Céu de Sangue escrita por Pricililica


Capítulo 20
Capítulo 20, Aviso...cartas na mesa


Notas iniciais do capítulo

Oie, galerinha o capitulo ta postado espero que gostem...nos vemos la em baixo.



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“Ela está acordando....”

Eu podia ouvir uma voz firme dizer. Minha cabeça doía como se estivessem dando fortes marteladas nela.

“Espero que se controle da próxima vez...”

Meus olhos se abriram, mas minha visão estava totalmente embaçada e a única coisa que eu desejei fazer naquele momento foi voltar a dormir.

- Como está se sentindo? A mesma voz de antes me perguntou.

Eu não estava conseguindo ver com clareza o rosto da pessoa que estava na minha frente.

No primeiro instante eu pensei ser Ino por causa do amarelo nos cabelos, mas, a falta de azul nos olhos me fizeram ver, que não era ela.

- Tsunade-sama...? Eu perguntei. Minha voz me pareceu estranhamente mais baixa que o normal.

- Como está se sentindo. Ela voltou a perguntar.

- Minha cabeça dói. Eu respondi.

Ela saiu do meu campo de visão e mesmo com a vista embaçada eu fitei o teto do quarto na cor azul. “Não era o meu quarto”.

- Eu quero ir para o meu... quarto. Minha voz saiu quase firme naquele momento.

- Seu quarto é aqui! A voz de Sasuke chegou ríspida aos meus ouvidos. Minha cabeça latejou mais forte e eu levei as mãos á têmpora em um gesto automático.

- Acho melhor se controlar, Uchiha.  - Tsunade-Sama disse. Sasuke não respondeu.

- Ela vai ficar bem?  Uma terceira voz chegou aos meus ouvidos e eu reconheci como sendo de Itachi.

- Ela precisar dormir para a mente dela se recuperar do ataque.

Eu estava um pouco confusa, eu não me lembrava do que havia acontecido para minha cabeça doer tanto.

Antes de cair na inconsciência eu ouvir a voz de Itachi e Tsunade.

Eu ouvir Tsunade falar algo como: “foi por pouco” E Itachi dizer: “procure se controlar, a não ser que esteja disposto a esperar por mais dois séculos”.

- Não se metam nos meus assuntos. A voz de Sasuke foi a
única que ouvi com nitidez.

Depois daquilo eu adormeci.

Eu não sei por quanto tempo eu dormi, até que sentir frio.

 A sensação que eu tinha é que estava deitada em uma cama de neve. Estava frio. Eu podia sentir arrepios queimando minha pele. Minha cabeça doía insuportavelmente.

Eu sentir algo macio como uma colcha ser colocado sobre meu corpo. Mas, não abri meus olhos para ver o que era, ou, quem estava me cobrindo. Eu estava mais preocupada em me encolher para ver se assim  me aquecia.

Meus dentes batiam um contra o outro. Eu voltei a ouvir vozes no quarto. Mas, mesmo assim eu não abri os olhos para ver quem estava lá.

 - Acho melhor chamar a Tsunade- sama para dar um jeito na febre dela. O tom de voz da pessoa que falou estava muito baixo. Eu fiquei em dúvida se era Juugo ou outra pessoa que eu não conhecia.



- Não de palpites, idiota!  Aquela voz alta e fina soou aos meus ouvidos fazendo minha cabeça doer mais forte. Eu gemi de dor. Eu nem precisava abrir os olhos para saber quem era a dona daquela voz estridente.

- Você não presta para nada... A voz de Karin se fez presente novamente. Eu não tinha a mínima ideia de com quem ela estava falando.

Eu ouvi algo como um rosnado. E novamente tudo ficou em
silêncio dentro do quarto. Eu voltei a dormir.

Na segunda vez em que eu acordei. Estava quente. Eu sentia meu corpo molhado de suor e um calor insuportável. Minha cabeça não doía mais. Abri os olhos e constatei que já havia anoitecido.

Não havia mais vozes no quarto e nenhum sinal de que havia outra pessoa além de mim ali.



Eu me livrei da colcha que me cobria e agradeci a brisa que passou pelo meu corpo me refrescando e comecei a sair da cama. Eu precisava de um banho.

Quando eu coloquei os pés no chão, eu o sentir gelado. Eu não estava enxergando nada por causa da escuridão. E eu ainda teria que procurar minhas roupas, e não fazia a mínima ideia de onde elas estavam.

Dei dois passos para frente e senti todo o meu corpo protestar. Eu me senti fraca como se toda a minha energia tivesse sido drenada do meu corpo.

Eu fechei meus olhos numa tentativa de afastar a sensação de fraqueza e quando voltei a abri-los, a luz estava acesa e eu estava novamente na cama com o rosto de Sasuke a centímetros do meu.

- O que você acha que esta fazendo? A voz dele estava baixa. Eu podia sentir seu hálito puro e gélido contra meu rosto e suas mãos na minha cintura. Eu não o fitei nos olhos, por medo de estarem vermelhos.

- Eu preciso de... Banho. Eu disse. Minha voz estava baixa. Eu estava incomodada com a proximidade dele.

Ele não respondeu nem se moveu, eu subir meu olhar para o dele e respirei aliviada quando vi que os olhos dele estavam negros.

- Está com medo de mim, Sakura? Ele perguntou.  E como sempre eu não consegui ver o que se passava na cabeça dele.

Eu voltei a desviar meu olhar do dele.

Eu não respondi. Eu não sabia dizer se ele estava debochando ou se o que ele queria saber era, se eu o enfrentaria novamente.

Era obvio que eu estava com medo, mesmo que o meu orgulho não me deixasse admitir em voz alta, eu estava apavorada por estar a mercê dele.

Mesmo que ninguém houvesse me falado, eu sabia que não tinha jeito de me livrar ou fugir dele, era como se no fundo eu soubesse que pertencia a ele.

- Eu não sou bom, Sakura...

Os dedos dele estavam no meu queixo me forçando a encara-lo.

– Eu não tenho misericórdia...

 As íris dele se tornaram vermelhas. – Eu não hesitarei em machuca-la se você me enfrentar novamente.

"Aquilo foi um aviso".

- Coloque uma coisa na sua cabeça... Haruno Sakura...  Eu o sentir passar o nariz gelado no meu pescoço em uma suave caricia.

- Seu corpo... Sua alma... Seu sangue...



Suas presas arranharam minha pele.



- Toda você... Ele respirou fundo. - Me pertence.  



Eu gemi de agonia quando suas presas perfuraram minha pele. Eu podia sentir meu sangue sendo drenado por ele enquanto lagrimas saiam dos meus olhos.


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Notas finais do capítulo

Quem achou esse capitulo tenso, levanta a mão....Sinceramente eu gostei desse(Alouca), fazer o que se o meu Sasuke- kun tem que ser incrivelmente imprevisivel e do mal.(brincadeirinha)

kkkBjos e REVIEWS SÃO SUPER BEM VINDAS.