A Irmandade escrita por Black Cat


Capítulo 12
Convidado inesperado em Cambridge?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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Eram 2h30min quando as garotas chegaram em casa e se depararam com algo bastante inesperado.

- Onde vocês estavam? – perguntaram Shikamaru e Gaara, olhando mortalmente para as roupas de Ino e de Temari.

- Gaa-kun, o que faz na nossa calçada a essa hora? – pergunta Ino, tentando mudar o foco da conversa.

- Não mudem de assunto. – fala Shikamaru, irritado. – Onde vocês estavam? E por que estão com os celulares desligados? – pergunta, indignado.

- Calma gente... Eu posso explicar. – intromete-se Hinata, fazendo com que os garotos olhassem pra ela. – Nós tivemos que deixar a Danny no aeroporto. Ela teve um assunto delicado e familiar pra resolver, por isso não deu pra avisar, e também não levamos os celulares.

- Viu, meu amor?! – fala Temari, com uma expressão de alívio, abraçando Shikamaru – Não precisava de tanto estardalhaço. “A Hinata sempre salva a gente de situações problemáticas”.

- O Shikamaru e o Gaara estarem na porta da nossa casa não é surpresa, só não entendi o que TODOS vocês fazem aqui. – comenta Sakura, olhando diretamente para Sasuke, Neji, Naruto e Itachi, que estavam com uma expressão de cansaço no rosto.

- Esses dois não deixaram a gente ir pra casa, alegando que amigos ficam juntos, e toda essa besteira – comenta Itachi – Agora que sabemos que elas estão vivas e inteiras, será que podemos ir pra casa? – pergunta, olhando pra Shikamaru e pra Gaara.

- Como vocês são exagerados... – comenta Tenten, com uma expressão de deboche – Não somos tão indefesas assim.

- Mesmo assim, Tenten... Vocês poderiam ter avisado que iam sair, deixou-nos preocupados. – fala Neji.

- É verdade... Vocês não sabem o quanto esses idiotas – fala, apontando pra Neji, Shikamaru e Gaara – estavam preocupados com vocês. – comenta Naruto, percebendo o olhar mortal de Neji.

- Fica na sua, dobe, se você quer continuar a viver. – fala Sasuke. – Agora que está tudo esclarecido, acho que podemos ir dormir. – começa a ir em direção à sua casa, sendo seguido por Naruto, Neji e Itachi. – Boa noite, meninas.

- Boa noite. – respondem as garotas.

- Antes que eu me esqueça... – fala Sasuke, virando em direção às garotas – E a Danny está bem? Quando ela volta?

- Parece que alguém está bem encantadinho com a Danny – comenta Sakura, de forma maldosa – Ela está ótima. Ela volta logo, não precisa ficar com saudades dela. – fala, entrando em casa logo em seguida e sendo seguida por Tenten e Hinata.

- O que deu nela? – pergunta Sasuke, sem entender o que aconteceu.

- O que será, não é? – pergunta Itachi, sarcasticamente. – Vou entrar também. Boa noite.

- O que está dando nesse povo? – resmunga Sasuke pra si mesmo, entrando em casa.

- Melhor entrarmos também, está tarde. – comenta Gaara. – Mas não pensem que vão escapar de explicar que diabos de roupas são essas.

- Ok, maninho... Relaxa. – comenta Temari, cansada do interrogatório. – Amanhã, a gente fala o que vocês quiserem saber. Boa noite, meu amor – fala, dando um selinho em Shikamaru e entrando em casa.

- Boa noite. – deseja Gaara, despedindo-se de Ino, que lhe dá um selinho, e entrando em casa, após ver a porta da casa das garotas sendo fechada.

Após as despedidas, as garotas se reuniram na sala.

- Essa foi por pouco. – comenta Hinata e Tenten.

- Põe pouco nisso. – suspira Temari e Ino.

- Ok... Isso prova que teremos de ser ainda mais cautelosas quando sairmos em missão, - fala Sakura, categórica – mas agora... Melhor irmos descansar. Conhecendo a Danny, ela vai mandar notícias muito cedo. – fala, indo em direção às escadas.

