gritei. Queria dar uma resposta irônica e boa a ele, mas, no momento eu não tava lá muito animado.

- Cara, qual é... Você aceitou a aposta, agora tem que agüenta as conseqüências.

- Mano, eu nem tava mais pensando nessa droga de aposta, eu nem preciso do dinheiro! – me levantei enxugando as poucas lagrimas. – Porque ela não acredita em mim? – os fitei.

- Se coloque no lugar dela. Você acreditaria?

Pensei por um minuto naquilo... Se eu acreditaria? Realmente não sei. Pensei em sair por aí, procurar qualquer coisa pra me distrair, mas, não era a melhor coisa a se fazer. Eu a amava, não a esqueceria tão fácil. Ela não saía da minha cabeça.

Deixei aquele quarto e me dirigi até o quarto das meninas, talvez Lizzie tivesse alguma noticia dela ou algo do tipo. Bati na porta algumas vezes, até Lizzie atender. Tentei sorrir pra ela e entrei no quarto.

- Ela... Foi mesmo embora? – Lizz me fitou. Não parecia lá tão preocupada com sua amiga.

- Foi. – disse cabisbaixo.

- Ela não me disse nada! Devia ter me chamado. – a garota se sentou na cama e me chamou pra sentar ao seu lado. Me sentei.

- Onde ta a Cait?

- Ela foi comer alguma coisa no restaurante.

- Entendi... Não tem nenhuma noticia da Sara? – a fitei.

- Não. – sua voz saiu baixa. – Você a ama, não é? – apenas assenti calado.

- Me ajuda?

- Ajudar com o que? – ela me olhou com duvida.

- Preciso ter ela de volta.

- Ela é cabeça dura, quando toma uma decisão não volta atrás. – Lizzie suspirou. – Vai ser bem difícil.

- Não importa! – quase gritei. – Vai me ajudar?

- Vou fazer o melhor pra ver minha amiga feliz. – deu um sorriso travesso. Apenas sorri de volta. – Vai ser bem difícil. – piscou.


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Notas finais do capítulo

HORRIVEL, NÉ? Gostaram? Será que continuo? Sugestões? hm. COMENTEM E RECOMENDEM A FIC PORFAVORRR =[[ keke bjs =* Obrigado amores s2