Tudo estava bem! Como eles queriam. Sem jogos, sem ofensas, sem brigas, so beijos. 

Depois do cafe da manha, Hermione e Draco tiveram aula juntos, de Poções.

Draco se atrasara um pouco, pois dormiu demais. Chegou na aula 10 min. mais tarde e Snape, como sempre, nao tirou pontos de Sonserina por seu atraso. 

- Sr. Malfoy, sente-se ao lado da Srta. Granger, é o unico lugar que sobrou. -Snape falava com um tom menos sombrio, pois viu que Hermione, Harry e Ron estavam inconformados por Snape nao ter tirado pontos, e os ultimos estavam bravcos por Draco sentar com Hermione.

Draco fez seu caminho e se sentou ao lado de Hermione. 

- Ola Granger - Cumprimentou Malfoy

- Ola - Hermione deu um sorrisinho de esguela para ele, e o mesmo ficou calado, pois entendera que era para calar a boca.

Draco sussurrou em seu ouvido, elogiando-a, que estava muito bonita aquela manha, e ironizando, disse que estava muito simpatica tambem. Hermione ignorou, ja se irritando.

- Abram na pag 483. Está, nesta pagina, tudo o que precisam saber sobre Oclumencia e Legilimencia. Quero que treinem uns nos outros, e tentem resistir. Podem começar. - Snape falou olhando fixamente para Harry, provavelmente sendo uma indireta ao que aconteceu no quinto ano, quando o professor tentava ensinar a Harry a resistir e controlar sua mente, estando pronto para quando Voldemort estivesse ciente de sua ligação com o menino. - Mas quero que voces façam 30min. apenas, senao poderao ver pensamentos mais intimos. - Snape mandara outra indireta para Harry, lembrando quando Harry, no quinto ano, entrara na mente de Snape, vendo-o ser humilhado por Tiago e Sirius na frente da escola. 

Muitos riam dos pensamentos mais recentes de seus parceiros, e Draco e Hermione estavam tampouco animados com essa ideia de ver suas mentes. 

Draco via que Hermione queria começar a usar Oclumencia, e ele sabia que seria capaz de resistir, sempre fora bom. 

Ela ficou tentando penetrar em sua mente mas nao conseguia. Em seguida, Draco deu um sorriso e falou para Hermione:

- Vamos ver o que voce sabe fazer, minha querida...- E deu um sorriso sinico e ao mesmo tempo ironico.

Hermione resistia, de tanta raiva para demonstrar, sabia que podia resistir. E resistiu. Draco achava que ela nao seria dificil e nao se esforçou, depois viu que estava ficando dificil e aprofundou, e Hermione continuou a resistir. 

Logo depois da aula, teve um intervalo de 30 minutos.

Hermione foi para o jardim, e Draco estava sentado ao seu lado, so observando-a estudar, ambos estavam calados. Pansy chegou abraçando Draco e Hermione ficou enciumada. Saiu dali correndo e foi para outro banco. Pansy girtou:

- Ciumes Granger? Nao consegue ver seu amado com outra mulher? - Pansy ria. 

- So estou com nojo de voces dois, alias, um buldogue com uma doninha nao combinam nao é mesmo? - Hermione nem tirara os olhos do livro.

- Quem ela acha que é? Para falar assim? Ah, ela vai ver só... Estupe...- Pansy, antes que conseguisse terminar de falar o feitiço, foi jogada para trás com muita força, acabara de ser estuporada por Hermione, que se defendera. Ela era muito rápida, inteligente, e ágil.

- Sua idiota!- Pansy saiu dali correndo, com muita raiva. 

Draco chegou ao lado de Hermione e falou em seu ouvido:

- Ciumes?

- Por que estaria? Voce é livre para beijar quem quiser. - Hermione falava indiferente.

- Mas eu nao gosto dela. Gosto dos seus beijos. - Nesse momento Draco beijou Hermione. Ela sucumbiu aos desejos e retribuiu, mas logo o afastou.

- Tenho que ir - Saiu correndo para a outra aula.

Depois de todas as aulas, Hermione e Draco estavam fazendo os deveres na sala comunal. 

