The Princess And The Son Of Hades escrita por lara_di_angelo


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

oie!!! desculpa a demora (não demorou tanto, mas demorou mais do que eu queria)

obrigada a todos que comentaram e me deram ideias, sem vocês esse capítulo não estaria pronto.

boa leitura!!



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CAPÍTULO 32

POV's Stella

Durante todo o caminho para o hotel, Percy ficou parecendo uma múmia ambulante, com uma expressão sonhadora e pensativa. Nico, continuou calado, confesso que estava começando a sentir pena dele, seus olhos negros estavam sem brilho e tinham olheiras, ele tinha uma expressão pesarosa e arrependida, mas no fundo um pouco incrédula. Eu estava sendo meio dura com ele, mas ele tinha beijado aquela garota nojenta. Argh, que raiva deles. Ele foi um completo idiota e agora, mesmo sem querer, eu meio que concordava com Ártemis, mas não em relação a todos os homens.

Quando chegamos no hotel, Nico foi fazer o check in enquanto eu e Annie ficávamos em um sofá no saguão. Percy continuava em transe, sentado ao lado de Annie e não parecia consciente de nada ao nosso redor.

Você está sendo muito dura com ele.” Annie falou, e mesmo que eu tenha pensado nisso antes, não era legal ouvir isso de outra pessoa, então eu fiquei na defensiva, inconscientemente.

Ele beijou outra garota, Annabeth! Não venha defender ele!” eu falei um pouco alto e algumas cabeças se viraram pra nós. Então eu comecei a falar num tom mais baixo, mas ainda ssim desafiador. “O que você faria se fosse o Percy?”

Sinceramente? Acho que eu ficaria furiosa, mas não é o caso. Eu estaria errada, não é justo. Você deveria pelo menos escutar o que ele tem a dizer.” ela falou isso com sinceridade, e me fez pensar se ela sabia mais do que demonstrava. Eu não consegui responder, só fiquei encaando ele de costas pra nós no balcão. “Só dê uma chance a ele, tá? Ele realmente está muito mal pelo que aconteceu.” dizendo isso ela se levantou e Percy seguiu ela, ainda em transe (N/A: não me perguntem como ele conseguiu). Ela foi até onde Nico estava e depois de alguns minutos eles me chamaram e nós fomos pra um quarto com duas camas de casal. Eu gemi internamente, se Annie pensava que eu ia dormir na mesma cama que ele, estava muito enganada.

Acho melhor que um de nós comece logo a falar com as pessoas, ver se sabem de alguma coisa.” falei.

Eu posso fazer isso.” falou Annie. Eu neguei com a cabeça.

Melhor eu ir.” senti o olhar de Nico em mim, mas o ignorei. “Posso ser mais persuasiva. Além disso, melhor você tirar o Percy desse transe, está começando a me assustar.” falei a última parte sorrindo, e ela riu também. Depois saí do quarto, fechando a porta.

Entrei no elevador e vi que uma mulher bem vestida estava nele. Sorri, pensando que ela seria minha primeira vítima.

Olá” falei, com uma voz doce e meiga.

Olá” ela respondeu, sem olhar pra mim. Talvez seja mais difícil que eu pensei.

Cheguei aqui hoje, e alguns garotos falaram que coisas estranhas estão acontecendo, sebe do que estão falando?”

Só umas tempestades de raios que aconteceram ultimamente, nada preocupante.” ela falou, saindo do elevador. Ótimo, não consegui nada novo. Quando as portas do elevador se abriram, eu andei por aí, sem destino, só conversando com as pessoas. A maioria só parecia saber o mesmo que eu. Consegui descobri que as tempestades formavam não só raios, mas também coisas tipo pequenos tornados (pelo menos foi o que um rapaz com uns vinte e poucos me falou, ele era o câmera de um dos repórteres que estavam fazendo filmagens das tempestades).

Mas na verdade, eu não tinha saído do quarto só por isso. Em parte foi porque eu queria pensar um pouco no que Annabeth tinha dito. Eu realmente me sentia muito mal fingindo que Nico não existia ou que brigando com ele. Era uma dor enorme no meu coração, mas eu não queria voltar de joelhos pra ele, eu era muito orgulhosa pra isso.

