Friends By Fate escrita por Mandy-Jam


Capítulo 5
A profecia


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Ah, gente! Eu queria dizer uma coisa...

Sei que são muitos personagens diferente ( 12 ), mas não se preocupem com isso. Podem acha difícil de lembrar o nome de todos agora, mas depois vocês decoram.

Seguindo, aqui está outro capítulo!



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Elas pararam na porta da Casa Grande. A última janela era a do sótão, Amanda tinha certeza. Nina olhou em volta.

- Não tem ninguém, mas depois do que aconteceu hoje no ônibus, é melhor nós não brincarmos com a sorte. – Comentou Nina tensa.

- É mesmo... – Murmurou Amanda – Vamos entrar.

- Espera! Mas... Entrar assim? – Perguntou Nina em dúvida – E se tiver alguém aí dentro.

- Eu vejo para vocês. – Falou uma voz atrás delas.

Elas se viraram pesando que estivessem ferradas, mas aí notaram que era a Bia. Ela estava em pé com o boné verde na mão.

- Ei, chica! Como você chegou aqui sem que nós percebêssemos? – Perguntou Amanda. Elas tinham feito espanhol na escola, por isso tinham a mania de chamar uma a outra de “chica”.

- É esse boné. Ele me deixa invisível. – Sorriu ela.

- Mentira. – Falou Nina olhando o boné.

- Verdade. Presente da mamãe. – Contou Bia – Disseram que queriam entrar lá? Eu vou primeiro com o boné, e se não tiver ninguém vocês entram.

As duas assentiram. Nina não estava nem um pouco convencida de que aquele boné deixaria a Bia invisível, mas quando ela o pôs seu queixo caiu.

Bia simplesmente desapareceu na sua frente.

- Bia?! – Perguntou Nina mexendo a mão no lugar em que ela estava.

Nina acabou dando um tapa nela.

- Ai, Nina! Isso dói! – Reclamou Bia.

- Ah... Claro. – Concordou Nina.

- Bia... Seu rosto está sujo. – Falou Amanda.

- Sério?! Onde? – Perguntou Bia.

- Aqui na direita. – Falou Amanda apontando.

- Aqui? Ou... Mais pro lado? Espera aí! Você não pode me ver! – Tocou-se Bia.

- Há há! Você caiu nessa! – Riu ela.

Nina revirou os olhos.

- Vamos ficar atrás daquela árvore, enquanto você entra. Amandinha... Chega de pegadinhas por hoje. – Falou Nina.

Elas fizeram isso. Amanda e Nina se espremeram atrás da árvore, e Bia abriu a porta. Não tinha ninguém na sala. Só uma TV ligada, mas... Ninguém. Se elas fossem rápidas poderiam conseguir chegar até o sótão.

- Psiu! – Fez ela.

Nina e Amanda entenderam o sinal e correram para lá. Entraram devagar na casa e subiram as escadas sem olhar para a sala.

Abriram devagar a porta do porão e entraram. Elas se viraram para fechar, mas a porta fez o trabalho sozinha.

- O que foi isso?! – Exclamou Nina.

- Sh! – Fizeram Bia e Amanda.

Elas olharam em volta. O lugar era idêntico ao sonho de Amanda. Cheio de “troféus” de monstros derrotados, ou pedaços de armas quebrados, velhos ou enferrujados. Ou os três.

Elas andaram um pouco. Tudo estava empoeirado e fazia os seus narizes coçarem, mas tentaram não espirrar. O lugar parecia que estava lacrado desde 1990.

- É... Não é nenhum hotel 5 estrelas. – Falou uma voz no fim do cômodo.

- Quem é você? – Perguntou Bia.

- Eu sou o oráculo de Delfos. – Falou a garota ruiva dos sonhos de Amanda.

- Vi-Viemos ouvir a profecia. Se é que ela existe mesmo... – Murmurou Amanda.

- Ela existe. Então... Vocês são as novas campistas? Quantos vocês são ao todo? – Perguntou ela.

- Somos... 12. – Contou Nina.

- Meu nome é Rachel Elizabeth Dare. E vou lhes contar a profecia. – Sorriu ela um tanto triste – Dêem um passo á frente.

Elas olharam umas para as outras. Por fim deram um passo hesitante para frente. Rachel foi para a frente delas.

- Me digam o nome de vocês. – Falou ela.

