CAPÍTULO 4

POV's Stella

Quando Nico saiu do quarto, eu fui até o banheiro e tomei um banho bem demorado, pensando em tudo que tinha acontecido hoje. Terminei o banho e me enrolei numa grande toalha felpuda que achei no armário do banheiro. Coloquei outra toalha na cabeça e fui pro closet, onde tinah deixado minhas coisas. Tirei tudo que estava na bolsa, colocando no tapete e me sentei no mesmo. Escolhi um jeans claro e uma camisa azul escuro de manga longa. Coloquei uma rasteirinha dourada e uns brincos dourados. Penteei meu cabelos e deixei eles soltos.

Fiquei em dúvida se arrumava ou não minhas coisas no closet. Nico tinha me garantido que eu podia ficar, mas e se os outros não concordassem? Balancei a cabeça e sai do quarto fechando a porta atrás de mim. Fiquei em dúvida se batia na porta do quarto de Nico ou não. Por fim decidi que sim e bati na porta. Ele mandou entrar e eu entrei.

Ele estava sentado na cama dedilhando um música que eu nunca inha ouvido em um violão preto.

“Ah,...” comecei. “Tem certeza mesmo que eu posso ficar aqui?” ele sorriu com a minha pergunta.

“Claro que tenho.” ele falou. “ É minha casa lembra?” eu ri e ele também.

“Tudo bem, então” falei insegura. “ Mas e se os outros não gostarem de mim?” ele revirou os olhos.

“Claro que eles vão gostar de você. E além disso você é minha convidada.” sorri e me virei pra sair, mas parei quando cheguei na porta.

“Obrigada, mesmo.” falei. “Não sei o que eu faria se você não aparecesse na minha vida.” no final eu já estava mais vermelha que tudo. E saí do quarto antes que ele disse alguma coisa.

Comecei a arrumar minhas coisas no closet, até que ouvi uma batida na porta.

“Pode entrar!” gritei do closet e ouvi a porta se abrindo e passos indo até onde eu estava arrumando os últimos sapatos.

“Stella, nós.....” ele começou e seus olhos se arregalaram quando viram a quantidade de coisas no closet. “ De onde você tirou tudo isso?” perguntou perplexo. Ops... esqueci que eu não tinha trazido uma mala pra disfaçar. Droga! Bom, vou ter que improvisar.

“Tenho meus truques” falei sorrindo. Ele balançou a cabeça.

“Você é inacreditável” ele riu. “Sério, como tudo isso coube naquela bolsa”

“Eu nunca revelo meus truques!”

“Tá. Você não vai contar mesmo”

“Não mesmo!” falei rindo.

“Eu desisto.” ele suspirou

“Você veio aqui só pra ver minhas coisas e tentar descobri meus truques?” dei ênfase no tentar

“ Na verdade, não. Vim avisar que Percy e Annabeth chegaram e vamos jantar em trinta minutos.”

“Tudo bem” falei olhando pro chão, e minha felicidade foi substituída pelo receio.

“Ei, eles não mordem” ele falou suavemente, afagando minha mão. Olhei pra cima, e vi seus lindos olhos negros me fitando. Eles eram tão profundos que me perdi e não conseguia achar o caminho de volta. Até que ele desviou o olhar e quebrou o silêncio.

“ Eu vou falar com Percy.” ele gaguejou.

“T-tudo b-bem” falei olhando pro outro lado do quarto enquanto ele saia. Suspirei. E continuei guardando minhas coisas.

Quando terminei, vi que tinha se passado meia hora. Dei uma olhada no espelho e passei um pouco de lápis e rímel, ajeitei o cabelo e sai do quarto, deixando-o com a porta fechada.

Quando cheguei na cozinha, uma garota estava de costas pra mim pondo a mesa. Seus longos cabelos loiros eram meio cacheados como das princesas de contos de fada. Ela não me viu chegar, estava ocupada pondo a mesa. Fiquei para da na entrada da cozinha até que resolvi ajudar ela, afinal tenho boas maneiras.

“Oi, quer ajuda?” perguntei. Ela se virou e percebi que ela era linda, tinha olhos cinzas tempestuosos, lábios cheios e um rosto perfeito.

“Ah, não precisa” ela respondeu. “ você é uma convidada” ela falou sorrindo. “ A propósito, meu nome é Annabeth.”

“Prazer em conhecê-la. Sou Stella.” respondi entrando na cozinha e pegando uns pratos pra ajudar Annabeth. Fomos conversando e descobri que ela era muito legal. Estávamos conversando como velhas amigas. Ela adorava ler e fazia arquitetura na universidade. Ela queria construir um monumento que durasse séculos e nunca fosse esquecido. Estávamos rindo enquanto contávamos coisas malucas que fizemos com nossas amigas quando os meninos entraram na cozinha.

“E aí? Qual é a graça” um garoto de olhos verdes como o mar e cabelos quase tão escuros quanto os de Nico perguntou. Ele era bem bonito e devia ter uns 18 ou 19. Vi Annabeth repreendê-lo com o olhar e não pude conter um sorriso. Vi que Nico também sorria. “Quer dizer, sou Percy. Você deve ser a amiga do Nico” ele falou estendendo a mão pra mim.

“Prazer em conhecê-lo Percy, sou Stella” falei apertando a mão dele. O jantar foi muito agradável e ao contrário do que pensei, me senti em casa como ultimamente não tinha me sentido nem na minha própria casa. Percy era muito engraçado e ficava mais ainda quando Annabeth briga com ele. Dava pra ver que eles se amavam pelo olhar deles, mas eles implicavam muito. Annabeth era muito gentil e se esforçava pra me deixar a vontade. Nico, bom ele era o Nico.

“Ai, a Rach-el apareceu e...e...e” tánhamos acabdo de jantar e Percy contava sobre uma vez que Annabeth tinha ficad o ciúmes de uma amiga dele e a gente estava morrendo rir, menos Annabeth que olhava com raiva pra Percy que mal conseguia falar de tanto rir. Eu tava quase chorando de rir e Nico ria tanto que tava quase caindo da cadeira. Annabeth estava sentada do lado de Percy e eu de Nico. “ e...ela...” Percy continuava falando, mas Annabeth empurrou ele e ele caiu no chão. Annabeth começou a rir e eu e Nico também.

“Ai!” Percy reclamou, se levantando. Eu tentei me controlar mas não consegui. Annabeth ainda rindo, se levantou e começou a recolher os pratos, também levantei e coloquei-os na pia. Comecei a lavá-los, mesmo com os protestos dela.

“Eu lavo, você limpa as coisas e os meninos enxugam” insisti e ela finalmente cedeu. Quando terminamos percebi que estava muitíssimo cansada.

“Bom, eu vou dormir” Nico falou. “Boa noite” ele saiu da cozinha e eu aproveitei pra fazer o mesmo.

“Obrigada” falei. “boa noite.”

“Boa noite, Stella” eles falaram ao mesmo tempo. Ai, que fofo!