You Are The Only Exception escrita por QueenJane


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Renesmee recuperou um pouco de seus sentidos, mas ainda sentia-se fraca. Ela estava deitada sobre a grama e sentiu alguém sobre ela. Era Roger, ele a beijava seu pescoço, passava as mãos por seus seios. Queria gritar, mas não conseguia, apenas lágrimas caiam de sua face. “Ele não!” era a única coisa que Renesmee tinha em mente.

Lavínia havia olhado cada ponto daquela casa sem nada encontrar, foi procurar Renesmee, porém nenhum sinal dela também. “Isso está parecendo filme de terror! E agora?” pensava Lavínia confusa. Ela tentou ligar para o celular da Kate e ia direto para caixa postal, o celular da Renesmee por sua vez chamava até cai ir direto para a caixa de mensagens, isso não era bem uma atitude da Renesmee sair sem nada dizer. Agora Lavínia estava no bar sozinha.

- Um drinque para essa linda moça, por favor. – para a surpresa de Lavínia era Carter. O barman entregou-lhe o copo, ela bebeu um gole e permaneceu em silêncio.

- O que quer Carter? – Lavínia perguntou secamente, assustando o garoto. Afinal que mulher tratava Carter mal? Nenhuma, que ele se lembrasse.

- Ah então se lembra de mim? – Carter sorriu satisfeito.

Lavínia sacudiu os ombros em resposta. Mas ela lembrou-se de Nessie, a amiga sumiu e precisava de ajuda para procura-la.

- Carter? – Lavínia chamou-o hesitante.

Carter ficou animado, ele tinha a certeza de que ela se cansou de se fazer de difícil.

- Diga... – ele disse demonstrando desinteresse.

- Bom é a Nessie, ela sumiu e eu estou preocupada... – Lavínia olhou-o e ele viu que ela realmente estava preocupada.

Da última vez que ele a viu foi conversando com Roger... Poderiam muito bem estar aos amassos com ele em um canto qualquer.

- Deve estar com um cara se pegando por ai. – Carter disse rindo.

- Não Carter, ela não é assim. Eu estou preocupada porque a conheço e sei que algo está acontecendo. Carter, me ajude por favor... – Lavínia agora suplicava.

Carter olhou-a por alguns instante, pensando em dizer não só pela arrogância dela. Mas era Renesmee que estava no jogo, era sua amiga e bom... Lavínia estava linda pedindo assim... Se bem que ela poderia pedir outra coisa... Ele pensava maliciosamente.

- Carter! – Lavínia chamou-o. Ele parecia estar com a cabeça longe.

- O que? – Carter respondeu confuso.

- A Renesmee, vamos! – ela disse puxando-o pelo braço.

Renesmee estava em pânico, Roger beijava-a loucamente, suas mãos percorriam por todo seu corpo. Ela sentia vontade de vomitar. Ela precisava sair dali, mas como? Ela murmurava socorro, mas ninguém a ouvia era impossível.

Jacob e Carly travavam algo semelhante a algo selvagem, era difícil distinguir qual mão era de quem. Ele apesar de estar “ocupado” ouviu alguém dizer algo. Ele se separou de Carly por alguns instantes, olhando o local.

- O que foi? – Carly perguntou aborrecida.

- Você ouviu? Parecia alguém chamar... – Jacob tinha quase certeza de que alguém disse algo.

- Não ouvi nada... Isso é coisa da sua cabeça... Jake... – ela murmurou enquanto dirigia sua mão até o zíper de Jacob, abrindo-o lentamente. Fazendo Jacob esquecer completamente da tal voz...

“Vai ver ela tinha razão, era coisa da minha cabeça” pensou Jacob.

Carly tocou-o sobre a cueca box. Acariciando-o lentamente.

Jacob sorriu maliciosamente para a garota. “Então ela queria brincar...” Jacob foi descendo sua mão e passou-a por dentro do vestido que ela vestia, e sentia-a estava molhada. Ele afastou a calcinha de onde ele queria.

