A Irmandade escrita por Black Cat


Capítulo 21
Um Pouco de Sorte!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!
Aqui esta o capitulo.. espero que gostem!!
=D



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            Estava fazendo uma manhã agradável, o céu estava claro e tranquilo, mas a vida de uma pessoa não estava tão tranquila quanto o dia que despontava. Itachi teve uma das piores noites de sua vida, não havia conseguido dormir direito e passou a noite toda se lembrando das palavras de Danny no dia anterior. Levantou-se, preparou o café e observou cada um de seus amigos saírem para a faculdade sem ao menos trocar palavra alguma com eles.

   Ao verem o estado em que se encontrava o amigo, os garotos resolveram não o importunar, e saíram o mais rápido que puderam, talvez um tempo sozinho faça com que ele melhore.

   Já fazia duas horas que os garotos estavam fora, e Itachi ainda se encontrava na mesma posição de quando estes saíram de casa, deitado no sofá em seu escritório. Custava-lhe acreditar nas palavras de Danny, mas ele havia percebido que ela havia feito aquilo, havia decidido se casar com o Petruccio, por alguma razão e uma razão verdadeiramente forte, e exatamente por isso respeitava sua decisão, por mais que a achasse errada e que isso o estivesse machucando. Estava perdido em pensamentos quando escutou a campainha tocar insistentemente.

   - Já estou indo! – respondeu lentamente, levantando-se desanimado do sofá e se dirigindo a porta.

   - Por que demorou tanto para abrir a porta Uchiha? E por que está com essa cara de que está faltando carne no sanduíche?

   - Senhor? O que está fazendo aqui? – Itachi pergunta, surpreso ao ver Madara entrar pela porta e caminhar até a sala, logo se sentando.

    - Ué? Não posso mais visitar o grupo de sujeitos mais misteriosamente sortudos da minha organização? – Madara rebate a pergunta com outra pergunta – Tá... Vou parar de ser bonzinho e vou direto ao ponto.

  - Sim. Aceita algo?

  - Não obrigado, estou aqui apenas para uma passagem rápida. – respondeu, indicando a Itachi a poltrona à sua frente, que este logo ocupou e esperou o que o homem iria falar – Como pude notar somente você está em casa, certo?

  - Sim, os outros estão na faculdade nesse momento!

  - Ótimo! Fico mais aliviado em saber que já estão investigando, conforme as informações dadas pela senhora Margaretti.

- Desculpa senhor, como? Não entendi o que o senhor quis dizer com isso.

- Como assim digo eu Itachi! Pensei que vocês já estivessem investigando! Eu não acredito que vocês ainda continuam sendo o bando de incompetentes, que perdem os rastros da Irmandade, mesmo após uma das suspeitas ter vindo parar na mão de vocês tão facilmente! E ainda mais com as informações por ela oferecidas, a senhora Margaretti praticamente nos entregou o ouro, nos passou informações valiosíssimas e você e seu grupo de incompetentes não estão sabendo aproveitar isso! Por que eu ainda perco meu tempo com vocês?

- Senhor, eu não quero dar uma de mal educado, mas sinceramente não sei de que informações está se referindo. Concordo que com a suposição da senhora Margaretti pudemos descobrir que o grupo da Irmandade que estamos atrás é formado por mulheres e não por homens como suspeitávamos, mas fora isso, não recebemos informação nenhuma!


- Espera aí! Que história é essa de mulheres?

- Isso mesmo que o senhor escutou. A senhora Margaretti nos disse que o grupo da Irmandade que poderia estar atrás dela seria formado por garotas, por várias razões. Nenhum de nós quis acreditar, mas então o Shikamaru resolveu investigar isso a fundo e descobriu que o símbolo deixado pela Irmandade após os assassinatos, era um símbolo feminino.

- Tá bom, não me faça rir Itachi, o símbolo deixado pela Irmandade é o naipe de espadas, e baralho é coisa de homem e espada também é coisa de homem. Vocês não poderiam estar mais enganados! – debocha Madara.

- Me desculpa senhor, mas quem está enganado é você! – fala Itachi, fazendo com que Madara se calasse – O naipe não é somente masculino, tem toda uma simbologia por trás, pode parecer maluquice, mas não é, e peço para que o senhor acredite em mim, este grupo que está aqui em Cambridge é formado por mulheres.

