The Princess And The Son Of Hades escrita por lara_di_angelo


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

oi gente!!! não me matem, por favor *ou nunca saberão o final da história, muahahaha*
desculpem a demora gigantesca, é que eu meio que estava morrendo de tanto estudar, a prova de matemática 1 foi um droga e essas coisas me tiraram a pouca inspiração que me restava, então o capítulo ficou meio... decepcionante, na minha humilde opnião

obrigada a todas que me mandaram reviews, desculpem não responder antes...
obrigada nao-importa pela sua recomendação muito fofa, amei!! *se mais alguém quiser recomendar...*



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CAPÍTULO 42

POV's Stella

Acho que eu estou morrendo mesmo, pensei inconsolada. Nem pude me despedir do Nico.

Nico, eu ainda lembrava da visão borrada que tive dele. Um anjo de pele branca, olhos e cabelos negros, tão lindo! A única coisa errada nas visões era que ele tinha uma expressão terrivelmente triste... eu faria qualquer coisa para tirar a tristeza daqueles olhos.

E também havia a dor. Uma dor constante... isso podia ser bom, afinal acho que morrer não dói tanto. Mas pensando bem, depende da forma que você morre.

Alguma coisa estava pressionando meu estômago e minhas costas, eram as partes que mais doíam. Me lembrei vagamente que era onde eu tinha sido ferida com prata dos deuses. Eu sentia como se toda a dor de meu corpo começasse desses dois lugares.

Senti alguma coisa tocar meu rosto e uma sensação de choque percorreu meu corpo, ocupando o lugar da dor por um segundo. Mas logo a sensação gostosa parou e a dor voltou, dessa vez com força total no meu estômago, como se alguém tivesse cutucado ele, fazendo com que eu arqueasse as costas, o que só piorou, pois o corte de minhas costas doeu ainda mais, coisa que eu não achava ser possível. Senti um som escapar por meus lábios, mas meus ouvidos pareciam entorpecidos, então não pude diferenciar se foi só um gemido ou um grito.

E por muito tempo tudo que havia era a dor e o escuro... e então finalmente meus olhos se abriram devagar e eu notei que estava num lugar completamente desconhecido.

Era um quarto em tons claros de bege e azul, tudo era decorado com simplicidade, de uma forma muito aconchegante. Eu estava deitada numa cama macia, coberta por um grosso edredom azul e branco, mas mesmo assim, com todo conforto, eu ainda sentia a dor e o frio.

Tentei me levantar, mas a dor piorou, me fazendo arfar. Algo me empurrou de volta para os travesseiros.

Não devia se mexer tanto” reconheci a voz instantaneamente e meus olhos vagaram, confusos, para o dono da mão. Ele estava sentando numa poltrona ao lado da cama e tinha um sorriso torto que fez meu coração parar e depois iniciar num ritmo frenético, mas eu ainda podia ver a preocupação estampada nos olhos negros. “Você ainda não se recuperou totalmente”

Então as cenas daquela noite voltaram para mim. Talvez o que eu pensei ser só uma brincadeira de minha mente fosse a verdade, isso explicaria a preocupação nos olhos de Nico na visão e o fato de eu ainda estar viva.

Você me salvou” falei, meio rouca pelo tempo que passei sem falar. “Obrigada”

Não devia me agradecer.” ele falou, parecendo culpado. “Foi tudo minha culpa” ele desviou o olhar.

Não. Não foi” tentei confortá-lo.

Claro que foi! Nada disso teria acontecido se eu não tivesse te deixado sozinha...”

Deixa de ser bobo! Já disse que a culpa não foi sua.” interrompi. “Eu não devia sair sozinha por aí durante a noite.”

Por que você saiu?”

Escutei meus pais no saguão, entrei em pânico” ele voltou seu olhar para mim.

Se eu não fosse tão idiota...” ele esticou o braço, tocando de leve em meu ombro ferido, que estava enfaixado.

Você não é idiota, não pra mim.” falei com sinceridade. Ficamos em silêncio, até que eu resolvi fazer uma pergunta que esteve rondando em minha mente. “Por que você estava tão estranho ontem à noite?”

Não foi ontem à noite, Fadinha” olhei pra ele confusa. Por quanto tempo eu estive apagada? “Isso foi anteontem, você esteve dormindo por um dia.”