Roger já estava com as calças abertas, ele divertia-se enquanto esfregava o seu membro sobre Renesmee, ela chorava desesperada pedindo forças para que pudesse pedir socorro. Roger pouco se importava com as lágrimas, queria apenas sentir o prazer de estar dentro dela. E isso ele iria sentir agora, ele foi com uma das mãos por baixo do vestido da garota e puxava sua calcinha lentamente. “Não... Por favor...” Renesmee pensava desesperada. Isso simplesmente não podia acontecer... Ela puxou o ar e gritou.

- SOCORRO! SOCORRO! ALGUÉM ME A... – sua frase foi impedida de se completar devido a mão de Roger que estava sobre sua boca. Renesmee não iria desistir e então mordeu a boca do rapaz.

- Ai! – Roger resmungou, olhando-a com ódio. Ela estava tão boazinha até agora, merecia um corretivo. – FIQUE QUIETA SUA VADIA! – Roger deu um tapa no rosto de Renesmee.

Ela chorava inutilmente. Até que sentiu o peso que tinha sobre ela diminuir e algumas vozes alteradas.

Jacob tinha agora certeza, alguém pedia socorro, fechou o zíper da calça e deixou Carly onde estava.

- Ei! – ela exclamava aborrecida.

Jacob ouviu agora o grito de um homem e alguém chorar. E foi então que encontrou atrás de uma escultura nas sombras. Um rapaz deitado sobre uma garota. Nesse momento Jacob não se importou em saber quem era a garota ou o crápula. Mas sabia de uma coisa: iria acabar com ele. Jacob puxou-o pela gola da camisa e antes que o rapaz protestasse. Jacob deu um murro em sua cara.

- Quem você pensa que é seu maluco? – resmungou o rapaz limpando a boca que sangrava.

- Não interessa. Só quero que você caia fora daqui, seu patife! Como se atreve? Obrigá-la a fazer o que não quer? – Jacob disse enquanto empurrava o rapaz no chão e dava chutes sobre sua barriga. O rapaz agora gemia de dor. Jacob pouco se importava seu ódio era grande demais para sentir pena. Ele pegou o rapaz pelo pescoço deixando-o à altura de seus olhos. – Sugiro que você fique longe de mim cara se eu te encontrar de novo, você vai se dar muito mal. Entendidos?

Roger estava furioso apesar de ferido, não ia dar o braço a torcer por causa daquele pirralho.

- Vá se fuder...  – murmurou.

Jacob deu-lhe um soco na barriga.

- Não estou de brincadeira cara. Fique longe de mim e dessa jovem também, ou conhecerá o inferno mais cedo. – Jacob jogou-o no chão e ele ali ficou estirado.

Jacob foi até a garota que estava deitada no chão. “Canalha...” pensou Jacob furioso. Ele tentou coloca-la de pé, porém ela não conseguia se manter em pé, com certeza ele dever ter drogado ela aquele cínico. Jacob então a carregou e sentiu seu perfume tão próximo maravilhoso e irresistível, quando chegou a um local mais claro notou, para sua surpresa, que era Renesmee Cullen. A metida, a arrogante... Ela não aparentava nada disso no momento, parecia frágil e indefesa, e acima de tudo assustada.

Renesmee não sabia exatamente quem estava com ela agora, mas não a beijava tão pouco a maltratava. Ela já estava agradecida por isso, queria apenas uma coisa agora: ir para casa.

- Por favor... Eu quero ir para casa... Minha bolsa... As chaves... – Renesmee pronunciou com dificuldade, seja lá o que tinha naquela bebida, ainda a consumia. 

Jacob pegou a bolsa que por estar em seus ombros, por sorte não caiu ou ficou perdida, e pegou as chaves do carro. Ele sabia qual era o carro e não foi difícil encontra-lo. Ela colocou-a cuidadosamente no banco de acompanhante e dirigiu-se ao banco do motorista, dando partida.

Logo que chegou viu as luzes da casa apagada, torcia mesmo para que ninguém a encontrasse, ele não sabia ao certo se ela queria que alguém a encontrasse assim, certamente não. Abriu a porta da entrada cautelosamente e adentrou a casa com a garota nos braços. Subiu as escadas evitando fazer qualquer barulho, o objetivo era tentar encontrar o quarto dela em meio a tantos cômodos.

- Cullen... Onde fica seu quarto? – Jacob sussurrou.