- Humpf, tudo bem, temporariamente acreditarei em suas palavras, mas quero que o Shikamaru me faça um relatório explicando direitinho essa história de simbolismo do naipe de espadas e sua relação com a Irmandade. – ordena Madara, recebendo um aceno do garoto à sua frente que permanecia sério – E quanto ao restante das informações fornecidas pela senhora Margaretti?

- Estamos esperando a central entrar em contato conosco, eles ficaram de nos passar o nome do ex-marido da senhora Margaretti, que agora é o alvo da Irmandade.

- O QUÊ? ELES AINDA NÂO PASSARAM? – altera-se Madara, observando Itachi negar – Estou rodeado de imbecis incompetentes só pode! Passei aqui para ver em que pé estavam as investigações sobre o Alexander Morgan e descubro que nem o nome do sujeito vocês tinham. A cabeça de alguém vai rolar, preciso que vocês resolvam este caso e que prendam logo os membros da Irmandade e tem palhaços que ficam brincando em serviço! Isso é brincadeira!

- Acalme-se senhor! Façamos assim, o senhor me passa as informações que precisamos saber e seguimos com o trabalho daqui, não se preocupe!

- Já que estou aqui mesmo, vejo que não tenho outra opção! – rende-se Madara, levantando as mãos – Bom, vejamos, a última pessoa que faz parte da quadrilha de Farron é Alexander Morgan, não temos muitas informações sobre ele, a senhora Margaretti nos disse que não teve mais noticias dele desde que se separaram, mas acredita que ele possa estar por trás dos desaparecimentos de garotas na universidade, então praticamente a única coisa que sabemos a respeito dele é que ainda reside aqui em Cambridge. É o papel de vocês fazer a investigação e descobrir em que buraco este homem está e protegê-lo de todas as formas possíveis das garras da Irmandade, não sei nem quero saber como vocês farão isso, isso não é problema meu. O que eu quero é ver esse bando de assassinos...

- Assassinas, senhor, elas são mulheres, esqueceu? – interrompe Itachi.

- QUE SEJA! – responde amargo Madara – Eu quero essas pessoas presas na minha cadeia de segurança máxima o mais rápido possível. Será que fui claro?

- Sim senhor!

- Agora eu vou indo, já que não tenho mais nada o que fazer aqui mesmo! – fala Madara, se levantando e indo em direção à porta principal – Quero resultados rápidos Uchiha, e resultados positivos, se vierem com mais um fracasso, já avisei que tenho pena de vocês.

- Sim senhor.

- Ah! Avisa o Shikamaru que quero o relatório sobre o simbolismo da Irmandade o mais rápido possível. – disse enquanto colocava seu óculo escuro e entrava no carro que lhe aguardava em frente à casa – E vê se melhora essa sua cara de cachorro que caiu da mudança, ninguém merece! Sai pra dar uma voltinha e dê uma aliviada por aí, sei que deve ser isso!

- Ah que vontade de matar esse sujeito! – confessa Itachi, vendo o carro escuro que levava Madara sumindo no horizonte.

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Assim como Itachi, Danny não apresentava uma cara muito boa naquela manhã, passou a noite em claro, metade dela tendo que escutar o falatório de Petruccio sobre alguma coisa que não prestou atenção, sua cabeça estava em outro lugar, ou melhor, em outra pessoa que se encontrava tão ou mais magoada do que ela estava, apesar de amar Itachi profundamente, foi necessário fazer o que fez, porque a vida dele corria perigo e também as das meninas, caso elas resolvessem fazer algo contra aquele sujeito repugnante!

Amanheceu e a primeira coisa que fez foi levantar-se e tentar sair rapidamente daquele quarto, mas assim que deu o primeiro passo, o sujeito que se encontrava jogado na cama acordou:

- Aonde pensa que vai sem mim, hein Danny?

- Estou indo pra casa, não tenho que passar o dia todo contigo, o combinado é somente passar a noite, e faço isso porque meu pai mandou, e você sabe muito bem! Deixei isso claro quando conversamos ontem.

- Sim, eu entendi e concordei, já disse que deixarei você viver sua vida e continuar com o trabalho designado pelo seu pai durante o dia, mas à noite, você é minha! – disse, levantando-se da cama e indo em direção ao banheiro.

- Não está se esquecendo de nada não? – pergunta Danny, cruzando os braços.

