Céu de Sangue escrita por Pricililica


Capítulo 10
Capítulo 10 Raiva


Notas iniciais do capítulo

Oie, o capitulo ficou grande hj,tomara que não seja cansativo pra vcs.Nos vemos lá em baixo....



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/129757/chapter/10

                                                                            Capitulo 10, Raiva

Minha noite foi péssima.

Foi por isto que me levantei as cinco e meia da manhã em pleno feriado tomei um banho e fui andar atoa pela Escola, mas precisamente pelo Jardim. Aquela sexta -feira era um daqueles dias em que eu não queria ver ou ouvir ninguem, e durante toda a manhã foi assim. Só eu e o imenso jardim da Escola. Devia ser meio dia quando ouvir alguem me chamar.

- Sakura?

A voz conhecida de Lee surgiu atrás de mim. Eu virei a cabeça o procurando e  vi um borrão verde vindo até mim. Ele sentou-se ao meu lado no banco.

- Já faz tempo Sakura. -Naquele momento eu me lembrei que não o via desde do acidente no precipicio. Já faziam três meses. Me sentir mal ao perceber que quase não havia pensado nele durante esse tempo. - Você continua cheirando tentadoramente bem. Aquelas palavras me pegaram desprevinida, e me lembrei que Lee não era totalmente  humano e que ele sabia sobre os vampiros o proprio era um, ou quase. - Acho que ele percebeu o meu receio e falou.

 - Vejo que Ino te contou sobre mim. - Eu não confirmei E ele ficou me encarando enquanto eu me lembrava o que Ino havia me dito.   Ino havia me dito que Lee a alguns seculos atrás havia se alimentado com sangue de um vampiro transformado. Um vampiro transformado era um humano que se alimentou do sangue oferecido por um vampiro de sangue puro. Ela tambem havia me dito que só existem dois Clãs de vampiros puros O clã Uchiha e o clã Hyuuga.Vampiros de sangue puro além de serem poderosos são os unicos com poderes oculares. Vampiros transformados não são nem de longe tão poderosos como os de sangue puro, as vezes eles adquirem algum "dom" ou poder. Então como o Lee não foi alimentado por um sangue puro a única caracteristica com o vampiros era a sua sede por sangue e a "força da juventude" como ele mesmo dizia.

- Como se sente vivendo com o sobrenatural? Lee perguntou me fazendo prestar atenção nele.

- Nada... confortavel. Respondi. - Você sabe como eu sou medrosa. - Brinquei. Ele ficou serio e os olhos deles ganharam um vermelho estranho.

- Eu me sinto mal por não ter podido te proteger no precipicio. - Ele acariciou meu rosto com a pontas dos dedos e se aproximou mais.

- Não foi culpa sua. -Eu disse, enquanto me afastava.

- Era pra você ser minha. - Ele se aproximou mais. E eu pude ver os seus caninos aumentarem.

- Lee... - Ele me prendeu pela cintura. - Eu te vi primeiro. A voz dele soou furiosa e frustrada. E pela primeira vez, eu senti medo dele. - Ele não podia te-la... roubado de mim. -Seus caninos arranharam a pele do meu pescoço. - Eu não consegui sair do seu agarre na minha cintura. Entrei em pânico.  - Ele iria me morder.

Antes mesmo de eu piscar o Lee ja não me prendia pela cintura. Ouvi um barulho de algo se chocando violentamente e virei o rosto assustada, o Lee estava caído proximo a um Tronco de arvore e se contorcia como se estivesse com dor.

- Nunca mais tente toca-la. Aquela voz fez minha garganta secar. -Virei a cabeça para o outro lado procurando pelo dono dela, e lá estava Sasuke, lindo em cima de um galho de arvore a uns oito metros de altura. Eu não vi quando ele desceu, mas pisquei quando  ele apareceu na minha frente , os olhos mais vermelhos que o normal me fitaram desconfiados. Eu desejei não ter saido da cama.

- O que você esta fazendo aqui? O tom de voz dele me pareceu mais baixo, quase como se contesse uma ameaça por trás da pergunta.

- Na... nada. - Gaguejei. - Os olhos dele não se desviaram dos meus nem um segundo sequer. Como se pudessem detectar alguma mentira por trás deles.

- Se afaste dele!  -Lee gritou. Eu me coloquei de pé num instante, e o fitei. - As palavra saíram como um rosnado, mas ainda assim consegui entende-las. - Eu não vou deixa-lo tocar em você novamente, nem que para isso eu tenha que morrer. - Minha mente se tornou uma confusão naquele momento."A uns instantes atrás Lee queria me morder e agora estava tentando me salvar de Sasuke".  Mas o que me confundiu realmente foi por que Lee sabia tanto ou mais do que eu que não teria nenhuma chance contra Sasuke, um puro sangue.

