Na boate mais badalada de Londres, três garotas dançavam no meio da pista, ao ritmo de The Time (Black Eyed Peas).

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            - Vocês o viram? – perguntou uma garota de aproximadamente 20 anos, de cabelos róseos e olhos verdes.

            - No bar, três seguranças. – aproveitando o som alto para poder conversar sem ser ouvida, a garota de coques localizou o alvo da nova missão, Jonh Lokard.

            - Tenten-chan, como vamos fazer isso? Há muitas pessoas na boate. Vai acabar chamando atenção de alguém. – falou a morena de olhos perolados.

            - Eu tenho uma idéia. Vai ser nojento, mas não vejo outra forma de levarmos esse bandido a um lugar com menos densidade demográfica.

            - O que você sugere, Sakura-chan? – perguntou Hinata – Eii... Nem me olhem assim. Da última vez, EU que tive de me submeter a isso. Agora é a vez de uma de vocês fazerem esse serviço.

            - Hina, - Tenten falou calmamente – homens do tipo de John Lokard gostam de garotinhas inocentes. Olha bem pra nós duas. Você acha que fazemos esse tipo? A Sakura está parecendo uma mulher da vida vestida assim. Não ia dar certo. – falou a morena, rindo da careta que a amiga estava fazendo.

            - Como assim mulher da vida, Mitsashi? – perguntou Sakura bastante irritada – Eu falei para Ino que essa roupa estava escandalosa, mas aquela porquinha acabou me convencendo de usar isso. Vou matá-la assim que esta missão acabar.

            - Depois nos entendemos com a Yamanaka. Vamos voltar à missão. – falou objetivamente – Hina-chan, você só precisa levá-lo para fora da boate sem que alguém perceba. Não é nada demais. Você já fez coisas piores, ou se esqueceu?

            - Já falei pra esquecer aquilo. – disse, corando levemente – Ok, eu vou lá. – suspirou pesadamente – Quando ele sair da boate pelos fundos, vocês o seguem e completamos essa bendita missão.

            - Hai – acenaram Sakura e Tenten.

            Enquanto Hinata dirigia-se ao bar, as duas garotas combinavam como completar a missão:

            - Teremos de matar os seguranças, se não eles reconheceriam a Hina. – falou Tenten, observando Hinata conversar com Lokard.

            - Não gosto de matar pessoas inocentes, mas não tem jeito. – comentou Sakura, com um sorriso malicioso – Ele caiu na armadilha. Homens são tão imbecis. Até parece que uma mulher como a Hinata se interessaria por um velho caindo aos pedaços como ele.

            - Eles têm essa ilusão, Saku-chan. Deixando a filosofia da imbecilidade dos homens de lado, vamos nos focar na missão. Quero acabar logo com isso.

            - Veja... A Hinata saiu. Vamos ver se ele vai segui-la... – Sakura ficou surpresa – Ele já começou a segui-la pra fora da boate. E com os três seguranças. Que previsível não?!

            - Temos de ser rápidas. Isso você já sabe. Agora... Vamos!

            Após Hinata sair da boate, John Lokard a seguiu. Ele nunca havia visto beleza tão exótica e tamanha sensualidade em uma simples garota.

            - Doçura, que tal darmos uma volta na minha limusine? Posso levá-la aos lugares mais lindos de Londres. – perguntou Lokard.

            - Adoraria... Nunca andei de limusine antes. – Hinata sorriu de maneira sedutora.

            - Erick, vá buscar o carro! – ordenou a um dos seguranças. – Agora, minha bonequinha de porcelana, quero o presente que você prometeu me dar.

            - Tenho vergonha... – sorri encabulada, ao mesmo tempo, com malícia – Os seus seguranças estão nos olhando. Quando entrarmos na limusine, eu vou dar o que você merece. “Você nem imagina o quanto merece, maldito pervertido”.

            Sakura e Tenten estavam escondidas, ouvindo toda a conversa. Entreolharam-se e sussurraram:

            - Imbecil...

            Um barulho de motor é ouvido. Erick estacionara a limusine na entrada do beco. John Lokard, os seguranças e Hinata seguiram em direção ao carro estacionado.

            - É agora... – as outras duas garotas sussurraram cúmplices.

            Os três seguranças entraram no compartimento da frente do carro, e Lokard e Hinata, para terem maior privacidade, ficaram atrás. Um vidro negro separava os dois compartimentos, o que facilitava para Hinata fazer o que era necessário. O carro andou uns poucos metros na avenida principal, a qual estava deserta.

            - Então? Onde está meu presente, bonequinha? – perguntou maliciosamente, de frente para Hinata.

            - Aproxime-se de mim, meu senhor... – sussurrou de maneira a causar arrepios na nuca de John Lokard – “Espero que elas já estejam preparadas pra agirem”.