- Não se preocupe, amorzinho! Tem minha palavra de que não tocarei nas garotas, em nenhum fio do cabelo delas. Acredite, minha palavra vale ouro, não precisa ficar tão preocupada!

- Humpf! – exclamou, virando as costas e indo em direção à porta.

- Quer fazer o favor de esperar?! – disse Petruccio da porta do banheiro com a boca cheia de creme dental – Eu te levo em casa!

- Não precisa, sei me virar sozinha. Obrigada.

- Você não entendeu amorzinho, isso não foi um pedido, foi uma ordem! – afirmou, dando um sorrisinho e mais uma vez sumindo para dentro do banheiro, Danny suspirou e resolveu esperar, logo Petruccio saiu do banheiro terminou de se arrumar e poucos minutos depois eles estavam em frente à casa das garotas.

- Obrigada, até a noite!

- Espera, nenhum de nós tomou café ainda, por isso tomarei café contigo.

- Petruccio, você sabe que não cozinho bem. – protesta Danny, entrando em casa.

- Então, está aí uma oportunidade de ir treinando! Quando estivermos casados, eu não terei uma cozinheira, é você quem fará minha comida, na minha família, a mulher sempre cozinha para o marido e de bom grado! – ironiza Petruccio, acompanhando Danny, entrando na casa e se jogando no sofá.

- Ninguém merece! – murmurou Danny baixinho.

- O que você cochichou aí?


- Nada, estarei na cozinha fazendo seu café, oh honorável senhor! – fala Danny, levantando as mãos ao mesmo tempo em que andava em direção à cozinha.

- Gosto de você assim, obediente, amorzinho! Facilita muito mais as coisas! – pronuncia Petruccio, não percebendo a ironia nas palavras de Danny.

Enquanto esperava, Petruccio resolveu dar uma volta pela sala, e quando estava passando em frente à enorme janela da sala, viu uma pessoa que lhe pareceu familiar do outro lado da rua, para ser mais exato na casa em frente, parecia conversar com um sujeito, mas não pôde ouvir o que conversavam porque a janela se encontrava fechada.

Com medo de ser descoberto, Petruccio se escondeu atrás da cortina, mas continuou observando os dois sujeitos e viu seu alvo entrar rapidamente em um carro e sair apressado, deixando o outro sujeito com cara de quem comeu e não gostou. Ficou perturbado com a presença de Madara em Cambridge, isso se era mesmo ele, não poderia afirmar precisamente, pois a última vez em que o havia visto, ele parecia um pouco mais gordo e seu cabelo estava curto.

- O café está servido, Petruccio! – Danny entra na sala, com uma bandeja contendo chá e biscoitos. O chá já estava pronto, as meninas o haviam feito, o que lhe poupou o trabalho, fazendo com que Petruccio saísse de seus devaneios.

- Não estou com fome!

- O quê? Primeiro você me perturba dizendo que eu tinha que cozinhar para ti e agora me vem com essa? – Danny explode.

- Garota, acho melhor você calar a boca e não me perturbar, sinceramente, não estou muito tranqüilo para ouvir seus chiliques! Agora queira sair da minha frente que tenho coisas importantes para fazer! – Danny simplesmente dá um passo para o lado e deixa Petruccio passar igual a um furacão para fora de casa, quando chega à porta, ainda consegue vê-lo entrar no carro e sair cantando pneus pelas ruas.

Aliviada por ele ter ido embora, entrou mais tranqüila em casa, se sentou no sofá e enquanto saboreava seu café da manhã, pensou no que havia acontecido para que Petruccio saísse correndo do jeito que saiu, grosso e estúpido ele era por natureza, então isso não a preocupou, mas algo havia acontecido, algo que o perturbou e muito!

Resolveu tirar isso de sua cabeça, pelo menos temporariamente, tinha coisas mais importantes em que pensar. Ela e as meninas precisavam começar as investigações sobre Alexander Morgan e ao mesmo tempo, descobrir quem eram os rapazes da Akatsuki que estavam ali e despistá-los, como sempre.

Meia hora depois, estava se encaminhando para o escritório, quando o telefone tocou:

- Amorzinho, estou liberando você de passar as noites comigo! – disse Petruccio do outro lado da linha.

- Por que isso?

