You Are The Only Exception escrita por QueenJane


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi amores mais um capítulo para vocês!=D



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- Desculpe o atraso, sua recepcionista é bem difícil de lidar. – ela disse enquanto soltava o cabelo e tirava o sobretudo. Foi então que a descrição discreta foi por água abaixo.

(Foto Jenny: http://www.rvmadefor.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2010/09/taylor-momsen-rv-made-for.jpg)

Jenny usava um vestido preto justo ao corpo e curto, mostrando todas as suas curvas, ela era de fato muito bonita.

- Não importa, você fica por alguns minutos a mais aqui e estamos quites. – Jacob disse.

- Como quiser... – Jenny sentando-se na cama de uma forma um tanto provocante.

Jacob engoliu a seco e ligou para a recepção seguindo as orientações de Carter. Pediu o melhor champanhe.

- Primeiro... Uma bebida, já está a caminho... – Jacob disse. – A propósito você é linda.

Jenny sorriu.

- Não é a primeira vez que eu escuto isso... – ela riu.

A bebida chegou Jacob a serviu e a si mesmo. Eles bebiam enquanto Jacob a distraia mentindo sobre suas riquezas fantasmas a garrafa estava pela metade quando Jenny se levantou da cama e foi até Jacob que estava sentado em uma poltrona no canto do quarto. Ela se colocou em cima dele enquanto passeava as mãos pelo tórax do garoto. Jacob automaticamente segurou suas mãos, isso não faz parte do esquema e nem que fosse ele cederia. Ela riu, mas Jacob percebeu a surpresa em seu olhar.

- Desculpe... Achei que estivesse sem jeito em como começar... – Jenny afastou-se rápido.

- Eu sei exatamente como começar, não se preocupe quando quiser começarei... – Jacob respondeu enquanto colocava mais champanhe na taça de Jenny.

- Tudo bem chefe! – Jenny fez uma continência, como um soldado para o seu superior.

- E então Jenny... Já falei tanto de mim, falemos um pouco de você... – sugeriu Jacob.

Jenny o olhou desconfiada.

- Isso não faz parte do pacote querido, estou aqui apenas para fornecer o prazer sexual a você, não bater um papo. – Jenny respondeu.

- E o que você pode dizer para mim? – sugeriu Jacob.

- Sou uma companhia de luxo, fora da lei por ser de menor, mas isso todos sabem quando contratam e o meu nome Jenny Alberdan. – Jenny disse enquanto deslizava seus dedos delicadamente sobre a taça. – E então ficaremos por isso mesmo, você só pagou para olhar para mim e me ver beber?

- Errado. – disse uma terceira voz. – Ser companhia de luxo e de menor é uma verdade, mas será mesmo que seu nome é Jenny Alberdan? Hummmm... – Carter estava parado na porta fingindo refletir sobre algo. – Acho que não... Experimente outro, que tal Jules Harven?

O rosto de Jenny ficara completamente sem cor, mas quase que automático ela se recuperou rapidamente.

- Não sei do que está falando. – retrucou Jenny.

- Sabe sim e eu tenho provas aqui na minha mão. – Carter segurava uma pasta ele entregou a Jenny. – Fique a vontade para olhar, pode até ficar com esse, eu tenho várias cópias deste.

A garota folheava a pasta seu semblante de susto ia transformando-se em pavor. Jenny terminou de observar o que havia na pasta e dirigiu-se a Carter.

- O que querem? Um ménage à trois? – perguntou Jenny em tom sarcástico.

- Não minha querida, se eu quisesse teria chamado uma amiga sua e mandado o meu amigo embora. – Carter disse calmamente. – Quero apenas conversar.

Jenny sacudiu os ombros fingindo despreocupação, ela entrou ali viu aquele monumento e ficou satisfeita por não ser um velho babão, depois o papo vai papo vem e nada. A desconfiança surgiu e só aumentou quando vieram as perguntas a seu respeito. Afinal seu trabalho era único e exclusivamente ter alguém dentro dela. O suposto contratante Jenny nunca o vira, porém o outro é conhecido por qualquer um que lê as colunas sociais dos jornais e revistas. Carter Miller herdeiro de milhões de dólares com uma vida desregrada e promíscua, além de ter forte relação com Renesmee Cullen outra milionária com a qual não pretendia cruzar-se novamente.

- Bom você se lembra bem do fim de semana véspera das férias de verão boate De Já Vu a nova sensação naquele momento, você conseguiu estar lá em meio aos mais ricos de Los Angeles passando-se completamente despercebida, conversou com uma garota no banheiro tomou emprestada a maquiagem dela e depois sumiu. Em seguida houve uma batida da polícia na boate e a garota com quem você conversou é presa com drogas. Não soa estranho? – Carter perguntou com naturalidade.