Renesmee estava profundamente aliviada, a visão já estava melhorando consideravelmente assim como sua audição, a pessoa que a trouxe perguntava sobre o quarto dela.

- Quinta porta à esquerda... – ela disse baixinho.

Jacob chegou até a porta, abriu-a e depositou a garota sobre a cama. E respirou aliviado. “Missão cumprida”. Acendeu a luz do quarto, para facilitar o seu trabalho de tirar os sapatos dela. Renesmee parecia dormir, mas na verdade não, estava tentando manter a mente funcionando. Jacob após tirar seus sapatos ficou observando-a, o tapa que o desgraçado lhe dera, deixou marca em seu rosto, a marca mesclava entre tons vermelho e roxo. A vontade que tinha nesse momento era voltar lá e dar mais uns murros na cara dele. Mas era melhor não, tinha medo de que fizesse alguma burrice. Ele virou-se indo em direção da porta, mas foi impedido por Renesmee.

- Espere... – ela murmurou.

Ela não queria ficar sozinha tinha medo... Apesar de estar dentro de casa, segura. Mas estava em pânico.

- O que foi? – perguntou Jacob sem compreender. Ela estava segura e salva certo? O que ela poderia querer de alguém que ela só odeia.

- Por favor... – Renesmee disse sentindo lágrimas caírem sob seu rosto. – Não me deixe sozinha...

Jacob olhou para ela, e sentiu sua vontade de ir embora desmoronar, estar a salva em casa não era o suficiente. Ela estava em choque, e com toda a razão. Ele se sentou na beirada da cama.

- Tudo bem eu fico então... – Jacob disse sem jeito, não sabia o que fazer para conter as lágrimas da garota. – Não chore... Está tudo bem... – ele disse enquanto limpava o rosto da garota e percebeu que ela fez uma careta de dor, com certeza aquele tapa que o canalha dera devia estar doendo muito, decidiu buscar um pouco de gelo.

Renesmee sentia seu rosto latejar de dor, provavelmente por causa do tapa que levou, sem contar que sentia o seu corpo sujo. Era como se Roger tivesse se impregnado nela, por muito não acontecera o pior, se não fosse por... Essa pessoa... Não se recordava de seu nome... Achava-o arrogante, chato... Mas a salvara, e a gratidão que tinha por ele era imensa. Ele a trouxe para casa e agora cuidava dela atenciosamente, colocando gelo em seu rosto. Seus sentidos estavam voltando a normalidade e com seus sentidos a suas preocupações. Kate não havia encontrado sua amiga em lugar algum. E Lavínia devia estar alvoroçada com o sumiço de nós duas. Ela precisava ligar para Lavínia explicar tudo... Ou não... Talvez dizer que passou mal e teve de voltar para a casa às pressas... Isso soava melhor. Tentou se levantar, porém não conseguiu seu corpo pareceu pesar uma tonelada.

Jacob percebeu que ela parecia preocupada com algo... Pensou em perguntar, mas não sabia se seria intrometido por perguntar. Afinal essa seria uma resposta típica dela.

- Desculpe, mas apesar de você ter tido seu nome eu não me lembro... – Renesmee disse olhando-o.

Jacob se surpreendeu um pouco, ela dizia de uma maneira tão gentil e doce... Geralmente com ele, a única coisa que Renesmee fazia era gritar.

- Jacob. – ele respondeu sem olhá-la, tinha algo que o incomodava. Os encontros sempre desastrosos dos dois o impediu de notar o quanto Renesmee Cullen era bonita. Apesar da maquiagem borrada e do rosto machucado, ela estava incrível. Bonita era pouco para defini-la. Linda se encaixava melhor. Jacob concentrou-se para manter o foco de seus pensamentos, afinal ela era como uma bela obra de arte, a vista de todos, mas apenas vê-la. E nada mais.

Renesmee ficou desconfortável pela indiferença dele, porque não a olhava? Ela sentia algo que nunca sentiu na vida: o sabor amargo do desprezo. Renesmee não gostava nada disso.

- Pegue o celular para mim. – Renesmee disse mais secamente do que planejava. – Preciso fazer algumas ligações.