- Seu pai ordenou a minha volta para Londres imediatamente, já me encontro aqui no aeroporto, só não faço você vir aqui se despedir de mim porque sei que não dará tempo de você chegar! Meu vôo parte em 20 minutos.

- Por que está voltando assim tão de repente? Pensei que tinha permissão para ficar aqui...

- Estás preocupada comigo, amorzinho? Isso é lindo! Mas não precisa ficar com saudades não, possivelmente em breve estarei de volta. Só depende de como será a conversa com seu pai e o que decidiremos! Até lá, beijos amorzinho, e vê se não tenta nada de errado, porque o Sai está vindo, aí eu pedirei a ele que fique de olho em você! – dizendo isso, desliga o telefone, não esperando para ver se Danny tinha algo a lhe falar.

- Ahhhhhhhhh, que sujeito insuportável! – exclama, colocando o telefone no gancho e segue para o escritório – Mas ainda bem que me livrei dele, mesmo que temporariamente, mesmo assim é uma preocupação a menos, agora é quebrar a cabeça com as outras preocupações.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

A manhã havia passado voando, e a tarde chegou com a mesma rapidez, pelo menos para Sakura, que se encontrava tendo uma aula extremamente chata naquele momento, de introdução à economia. Seu humor não estava dos melhores e ela torcia para que as horas passassem depressa.

Algum tempo depois, seu pedido foi acatado, o professor dispensou a turma, pois não estava se sentindo bem, um pouco mais feliz, Sakura saiu da sala e se encaminhou para o estacionamento. Porém havia esquecido que suas amigas, que também estavam tendo aula no período vespertino, se encontravam em sala de aula. Suspirando, voltou-se para se sentar em algum banco enquanto esperava pela chegada das meninas, porém seu ato foi interrompido ao bater em uma pessoa que se encontrava à sua frente.

- Me descul... – começou dizer.

- Isso já está virando costumeiro, Sakura. Você dar de cara comigo em algum lugar, isso tudo é por que não consegue ficar longe de mim?

- Ahh, oi Sasuke! – desejou ao rapaz, após dar um passo para trás e após olhar o garoto diretamente nos olhos – E deixa de ser presunçoso, eu me virei e não sabia que estavas atrás de mim. Ao que me parece, é você quem não consegue ficar longe de mim! Por acaso estás me seguindo?

- Não, minha doce dama! Eu estava apenas me encaminhando para o estacionamento quando fui atropelado por você! – disse divertido, abraçando a garota à sua frente – Mas me diga uma coisa, o que estás fazendo aqui, não deveria estar na aula?

- Sim, mas o professor não estava se sentindo bem e acabou por nos dispensar, e quanto a você? – respondeu, retribuindo o abraço, mas de modo que pudessem ficar se encarando.

- Por uma incrível coincidência, o meu professor também não estava se sentindo bem e nos dispensou!


- Hum, certo. E você sabe me dizer onde está a Temari?

- Eu a vi indo em direção à biblioteca, se não me engano, ficou de encontrar o Shika lá, combinaram de estudar juntos ou algo do tipo.

- Então me deixe ir atrás dela e apressá-la, não estou a fim de ficar muito mais tempo aqui. – informa, se soltando de Sasuke, mas no meio do caminho, foi impedida – Que foi?

- Deixa de ser irritante e não os incomode, faz um tempo que nenhum de nós tem um tempo sozinho, em casal, nem nós dois desde aquela vez do cinema. Então, por que não deixamos Shika e Tema em paz e os outros também se quiserem, e aproveitamos para sairmos daqui?


- É uma oferta tentadora, Sasuke, mas não posso deixar as meninas, combinamos que depois da faculdade íamos fazer uma coisa juntas.

- Que coisa?

- Ahhh uma coisa, deixa de ser curioso, é coisa de garotas! – responde Sakura, séria, olhando para Sasuke.

- Tudo bem, mas isso vai ficar para outra hora, até mesmo porque não vejo nenhuma das meninas aqui junto contigo, então me parece que elas não estão muito a fim de fazer essa coisa entre garotas. Vamos! – Sasuke afirmou, pegando a mão de Sakura e a puxando para o estacionamento, porém a garota não saiu do lugar.

- Não Sasuke, nenhuma delas veio ainda, porque está cedo. Tenho que ficar esperando-as.

- Deixa de ser irritante! Tenho certeza de que vocês podem fazer isso amanhã. E se você não for por bem, vai por mal!