- E por que soaria estranho? Ora Miller é nessa classe que se encontra os maiores drogados... Eu não me surpreenderia em nada se ela fosse mais uma... – Jenny comentou.

- Ora sua...! – Jacob se levantou prestes a cometer uma insanidade diante da tamanha mentira que ela acabara de falar.

- Calma cara, deixe comigo. – Carter o segurou de imediato, após conseguir acalmar os nervos de Jacob ele se dirigiu a Jenny ficando bem próximo ao rosto da jovem que demonstrava certa petulância, com uma de suas sombracelhas arqueadas um olhar impenetrável o queixo um pouco levantado, Carter segurou o rosto de Jenny de forma delicada.

- Jules... – Carter começou.

- Não me chame de Jules! – disse Jenny em um tom frio e ríspido, esta fora o primeiro sinal enfim de um aborrecimento por parte dela.

- Eu chamo você do que me der na telha, sabe por quê? Eu estou pagando e eu faço com você o que me der na telha, você já ouviu muitas coisas piores tipo vadia, piranha, puta, vagabunda... Não me diga sobre como a chamar ou não sua imunda você não passa de prostituta que só serve para meterem algo em você. – Carter segurava o rosto de Jenny com certa violência empurrando-a em seguida contra a cama. Carter assumira uma postura desconhecida por Jacob deixando-o desconfortável vendo aquilo, ele odiava Jenny por tudo que estava causando a Nessie, mas não sabia se faria o mesmo.

Jenny ficara no mesmo lugar onde Carter a jogara, o seu rosto era indecifrável agora.

- Vamos tentar de novo Jules. Seu julgamento foi muito infeliz sobre a Renesmee eu a conheço há anos e uma coisa eu posso garantir êxtase, heroína, maconha, nada disso ela usou ou usa. Você tentou incriminá-la por porte de drogas, e eu quero saber o porquê. – Carter disse em um tom frio e intimidador.

Jenny não respondeu sua pergunta ela evitava olhar para Carter, se antes ela estava inteiramente a vontade agora ela estava acuada com um animal indefeso.

- Jules você sabe muito bem que a sua situação não está em condições de se negociar, você sabe que eu poderia muito bem entregar esse dossiê a polícia, a propósito tenho muitos contatos na polícia eles adorariam cuidar deste caso cumprir a justiça e blá blá blá, eu até os ajudaria a encontra-la seria um prazer. Mas caso você seja uma garota inteligente vai me dar as respostas que quero, sairá numa boa e eu nunca mais irei atormentar a sua vida. – Carter disse em tom mais ameno.

Jenny olhou para os lados em vão, não havia muitas opções. Era hora de jogar as cartas na mesa.

- Eu não fiz por mal, sério eu não nada contra essa riquinha. A questão é que fui mandada para fazer isso. – Jenny disse por fim.

- O que eu imaginava... E quem mandou? – Carter perguntou.

- Eu não sei, eu juro. Olha se quer saber algo mais tem que ir atrás de James Flint... Um traficante desses menores, sem muito poder, parece que ele estava fazendo algum favor para alguém... Não sei dizer... – Jenny disse tudo muito rápido.

- E onde eu encontro esse James Flint? – Carter questionou.

- Em algum desses becos dessa região ou então na Diva’s Club ele é o dono lá. É o que eu sei Miller. Estou livre agora? – Jenny perguntou secamente.

- Por enquanto você está livre, se o que está dizendo for verdade sim. Mas se não, você já sabe o que te espera. – Carter disse satisfeito. – Foi bom conversar com você Jules Harven.

- Não posso dizer o mesmo Miller. – Jenny disse enquanto vestia seu sobretudo.

- Não me importa sua opinião. Agora se manda daqui, sua presença não é mais necessária. – Carter disse em tom ríspido.

Jenny não teve sequer bons modos ao fechar a porta fazendo um verdadeiro estardalhaço ao fechá-la. Carter manteve os olhos na porta e ficou por um tempo em silêncio.

- Garota impertinente. – bufou Carter. – Agora temos que ser rápidos meu caro Jacob encontrar James Flint e descobrir o verdadeiro mandante disso. Tenho alguns palpites, mas nada concreto.

Jacob queria saber sobre os seus palpites, mas não sabia se iria querer saber agora, afinal eram apenas palpites. Ele pegou o telefone, porém antes de completar qualquer ligação Carter interviu.

- Não a deixe mais ansiosa que já está. Melhor aparecermos com algo concreto de fato para a Ness. – Carter digitou rapidamente um sms em seu celular. – Aquele meu amigo que não nos serviu para nada para encontrar Jenny vai tentar limpar seu nome tentando me trazer informações sobre James Flint. Aguardemos Jacob, não de garganta seca, óbvio. – Carter pegou o telefone do quarto. – Whisky do melhor e gelo, por favor.


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Notas finais do capítulo

Capítulo tenso =S não deixem de comentar =*