Friends By Fate escrita por Mandy-Jam


Capítulo 7
Aos quatro cantos do mapa


Notas iniciais do capítulo

Outro!

Lembrando que as equipes ficaram:

Equipe 1: Flávia, Mariana e Amanda.

Equipe 2: Bia, Nina e Bruna.

Equipe 3: Rodrigo, Natália e Rhamon.

Equipe 4: Vinícius, Mateus e Rita.

( Os números não importam... He he. )



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Argos os levou até o centro de New York.

Não foi muito agradável ficar em uma van com ele, já que Argos tinha olhos em todos os lugares possíveis do corpo. Quando eles desceram combinaram de fazer a ligação de Íris assim que desse 5 da tarde.

A mensagem de Íris consistia em fazer um arco íris e jogar um dracma ( moeda grega ) lá como um tributo para a Deusa do arco íris. Eles deveriam falar o nome da pessoa e o lugar, embora não soubessem ao certo onde ficariam.

Os grupos seguiram seus caminhos distintos.

- Já chegamos? – Perguntou Flávia cansada.

- Não! Pela milésima vez! Que porre! Para de perguntar isso! – Exclamou Mariana no meio da rua.

- Mas a minha mochila está pesada! – Choramingou Flávia.

- Não tem mesmo um hotel por aqui? – Perguntou Amanda.

- Acho que é mais lá na frente, mas não vamos conseguir chegar com ela choramingando o tempo todo! Argh! – Reclamou Mariana.

- Você é muito chata! – Flávia fez um careta.

- Nossa... Amanda, ela fez uma careta para mim. Agora estou com medo. – Falou Mariana.

- Ah, parem com isso! Eu também estou cansada e não estou reclamando. – Falou ela.

- Então reclame, droga! Todo mundo está fazendo isso! – Exclamou Mariana.

- Olha ali! – Apontou Flávia – É um hotel!

Elas se viraram e viram. Era mesmo um hotel. Não um daqueles de luxo, mas devia ter umas 3 ou 4 estrelas. Elas aceleraram o ritmo e entraram lá. Para a sorte delas a recepção estava cheia. O hotel era enorme, o que significava que tinham vários quartos.

- Olha, vamos fazer o seguinte. – Falou Mariana – Não temos dinheiro para pegar um quarto, por isso é melhor nós invadirmos um vazio.

- Isso não é certo. – Falou Flávia.

- Então durma no corredor. – Respondeu Mariana correndo para o elevador.

- Espera por mim. – Falou Amanda correndo atrás dela, e deixando a Flávia sem escolhas a não ser segui-las.

Elas entraram no elevador que por sorte estava vazio.

- Qual andar? – Perguntou Mariana.

- Eu gosto do número 5. – Falou Amanda.

- Eu prefiro o 4. – Falou Flávia.

- Vai ser o 6. – Disse Mariana apertando o botão.

- Ei! – Fizeram as duas, mas acabaram indo para o sexto andar mesmo.

As portas do elevador se abriram revelando um corredor comprido com carpete vermelho. Elas o atravessaram em silêncio para não chamarem atenção. Olharam de porta em porta para ver qual quarto estava vazio, quando finalmente pararam em um.

- Quarto 666. – Falou Flávia.

- Coisa do demônio. – Comentou Mariana.

- Não fale isso! Eu tenho medo! – Disse Flávia.

- Tá... Desculpa. Mas como vamos entrar? Está trancada. – Falou Mariana.

Amanda analisou a porta.

- Uhm... Acho que posso tentar... – Murmurou ela.

Ela pegou o seu canivete. Se ela tirasse com cuidado, talvez saísse uma daquelas ferramentas de escoteiro.

- Isso só vira uma espada. Só está programado para isso. – Falou Mariana.

- Droga... Mas eu precisava de outra coisa... – Murmurou ela tentando mesmo assim.

Ela conseguiu. Uma ferramenta estranha de escoteiro apareceu. Não perdeu tempo. Amanda começou a mexê-la na porta do quarto e finalmente conseguiu abri-la.

- Prontinho. – Sorriu ela.

- Demais! Eu tinha que ter pego essa arma. – Falou Mariana.

- Chegou tarde. – Brincou ela.

As garotas entraram e fecharam a porta. Amanda teve a idéia de por um pano na parte debaixo da porta para que ninguém notasse que as luzes estavam acessas.