- Você tá certa. – as garotas concordam e vão em direção aos seus respectivos quartos, pois o dia seguinte prometia ser bem movimentado.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

Enquanto isso, no jatinho...

- Dirigir essa coisa está ficando muito chato. – resmunga Danny, após 10 minutos da partida – Que tal um pouquinho de ação agora? – pergunta pra si mesma, com um sorriso divertido nos lábios.

Danny começa a fazer ziguezague com o jatinho, assustando Farron e seus seguranças.

Na cabine de passageiros...

- Vá ver o que aquele inútil tá fazendo. – ordena Farron, segurando-se na poltrona com força.

- Sim, senhor. – fala um dos seguranças, indo em direção à cabine do piloto, pra saber o que está acontecendo.

Na cabine do piloto...

- Parece que teremos companhia – fala Danny, com um sorriso maldoso no rosto, ao ouvir passos se aproximando. – Finalmente, algo interessante pra se fazer. – comemora, colocando o jatinho no piloto automático, e escondendo-se, ao lado da porta da cabine.

- Ei seu inútil, vê se dirige essa porcaria direito – fala o segurança, entrando na cabine e encontrando-a vazia. – Mas o que...

Antes de terminar a frase, Danny usa sua arma com silenciador de ruído de estimação.

- Um já foi. – comenta, puxando o segurança pra o banheiro da cabine, e jogando o corpo, agora sem vida perto do vaso sanitário – Ainda bem que a Ino já pensou em tudo, quando desenhou essa roupa. Sem digitais, sem pistas, crime perfeito. Agora, vamos ver quanto tempo demora pra outro vir aqui. – fala, olhando pro relógio.

Após uns 5 minutos, mais dois seguranças iam à cabine, estranhando a demora do colega de trabalho.

- Ei, o Sr. Farron quer conversar conosco – fala o segurança mais alto, ao entrar na cabine.

- Cadê ele? – pergunta o outro segurança, ao perceber a cabine vazia. – E cadê o piloto? – pergunta, pegando a arma que estava em seu bolso.

- Aqui. – fala Danny, com um sorriso sapeca no rosto, atrás dos dois seguranças.

Quando os dois viram em direção à voz, não tiveram tempo de desviar nem de atirarem, pois Danny usou as armas com silenciadores, e atirou em suas testas, fazendo com que ambos caíssem no chão, ensangüentando o mesmo.

- Ai que nojo – reclama Danny, olhando com repulsa a poça de sangue que se formava no chão. – Vocês não poderiam sujar menos, não?! – pergunta Danny para os dois cadáveres no chão. – Eu não vou levar vocês pro banheiro, não. – comenta, com uma expressão de asco. – Bem, pelas minhas contas, 3 já foram... Faltam mais 2. Eu queria entender esses caras, morrem de medo da gente, mas só contratam 5 seguranças. Ainda por cima, 5 seguranças completamente ineptos. – resmunga indignada.

Danny decide ir fazer uma visita à cabine do ilustre convidado da noite. Afinal de contas, ela conseguiria dar conta de dois seguranças. Olhou a rota do jatinho e viu que chegaria em Londres em 10 minutos. Era tempo mais do que suficiente para fazer uma visita cordial a Arthur Farron.

- Onde aqueles três inúteis se meteram? – pergunta Farron, começando a se irritar com o sumiço de seus três seguranças. – Você, - fala, apontando pra o outro segurança – vá buscá-los. Já estamos perto de Londres, e quero falar com vocês cinco antes de desembarcarmos.

- Como o senhor quiser. – fez uma reverência respeitosa, e seguiu em direção à cabine do piloto.

No entanto, ao passar pela porta da cabine de Farron, foi surpreendido por um punhal vindo em sua direção, mais precisamente na direção de seu pescoço. Tentou desviar, mas o movimento não foi rápido o suficiente. O punhal prateado atravessou a lateral de seu pescoço, perfurando sua jugular no processo, e encravando-se na parede. O som do corpo caindo no piso chamou a atenção de Farron e do outro segurança.

- Você ouviu esse barulho? – pergunta Farron, começando a ficar apavorado.