Ah... bem... não importa, você entendeu o que eu quis dizer.” não sei porque, mas corei. Esperei pela resposta, em silêncio.

Eu não sei...” então minha ficha caiu. Eu abraçando os meninos... a gente rindo. Eu dei uma risada, o que fez todo meu abdômen e minhas costas doerem, por isso logo parei e me limitei a um sorriso.

Você está com ciúmes!” falei, e não consegui reprimir uma risada.

O quê?” ele pareceu confuso e depois corou, o que confirmou mais ainda minhas suspeitas. “Não estou não!”

Está sim!” eu ainda sorria e se não estivesse tão dolorida, estaria rindo igual a uma hiena. Me sentei com cuidado “Oh, que bonitinho, você está vermelhinho!” falei, apertando a bochecha dele, o que fez ele corar ainda mais. “Não precisa ter ciúmes, Nico”

Já disse que não estou com ciúmes!” ele meio gaguejou, meio esbravejou, me fazendo soltar um risada. Gemi por causa da dor. “E você devia descansar, não ficar falando besteiras” ele resmungou, me empurrando gentilmente de volta aos travesseiros.

Mudando de assunto, muito suspeito” nossa, eu estava amando irritar ele. “Isso só prova minha teoria” falei, vitoriosa.

Deuses! É tão difícil entender que eu não estou com ciúmes de seus amigos idiotas?!” ele se levantou, ainda completamente vermelho e parecendo muito irritado.

Ninguém disse que era deles, mas se você está dizendo...” dei de ombros, ainda sorrindo. Ele está ficando mais vermelho, ou é só impressão minha? “Afinal, aonde nós estamos?” perguntei, mudando de assunto e novamente olhando ao redor.

Na casa da avó de sua meia-irmã” ele voltou a sentar, parecendo satisfeito com a mudança de assunto.

Da vó da Steph?” perguntei, realmente surpresa. “Como?”

Bem, parece que Quíron falou com ela sobre nós. Ela é filha de Íris, sabe. E ela encontrou com Annie quando a gente estava saindo para te procurar.”

Por falar nela, cadê Annie?”

Ainda não chegou. Ela disse que ia tentar vir o mais rápido possível, mas acho que teve algum problema, a última vez que vi Annabeth, foi quando mandei uma MI dizendo que tinha achado a casa.”

Então quem...” quando a verdade me atingiu, corei.

Quem o quê?” ele perguntou.

Você... uhm... você cuidou de mim?” corei ainda mais. Veja bem, para ele conseguir cuidar deles, ele veria muita coisa que não devia.

Foi. Por quê?” ele ainda não tinha se tocado, o que era um bom sinal.

Obrigada” falei, ainda rubra.

Não há de quê.” ele respondeu, ainda parecendo confuso. “Por que você está tão vermelha? Ainda está doendo muito?” ele parecia preocupado. Dei um sorriso meio envergonhado.

Não, você fez um bom trabalho, eu acho”

Não tão bom assim” ele admitiu. “Aquela empousa fez um bom estrago. A maioria dos ferimentos está quase curado. Mas tem outros que estão como se eu não tivesse feito nada.”

Não é sua culpa. Aliás, obrigada por me salvar.” ele sorriu e balançou a cabeça.

Era o mínimo que eu podia fazer, você é a coisa mais importante pra mim”

Você é a coisa mais importante para mim” fiz eco a suas palavras. “Mas parece que eu não consigo nunca retribuir todas as vezes que você me salvou.” Ele abriu a boca para falar alguma coisa, mas eu interrompi. “Nem vem dizer que não é verdade, porque é. Você é meu anjo e eu não consigo recompensar. Que droga! Por que eu sou um estorvo em todo lugar que eu vou?” até eu estava surpresa com minha mudança de atitude, mas as lágrimas já escorriam por meu rosto. Nico me olhou, parecendo nervoso e preocupado. “Eu sou inútil, não sirvo pra nada! Só fico assistindo enquanto os outros me salvam de um perigo para o qual eu mesma me levei. Por que eu não sou como as meninas? Ou como Annabeth? Elas conseguem se defender sozinhas, por quê?” Nico acariciou meu rosto com o polegar, pegando uma lágrima e dando um sorriso.