            Enquanto Lokard se aproximava, sem que ele notasse, Hinata pegou um punhal que estava preso em sua coxa direita e preparou-se para atacar quando as garotas dessem o sinal.

            De repente, ouve-se o barulho de pneus furando, e o barulho do carro derrapando na avenida.

            – Venha, meu senhor. "Finalmente" – percebeu que o contrabandista queria sair do carro para ver o que estava acontecendo. – Seus seguranças podem resolver o problema de um simples pneu, ou não?! – questionou, abrindo um pouco da blusa.

            Lokard, notando o gesto sexy da mulher à sua frente, esqueceu o mundo lá fora e aproximou-se afoitamente de Hinata. Quando ele chegou perto o suficiente, ela cravou o punhal no coração dele. Conferiu se o alvo realmente tinha morrido, apenas pra garantir que não haveria falhas. Falhas são inaceitáveis em seu grupo. Após confirmar a morte de John Lokard, pegou um papel que estava no bolso da saia, com o símbolo da Irmandade gravado nele, e deixou em sua mão estendida e sem vida.

            Ao sair do carro, encontrou dois dos seguranças caídos no chão, ensangüentados. Percebeu a presença da rosada.

            - Estão mortos?

            - Claro que sim. Até me ofende essa sua pergunta, Hinata. Quando foi que eu falhei na missão? Pare de fazer perguntas bestas. – murmurou uma Haruno um tanto irritada com a insinuação de incompetência.

            - E o outro segurança? – perguntou, ignorando a irritação da colega de time e uma de suas melhores amigas.

            - Atirei um punhal no pescoço dele. Morreu na hora. Está no carro. – respondeu Tenten, se aproximando das garotas. – E Lokard? Está morto?

            - Conferi três vezes. Não tem erro.

            - Ótimo! – falou Sakura – Temari está chegando. – comentou assim que viu um conversível vermelho-sangue dobrar na esquina da boate a mais de 120 km/h.

            - Entrem logo. Daqui a pouco, os curiosos começam a aparecer.

            As três garotas assentiram e entraram no carro. Temari arrancou em direção ao centro da cidade, sem nem ao menos olhar para trás.

            - Finalmente, Tema-chan – falou Hinata após dar uma respiração profunda.

            - Estou impressionada. A missão terminou em exatos 20 minutos. Desde a hora que deixei vocês até agora. Vocês estão cada vez melhores!!! – comentou Temari entusiasmada.

            - Não quero falar da missão agora, Tema-chan. Quero respirar o ar puro da cidade. Aquela boate, aquelas músicas, aquela mistura de cheiros me deixou com dor de cabeça. – falou Sakura, após se espreguiçar. – Agora que percebi... Cadê a Ino-chan?

            - Saiu com o Gaara. – respondeu Temari com um sorriso malicioso.

            - Parece que eles estão ficando sério mesmo. É estranho ver a Ino sair com um mesmo cara por mais de 2 meses. – comentou Tenten.

            - É sim. – concordou Temari.

            - E você? Não ia encontrar o Shikamaru hoje, Tema-chan? – perguntou Hinata.

            - Ia, mas surgiu essa missão, e a “chefe” disse que eu teria de dar suporte a vocês, já que ela precisaria viajar. Além disso, o Shika me dispensou hoje, ele disse que tinha um compromisso inadiável – respondeu chateada.

            - Ela viajou? De novo? Por quê? – perguntou Sakura.

            - Sim, mas ela volta amanhã à noite, e me ligou depois que deixei vocês na boate, dizendo que tem novidades para nós.

            - Tenho medo dessas novidades. – suspirou Tenten.

            - Que novidades? Fiquei curiosa, Tema-chan.

            - Não faço a mínima idéia, Sakura-chan. Ela não me contou. Mandou esperar até amanhã.

            - Problemática... – as quatro falaram ao mesmo tempo e começaram a rir descontroladamente.

            Nesse clima de descontração, chegaram em casa, dispostas a tomarem um bom banho e desmaiarem na cama. Entretanto, isso não seria possível, já que o computador apitava uma conversa por vídeo. E pelo horário, só poderia ser a “chefe” querendo saber como foi a missão e se ela foi completada.

            - Vamos, meninas. Ela não gosta de esperar. – falou Temari.

            Temari dirigiu-se ao computador e aceitou o pedido de conversa por vídeo.

            - Parece que esse dia não terminará tão cedo. – sussurrou Tenten para Sakura, que acenou com a cabeça, concordando.

            - Vocês parecem um caco – falou uma voz num tom divertido e debochado.

            - EII... A gente tá cansada depois dessa missão. Os contrabandistas estão cada vez mais precavidos, isso dificulta nosso trabalho. – resmungou Sakura.