- Ouvi sim senhor. – fala o segurança, com todos os sentidos em alerta. – Quer que eu vá olhar?

- NÃAAAO – grita Farron, apavorado. – É melhor que fique, pode ser um ataque da Irmandade. – tentando ser racional.

- Oi Senhor Farron. – cumprimenta Danny, ao entrar na cabine, limpando o punhal na roupa. – Oi segurança. Estava querendo realmente ver você. – fala, apontando sua arma de estimação pra cabeça do segurança.

- Q-q-q-uem é você? – pergunta Farron, assustado e ao mesmo tempo, encantado com a beleza da garota à sua frente.

- Como você vai morrer mesmo, não há porque não dizer meu nome, não é? – fala Danny, com um sorriso meigo – Eu me chamo Danielle Vespucci, sou membro da Irmandade e sou seu maior pesadelo. Muito prazer.

Enquanto se apresentava, Danny não percebeu que o segurança jogou um punhal visando acertar o coração. Quando percebeu, conseguiu desviar, mas o punhal passou raspando em seu braço esquerdo e rasgando um pouco da roupa, o que a fez soltar um grunhido de raiva.

- Sabe... Você me deixou irritada agora. Sabe o quanto eu adoro essa roupa? – pergunta Danny, com um olhar assassino, atirando com sua arma, que ainda apontava pra cabeça do segurança. – Você poderia ter demorado a morrer, mas tentou ser estúpido. – fala, ao observar o segurança no chão, começando a fazer uma poça de sangue. – Odeio sangue... Por que eles tem de sangrar tanto? – pergunta pra Farron.

- Você vai me matar? – pergunta, tentando esconder a expressão de desespero em seu rosto. – Eu posso te dar a quantia que quiser. Eu posso te dar o mundo se você quiser. Mas não me mate, por favor.

Com isso, Danny começa a rir descontroladamente.

- Não se preocupe. Você não vai morrer. – fala Danny, fazendo com que Farron suspirasse de alívio. – Pelo menos, não AINDA. – comenta Danny, rindo da expressão de medo do velho. – Sabe, odeio homens como você... Ver você sofrer vai ser divertido. – continua, começando amarrar Farron com uma corda de aço.

- Pra quê corda de aço? – pergunta Farron, sem entender.

- Só pra garantir que você não conseguirá fugir, até chegarmos ao nosso destino. – comenta Danny, com um sorriso divertido nos lábios. – Agora fica quieto, que estamos quase chegando e eu quero apreciar o resto da viagem. – fala, fechando os olhos e sorrindo.

Após 5 minutos, o jatinho pousa no aeroporto de Londres, sem nenhum problema. Danny olha pela janela e vê que uma limusine preta estava estacionada à espera de Farron, e só havia um segurança, aguardando o senhor Arthur Farron, próximo ao carro.

- Parece que nossa limusine nos espera. – fala Danny, sorrindo. – Escuta aqui... Eu vou tirar as correntes, a gente vai descer, e você não vai fazer nenhuma gracinha. Se fizer, é um homem morto. Estamos entendidos? – pergunta, ameaçadoramente.

- Qual a diferença? Se eu vou ser morto, de qualquer forma. – resmunga Arthur Farron.

- Você pode sobreviver, senhor Farron. É só fazer o que eu digo. – comenta Danny, terminando de desamarrar as correntes.

- Você tá querendo dizer que eu posso sobreviver a isso? – pergunta Farron, esperançoso.

- Claro – fala Danny, com um sorriso sincero. – “Claro que não”.

Os dois descem do jatinho, e dirigem-se em direção à limusine, onde o segurança já está com a porta aberta, esperando.

- Boa noite, Senhor Farron. - cumprimenta o segurança. – Vejo que trouxe uma acompanhante dessa vez. – fala, sorrindo pra Danny.

- Isso não é da sua conta, seu inútil. – resmunga, entrando na limusine.

- Desculpa. – pede Danny, olhando pro segurança.

- Desculpa pelo quê? – pergunta, sem entender.