Jacob agora a olhou intrigado, primeiro estava doce e gentil agora arrogante como sempre. “Nada dura para sempre”, ele pensou amargamente. “Com certeza o efeito da coisa que Roger lhe deu deve estar saindo de seu corpo”. Poderia sair dali sem fazer o que ela pedia, porém algo o fazia ficar preso ali, mesmo contra sua vontade pegou a bolsa da garota e lhe entregou o celular.

Renesmee pegou o celular e viu milhares de ligações e mensagens, todas de Lah. Pobrezinha deve estar desesperada. Nessie concluiu que seria mais prudente mandar um sms, pois se ligasse com certeza Lavínia perceberia algo estranho em sua voz, se iniciaria um interrogatório. Renesmee não queria dar satisfações a ninguém.

“Lah desculpe pelo meu sumiço, não me sentia bem por isso fui embora. Alguma notícia de Kate? Xoxo.”

- Acho que agora você já deve estar bem. Posso ir? – Jacob perguntou se sentindo um idiota com a pergunta, parecia um empregado perguntando ao patrão se podia se retirar. Mas aqui nesse caso ele era apenas o filho do empregado, e ela a filha do patrão... Que diferença fazia? Dava tudo no mesmo. E a sensação constante que ele sentia ali naquele quarto era que ele estava atrapalhando, ocupando espaço...

“Ele parecia incomodado...” Renesmee pensou intrigada. “Não gosta de mim, não me quer por perto... Por que isso me incomoda tanto? Eu também não o quero perto de mim.”

- Pode ir. Mas que fique claro, isso morre aqui, ninguém precisa saber. – Renesmee disse friamente, sem ao menos olhá-lo.

“De nada.” Pensou Jacob, enquanto se retirava do quarto.

Renesmee o viu sair com os olhos cheios de lágrimas, o fato de ser rejeitada por alguém, principalmente quando esse alguém é um zé ninguém a incomodava em uma proporção incompreensível pela garota. “Qual é o problema desse cara”? Ela gostaria de ser rejeitada por caras como Roger que apenas queriam se aproveitar. Renesmee tentou sair da cama e dessa vez conseguiu, foi até o banheiro, precisava urgentemente de um banho. Queria eliminar qualquer coisa que lembrasse essa terrível noite.

Apesar de não receber um obrigado, Jacob estava satisfeito em tê-la ajudado, faria isso por qualquer uma de qualquer maneira. E como ela disse morre aqui esse assunto, morrerá mesmo. Jacob não fazia questão nenhuma de sair comentando algo assim por ai. Quando saiu da casa deu de cara com a garota da festa, Carly Anderson.

- Veio ver Renesmee? – perguntou Jacob.

Carly fez uma cara de nojo.

- Nem seria louca o bastante para isso, eu vim te ver. – ela disse aproximando-se lentamente de Jacob.

- E como descobriu que eu moro aqui? – Jacob perguntou.

- Eu tenho meus meios... Você me deixou na mão literalmente há umas horas atrás... Não resisti esperar... – Carly agora estava colada junto a Jacob.

Carly era uma riquinha como Renesmee, era estranho para Jacob ela facilitar tanto. Será que ela achava que ele tinha uma conta bancária tão gorda quanto a de seu amigo Miller? Quer dizer, ela poderia estar se iludindo.

- Olha eu não moro exatamente aqui. – Jacob apontou para a casa enorme que estava atrás deles. – Eu moro nos fundos... Não sou o príncipe que você está pensando que eu sou.

Jacob não havia dito nada que Carly não soubesse, afinal assim que Jacob disse seu sobrenome ela já sabia que ele não era alguém de poder. Mas ele era bom, muito bom. E assim que soube onde ele morava, o interesse aumentou, ela imaginou o que a Cullen acharia se soubesse que estaria pisando seus pés no terreno. Ela podia se divertir muito com isso.

- Eu sei quem você é, e eu aqui não prova nada para você? – ela disse enquanto passeava com suas mãos pelo peitoral do rapaz.

“Bom se é assim...” Jacob pensou maliciosamente. Pegou-a pelo braço e a levou até seu quarto, e terminar o que ficou pendente entre eles.


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Notas finais do capítulo

Eiii e aii o que acharam?? Perguntando a todas e inclusive paras as leitoras que estão acompanhando e nada dizendo. Comentem!! =*