- Eu sou Bia. Essa é a Nina, e essa é a Amanda. – Falou Bia.

Rachel olhou para Amanda.

- Você... Eu sonhei com você. – Ela franziu o cenho.

Amanda engoliu em seco.

- Eu também sonhei com você. – Contou Amanda.

Nesse instante algo estranho aconteceu. Os olhos dela brilharam. Era uma estranha luz verde como faróis de um carro. Uma fumaça verde girou em torno das três. Rachel agarrou os ombros da Amanda. Ela começou a falar a profecia, e sua voz saiu metálica.

- 12 meio-sangues de pais distintos,

Guiados por Deuses sairão ao destino.

Para todo lugar procurarão o objeto perdido,

E 4 partirão esquecidos.

Ela largou o ombro da Amanda e desmaiou. As três soltaram um grito de terror. Nunca tinham passado por nada tão aterrorizante. A porta do sótão se abriu de repente.

Sr. D e Quíron estavam lá.

- O que fazem aqui, garotas? – Perguntou Sr. D com um pijama de tigre.

- O que aconteceu? – Perguntou Quíron ao ver a Rachel jogada no chão.

Bia soluçou se controlando para não chorar.

- Os... Os olhos dela! Ficaram... Ficaram verdes e... – Ela começou a chorar.

- Nós vamos morrer! – Exclamou a Nina – Vamos morrer!

- Somos os meio-sangues da profecia! – Exclamou Amanda de olhos arregalados.

- Parem! – Berrou Sr. D.

Aquilo foi tão alto que fez a casa toda tremer. Elas pararam de falar, Rachel piscou os olhos sonolenta, e provavelmente alguns campistas acordaram.

- Não deviam estar aqui. Não deviam ter vindo. – Falou Sr. D.

- Mas somos nós! Não somos?! Você sabia disso e não falou nada! Vamos todos morrer! – Exclamou Amanda sentindo-se arrasada.

- Não vão morrer...! – Quíron tentou protestar, mas todos ouviram relâmpagos.

O chão tremeu.

- O que é isso agora? – Perguntou Nina – O que é isso?!

Quíron e Sr. D se entreolharam com os olhos arregalados. Aquilo era mal. Dionísio era um Deus. Se ele estava com os olhos arregalados era porque algo muito errado estava acontecendo.

- Eles tem que partir. Todos eles. Agora. – Falou Sr. D.

- Não foram reconhecidos. São indeterminados. – Retrucou Quíron nervoso.

- Não interessa! São eles! Era um ônibus com exatos 12 meio-sangues. Coisas assim não acontecem por acaso! – Insistiu Dionísio. Ele olhou para as garotas. – Venham comigo agora.

Elas não sabiam o que fazer, mas acabaram seguindo-o. Eles saíram da casa Grande e caminharam em direção aos chalés. Ele bateu na porta do chalé de Hefesto.

Os campistas já estavam acordados.

- O que houve? – Perguntou um garoto provavelmente já sabendo o que iria acontecer.

- Prepare as armas deles. – Mandou Dionísio, e o garota assentiu.

 Eles foram até o chalé de Hermes. Todos estavam acordados. Pareciam estar apavorados, pois não paravam de falar uns com os outros.

- Chega! – Exclamou Dionísio. – Novatos, peguem as suas coisas e venham agora.

Eles obedeceram. Cataram tudo e colocaram em suas mochilas. Não tinham tempo de verificar se foram roubados por algum dos filhos de Hermes. Saíram do chalé. Dionísio avisou o mesmo para Vinícius, e assim que ele pegou tudo o Sr. D pode explicar a situação, ou quase isso.

- Vocês vão partir em uma missão agora mesmo. Não tem tempo de fazer mais nada. Os outros Deuses encontrarão vocês no caminho. Vão direto para o chalé de Hefesto e peguem as armas que eles separaram para vocês. Vai ser difícil escolherem, pois ainda não sabem quem são seus pais, mas dêem um jeito.

- Para onde vamos? – Perguntou Bia.

- Atena sempre tem um plano, certo? – Perguntou Dionísio com desdém – Pense na profecia que ouviram e descubram. Eu não tenho a mínima idéia.

Eles se entreolharam.

- Vocês ouviram a profecia? – Perguntou Mariana.

- O que dizia? – Quis saber Rodrigo.