- Por isso. – atira no segurança, fazendo com que este caísse no piso do aeroporto. – Vou ter que dar um jeito nesse corpo. – fala, indo em direção ao porta-malas, e jogando o corpo lá dentro.

Danny volta ao banco traseiro da limusine, pega as correntes e amarra Arthur Farron, prendendo-o à porta do carro.

- Agora, vamos dar uma voltinha. – amarra uma venda nos olhos de Farron. – “Melhor prevenir do que remediar”.

Danny vai ao banco do motorista e começa a dirigir por Londres. Ela aproveitou pra passar em todos os lugares que adorava, até dar 3h da manhã, já que o interrogador só chegaria esse horário à sede da Irmandade.

Às 2h50min, Danny pára em um terreno baldio, não muito longe da sede, onde um carro da Irmandade esperava pra fazer a troca.

- Estava começando a achar que tinha se perdido pela cidade – resmunga uma voz, um tanto irritada pela demora.

- Eu odeio seu jeito, garoto. – resmunga Danny – Vamos logo, antes que sejamos pegos.

- Você ainda vai se arrepender de me tratar tão friamente, meu amor – resmunga o rapaz, de maneira maliciosa.

- Fica quieto. E vamos logo. – senta no banco da frente, após colocar Farron no banco traseiro, e fecha os olhos. – “Essa noite ainda só está começando... que droga! Pelo menos, me diverti muito”.

Eram 3h em ponto, quando Danny adentrava ao prédio, onde se localizava a sede da Irmandade.

- Senhorita Danny... – cumprimenta a secretária, contente. – Estão esperando pela senhorita na sala de interrogatório.

- Obrigada, Kath. – segue em direção à sala, levando Farron, acorrentado e vendado.

- Finalmente chegou... – comentou uma voz feminina, sentada em uma poltrona confortável.

- Cheguei na hora. – responde Danny, dando um suspiro cansado. – Você que chegou cedo dessa vez. – resmunga.

- Você era mais pontual e menos respondona quando era minha aluna. – comentou a voz, de forma divertida. – E como vão minhas outras alunas prediletas?

- Vão bem, Tsunade-san. – Danny dá um sorriso sincero. – Bem, vamos ao trabalho. Esse é o Arthur Farron.

- Finalmente, temos esse maldito em nossas mãos. – comemora Tsunade, com um sorriso maldoso.

- Ok, Tsunade. Divirta-se. – Danny fala, indo em direção à porta da sala.

- Onde pensa que vai? – pergunta Tsunade, após tirar a venda do prisioneiro, e sentá-lo numa cadeira, no meio da sala. – Você sempre gostou de participar dos interrogatórios. – comenta, sem entender o gesto da aluna.

- E eu adoro... – fala Danny, como se tivesse sido insultada – Mas eu preciso ir na enfermaria... Tive um pequeno acidente com o punhal do maldito segurança desse velho. – fala, apontando pra Farron.

- Tá tudo bem? – pergunta Tsunade, preocupada.

- Está sim... Só vou fazer um curativo. E ver se acho roupas limpas pra vestir. Depois, venho acompanhar o interrogatório. Faço questão de ouvir o que ele tem a dizer. – sai da sala, com um sorriso estampado no rosto.

- Bem, já que estamos a sós... – começa Tsunade – Vamos ter uma conversinha – dá um sorriso maldoso pra Farron.

Na enfermaria...

- Por isso, odeio esses punhais. – reclama Danny pra moça da enfermaria, que só ouvia o monólogo da filha dos donos da empresa, enquanto fazia o curativo. – Não entendo como a Ten-chan prefere os punhais... As armas são tão mais divertidas. – dá um sorriso sapeca.

- Pronto, senhorita. – fala a enfermeira, com um sorriso no rosto.

- Não precisa de tanta formalidade, Maya. A gente tem a mesma idade e treinamos juntas, só que você decidiu que era melhor ficar nessa enfermaria. – comenta, com um sorriso sincero.

- Ok, Danny. Agora, vá trocar de roupa. – fala, empurrando Danny pra saída. – Agora, por favor, me deixe trabalhar. Sempre que está aqui, algo se quebra. Foi um prazer ver você também.