- O que queres dizer com isso?

- Simples que se você não cooperar, serei a obrigado a fazer isso! – dizendo isso, Sasuke se abaixou e pegou Sakura pelas pernas e a jogou em cima do ombro direito, como se fosse um saco de batatas e saiu para o estacionamento com Sakura protestando em seus ouvidos.

Parados ao lado do carro, ambos ligaram para os amigos, avisando que não os esperassem, mas estes não estavam muito interessados nos motivos, pelo menos não naquele momento. Saíram da faculdade e pegaram a rua principal que se encontrava pouco movimentada àquela hora.

- Então gentil cavaleiro, para onde pretende me levar?

- Humpf! – exclama Sasuke, sem tirar os olhos da direção – Assim como eu, acredito que você também está com fome. Então primeiro vamos comer alguma coisa e depois será surpresa.

- Deixa de ser chato e me fala!

- Não, deixa de ser curiosa! – afirmou Sasuke, rindo da expressão que Sakura tinha no rosto – Mudando de assunto, algum lugar que queira comer ou deixará isso por minha escolha?

- Como está me dando esta opção, eu escolho o lugar!

- Então aonde vamos? – pergunta, virando-se para a garota, pois havia parado no sinal vermelho.

- Hum... O que achas de uma pizzaria? Já tem um tempo que estou com vontade de comer pizza! – responde sorridente, encarando o garoto.

- Ótima escolha, já até sei aonde ir! – disse misteriosamente se aproximando de Sakura e lhe roubando um beijo rápido apaixonado – Estava com saudade de fazer isso!

- De quê? De me beijar?

- Sim, por quê? Algum problema?

- Não, problema nenhum! Porque eu também estava sentindo falta disso! – confessa Sakura meio envergonhada, pegando na mão do garoto que estava no freio de mão. Não demorou muito e os dois chegaram a um restaurante italiano o que surpreendeu Sakura, que olhou Sasuke de modo intrigado.

- Que eu saiba sua comida favorita é lasanha ao molho branco, e se não me engano, esse prato faz parte da cozinha italiana, assim como pizza, então deduzi que és fã da culinária italiana. – Sakura ficou emocionada com a dedução do garoto que do nada o abraçou agradecendo, Sasuke ficou feliz com a reação da garota, possivelmente havia acertado – Que bom que acertei, agora vamos entrar.

Entraram no restaurante de mãos dadas e se sentaram no lugar indicado pelo garçom, logo fizeram os pedidos e enquanto esperavam, ficaram conversando.

- Sasuke, tem uma coisa que ainda não entendo.

- Hum?

- O que nós temos?

- Como assim? Você está se referindo a uma relação? – surpreende-se Sasuke com a pergunta inocente de Sakura, vendo a mesma afirmar – Que pergunta é essa? Estamos juntos!

- Sim, mas juntos como?

- Juntos, juntos oras? Existe outra espécie de juntos?

- Deixa eu te explicar, quero saber se estamos juntos, namorando abertamente, de modo que todos possam saber ou se estamos namorando escondidos, assim como a Hinata e o Naruto?

- Como assim o Dobe e a Hinata estão namorando escondidos? – surpreende-se novamente com a revelação de Sakura.

- Epa! Acabei falando demais! – assusta-se Sakura, vendo a gafe que havia cometido – Olha, eles estão juntos sim, acabei descobrindo por acaso, mas eles me fizeram prometer que não iria contar a ninguém, então, por favor, não conta pra ninguém, por favor!

- Isso foi uma surpresa, saber que o Dobe está com a Hinata, sendo ele tão Dobe! – fala Sasuke ainda surpreendido – Mas não se preocupe, não contarei a ninguém, se eles querem manter segredo, isso é problema deles. Nós estamos namorando sim, e não é escondido, até parece que vou perder a chance de exibir minha namorada para os outros.

- Eu mereçoooooo!!! – disse Sakura, abraçando o namorado e lhe dando um beijo longo e apaixonado. Não demorou muito a pizza chegar, enquanto comiam, Sasuke observou um senhor que lhe chamou a atenção, e ficou o encarando durante um tempo.

- Aconteceu algo Sasuke?

- Hã? Não, está tudo bem!

- É que você ficou calado de repente e encarando aquele senhor. – afirmou Sakura, apontando disfarçadamente para o sujeito que Sasuke encarava.