            - Eu sei. Então? Como foi a missão? – a pessoa do outro lado do computador perguntou.

            - Foi um sucesso. – respondeu Hinata. – Como sempre.

            - Eu fico feliz com isso. Sinto orgulho de ver o quanto evoluíram, as cinco. – olhando ao redor – Cadê a Yamanaka?

            - Ela saiu com meu irmão, Chefinha – falou divertida.

            - Não gosto que me chamem assim. Nós somos amigas – resmungou do outro lado do computador. – E bem que eu achei que estava silencioso. A Ino não está no escritório – riu.

            - Sim – assentiu Temari, rindo também.

            - Então era só isso. Queria saber se deu tudo certo, e agora estão dispensadas para ir descansar. Tchau. – antes de desligar a comunicação, uma voz a impediu.

            - Quais são as novidades que você traz pra gente? – Sakura pergunta, sem agüentar mais a curiosidade lhe corroendo.

            - Amanhã. Amanhã vocês saberão. – desligou a conexão.

            - Então... Vamos dormir. Preciso de um banho urgente. – fala Hinata.

            Todas concordam e sobem aos seus quartos para descansarem. Iriam acordar depois do meio-dia, certeza.

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            Às 7h da manhã, pontualmente, estava a melhor equipe do serviço secreto da Akatsuki em frente à sala do chefe, Uchiha Madara. No entanto, este ainda não havia chegado ao escritório, o que despertou a indignação de certo loirinho hiperativo do grupo.

            - POR QUE ELE MANDA A GENTE CHEGAR ÀS 7H DA MADRUGADA SE AINDA NÃO SAIU NEM DE CASA? – berrou Naruto.

            - Dobe, pára de gritar. Está me dando dor de cabeça. – falou Sasuke ameaçadoramente.

            - MAS TEME... ISSO NÃO ESTÁ CERTO. A GENTE NEM DORMIU DIREITO, E ELE NOS MANDA CHEGAR AQUI DE MADRUGADA.

            - 7h não é de madrugada, Naruto. É de manhã. Saberia disso se acordasse cedo. – falou Neji, começando a ficar irritado com a gritaria do amigo.

            - É MADRUGADA, SIM. MEU DIA SÓ COMEÇA ÀS 12H. ENTÃO, PRA MIM, 7H É DE MADRUGADA, DATTEBAYO.

            - Deixa de ser problemático, Naruto. Madara-sama não é obrigado a cumprir o horário aqui... – Shikamaru falou preguiçosamente.

            - ... Nós que somos obrigados a cumprir os horários. – interrompeu Itachi – Falei com a secretária enquanto o Naruto dava um ADP aqui, e ela me disse que ele chega em meia hora. Então, tratem de se acalmar.

            - Fale pelo dobe. – bufou o Uchiha mais novo.

            - O que é ADP? – perguntou Naruto, um pouco mais calmo, mas ainda irritado pela demora do chefe.

            - Ataque De Pelanca – respondeu um ruivo que havia acabado de entrar na recepção do escritório.

            - GAARA, ONDE VOCÊ ESTEVE? – gritou Naruto, apontando o dedo indicador acusadoramente para o ruivo.

            - Recebi seu recado, Itachi. Vim assim que pude. – falou Gaara, ignorando o escândalo de Naruto. – Ele ainda não chegou? – perguntou, apontando a porta do escritório do chefe com a cabeça.

            - Não, mas está para chegar. Agora, vamos ter que esperar QUIETOS, entendeu Naruto?! – fez cara de poucos amigos para o loiro de olhos azuis.

            - Hai, Itachi. – encolheu-se ao receber tal olhar do líder do grupo e prendeu a respiração, pois era muito difícil tirar o Uchiha do sério, mas quando tirava... era catastrófico.

            Depois disso, instalou-se um silêncio sepulcral no recinto. Itachi, pensando em como explicar o ocorrido da noite anterior. Sasuke e Neji, pensando no fracasso da missão, o que estava deixando-os mais irritados. Shikamaru, cochilando. Gaara, pensando na agradável noite que passou com Ino. E Naruto, pensando no rámen que comeria após sair do prédio.

            Após exatos 30 minutos de espera, Uchiha Madara entra no escritório e pede à secretária para chamá-los. Ao entrarem na sala, ficaram em silencio até que Madara se pronunciou após 10 minutos observando o grupo à sua frente.

            - Quero que me expliquem o que está acontecendo com vocês. – falou, tentando manter-se calmo – Vocês eram o melhor grupo da Akatsuki até que essa maldita Irmandade apareceu. – bateu com força na mesa.

            - Madara-sama... – Itachi tentou argumentar.