- Aff. – fala, indo em direção a um armário da empresa, onde se encontrava as roupas que Ino desenhou, enquanto estavam treinando há uns 2 anos. – Hum... Qual roupa? – pergunta pra si mesma, olhando as roupas um tanto ousadas que Ino desenhou. – Vai ser essa. – fala, pegando um conjunto roxo.

Após se trocar em um dos banheiros do andar, vai em direção à sala de interrogatório.

- Com licença. – pede Danny, ao entrar e deparar-se com um Farron cheio de hematomas na face, e uma Tsunade, com o cenho franzido. – O que aconteceu?

- Ele se recusa a falar o nome dos comparsas. – resmunga Tsunade, irritada, com a teimosia do velho, mesmo depois de 30 minutos de tortura.

- Parece que você tá perdendo o jeito, Tsunade-san – comenta Danny, com um sorriso sarcástico.

- Nem começa com essas insinuações – resmunga Tsunade.

- Não adianta insistir. Eu não vou falar nada. – fala Farron, com uma feição indecifrável.

- Ora seu... – irrita-se Tsunade.

- Calma, Tsunade. – intromete-se Danny. – Posso?

- Claro, fique à vontade. Ele não falou nada até agora. – suspira Tsunade.

- Ok. – Danny olha pra Arthur Farron – Sr. Farron, colabore. Não sou tão paciente quanto Tsunade. – fala, recebendo um olhar mortal de Tsunade.

- Você é apenas uma garotinha que acabou de sair das fraldas. – resmunga Farron.

- Você nem parece aquele homem que implorou pra não ser morto no avião – retrucou Danny, fazendo Tsunade rir – Agora, acabou a brincadeira. – aproxima-se de Farron, com um facão, que estava em cima da mesa com armas de tortura.

- O que pensa que vai fazer? – pergunta Farron, assustado com o olhar frio que lhe era direcionado.

- Vamos ser claros. – começou Danny, com a paciência se esgotando – Sabemos que você é responsável pelo sumiço daquelas garotas no campus da faculdade de Cambridge. Sabemos que sua boate é só de fachada, pra você comercializar drogas. Só queremos saber quem mais está envolvido nisso. – termina, com o facão tocando em seu baixo ventre.

- Espera, espera – pede Farron, ao perceber o que a garota ia fazer – Todos os nomes estão na minha pasta.

- Vamos ver... – comenta Tsunade, abrindo a pasta de Farron, e encontrando vários nomes. Nomes das pessoas que elas procuravam. Nessa pasta, tinha bastante informação importante, que depois seria analisada. – Impressionante, Danny-chan. Ele entregou o ouro tão rápido.

- Tsunade, o que homens, como esse aí, prezam mais do que suas próprias vidas é esse mísero órgão reprodutor. – fala, com escárnio. – Agora que temos todas as informações que precisamos, acho que já está na hora de matá-lo, não?

- Espera... Eu colaborei com vocês. Se vocês me soltarem, nunca ninguém ficará sabendo do que aconteceu aqui. Eu tenho uma família. – implora Farron.

- Nunca ninguém ficará sabendo o que aconteceu aqui, porque você não sairá daqui vivo – fala Tsunade, com uma expressão vazia. – Me dá a honra, Danny-chan? – pergunta Tsunade, com um sorriso divertido.

- Faça como quiser... Estou um pouco cansada. Vou levar esses documentos e dar uma olhada no escritório do otou-san. – fala Danny, já saindo com os documentos em direção ao escritório. – Até amanhã, Tsunade-san. Adeus, Sr. Farron. Espero que faça uma boa viagem ao inferno.

- Tenta descansar, Danny-chan – pede Tsunade.

Após Danny sair da sala, Tsunade torturou bastante Arthur Farron e depois o matou com a injeção de uma droga que causava uma morte lenta e bastante dolorosa à sua vítima.

- Você não acha que exagerou um pouco não, Tsunade? – pergunta sua assistente, ao entrar na sala, e ver o estado em que Farron se encontrava.

