No meio dia seguinte, Hermione acordou bem cedo com uma coruja em cima dela. Ela estava carregando uma carta, que abriu-a e leu:

"Querida Mi,

"Como assim meu pai estava com infecção alimentar? Mas que droga! espero que ja esteja bem! Se acontecer algo mais grave?" Pensou Hermione.

Hermione se levantou com sono e dificuldade. Arrumou suas coisas, se arrumou. Quando estava saindo de seu quarto encontrou Minerva em sua sala comunal que falou:

- Srta. Granger, eu sinto muito, ele vai melhorar. - Falou Minerva com um sorriso de mae em seu rosto. - Mas vamos logo para chegar cedo.

- Mas nao vou comer nada?

- Creio que terá muito tempo para comer quando chegar. Pronta?

- Ah, claro estou. 

Dali elas aparataram em sua casa onde deixaram suas coisas e aparataram de novo em uma rua deserta, e foram caminhando até o hospital onde Minerva a deixou e aparatou ali mesmo - estava muito deserto essa hora da manha.

Hermione, depois de encontrar o quarto 128, entrou muito triste e abraçou sua mae fortemente - se lembrando dos abraços de Malfoy e deixou escapar uma lágrima -, estava com saudades de sua mae e vice-versa. Ela chorou pelo estado do pai, mas a Sra. Granger disse que o médico lhe dissera que seu pai logo ia ficar bem, que ja estava quase indo para casa, e com um sorriso no rosto, seu pai, ao ve-la chorou e a abraçou na cama. 

No dia seguinte, seu pai recebeu alta e foram para casa. Hermione estava triste como sempre por Ron e resolveu conversar com sua mae.

Hermione lhe explicou tudo e ela so disse uma coisa:

- Ciumes.

- Eu nao sinto ciumes, eu o amo!

- Nao, voce pode fazer ciumes nele. 

- Mae!...Mas como eu faria isso?

- Bom... Voce pode fingir que esta namorando esse tal de Draco Malfoy fazendo ciumes em Ron... O que acha? 

- Ótimo!

No fim da noite chegou uma carta para Hermione.

"Querida Granger

"Draco me mandando uma carta? Estranho" Pensou Hermione.

Repondeu a carta:

"Meu pai ja está otimo, estamos todos aqui em casa. 

Hermione achou desconfortavel, mas seguiu o conselho e estava disposta a provocar ciumes em Ron. 

No dia seguinte, Hagrid chegou 00:10 em sua casa para aparatar com Hermione. Se despedindo de todos, Hermione foi embora e menos de 10 segundos estava em Hogwarts. Se sentou em seu quarto - provavelmente Draco estava fazendo a ronda nessa hora - e ficou olhando pela janela. 

Eram 00:15. Se dirigiu à Torre de Astronomia e viu uma porta entreaberta e olhou.

Viu Draco de costas para a porta. Ele estava com terno preto - o terno de sempre - parecendo mais que estava indo para uma festa. Hermione ficou fitando por segundos ate que se deu conta que precisava falar com ele. 

Entrou na sala e foi direto ao assunto.

- Malfoy, eu queria lhe pedir um favor.

- Diga Granger.

- Bom, sabe... Eu gostaria... er, hum hum - pigarreou a castanha -...eu ciumesfazeremronmeajudarvoce. 

- Granger? Voce está bem? 

- Ja lhe disse.

- Eu nao entendi nada

- Eu gostaria que voce me ajudasse a...fazer ciumes em Ron - soltou tudo em uma expirada só. 

- Eu o que?! - Exclamou Draco surpreso - Te ajudar com o Weasleyzinho? Nunca!

- Por favor. Por que voce sempre ta fugindo de tudo? Me ajuda por favor! - Hermione estava quase chorando.

- Eu nao posso lhe falar o movito.

- Confia em mim. Me ajude! Por favor, voce é a unica esperança - mentiu Hermione.

Draco dobrou a manga de seu braço esquerdo e me mostrou uma marca fácil de reconhecer. A Marca Negra.

- Por isso. Isso me atormenta. - diss Draco baixo

- Draco, não existe mais Bellatriz, Greyback, Dolohov, Voldemort... Ja passou! - Nenhum dos dois percebera que Hermione tinha lhe chamado pelo primeiro nome.

- Mas meu pai. Ele... - No momento ele hesitou mas voltou a falar - ... Ele... Ele não gostaria... - Hermine ficou pasma. Não sabia o que falar. Ele estava insinuando que, se nao fosse pelo seu pai, ele faria. 