O quarto era mais ou menos do tamanho do chalé de Hermes. Para três pessoas era bem espaçoso. Tinha 3 camas e um sofá. O carpete do chão era vermelho e as paredes eram brancas. As cortinas eram vermelhas também, o que era um pouco engraçado.

 Tinha um banheiro ali que estava perfeitamente arrumado para os hospedes futuros, que no caso seriam elas.

- Uhul! – Animou-se Mariana – Vou poder dormir em uma cama de verdade!

- Até que enfim! – Comemorou Flávia.

- Sabe o que eu pensei? Acho melhor esperar o Deus ou a Deusa chegar para nós fazermos a ligação de Íris. – Sugeriu Amanda se jogando no sofá.

- É melhor mesmo. Mas que Deus você acha que vai ficar com a gente? – Perguntou Flávia curiosa.

- Deve ser o meu pai. – Sorriu Mariana – Poseidon com certeza vem nos ajudar.

- Por que tem tanta certeza de que ele é o seu pai? – Perguntou Amanda.

- Por que ele tem que ser. Eu combino com ele. – Falou ela.

- Se você diz... Mas eu não ia reclamar se fosse o gatão do Apolo. Ele deve ser lindo mesmo, né? – Falou Amanda sorrindo para o teto.

- Sim! – Animou-se Flávia – Ele seria perfeito!

- É... Eu não ia reclamar se fosse ele. – Concordou Mariana.

- Mas... Mesmo assim... Eu queria que fosse o meu pai que viesse para cá. – Comentou Amanda – Sabem? Eu queria descobrir quem é ele. Ou ela.

- É mesmo... Bem, Apolo podia ser o meu pai! – Exclamou Flávia – Ah... Mas aí seria incesto se... He He He!

Ela riu e Mariana e Amanda arregalaram os olhos.

- Tá bom, né? – Riu Mariana.

Amanda também riu.

- Por trás dessa carinha de criança, tem uma mente maligna! – Disse Amanda.

Elas começaram a rir, mas se assustaram quando a porta abriu de repente. As três olharam nervosas para a porta. Em pé lá, estava um homem de óculos escuros, e jaqueta preta. Ele era enorme e musculoso.

- Ahm... Olá. – Falou Amanda tentando disfarçar a surpresa – Uhm... Algum problema?

- Nada que não possa ser resolvido. – Falou ele.

Elas trocaram olhares nervosos.

- No... Nossos pais estão chegando. – Falou Mariana.

- É! Nós não arrombamos a porta nem nada. – Falou Flávia.

Mariana e Amanda fuzilaram ela com o olhar.

- Eu não ligo para isso. – Suspirou o homem cansado.

Ele fechou a porta e entrou no quarto.

- Ei! Se manda! – Exclamou Mariana descendo da cama e indo na direção dele. – Nós estamos aqui esperando alguém realmente importante, por isso suma daqui.

O homem olhou para ela. O cara parecia ter sido esculpido á mão para matar alguém. Uma máquina assassina vestido com coro. Os olhos dele brilharam para Mariana.

- Você está dizendo que eu não sou importante? – Perguntou ele de um jeito ameaçador e chegando mais perto dela. Mariana recuou um passo instintivamente. – Você por acaso sabe quem eu sou, benzinho?

As três arregalaram os olhos.

- Isso pode parecer loucura, mas... – Ele olhou para Amanda e ela hesitou – Você por acaso seria um... Deus?

Ele retorceu seus lábios em um sorriso.

- Eu sou Ares. O Deus da guerra. E vim aqui guiar vocês três pirralhas nessa missão. – Contou ele.

- Quer dizer... – Falou Flávia – Que não vamos ficar com o Apolo?

Mariana e Amanda olharam para ela com cara de “Você só pode estar brincando...” e Ares revirou os olhos.

Ele olhou novamente para Mariana.

- Ah. Eu quase esqueci. – Falou ele.

O Deus estalou os dedos. Encima da cabeça de Mariana brilhou o símbolo de um javali vermelho em neon. Flávia e Amanda olharam para ela.

- Você é filha dele! – Exclamou Flávia.

- O que?! – Falou ela sem acreditar.

- Wow! Filha do Deus... Da guerra. Rodrigo ficaria com inveja. – Comentou Amanda.

- Não. – Falou Mariana.

As duas franziram o cenho.

- Não o que? – Perguntou Flávia.

- Não! Eu não sou sua filha! Eu sou filha de Poseidon! Po-sei-don! – Exclamou ela bem alto – Eu odeio javalis! Odeio! Odeio!