- Não... Nenhum explorador de mulheres merece piedade, Shizune. – resmunga Tsunade – Peça pra Sai vir aqui, e limpar essa bagunça. – pede Tsunade, ao sair da sala.

No escritório...

- Parece que tivemos sorte nessa missão – comenta pra si mesma, com um sorriso no rosto.

- Você ainda tem essa mania estranha de falar sozinha? – pergunta uma voz, debochada.

- E você ainda tem essa mania de invadir os locais sem se anunciar – retruca Danny, com uma expressão cansada. – O que você quer, Sai?

- Quero ir a Cambridge ver a Feiosa. – responde, como se fosse o óbvio. – Falei com seu pai, e ele disse que você é quem decide isso.

- Sai... A gente tá em missão em Cambridge, não a passeio. Será que não consegue entender? – pergunta, irritada.

- Eu só quero um dia pra vê-la. – fala Sai, com um sorriso no rosto – Por favor...

- Tá bom, tá bom... – dá-se por vencida – Se eu não aceitasse, você iria ficar azucrinando o meu juízo até o fim dessa missão. Você pode ir, mas cuidado com o que fala.

- Sem problemas – fala Sai, com um sorriso sincero no rosto – Agora, vou me livrar do presunto que a Tsunade deixou na sala.

- Odeio quando fala assim – resmunga Danny, contrariada. – Vê se não comete erro, branquelo.

- Nunca cometi um erro, e você sabe disso. – ofende-se Sai – Até amanhã. Vou pra Cambridge com você. – informa, saindo da sala.

- Tenho escolha? – pergunta pras paredes. – “Espero que isso não dê muita confusão.” – dá um suspiro, fecha os olhos e deita-se no sofá do escritório, acabando por adormecer.

Sonho Danny On

- Itachi... – suspira, ao sentir dois braços ao redor de sua cintura, de forma possessiva.

- Danny-chan, você é minha... Só minha.

Após essa declaração, Itachi beija Danny, de forma possessiva e intensa.

Sonho Danny Off

Danny acorda assustada. Com o susto, cai do sofá do escritório, batendo a cabeça na mesinha, que estava próxima ao sofá.

- Droga! – Danny começa a resmungar alto. – Que diabos de sonho é esse? SAÍ DA MINHA CABEÇA, UCHIHA. – grita, batendo a cabeça no chão.

- Espero que você não esteja ficando louca – comenta Sai, assustado com a cena que presenciara há poucos segundos. – Eu li num livro que em casos desse tipo, só terapia com choque funciona.

- O que faz aqui, Sai? – pergunta Danny, constrangida por ter sido pega naquela situação.

- Esqueceu? Vamos pra Cambridge. – responde, como se fosse o óbvio. – Já está na hora do metrô. Já são 8h. O metrô sai às 9h.

- Ai meu Deus... – levanta-se rapidamente e tranca-se no banheiro – Se livrou do Farron? – pergunta, enquanto escovava os dentes.

- Sim. – responde Sai, cansado.

- Tô um caco. Vamos logo. Não vejo a hora de chegar em casa, tomar um banho e vestir uma roupa normal. – suspira, pegando os documentos de Farron, colocando na bolsa. – “O otou-san e a okaa-san precisam ver esses documentos”.

- Vamos. – responde Sai, abrindo a porta do escritório.

Danny e Sai foram à estação de metrô, pegaram o metrô das 9h. Estariam em Cambridge lá pelas 10h. Ao chegarem, pegaram um táxi e foram pra casa. Quando chegou em casa, Danny falou pra Sai ficar à vontade e avisou que iria pra seu quarto descansar e que as garotas deveriam chegar no horário do almoço.


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Notas finais do capítulo

Pessoas do meu coração *-*

Peço desculpas se eu demorei a postar, mas como a Black Cat falou, eu estava doente. ¬¬

Eu tive Amigdalite e Pneumonia, ao mesmo tempo X_X

Achei que ia morrer essa semana... Então, peço desculpas pelo meu sumiço :/

Espero que gostem do capítulo... Eu simplesmente me diverti muito escrevendo, e espero que vocês se divirtam lendo :D

Deixem reviews e recomendações ;)

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Danny Uchiha