Eu estava pensando nisso quando quase esbarrei em um casal de simpáticos idosos. Eu pedi desculpas mil vezes, mas nem precisava tê-lo feito, porque a senhora ficou encantada comigo, dizendo que eu era muito bonita e lembrava muito uma neta dela.

Stephanie tinha os mesmos lindos cabelos incrivelmente dourados” ela comentou, tocando em uma mecha do meu cabelo. Eu sorri, meio embaraçada.

Obrigada.” falei, meio insegura, dando um sorriso. Aproveitei que ela gostou de mim pra fazer algo útil “Hum... a senhora por acaso sabe de alguma coisa sobre essas tempestades?” perguntei.

Essa cidade nunca mais foi a mesma desde que essas tempestades começaram.” comentou o senhor, que não tinha falado quase nada.

É, dizem que marcas estranhas ficam no chão depois dos tornados.” falou a senhora. “Já tem até especialistas nesse negócio de extraterrais” eu sorri, mas não quis a corrigir, pelo que eu sei não adiantaria muito falar que eram extraterrestres e não extraterrais. “foi pra isso que veio, minha filha?”

Bem, na verdade eu vim só pra conhecer mesmo” falei, e me senti meio culpada por mentir pra eles.

Senhora Martinelle, seu carro chegou.” falou um garçon, entregando uma bolsa de mão pra ela. Espera aí! Ela tem uma neta chamada Stephanie e tem o sobrenome Martinelle, e disse que eu tinha os mesmos cabelos de Steph, será que... ela era avó de minha meia-irmã? Não tive tempo de descobri, porque a senhora Martinelle logo se despediu, dizendo que eu precisava comer mais e se foi em direção ao saguão.

Eu perambulei mais um pouco pelo hotel, sem falar com ninguém, só pensando. Pensando nele, e em nós dois. Droga! Como isso foi acontecer? A gente estava tão bem... até aquela idiota aparecer.

Stella!” escutei uma voz me chamar, era Annabeth que estava vindo em minha direção. Andei até ela, já sabendo o que viria a seguir. “Então, conseguiu alguma coisa?”

Contei a ela tudo que eu tinha conseguido descobrir e ela pareceu particularmente interessada na parte das marcas.

Ela disse que tinham especialistas?” a palavra que ela usou me lembrou dos meus amigos, eu espantei o pensamento. Estamos na Terra, Stella.

Sim. E eu sinceramente acho que é exatamente isso que estamos procurando.” falei.

Eu também, afinal desde quando tornados deixam marcas?” a expressão de Annabeth era incrivelmente determinada. “Temos que descobrir onde isso tem acontecido.”

Nós estávamos sentadas num sofá no saguão e um grupo de pessoas estava entrando no hotel. Alguma coisa naquelas pessoas me chamou atenção e fez com que eu me distraísse da conversa. Depois de alguns segundos eu percebi o que tinha chamado minha atenção. Eram as pessoas que me procuravam. Meus pais e meus amigos, junto com alguns “seguranças”.

Annabeth, acho melhor nós voltarmos pro quarto e discutir isso lá.” eu falei, interrompendo ela no meio de uma frase. Eles ainda não tinham me visto, mas eles logo iam perceber.

Por quê?” ela perguntou.

Depois eu falo.” respondi, já me levantando. Ela resolveu não fazer perguntas e nós voltamos pro quarto.

Assim que passamos pela porta, percebi que o quarto estava vazio. Mas eu podia escutar risadas no banheiro. E as risadas só podiam ser do Percy, quando ele saiu do banheiro, sem camisa e com o cabelo molhado e bagunçado, Annie não conseguiu conter um suspiro e eu sorri com a reação dela. Isso me lembrou da minha reação quando via Nico sem camisa, o que me deixou com saudades dos bons tempos e estava me deixando meio triste, então eu fiz um comentário pra tentar espantar a nostalgia.

Deuses! Qual é o problema de levar uma camisa pro banheiro?”

Eles dois riram. Nós conversamos por um tempo (acho que muito tempo, mas eu nem prestava atenção). Quando olhei pro relógio que tinha no quarto, já era umas nove da noite e eu resolvi tomar um banho, antes de dormir.

Deixei a água cair sobre meu corpo, era uma sensação boa. Enquanto me banhava, eu pensava nas pessoas do saguão. Como eles me acharam? Yeah, minha vida estava indo de mal a pior nesses últimos dias. Briguei com meu namorado e agora as pessoas que querem me obrigar a casar me acharam. Maravilha.

