Friends By Fate escrita por Mandy-Jam
Notas iniciais do capítulo
Outro!
- Eu. – Disse Bruna olhando para sua mãe apreensiva. Não via ela fazia um bom tempo, e não achava que aquele era o melhor momento para um reencontro.
- Todos os professores me comunicaram que você vive se intrometendo em todos os assuntos. – Disse o diretor – Completamente impertinente! E como se não bastasse, ainda fica com esse celular...!
Uma música tocou na sala. Todos pararam para ouvir “Somewhere over the rainbow” do filme “The wizard of Oz”. Íris tirou o celular do bolso e desligou.
- O que você estava dizendo? – Perguntou a Deusa completamente inocente.
- Que ela fica com...! – O celular tocou de novo. O diretor tentou continuar a falar, mas acabou desistindo. Nenhum daqueles pais parecia ser normal. – Esqueça... Próximo... Flávia Visconti!
Ela sorriu para o diretor de um jeito extremamente fofo. Daqueles que poderiam tocar o coração de qualquer um. O problema era que... O diretor não tinha coração.
- Infantil, distraída, e completamente irritante. – Disse ela lendo um papel da fixa de Flávia – Sempre agindo como se fosse uma criançinha ou algo parecido, e isso é...!
- A coisa mais fofa que eu já vi! – Sorriu Apolo pensando que o diretor estava elogiando ela – Ah! Viu Flávia? Até o diretor acha você adorável!
- Obrigada papai! – Sorriu ela – Você também é adorável!
- Eu sei! – Concordou ele – Mas é a você que ele está elogiando!
- Se liga! – Disse Mariana revirando os olhos – Ele não está elogiando ninguém. Está dizendo que você é retardada!
- O que? – Perguntou Flávia sem entender. Apolo abraçou ela novamente.
- Passou. Passou. – Disse o Deus do Sol – Quem é o próximo?
O diretor tremeu de medo, pois o próximo era...
- Ahm... Cof. Cof. Mariana Masson. – Disse ele baixinho, mas logo juntou forças – Você é uma das mais problemáticas!
- Então fala com ele. – Disse Mariana apontando o dedão para Ares – Oh, paaai! Ele quer falar com você!
- Então cala essa boca para que eu possa ouvir! – Reclamou Ares.
- Senhor Masson... As críticas... São construtivas. – Apressou-se em dizer – Mariana é completamente descontrolada em sala de aula. Não para de falar, xingar, atrapalhar os professores, e além disso tudo... Se meteu em mais de 20 brigas só no mês passado.
- Espera! Para agora! – Ares levantou as mãos em sinal de “basta!” e olhou para Mariana irritado. O diretor achou que ele estava ao seu lado, por isso abriu um sorriso. Porém... Não foi bem assim – Me diga que você ganhou as brigas! Porque se você perdeu eu juro que...!
- Tsc! Com quem você pensa que está falando?! É claro que eu ganhei! – Reclamou Mariana irritada por seu pai desconfiar dela – Eu tenho cara de idiota por acaso?! Aaaah! Vai encher outro, cacete!
- Não xingue em minha sala! – Advertiu o diretor.
- Vai á merda! Eu xingo onde eu quiser! Fuck! – Xingou Mariana irritada.
Ares se virou para ela igualmente irritado.
- Será que você não ouviu aquele filho da mãe, porra?! Não xingue, cacete! – Xingou Ares de volta, mandando ela não xingar.
Natália olhou para Poseidon.
- Ele... É assim sempre? – Ela queria rir, mas tinha medo.
- Sem-pre. – Falou Poseindon separando as sílabas.
- Mateus Carvalho é o próximo. – Disse o diretor incomodado com os modos de Ares e Mariana – Senhor... Seu filho passa toda a aula... Autistando.
O diretor notou que Hefesto estava autistando junto de Mateus. Os dois ainda olhavam o relógio de pulso mexer o ponteiro dos segundos, e a cada minuto que passava eles sorriam, e depois voltavam á expressão normal.
- Natália Fernandez. – Continuou – A única matéria que você consegue uma nota boa é em educação física. Fora isso seu desempenho vai de mal á pior!
- Não entendi. – Disse Poseidon fingindo-se de ingênuo – Não acha Educação Física importante?
- Ahm... Claro que sim, mas... – Ele foi interrompido – As outras matérias são mais...
- Mas se as outras matérias são tão mais importantes, porque a escola ainda tem aula de Educação Física?
- Uhm... Porque... – O diretor estava confuso.
- Para pessoas que nem eu poderem ter pelo menos um 10 no boletim. – Respondeu Natália sorrindo como seu pai. Poseidon riu.
- É... Acho que o próximo seria... – O diretor franziu o cenho para a ordem de chamada. Ele sorriu malignamente por poder finalmente falar os podres dessa pessoa – Nina Castro!
- Ferrou de novo. – Murmurou Nina.
- O que há de errado com a Nina? – Quis saber Zeus. Diferente dos outros deuses, ele realmente estava interessado em ouvir.
- Ahm... Pai. Esse é um ótimo momento para você fuzilar esse cara com um raio, enquanto nós fugimos pela porta dos fundos. – Comentou Nina baixinho, mas Zeus não mudou de idéia.
- Sua filha é uma má influência. – Disse ele – Ela incomoda todos os membros desse grupo, causando ainda mais desordem! E, é claro... Já esgotou a paciência de todos os professores por não fazer nenhum dever de casa! Nós não agüentamos mais.
- Há há! Se fu...! – Zeus tampou a boca de Nina antes de ela terminar de falar.
- Não piore ainda mais a sua situação. – Disse Zeus com um olhar severo – Mas... Não vejo como isso seja um problema tão grande. Ela só tem que fazer os deveres. Pode começar com os antigos, e depois põem todos em dia. Pode fazer isso até... Daqui á umas semanas?
