The Princess And The Son Of Hades escrita por lara_di_angelo


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

oi!! cadê minhas reviews??? elas estão diminuindo e isso não é legal.espero que o capítulo esteja bom.boa leitura!!



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CAPÍTULO 30

POV's Annabeth Depois do jantar, todos fomos pra festa na fogueira, quer dizer, quase todos.

Nico não apareceu, e depois de alguns minutos, Stella saiu discretamente, então supus que eles estavam juntos.

Eu saí antes de terminar, junto com Percy, porque íamos ter que acordar junto com o sol. Nos despedimos em frente do chalé de Poseidon e eu decidi que era melhor eu alertar Stella e Nico, pra eles não ficarem acordados até muito tarde.

Procurei eles por todo Acampamento, mas não os achei, então pensei que melhor ir no chalé de Hades, onde eles deviam estar.

Bati na porta, mas ninguém respondeu, o quarto estava estranhamente silencioso quanto eu abri a porta, tudo estava apagado.

Então eu vi Nico, ele estava encolhido na cama, com uma expressão frágil, parecia de novo o garotinho de dez anos que descobriu que a irmã morreu, mas diferente daquele dia ele não estava enfurecido, ele simplesmente encarava o vazio, com olhos tristes e sem vida.

“Nico?” chamei baixinho. Ele não se moveu. Fiquei na frente dele, mas ainda assim ele não deu sinal de vida. “Nico?” Ele levantou os olhos pra mim, eles estavam vermelhos, como se ele tivesse chorado muito, ou algo assim. Eu nunca tinha visto ele tão mal.

“Ela me odeia” ele sussurrou, e sua expressão passou de triste pra desesperada. “Ela me odeia.” então a voz dele quebrou e eu não consegui me conter, eu o abracei e sentei ao seu lado.

Ele se lamentava falando palavras soltas e sem sentido. Eu passava a mão no cabelo dele, tentando fazer ele se acalmar. Resolvi perguntar o que tinha acontecido com ele, eu já sabia que era alguma coisa haver com a Stella, mas tinha que saber o que era exatamente.

“Nico, o que aconteceu entre você e Stella?” perguntei com uma voz doce. Ele demorou algum tempo pra responder.

“Ela me viu... me viu beijando uma filha de Éris.”

“Nico! Como você pode fazer isso?” perguntei começando a ficar com raiva dele. “Por que você fez isso com a Stella?”

“Não foi minha culpa!” ele falou, nervoso. “Ela tinha alguma magia do amor, ela confessou que estava usando magia, ela disse que conseguiu com as filhas de Hécate! Annabeth, eu juro que estou falando a verdade! Juro pelo Stix!” um trovão foi ouvido. Olhei o rosto dele e vi sua expressão deseperada.

“Está bem, eu acredito em você” falei, com sinceridade, porque ele não parecia ser o tipo de garoto que traia, e nem juraria pelo Stix se fosse mentira.

“Ela me odeia, ela nunca vai me perdoar.” ele falava consigo mesmo, esquecendo da minha presença. Seu rosto perdeu a expressão, ficando completamente impassível, com exceção dos olhos que continuavam desesperados.

“Nico, você tem que falar com ela.”

“Ela não vai me ouvir, não vai me ouvir.” ele sussurrou, e depois deu uma risada sombria, sem humor, amargurada. “Ela tem nojo de mim. Mas não tanto quanto eu mesmo.” Eu não sabia o que falar, e ele ficou em silencio depois dessas palavras.

Depois de um tempo percebi que ele tinha adormecido, consegui me livrar dele sem acordá-lo e depois fui ao meu chalé, onde só havia mais uma pessoa no chalé, Maryanne, que estava lendo um livro grosso em grego antigo.

“Maryanne, já devia estar na cama!” falei quando entrei no chalé. “Não consigo dormir.” ela falou, colocando uma marcador no livro. “Tive um pesadelo”

“Espera só um segundinho, que eu venho te colocar pra dormir.” falei, alisando o cabelo dela, enquanto ia para o banheiro. Tomei um banho rápido, me arrumei para dormir e arrumei uma mochila para a missão.

Quando terminei tudo isso, Mary ainda estava sentada na cama dela. Fui até ela e me deitei ao seu lado, acariciando seus cabelos, até ela pegar no sono. Depois fui até minha própria cama e deitei, adormecendo logo em seguida.