Você não se vê claramente.” ele balançou a cabeça. “Você é perfeita do seu jeito. Não precisa se comparar com ninguém...” não deixei ele terminar.

Como você foi se apaixonar por mim?” repeti as palavras que ele tinha falado para mim no dia em que encontrei meus amigos

Não me apaixonei, eu comecei a amar” ele deu a mesma resposta que eu. Não consegui reprimir um sorriso. Ele se aproximou de mim, aparentemente com medo de me machucar. Fechei a distância entre nós, juntando nossos lábios. Em um segundo nós estávamos nos beijando avidamente, o corpo alto de Nico estava sobre o meu, seus braços ao lado de meu tronco, sustentando todo seu peso, enquanto os meus estavam entrelaçados em seu pescoço, puxando ele mais para perto. Eu queria que durasse pra sempre, mas meu corpo em recuperação tinha outras ideias e um leve gemido de dor escapou por entre meus lábios. Na mesma hora Nico se afastou, levantando-se e me deixando ofegante nos travesseiro. “Me desculpe, não devia ter feito isso. Onde está doendo?” Não ia adiantar nada mentir para ele.

Aqui” toquei no lugar onde a faca tinha se enterrado e estremeci de leve.

Deixe eu ver” ele se aproximou e se sentou ao meu lado, tirando o lençol que me cobria. Só então notei que não estava com o vestido que usava na noite do ataque. Eu estava com uma camisa preta, que obviamente era do Nico, que em mim parecia mais com um vestido curto. A visão de mim mesma com a roupa dele quase me fez sorrir. Ele segurou a barra da camisa e seus dedos roçaram minha perna, fazendo um arrepio percorrer minhas costa e minhas bochechas arderem. Ele me olhou, como se estivesse pedindo permissão. Não consegui encará-lo. Desviei o olhar. “Stella?” não respondi. “Preciso ver como isso está.” continuei em silêncio. “Prometo que não vou fazer nada, só vou cuidar das bandagens. Por favor, é para seu próprio bem.” Olhei para ele, tentando parecer calma, mas o calor em meu rosto não estava ajudando muito. “Posso?” assenti e desviei o olhar de novo. Ele levantou a camisa até a altura dos meus seios, e suas mãos foram para minha barriga.

Como está?” minha voz era baixa e eu ainda não olhava para ele.

Vou ter que enfaixar de novo. Parece que a ferida se abriu” eu ainda podia sentir o toque da mão dele sobre as faixas, mas era tão leve que era quase imperceptível.

Abriu?”

Consegue se sentar?” a voz dele era preocupada.

Acho que sim” ele me ajudou a sentar e tirou a camisa por minha cabeça. Se fosse possível, eu estaria ainda mais vermelha, mas tudo tem limite e eu duvidava que alguém pudesse ficar mais corado do que eu estava naquele momento. Ele desenrolou as faixas (N/A: o que ela é? Uma múmia?) ensanguentadas com cuidado, me deitou novamente e limpou a ferida. Eu podia sentir que a mão dele tremia levemente. Pelo visto eu não era a única nervosa com a situação. Quando ele colocou néctar no corte, minha mão voou para o braço livre dele, apertando com força, mordi o lábio e fechei os olhos. Nossa, aquilo ardia muito. Ele continuou o trabalho e depois de alguns minutos eu estava confortavelmente deitada e consideravelmente menos vermelha.

Obrigada” suspirei e dei um sorriso. Ele respondeu com um sorriso de lado. Soltei um bocejo.

Descanse” ele ordenou.

Mas e se...” me calei com o olhar que ele me lançou. “Tudo bem. Já estou indo” reclamei e fui assaltada por outro bocejo. Ele se inclinou e beijou minha testa. Suspirei e senti meus olhos pesarem e depois caí na agradável inconsciência.


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Notas finais do capítulo

e aí? o que vocês acharam? decepcionei até a mim mesma, pobreza...
ficou grandinho, mas tamanho não é documento (eu que o diga)
que tal vocês deixarem reviews? isso ia ajudar minha inspiração a voltar...
boa notícia: sábado são as últimas provas, iupe!! tradução: mais tempo pra escrever!!

beijos, até depois!!