            - AINDA NÃO TERMINEI DE FALAR! – respirou e se acalmou um pouco – Vocês sempre capturaram qualquer pessoa que eu designasse, mas agora vocês não conseguem capturar um grupo de amadores. Qual o problema? Agora, quero ouvir o que vocês têm a me dizer.

            - Madara-sama, A Irmandade não é composta por amadores. Se fosse assim, já os teríamos pegado. Eles são profissionais, arrisco dizer que foram treinados por alguém expert em espionagem.

            - Ok, Itachi. E saber que eles são profissionais não muda o fato de vocês fracassarem cinco vezes nesses dois últimos meses. Supõe-se que vocês também sejam profissionais. Têm anos de treinamento e para quê?! PARA FRACASSAR NA MISSÃO MAIS IMPORTANTE ATÉ HOJE DA CORPORAÇÃO. Tudo bem, vocês irão ter mais chances de pegá-los. Agora saiam, antes que eu demita a todos.

            - Obrigado, Madara-sama – os seis reverenciaram o chefe e quando chegaram na porta do escritório, ouviram:

            - Passe na mesa da Konan e peguem as novas instruções. Agora, SUMAM DAQUI.

            Os seis saíram da sala, entre irritados e cabisbaixos, mas aliviados de saberem que teriam uma nova chance. Pegar A Irmandade era questão de honra agora. Itachi foi em direção à mesa de Konan e pegou os papéis. Leu e ficou surpreso, fazendo uma careta ao entender a missão.

            - O que tem escrito aí, Itachi? – perguntou Sasuke, ao olhar a expressão de incredulidade do irmão mais velho.

            - Vamos nos mudar! – falou com cara de poucos amigos.

            - NANIIII? – todos gritaram, surpresos.

            - Vamos nos mudar. – Itachi repetiu.

            - Isso... A gente entendeu. Mas para onde? – Neji perguntou, com a sombrancelha arqueada.

            - Ah, para uma cidade a 80 km de Londres.

            - O QUE A GENTE VAI FAZER LÁ?! – perguntou Naruto, impaciente.

            - Vocês vão ser matriculados na universidade de lá. Na verdade, vocês já estão. – mostra os papéis da matrícula com as respectivas grades curriculares de cada um.

            - Mas qual a finalidade de irmos para lá? De verdade? – perguntou Shikamaru.

            - Nessa cidade, mora o chefe do contrabando de armas mais poderoso da Inglaterra. E, seguindo a linha de raciocínio da Irmandade, mais cedo ou mais tarde, eles estarão lá. Ficaremos nessa cidade por 1 ano, onde iremos esperar que eles apareçam, e temos de pegá-los dessa vez. Caso contrário, adeus corporação. Para TODOS nós. Estamos entendidos?

            Todos assentiram com a cabeça.

            - Não estou reclamando da missão, mas como vou explicar para minha irmã e para Ino sobre isso? – perguntou Gaara, com um tom levemente preocupado.

            - Eu esqueci completamente da problemática. – comentou Shikamaru.

            - Pense num namorado exemplar é você, Shika. – debochou Naruto.

            - Parem vocês dois!!! – ordenou Itachi – Gaara tem razão. Não sei como resolver esse pepino.

            - Por que não as chamam para mudar de cidade também? – perguntou Neji – Pelo que eu me lembre, a Temari sempre quis mudar de cidade.

            - É uma opção razoável. – comentou Sasuke.

            - O que vocês acham? – Itachi perguntou a Shikamaru e a Gaara.

            - Por mim, tudo bem.

            - Por mim, também.

            - Ótimo. Então vocês dois inventem uma história para mudarem de cidade e as chamem para virem conosco. Acredito que não vai atrapalhar o andamento da missão. No entanto, elas não irão morar conosco. É arriscado. Estamos entendidos?

            - Hai – os dois assentiram.

            - Posso perguntar uma coisa? – perguntou Naruto, receoso.

            - Pergunta logo, dobe. – resmungou Sasuke.

            - Qual o nome da cidade?

            Todos se olharam assustados por não terem notado que ainda não sabiam desse detalhe. Olharam para Itachi, esperando uma resposta. Este, entretanto, estava paquerando com Konan e não percebeu que eles estavam-no encarando.

            - ITACHI!!! – gritaram.

            - O que foi? – percebeu os olhares incrédulos e arqueou a sombrancelha – O quê?

            - Você não tem vergonha de paquerar enquanto conversamos sobre a missão, aniki?

            - Otouto... não enche meu saco. – falou indiferente – O que vocês querem saber mais da missão?

            - Qual a cidade? – perguntou Gaara.

            - AH. Eu esqueci de comentar né?!

            - Hai – respondeu Neji.

            - Então? – perguntou Naruto.

            - A cidade é Cambridge.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Fim do Cap 2 ~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*