Eu tive um sonho muito doido, com umas garotas com asas e garotos com espadas de luz, lutando com bichos estranhos que eu nunca tinha visto antes. O mais estranho é que a Stella estava com as garotas, ela também tinha asas, e seus cabelos estavam tão longos que quase chegavam aos tornozelos.

Ela segurava um tipo de cetro que emitia bolas de luz e voava sobre a cabeças dos guerreiros, como as outras garotas. Uma delas, uma ruiva, jogava bolas de fogo que incendiavam os inimigos, uma morena um tipo de energia cor-de-rosa, outra jogava bolas de luz de encontravam o chão, no começo achei que ela tinha uma mira horrível, mas então ado lugar onde as bolas de luz tocaram, floresciam plantas que estrangulavam os monstros. E assim por diante.

Cada garota parecia controlar algum tipo de magia. Isso podia ser compreensível, mas o que eu realmente não entendia eram as asas. E também o que a Stella estava fazendo no sonho. Mas não tive muito tempo pra pensar nisso, porque senti uma mãozinha me balançar. Abri os olhos com preguiça.

“Olá, Annie!” Mary falou com a voz doce. Sorri.

“Olá, Mary.”

“Você não devia ir pra uma missão hoje cedo?” ela perguntou. Me sobressaltei.

“Deuse! Obrigada, Mary.” falei levantando, dando um beijo na cabeça dela, pegando a roupa que tinha separado e entrando no banheiro. Tomei banho com calma, porque nessas missões você nunca sabe quando poderá tomar banho de novo. Me troquei rapidamente e saí do chalé, dando um beijo na testa de Mary.

“Não demora, tá Annie?” ela pediu, segurando minha mão.

“Vou fazer o possível” respondi, beijando a testa dela. “Tchau, Mary, obedeça Malcom.” Malcom era meu meio-irmão que sempre ficava no comando quando eu não estava.

Fui até a colina e vi que só tinham duas pessoas lá, Stella e Argos. Stella que estava sentada ao lado de Peleus, coçando o queixo dele, que parecia muito satisfeito com a companhia.

“Bom dia, Stella.” falei.

“Bom dia, Annie.” ela respondeu, desanimada. Só então lembrei que ela e Nico tinham tido um pequeno desentendimento.

Ficamos caladas, até que Nico apareceu, seus olhos estavam meio vermelhos, sem brilho e tristonhos, parecia que ele tinha dormido pouco e pela cara surpresa que ele fez, ele não sabia quem ia na missão.

“Bom dia, Nico.” falei.

“Bom dia, Annie, bom dia, Stella” ele falou, tão desanimado quanto seus olhos. Quando ela não respondeu, ele olhou mais triste ainda pra mim, com os olhos suplicando por ajuda.

Dei a ele um olhar que dizia que eu não podia fazer nada e ele desviou o rosto pra longe de mim. Suspirei exasperada.

Depois de alguns minutos, Percy apareceu, bocejando e coçando o olho. Revirei os olhos, era bem típico dele, esse dorminhoco!

“Bom dia” ela falou reprimindo um bocejo.

“Bom dia.” todos responderam, e Nico olhou triste pra Stella.

“Não vi vocês dois na fogueira ontem” ele falou e eu tive vontade de jogar um pedra na cabeça dele. Mandei um olhar pra ele calar a boca, mas ele não viu. “O que vocês estavam fazendo?” ele falou, cheio de malícia.

“Não tenho nada haver com Nicolas, não depois daquilo.” Stella falou com uma voz incrivelmente fria e cortante. Nico pareceu ter sido atingido por uma faca, ele se encolheu. Percy me olhou confuso e eu dei a ele um olhar exasperado.

“Acho melhor a gente ir logo antes que fique muito tarde.” falou Argos. Nos apressamos pra entrar na van do Acampamento.

“Será que agora eu já posso saber a droga da profecia?” Nico perguntou com um mau humor evidente.

“Você não contou a profecia pra ele?” perguntei erguendo a sobrancelha.

“Quíron falou pra não contar.” ele respondeu. “A profecia é assim: Os filhos dos deuses em busca irão, Guiados pela Sol e pela Lua serão, Quatro corajosos aceitaram a missão, Mas apenas três voltaram. A Princesa da luz será perdida, Por parte de si mesma traída Mas não poderá ser esquecida Os outros heróis encontraram a saída”

“Isso não faz o menor sentido pra mim.” Nico resmungou.