- A gente conta no caminho, eu acho. – Falou Nina um pouco nervosa.

Eles foram direto para o chalé de Hefesto. O céu estava começando a ficar carregado. Eles abriram as portas e os campistas de Hefesto já estavam esperando.

- Venham. – Falou um deles – Vamos mostrar-lhes as armas.

Eles entraram. No chalé tinha um balcão enorme cheio de peças e ferramentas. Os olhos de Mateus brilharam. Era mais do que ele carregava na sua mochila, mas não era hora para admiração.

- Ainda são indeterminados. Vão ter que escolher. – Falou ele – O que vocês querem?

Eles piscaram os olhos. Tudo estava acontecendo rápido demais. Eles não tinham idéia de para onde iriam, o que estava acontecendo, muito menos para que precisariam de armas, mas eles duvidavam que alguém ali fosse parar para explicar a situação.

- Podemos escolher qualquer coisa? – Perguntou Mariana.

- Qualquer coisa. Temos uma enorme variedade de armas. – Assentiu o campista.

- Eu quero uma lança. E... Um escudo. – Falou ela.

Ele entregou para ela uma régua. Mariana não entendeu.

- Está zoando de mim? – Perguntou ela – O que quer que eu faça com uma...! Wow!

O “Wow!” foi porque a régua cresceu e se transformou em uma lança vermelha. Ele deu á ela uma pulseira, ou algo parecido. Tinha uma pequena peça de metal na frente em forma de círculo. Ela apertou ali e um escudo surgiu.

Todos se admiraram.

- Legal, mano! – Exclamou Mariana.

Todos escolheram suas armas. Bia ganhou uma bolsa que fazia surgir quase qualquer coisa que ela precisasse. Natália pegou um tipo de tridente, embora Mariana tivesse discutido com ela dizendo que ela é que devia ficar com aquilo, já que devia ser filha de Poseidon.

Bruna não precisou de nada já que tinha o seu arco e flechas. Flávia escolheu um arco e flechas também. Rita ficou sem muitas opções, e acabou escolhendo uma faca. Rhamon pegou uma foice. Mateus pegou uma ferramenta que se usa para apertar parafusos que era enorme e um martelo de mão.

Nina e Amanda não sabiam o que escolher.

- Uhm... Tem um colete? Tipo... Que não deixe você ser cortada ao meio? – Perguntou Amanda.

- Colete?! Mas que coisa mais idiota! – Falou Mariana – Pega uma arma de verdade.

- Você sabe o que a profecia disse? – Perguntou Amanda.

- Não. – Mariana franziu o cenho.

- Então não reclame deu escolher um colete. – Falou Amanda.

- Fique com isso também. – Falou o campista entregando á ela um canivete igual ao que os escoteiros usam – É uma espada. Se você apertar esse botão.

Amanda apertou em uma espada surgiu em sua mão. Ela apertou o botão novamente e a arma voltou. Nina olhou para a arma.

- Quero alguma coisa parecida. – Falou ela.

- Bem... Não temos muitas outras armas agora... Mas temos uns dardos explosivos, isso serve? – Perguntou ele.

- É... É melhor do que nada. – Falou Nina pegando uma pequena caixa com dardos.

- Agora sou eu. – Falou Rodrigo – Que arma eu posso usar?

- Pega esse punhal. – Falou ele – Foi a única coisa que sobrou.

- Um punhal?! Você quer que eu faça o que com isso?! – Exclamou Rodrigo segurando a arma na mão.

- Sobrou você e o Vinícius. Ou você fica com isso ou fica com o bastão. – Falou ele encolhendo os ombros.

Vinícius e Rodrigo se entreolharam.

- Eu fico com o punhal. – Decidiu Rodrigo rapidamente. – Quem é o otário que se ferrou agora, hein? Há há!

Vinícius olhou para o bastão.

- Mas que droga... – Resmungou ele pegando o bastão.

- Ah! E como você é filho de Dionísio... Pode ficar com isso. – Falou ele entregando á Vinícius um cantil – Você tem a habilidade de encher isso com a bebida que quiser.

- Uhul! – Comemorou ele.

- Mas você ainda é um inútil. – Comentou Rodrigo.

- Vai se ferrar. – Retrucou ele.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?

Falem tudo nos reviews, certo?

Até o próximo capítulo!



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