Saí do box, me enrolando na toalha. Me enxuguei e me vesti. Saí do quarto e notei que Annie e Percy dormiam abraçados numa das camas de casal. Ótimo, agora vou ter que dormir com Nico. Internamente me perguntei se Annabeth tinha feito aquilo pra acelerar nossa reconciliação (minha e de Nico, quero dizer), mas logo mudei de ideia. Estávamos em uma missão na qual provavelmente alguém ficaria pra trás na melhor das hipóteses (na pior, morreria) era óbvio e absolutamente compreensível que eles (Annie e Percy) queriam aproveitar o máximo de tempo que tinham pra ficar juntos, e sinceramente eu não os culpava.

Eu fiquei olhando eles abraçados juntos, até que a porta abriu, revelando Nico. A luz do quarto estava apagada, mas a luminosidade da lua e das estrelas junto com a luz que vinha do corredor deixou que eu o visse, ele continuava lindo, mas muito abatido. Eu reconsiderei minha reação e estava prestes a pedir desculpas pelo meu comportamento, mas um voz me falou que não ia ser tão ruim deixar ele sofrer um pouco mais, afinal tudo tinha sido culpa dele.

Vamos ter que dividir a cama.” falei, parecendo mais fria do que eu queria.

Eu... posso ficar no sofá.” ele falou. Fiquei com pena dele, pobre Nico, eu realmente estava assustando ele.

Não.” falei e o rosto del se iluminou um pouco. “Além disso, se você não dormir bem, não vai ser bom pra missão” com essa afirmação, o pouco de felicidade que tinha iluminado o lindo rosto dele sumiu e eu me senti mal por isso, mas não falei nada. “Boa noite.” me ouvi dizer enquanto me deitava.

Ele mexeu na mochila, provavelmente procurando uma roupa e entrou no banheiro e depois de um tempo ouvi a porta se abri. Fechei os olhos e respirei de um modo que parecesse estar dormindo. Senti seu peso ao meu lado.

Durma bem, Fadinha” ouvi ele murmurar e depois ele acariciou meu rosto, tirando uma mecha de cabelo que caia sobre ele. Eu quase pulei de susto. “Espero que possa me perdoar...” ele continuou falando passando a mão no meu cabelo. “Eu não queria... foi aquela imbecil, filha de Éris com sua estúpida magia do amor... E agora você me odeia... e eu não te culpo.” a cada palavra eu me sentia mais e mais culpada, eu estava fazendo ele sofrer e me odiava por isso. “Espero que possa me perdoar...” ele deu um beijo em minha testa e eu senti uma onda de choque por todo meu corpo, partindo do ponto onde os lábios dele tinham tocado. “Eu te amo” depois senti ele se afastar de mim e depois a porta do quarto foi aberta e fechada. Eu me sentei trêmula, ele era inocente. Tudo que ele tinha falado era verdade, eu sabia. Eu podia sentir, e além do mais, quem mentiria pra alguém que supostamente não iria ouvir? Meus olhos arderam e eu senti as lágrimas quentes queimando meu rosto.

Me levantei da cama, coloquei um casaco (eu tinha dormido com uma roupa que pudesse usar caso fôssemos acordados por um monstro psicopata.) e deslizei meus pés em nas sapatilhas que estavam ao lado da cama. Saí do quarto e fui atrás do Nico.

Eu não tinha ideia de onde ele estaria, mas vaguei por aí. Quando finalmente me importei em saber onde estava, notei que estava no saguão. Um homem estava por trás do balcão e seus olhos me estudaram com interesse. Eu estava bagunçada. Meus cabelos caiam soltos por minhas costas (eu tinha ajeitado no elevador) eu estava com um casaco vermelho, um short jeans, sapatilhas e uma regata branca. Era apresentável. Talvez meu rosto esteja com marcas de lágrimas. Mas eu tinha certeza que elas tinham desaparecido no elevador, quando as sequei cuidadosamente. Não, ele não olhava com interesse apenas, era desejo, notei.

Andei até ele, como se fosse normal as pessoas andarem num hotel quase meia-noite.

Boa noite, Simon.” falei sorrindo, olhando para o crachá dele. Ele retribuiu meu sorriso, corando um pouco.