“Nem pra nós.” falou Percy.

Na minha cabeça, eu analisava a profecia pedaço por pedaço.

Os filhos dos deuses em busca irão, lógico, éramos nós.

Guiados pelo Sol e pela Lua serão, bom essa parte era estranha, tudo bem, Apolo já tinha nos ajudado antes, mas Ártemis estava presa, não poderia nos ajudar. A menos que nos guiasse por sonho.

Quatro corajosos aceitaram a missão, bom isso era fácil, nós de novo. Nós aceitamos a missão.

Mas apenas três voltaram, essa parte era preocupante. Alguém ia ficar pra trás, na melhor das hipóteses, na pior...

A Princesa da luz será perdida, essa princesa ela parecia ser importante, mas eu não tinha ideia de quem ela era. Poderia ser Ártemis, afina ela é a Lua, mas pelas outras partes não parecia ser ela.

Por parte de si mesma traída, a princesa ia trair a si mesma, essa parte eu definitivamente não entendi.

Mas não poderá ser esquecida, a princesa não seria esquecida, alguém ia continuar a procurá-la, ou era isso que eu pensava.

Os outros heróis encontraram a saída, devia se referi aos heróis que iam escapar, deixando um integrante da missão pra trás. Mesmo depois da análise, eu tinha a sensação de que estava deixando alguma coisa escapar, alguma coisa importante. §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§

Argos nos deixou numa estação de trem e voltou pro Acampamento.

“Tudo bem, pra onde vamos?” perguntou Nico.

“Não tenho ideia.” respondeu Percy. Eles me olharam, como se eu soubesse de tudo. “Annabeth?”

“Não olhem pra mim como se eu soubesse de tudo!”

“Acho que devemos pegar esse trem que acaba de chegar.” falou Stella com uma voz sonhadora. Olhei pra ela, e ela parecia mesmo estar sonhando.

“Como você sabe?” perguntei ao mesmo tempo que Percy.

“Ouvi uma voz, uma voz dourada” ela falou no mesmo tom sonhador. Nico e Percy me olharam, como se contestassem a sanidade dela. “Apolo” ela continuou.

“Percy, me dá o dinheiro.” falei. “Me dá logo a droga do dinheiro!” ele me olhou assustado e deu o dinheiro pra mim.

Corri até a bilheteria, mas ela estava muito cheia e os auto falantes já estavam avisando que o trem iria partir.

“Droga!” exclamei e voltei até eles. “Não dá tempo, vamos ter que invadir.” falei. “Vamos logo”

Stella ainda parecia em transe. “Já temos nossas passagens.” ela abriu uma mão e quatro bilhetes apareceram nela. Então ela começou a andar em direção às catracas.

Eu, Percy e Nico nos entreolhamos e depois seguimos ela. Em pouco tempo, estávamos sentados no trem, Stella ainda estava com a mesma expressão. Mas então ela ficou com uma cara muito confusa.

“Como vim parar aqui?” ela perguntou.

“Você não lembra?” perguntou Nico, recebendo um olhar raivoso.

“Se lembrasse não estaria perguntando.” ela falou com raiva.

“Ei, pega leve.” falou Percy. “Você meio que nos deu uma mensagem de Apolo, estamos no caminho certo, fomos guiados pelo Sol.” Stella franziu as sobrancelhas, então eu contei tudo que tinha acontecido pra ela.

“Nossa, isso foi estranho.” ela falou por fim. “Para onde estamos indo, exatamente?”

“Não sabemos, não deu tempo de ver” falou Nico. Ela ficou com uma cara pensativa.

“Então o que vamos fazer quando chegarmos lá?” ela perguntou.

“Não faço ideia. Annabeth, tem algum plano?” perguntou Percy.

“Nós vamos procurar pistas, temos que conseguir achar pessoas que viram coisas estranhas ou algo assim.” falei. “Não é bem um plano, mas pelo menos temos ideia do que vamos fazer”

“Tudo bem, vamos fazer isso.” falou Stella, sorrindo levemente.

“Sim, vamos perambular pela cidade fazendo perguntas estranhas.” resmungou Percy.


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Notas finais do capítulo

e aí?? mandem reviews, críticas construtivas, ideias e correções são muito bem-vindas.beijos