- Mas nós nao estaremos juntos de verdade. 

- Sim. 

- Ah, deixa. 

- Sim, eu te ajudo!

- Serio? Mas e seu pai? - Draco estava rindo

- Eu queria tirar uma com você. 

- Mas e a marca? - Hermione ja estava ficando brava.

- Bem, a marca nao da pra tirar ne? 

- Humf! Bom, ja que acei...- Hermione foi interrompida

- So aceito com 3 condições. 

- Ah, tava muito bom para ser verdade! E quais são?

- Bem, 1- Me suplice para que eu lhe ajude...

- Nao!

- Entao...

- Ta!

- Continuando...me suplique para que eu lhe ajude

2- me deva uma, que qualquer dia cobrarei o que eu quiser

3- Me ajude a fazer ciumes na Pansy, aproveitando a situação e 4- repita o que eu lhe disser.

- Mas nao eram 3?

- Repita!

- Ta! - Hermione tava bufando de raiva.

- Querido Draco

- Querido Draco - Hermione esatava sendo sarcástica e raivosa.

- Por favor me ajude a fazer ciumes no Weasley.

-  Ei! Eu nao sou nada disso! - Nessa hora Draco lhe lançou um olhar de dúvida e ela falou - Ta, so um pouco, mas eu ja beijei e conquistei ta!

- Ah é? E quem posso saber?

- Ron, e Córmaco McLaggen.- Hermione corou ligeiramente

- CÓRMACO MCLAGGEN? Como.. ele ? - Draco estava bravo, dava para ver.

- É! Mas vamos continuar. Ah, eu posso continuar sozinha.

- Quero só ver bem caprichado!

- Como voce beija bem, tem pegada, e sarado, bonito, tem um sorriso lindo, seu cheiro é delicioso e é conquistador...- Hermione hesitou por um momento, percebendo o que acabara de falar e corou mais ainda, ficando um verdadeiro tomate - er,...hum hum, voce causaria ciumes em todos e é a minha unica solução.

- Bom. Nao precisava de muito, mas ficou esplendido. Acrescentou muita coisa que eu nao sabia que escutaria de voce. Eu te ajudo sim!

- Ah obrigado - Falou Hermione sem saber se se matava ou abraçava-o - Bom, ja que consegui o que queria, vou dormir boa noite.

- Ainda não. - Draco falou puxando seu braço, virando-a, encostando-a na parede, fitando seus olhos castanhos profundos que expressavam desejo e carinho, enquanto a morena fitava e penetrava seus olhos azuis cinzentos que expressavam, pela primeira vez, desejo e calor.- Por que ja vai?

- Malfoy, eu quero dormir, e ja consegui o que queria - Falou a castanha tentando se soltar de seus braços.

- Mas eu não - Draco a beijou com força, desejo, rapidez, ferozmente, explorando cada canto de sua doce boca, enquanto Hermione hesitava e protestava, mas acabou cedendo. Ela sentia nas nuvens como se estivesse flutuando, cada vez que beijava-o, ele tinha um beijo tao quente, prazeroso, tinha pegada de homem feroz, mas ao mesmo tempo cuidadoso, ele entrelaçava seus braços em sua cintura fina e ela passeava uma mao em sua nuca e a outra nas costas, explorando e sentindo, detalhadamente, cada parte de seus musculos, e descabelando-o. Dessa vez, Draco não passou dos limites com ela, apenas beijou-a.

Quando se afastaram, eles se fitaram por um momento. Ele quebrou o silencio.

- Nos estamos fingindo, mas estamos namorando.

- Acho que devemos nos acostumar, a nos beijar assim.

- É, voce tambem beija bem Granger - falou Draco rindo da situação e de antes 

Ela foi caminhando ate o peitoril e ficou fitando a paisagem escura. Draco chegou por trás dela, abraçando-a e beijando seu pescoço, fazendo a castanha se arrepiar e falou para ela :

- Devemos nos acostumar a isso.

- Devemos - Falou Hermione virando para tras para lhe beijar. Ela não conseguia viver sem aquele beijo que a levava às nuvens, como nenhum nunca fez.

Eles voltaram abraçados para os quartos. Quando chegaram Draco beijou sua mão e ela entrou em seu quarto. Olhando para ele, ela deu uma piscada e adentrou.