B-boa noite, senhorita” ele respondeu, meio atrapalhado.

Simon, será que você poderia me fazer um favor?” pedi, fazendo uma carinha de anjinho. Ele engoliu em seco.

Cl-claro, senhorita.”

Eu estou procurando meu irmão.” falei, sabendo que seria mais fácil arrancar alguma coisa dele se ele achasse que tinha uma chance comigo. Era maldade, mas era necessário. “Ele é alto, tem cabelos pretos e provavelmente estava vestido de preto. Será que não viu ele?”

E-eu n-não posso informar. Eu sinto muito.” ele falou.

Ah, que pena!” suspirei, fazendo uma expressão triste. “Eu acho que vou entrar em problemas. Você não quer que eu tenha problemas, quer, Si?”

N-n-não” ele gaguejou. “Um garoto desse jeito passou por aqui há alguns minutos, ele saiu, não sei se era...” nem deixei ele terminar de falar.

Brigada!” falei e dei um beijo na bochecha dele, que parecia prestes a desmaiar a qualquer momento. Saí correndo do hotel.

Quando passei pela porta, um vento frio me atingiu, me fazendo agradecer mentalmente por estar de casaco, ao mesmo tempo que amaldiçoava por não estar de calça. Tirei esses pensamentos bobos da cabeça, olhando para todas as direções, procurando por ele. Vi um vulto se distanciando, estava quase na esquina. Não tinha certeza se era ele, mas eu tinha esperanças de que fosse, então corri na direção dele, gritando seu nome.

NICO! ESPERA!” ele finalmente diminuiu a velocidade, parando e esperando que eu me aproximasse. “Precisamos conversar.”

Eu juro, Stella, eu não queria, juro pelo Stix.” ele começou a falar. “Me desculpa, me desculpa por favor, eu...

Quer me escutar por um instante?” interrompi. Ele entendeu errado minha reação e continuou falando, com uma voz triste.

Olha, eu vou entender se você nunca mais quiser olhar na minha cara, mas eu juro...” eu ia interrompê-lo, mas fui distraída por um monstro que nunca tinha visto na vida.

Era um bicho muito estranho, com corpo de leão, cabeça de um homem ele nos olhava como se fôssemos uma ótima refeição. Eu não consegui me mover, o que foi um erro, porque eu notei a cauda dele se levantar e atirar uma coisa na minha direção. Era um tipo de espinho, eu acho um espinho que por centímetros não ficou enterrado na minha perna, mas deu um corte de raspão. E nossa, aquilo devia ter veneno, porque causou um dor lancinante. Eu reprimi um grito, e ao invés disso, puxei meu colar, e logo um arco e uma aljava cheia de flechas.

Nico já tinha percebido o perigo e já investia no bicho com a sua espada negra de ferro estígio. Eu peguei uma flecha e comecei a atirar sem parar, mas, apesar de eu acertar quase todas, ele não pareceu sofrer nenhum dano. O bicho continuava lançando seus espinhos, e entre me livrar deles e tentar não mirar em Nico, estava ficando cada vez mais difícil acertar o alvo. Apesar da dificuldades, nós estávamos fazendo um bom trabalho. Em um momento, pareceu que nós íamos vencer, mas então um dos espinhos se enterrou em meu ombro. Deixei o arco cair e não consegui reprimir um grito. O bicho percebeu que eu era uma presa mais fácil que Nico e saltou por cima dele, aterrizando bem próximo a mim. Pensei em uma adaga, e meu arco logo transformou-se em uma, voltando pra minha mão. Eu mal conseguia erguer a adaga, mas tentei lutar mesmo assim, mas minha tentativa foi frustada e o monstro conseguiu me segurar me derrubado e colocando uma pata no meu peito. Meu ombro doía horrivelmente, o espinho ainda estava cravado nele, tudo em volta começou a parecer surreal.

Ela à é minha filho de Hades.” o bicho falou com um leve sotaque.