- Não é nada mesmo, é que aquele sujeito está me parecendo o reitor da nossa universidade, e aquela garota que está com ele é uma colega de classe.

- Reitor da universidade? Com uma aluna? – surpreende-se Sakura, olhando para o sujeito – O que eles estão fazendo? Parecem estar em um encontro, mas ele não é um pouco velho para ela, não?

- Concordo contigo, mas o que está muito estranho é o fato de Wendy ter namorado, que por acaso também é um colega de classe. Isso não está me cheirando bem. – confessa Sasuke, apertando o olhar para o casal do outro lado do restaurante.

- Faz assim, veja como ela se comporta amanhã e tire suas dúvidas. Agora quanto a esse reitor, eu não gosto nem um pouquinho dele, já notou como ele tem cara de maníaco pervertido?

- Sim, também não vou muito com a cara do reitor não, portanto trate de ficar bem longe dele. Não sei bem o que é, mas tenho certeza de que esse sujeito esconde alguma coisa.

- Também tenho a mesma impressão, e não se preocupe, sei me cuidar e ficarei distante dele.

- Ótimo.

Ambos voltaram a comer e a conversar, mesmo mantendo disfarçadamente os olhos em cada movimento do reitor, que não notou a presença dos dois no restaurante. Mas não demorou muito para o homem sair ainda acompanhando da estudante do local o que aguçou mais as suspeitas de Sakura, que mandou uma mensagem para as meninas informando sobre a movimentação do suspeito.

Certo tempo depois, os dois saíram do restaurante e Sasuke a levou a um parque de diversões, onde permaneceram se divertindo e namorando durante um bom tempo. Já era tarde da noite quando Sasuke acompanhou Sakura, carregando um enorme ursinho, que o garoto havia pegado para ela, até a porta de casa da mesma onde se despediram demoradamente.

Mal havia entrado em casa, e Sakura encontrou todas as suas amigas sentadas na sala a sua espera.

 - Sakura, ainda bem que chegou, precisamos conversar. – declara Danny, assim que a garota entra na sala.

- Claro Danny, o que houve? – concorda, se sentando no sofá entre Hinata e Ino.

- Sua mensagem sobre a sua suspeita de que o homem do restaurante era o reitor que procurávamos se firmou verdadeira! – disse Temari, seriamente.

- Sério mesmo? Então aquele pervertido é mesmo o nosso alvo?

- Sim, mas o pior de tudo é que suspeitamos que aquela garota que estava com ele, possivelmente seja sua próxima vitima. – confessa Tenten, misteriosamente.

- Então, precisamos fazer alguma coisa!

- Acalme-se Sakura! Primeiro, precisamos investigar a fundo esse reitor e saber sua verdadeira identidade e qual é o seu verdadeiro plano, para depois agirmos corretamente, não podemos errar, não se esqueçam que há membros da Akatsuki aqui na cidade, que estão em nossos calcanhares, qualquer passo em falso e podemos ser pegas.

- Mesmo arriscando a vida de pessoas inocentes, Danny-chan? – manifesta-se Hinata, pela primeira vez.

- É um risco, mas se tudo der certo, conseguiremos salvar a garota. – fala Danny, confiante.

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Notas finais do capítulo

Olá amores!!*o*
Bom...
Novamente.. me desculpem a demora.. mas as coisas estão ficando cada vez mais dificeis para mim.. Estudando para compor o projeto e para a prova.. =(
Mas vamos ao que interessa.. ^^
Capitulo postado e não tão triste quando ao anterior..
Espero que tenham gostado.. afinal muita coisa aconteceu e algumas outras foram reveladas... Sasuke e Sakura resolveram a situação.. e sem querer se deparam com o suspeito.. O que esse encontro revelará para a investigação de ambos os lados?? =x
Resposta para isso e para o que vai acontecer nos próximos capitulos!!
Ahhhhh só para uma coisa ficar clara.. a Danny não dormiu com o Petruccio, o bobão só a fez permanecer no quarto com ele.. não aconteceu nada de mais!! ^^
Obrigada a todos nossos queridos leitores pelos reviews!! É muito bom saber a opinião de vocês e contar sempre com a apoio de todos!! Adoramos vocês!! *o*
Até a próxima!!
Bjussssssssssssssss
=**