- E daí? Não muda nada. – Falou Amanda.

- Pare de gritar. – Reclamou Ares.

- Não! Eu não vou parar de gritar! – Protestou Mariana.

- Eu mandei! Eu não pedi! – Rugiu ele. – Não ouse tentar reclamar comigo ou me responder! Quem você pensa que é?!

Os dois estavam gritando, o que era muito estranho, pois assim dava para ver a semelhança entre eles.

- Eu faço o que eu quiser! – Berrou Mariana.

- Marina... – Falou Amanda admirada – Vocês dois são idênticos.

- O que?! Somos nada! – Reclamou ela.

- É claro que são! Se ele tivesse cabelo comprido eu não saberia quem é quem! – Comentou Flávia.

- Mentira! – Reclamou Mariana – Eu vou ser bióloga marinha! Sou filha de Poseidon.

- Você sabe que só por você estar tentando brigar com ele, isso prova que você é filha dele. Ele é o Deus da guerra. – Amanda estava prestes a rir.

Mariana tentou protestar, mas então entendeu que aquilo realmente fazia sentido. Ela bateu o pé no chão.

- Eu odeio vocês. – Apontou para os três – Todos vocês.

Ares não estava nem ligando para a opinião dela.

- Ei. Me mostre esse escudo. – Falou ele.

Mariana arqueou uma sobrancelha, mas por fim apertou a placa de metal da pulseira e ela virou um escudo.

- O que você quer ver? – Perguntou Mariana

Ares passou a ponta do dedo indicador no escudo desenhando um letra “A” em vermelho.

- Pronto. Esse é o meu presentinho, filha. – Falou ele.

- Ei! Você acabou com o um escudo! – Protestou Mariana.

- Tem a ousadia de recusar um presente de seu próprio pai te deu? – Perguntou ele parecendo ofendido.

Flávia e Amanda se entreolharam nervosas. Não ia ser muito bom se aquele Deus ficasse com raiva. Ah, mas de jeito nenhum.

- Não, senhor! Ela adorou! – Interveio Amanda.

- Sim! Sim! Ela vai levar o escudo para todo o lugar! – Falou Flávia.

- Eu não...! – Mariana foi interrompida por uma cotovelada de Flávia.

- Assim está melhor. – Disse Ares – Agora façam logo a ligação de Íris para que eu possa dormir. O caminha até aqui não foi nem um poço tranqüilo.

Ele pôs uma faca enorme que estava presa ao lado da sua coxa direta. Ela estava suja com algo vermelho que provavelmente devia ser sangue. Elas arregalaram os olhos, e decidiram obedecer a ordem.

- Mimimi... – Choramingou Flávia – Eu queria ver o Apolo...

- Vamos logo com essa ligação.

- Aquela cama é minha! – Exclamou Rodrigo apontando para a maior perto da janela – Toquem nela e vai rolar porrada!

Natália revirou os olhos.

- Por que eu tive que ficar em uma equipe com vocês? – Resmungou ela – Bem... Mas já que é assim... Aquela cama perto da parede é minha.

- Ah, fala sério! – Protestou Rhamon – E eu vou ter que ficar com essa que é perto da porta? Ela é horrível e range!

- Se deu mal. – Falou Natália indo para a cama dela.

- Que hotel 5 estrelas tem uma cama que range?! – Reclamou ele.

- Esse hotel. Dãã! – Respondeu Rodrigo.

Rhamon revirou os olhos. Mas que merda, pensou ele. Ele deitou em sua cama e olhou para o teto. Até que o colchão não era tão ruim. Bem melhor do que o chão do chalé de Hermes ele diria.

Minutos depois alguém bateu na porta. Rodrigo teve que levantar e ir até lá atender.

- Não queremos serviço de quarto. Se manda! – Exclamou ele pronto para bater a porta, mas o homem do lado de fora empurrou-a para trás.

- Quem disse que eu sou do serviço de quarto? – Falou ele.

- Você é um Deus? – Perguntou Rodrigo, e os outros fuzilaram ele com o olhar.

- Sou. – Sorriu o homem. – E você é o garoto que falou que o meu chalé era ferrado... Certo?


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Notas finais do capítulo

Haha!

O que acham que vai acontecer com eles agora?

E quanto as outras duas equipes?

Quais serão os Deuses que os guiarão?

Reviews!



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