                                 " Sasuke iria mata-lo".

- Volte para o quarto. - A voz de Sasuke assim como seu rosto não transpareceram nenhuma emoção naquele momento, mas os rubro de seu olhos escureceram denunciando todo o ódio que ele estava sentindo.

- Por... por fav... - Eu tentei implorar. - Naquele momento eu estava preocupada com o Lee, com o que  Sasuke faria a ele.

- Va agora! A ordem dele veio tão furiosa que pensei que iria desmaiar tamanha angustia que sentir por ter que obedece-lo. - Lagrimas encheram meus olhos e eu fitei os olhos rubros mais uma vez e foi como se eu estivesse em um sonho. - Um sonho confuso e desesperador. Um sonho do qual eu só acordei quando estava dentro do meu quarto na escola sem ter a minima noção de como cheguei ali.  As horas se arrastaram naquela tarde, eu estava doente de preocupação, eu pensei por varias vezes em sair do quarto e correr para o jardim para saber o que havia acontecido com o Lee. Mas o menor pensamento que eu tinha em desobedecer a ordem do sasuke me angustiava. Mesmo que eu soubesse que não tinha que obedece-lo, eu me sentia tão mal por ao menos pensar em voltar ao jardim. Era estranho aquele poder que ele exercia sobre as minhas vontades. Eu não saberia descrever  a sensação corretamente. Eu só não conseguia desobedece-lo, aquela angustia, eu quase podia senti-la como uma dor fisica.
                                     " Eu odiava ser controlada."

Ao sair do banho eu olhei o relogio digital em cima do criado mudo, eram oito da noite e nem sinal de sasuke e muito menos de Lee. Eu estava extremamente irritada, toda a frustação que eu havia sentido no dia anterior por não poder ir visitar a minha familia se juntou com a raiva e o medo do Sasuke mata-lo. Eu abri a porta do meu guarda roupas e peguei o meu blusão de dormir e o vesti. Um leve incomodo no meu pescoço me fez levar as mãos até la e eu sentir o relevo do arranhão que Lee havia feito em meu pescoço com suas presas. Eu fui até o espelho que ficava grudado na parede em frente a minha cama e olhei o arranhão, que estava só um pouco vermelho, então  eu o vi atraves do reflexo do espelho. Eu me virei e o fitei.
 A expressão dele era neutra, não me revelando nada. Os olhos ônix estavam fixos no meu pescoço, mas especificamente no arranhão em meu pescoço. Eu quase senti medo quando os olhos dele variaram do negro para o rubro, mas então eu me lembrei de tudo que eu estava perdendo por culpa dele e minha raiva explodiu.

- O que você fez ao Lee?- Eu gritei. Exigindo uma resposta, que não veio. - O que você fez a ele? - Repeti. Outra vez nenhuma resposta. Eu estava tão irritada com o silêncio dele, com o olhar soberbo que ele me lançava, que eu avancei nele com meus punhos fechados. Ele não se moveu enquanto eu o agredia, é claro que eu sabia que ele não estava sentindo nada, nenhuma dor enquanto eu machucava minha mão batendo em seu peito  duro. Derrepente ele agarrou meus pulsos com suas mãos frias e me jogou contra o colçhão da cama ficando por cima de mim. Eu me contorci embaixo dele tentando me soltar e isso fez com que o blusão que eu vestia subisse até a minha cintura deixando minha calçinha a mostra. Eu podia sentir minha pele quente roçar a  sua  fria mesmo atraves das calça que ele usava.

- Fique quieta. Ele ordenou. Mas ao contrario do que eu esperava sua voz não pareceu fria, mas sim raivosa e estranhamente quente. Eu o fitei e quase me perdi naquele ceú negro que era seu olhar. Nós ficamos nos encarando durante um tempo que poderia ter sido dois segundos ou sessenta minutos.

- Eu... odeio... você. - Aquelas palavras saíram engasgadas da minha garganta. E o Ceú negro que era seu olhar se tornou um ceú rubro.
- Eu não me importo. Suas palavras sairam frias. -Você pode me odiar o tanto que quiser. Eu nunca a deixarei livre, você é minha... só minha. - Eu me encolhi pela intenssidade daquelas palavras.
           Eu não gritei quando suas presas cravaram-se violentamente no meu  pescoço  drenando meu sangue com raiva e desespero como se quisesse me castigar por algo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai, ai , super anciosa pra saber a opinião de vcs sobre o capitulo. Tomara que tenha dado pra esclarecer algumas coisas e é claro que eu não podia deixar de deixar outras no ar.Bjoakas, até a proxima.