- O que?! Não posso não! – Protestou Nina.
- Pode sim. – Concordou o diretor feliz por achar um pai sensato (ou quase) – Agora... Rita Monteiro. Você passa todos os dias namorando durante as aulas!
- Isso não é verdade! – Protestou ela com o rosto inteiramente vermelho.
- E...? – Afrodite quis saber o resto – Vai dizer que é só isso?
- Só isso?! – Repetiu o diretor – Senhora, ela...!
- Senhora?! Não me chame de senhora. – Disse Afrodite ofendida – Que tipo de pessoa rude é você para chamar uma dama jovem como eu de “senhora”?
- Ahm... Eu... Uhm... – O diretor ficou sem graça.
- E mais! Quem você pensa que é para dizer que tem algo errado em namorar? – Perguntou Afrodite – Fala sério! Você é divorciado por acaso? Solteiro ou coisa parecida? Só pode ser para achar que matemática é mais interessante que um bom romance! Sem ofensas Atena.
- O que?! – Reclamou a mãe da Bia – Ei!
- Si-Sinto muito, senhorita. – Disse o diretor – Próximo! Rhamon Mello.
- O que ele fez de errado? – Perguntou Deméter.
- Ele passa todo o tempo falando de videogames e joguinhos eletrônicos com Rodrigo Jabarra.
- Aaaah, eu sabia! – Deméter olhou furiosa para o lado. Rhamon pensou que ela fosse matar ele, mas na verdade estava olhando para Rodrigo – Tinha que ser o filho dele! Essa má influência! Esse vagabundo mirim! Não presta, eu não te disse?
Rodrigo arregalou os olhos para a Deusa da agricultura, e se encolheu um pouco.
- A culpa não é do Rhamon e sim dele! – Disse Deméter.
- Ahm... O próximo seria o Rodrigo Jabarra mesmo. – Continuou – Senhor... Temos fortes suspeitas de que seu filho seja esquizofrênico.
- O que?! Por quê?! – Perguntou Rodrigo irritado.
- Você passa as aulas falando sozinho. – Disse o professor.
- Você tem o que na cabeça?! Eu não falo sozinho porra nenhuma! – Exclamou Rodrigo irritado – Que droga! É tudo culpa daquela maluca da professora de literatura! Ela cismou comigo!
- Aham... Claro. – Disse o diretor em sarcasmo – Isso não muda o diagnóstico.
- Por favor, mata ele. – Pediu Rodrigo para seu pai.
- Eu não. É mais trabalho para mim. – Disse Hades.
- Ah, legal! E eu não tive trabalho suficiente te ajudando com o elmo?! Mata ele e estamos quites! – Pediu novamente.
- Já disse que não vou fazer isso. Se quer, vai você. – Disse Hades irritado.
- Ta bom então! – Disse ele se levantando, mas Rhamon puxou ele de volta.
- Ficou maluco?! – Reclamou Rhamon – Parece mesmo um esquizofrênico!
Rodrigo começou a xingar e reclamar com Rhamon, enquanto o diretor continuou.
- Por último... Vinícius Dobbs. – Disse ele – Senhor, o seu filho é completamente esquisito. Ele conta piadas ridículas o tempo todo...
- Não ligo. – Disse Dionísio bebendo em goles lentos a Diet Coke.
- Não presta atenção em nada...
- Não dou a mínima.
- Tira notas baixas...
- Problema dele.
- O senhor não liga?! – Exclamou o diretor.
- Olha, vamos raciocinar por um momento... – Disse Dionísio – Ele estuda em uma escola interna. Sabe o que isso significa?
O diretor não respondeu.
- Significa que eu não quero o Vince perto de mim para me infernizar e encher saco. Logo ele é problema de vocês.
- Meu nome é Vinícius. – Corrigiu.
- Então o Valmer está aqui para isso. Encher o saco de vocês. É problema seu. E eu não dou a mínima se você não agüenta mais. Ele vai ficar aqui até morrer, querendo você ou não.
O diretor e Vinícius arregalaram os olhos ao mesmo tempo.
- Como é que é?! – Perguntou Vinícius não acreditando – Porra! Você me odeia, né?
- Seu ingrato. Estou tentando te ajudar! – Rebateu Dionísio.
- Como?! – Perguntou Vinícius.
- A questão é... Seus filhos em geral tem todos esses problemas e precisamos tomar alguma providência.
- Sim. – Concordou Zeus – Dê férias para eles.
Os olhos de Nina brilharam. Ela olhou para Zeus,encantada com as palavras mágicas que tinham saído de sua boca.
- Férias?! – Repetiu o diretor.
- Sim. Começando agora. – Assentiu Apolo – Eles só têm todos esses problemas, porque não tem descanso. Estamos no meio do ano! Eles precisam curtir!
- Não acredito nisso... – Murmurou o diretor – Não posso permitir que...!
- Escuta aqui. – Ares se levantou e foi para perto do diretor, que se encolheu cada vez mais á cada passo que o Deus da guerra dava – Eles vão sair de férias agora mesmo, e é melhor você tomar isso como rotina. Quando as outras escolas tiverem férias, eles vão ter férias. Sacou?
- Mas eu...
- “Mas eu...” O que? Se tem alguma coisa á dizer para mim, diga agora na minha cara. Vai tentar nos impedir? Hein? Desembucha, seu frouxo! O que vai fazer?
O diretor parou para pensar por um minuto, e por fim tomou uma decisão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ai ai...
Levante a mão quem quer o Dionísio como pai!
*Cri cri. Cri cri.*
Brincadeirinha! He he.
O que acharam do capítulo?
A fic está extremamente próxima do fim, mas... Verei vocês na próxima temporada, certo?
Reviews!