Não se atreva a tocar nela.” Nico falou com uma voz incrivelmente fria e assustadora. E então o monstro desabou em cima de mim, depois se transformando em poeira e se espalhando com o vento. “Você está bem?” Nico perguntou, com uma voz gentil e preocupada, diferente da que tinha usado antes com o bicho. “Nossa, como eu sou burro. É claro que não está, seu idiota” eu quase ri. Queria dizer que ia ficar bem, mas não consegui encontrar minha voz. Ele me ajudou a sentar e finalmente notou a coisa no meu ombro. “Deuses, temos que tirar isso daí.” então ele me levou para um bando que tinha na calçada e me mandou deitar nele. “Stella, isso vai doer um pouco, mas eu preciso tirar essa coisa de você, okay” eu assenti. Quando ele tocou no espinho, eu pude senti a dor aumentar e mordi o lábio pra reprimir um grito e fechei os olhos com força. Ele começou a puxar o espinho e eu praticamente me contorci. Depois do que pareceu uma eternidade, ele falou comigo. “Stella, já acabei, pode abrir os olhos” a voz dele saiu meio divertida, como se estivesse se segurando pra não rir. Eu ainda podia sentir a dor, mas estava feliz por ele ter tirado aquela coisa de mim.

Obrigada” falei, me sentando.

Não há de que. Temos que estancar isso” só quando ele falou eu notei que o ferimento ainda sangrava. Ele começou a tirar o próprio casaco, e depois a camisa e mesmo naquela situação eu não pude deixar de notar o tanquinho dele. Mas então ele vestiu o casaco e o fechou, então começou a amarrar o meu ferimento com a camisa. Ficou um pouco apertado, mas se não ficasse iria continuar sangrando. “Vem, temos que voltar” ele estendeu a mão e me ajudou a levantar.

Nico, ainda não conversamos.” falei.

Eu já entendi. Você não quer mais nada comigo. Eu enten...” eu coloquei meus lábios sobre os deles e por um momento ele pareceu completamente confuso. Eu aprofundei o beijo e ele retribui, parecendo meio inseguro. Quando nos separamos, ele ainda parecia genuinamente confuso. “Por que você... mas parecia que você... por que me beijou? Pensei que estivesse com raiva”

eu estava, mas então eu percebi que você não faria uma coisa daquelas comigo, e você falou aquelas coisas quando achou que eu estava dormindo. Me desculpa, eu fui arrogante e infantil, não deixei que você explicasse as coisas.

Então... Voltamos ao que era antes?” eu não respondei, apenas dei outro beijo nele, um beijo totalmente apaixonado.

E então nós voltamos ao hotel e tivemos muita sorte, porque todos os funcionários que estavam no saguão estavam cochilando e nem notaram quando entramos, não tinha ninguém no elevador ou nos corredores (não que eu esperasse que alguém estivesse perambulando pelo hotel essa hora de madrugada) e Percy e Annabeth ainda estavam dormindo quando entramos no quarto.

Nico me deu ambrosia e eu fui tomar um banho. Quando voltei, ele colocou um pouco de néctar no ferimento, que já começou a cicatrizar. Eu cuidei de alguns cortes que ele tinha, nada sério, mas eu não queria o risco de um infecção. Depois nós nos deitamos e eu me aconcheguei junto a ele, me sentindo completamente segura em seus braços. Eu estava quase dormindo, quando me lembrei de uma coisa.

Nico?” chamei baixinho.

Hum?” ele respondeu sonolento.

Eu te amo.”

Eu também te amo, te amo mais que tudo nesse mundo. Ou em qualquer mundo” ele sussurrou de volta e eu adormeci completamente satisfeita.


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Notas finais do capítulo

então??? o que acharam??

aceito ideias, críticas construtivas, sugestões, reclamações correções (se alguém achar um errinho, mesmo que seja de concordância, ou achar que alguma parte está confusa me avisa)...

então, tenho notícias tristes:
1. eu vou viajar na sexta e volto no domingo, então vou ficar sem postar nesses dias (porque eu tenho a "leve" impressão de que lá não tem internet), nem sei se vou conseguir escrever alguma coisa, porque vou estar com muita gente, e sempre alguém vai pedir pra eu fazer alguma coisa, então...

2. na segunda semana de aula vai ter um provão, então eu tenho que estudar nas férias, senão não vai dar tempo de estudar tudo e esse provão é superimportante porque pode substituir a nota mais baixa que eu tirei e eu realmente preciso tirar nota boa nele.

acho que é só isso, qualquer coisa eu aviso depois. beijos, e desculpas por todas essas complicações que não deixam que eu poste logo.