Uma coruja entrou pela janela e lançou uma carta em cima da mesa. Ambos se olharam e viram que a carta estava destinada à Draco. Este abriu a carta e leu a primeira frase:

"Draco, assegure-se que esteja sozinho, esse assunto é particular e frágil. Preciso, antes que mais anda, trate-o com muita cautela."

Draco falou para Hermione que ia para seu quarto descansar. 

"Seu pai, hoje de manha, recebeu um comunicado do Ministério da Magia, que precisava com urgencia ir para la. Ele foi acusado de torturar trouxas, usar maldições imperdoaveis, e ser comenasal da morte, mas essas acusações so vieram à tona agora, depois da guerra. Estamos esperando a decisão do MInistro da Magia, se ele receberá ou nao o beijo dos dementadores. Gostaria que voce estivesse aqui nesse fim de semana meu filho, quando a decisao sai. Te amamos. 

Sua mae

Narcisa M." Draco, quando acabou de ler, chorou por algum tempo, tempo suficiente para Hermione ouvir. 

Hermione foi ate o quarto de Malfoy, entrou sem bater, e o abraçou. Foi um abraço carinhoso e acolhedor. Algo que Draco sentia falta. Ela o beijou e ele contou tudo. 

Ela ficou horrorisada. Por mais que Lucius Malfoy tivesse feito inumeros males à ela e sua familia, à Harry, aos Weasley e todos os trouxas, ela nao queria que ninguem, mesmo ele, recebesse um beijo de dementador. Ela, afinal, amava seu filho, queria te-lo para ela, queria ficar ao seu lado. 

Ela apoiou Draco, que estava em duvida se ia ou nao, à ir para sua casa e ver seu pai. Dar força para eles.

No dia seguinte era sabado e Draco se foi e Hermione ficou encarregada de contar à Minerva sobre o ocorrido. 

Minerva aceitou numa boa e esperou noticias. 

Hermione voltou a dormir, estava preocudapa com Draco. Eles ficavam trocando cartas, se comunicando sempre.

Logo chegou uma carta de Draco. 

"Granger, meu pai ainda nao tem decisao." Hermione viu que ele ficou muito abalado e triste. Segundos depois chegou outra carta de Draco. "Meu pai pede desculpas por tudo que ja tenha feito com voce e sua familia, por tudo que ja tenha feito ao Potter e aos Weasleys. Ele se arrepende e sente muito." Hermione respondeu com muita rapidez "Eu desculpo sim. Eu desejo que tudo fique bem, vai dar certo ele sera inocentado. Afetuosamente HG"

Ela nao recebeu nenhuma resposta, ate domingo de manha.

"Granger, deu tudo certo, ele foi inocentado, nao recebera o beijo. Minha mae esta muito feliz, e eu e meu pai nos entendemos e nos desculpamos. Ele disse que agora nao tem mais preconceito nenhum, e que se eu quiser ficar com voce e ficar feliz, ele aceita. Ele agradeceu sua compreensao pelos atos dele, disse que voce é uma otima menina. DM" Hermione sorriu. Deixou escapar uma lagrima e limpou-a. Ela respondeu imediatamente. "Estou feliz por voces. Graças a Deus que tudo deu certo. HG" .

Algumas horas depois, Draco voltou à Hogwarts. Encontrou Hermione na sala comunal estudando e foi abraça-la. Dracou agradeceu e Hermione lhe beijou. Eles ficaram se beijando.

Hermione pos suas pernas em volta da cintura de Draco, de modo que ele pudesse carrega-la, e ele a deitou no sofa. Eles ficaram se beijando. Suas maos passaram passavam pelas cochas e pela cintura, finas e delicadas. Suas maos macias o descabelavam, acariciava aquele peitoral definido - que agora estava sem blusa. Ele foi tirando a blusa de Hermione, mas ela o empurrou, fazendo-o sentar. 

- Ainda nao. - Disse Hermione se ajeitando no colo do loiro.

- Tudo bem. - Ele levantou seu queixo e lhe deu um beijo. Aquele beijo que tanto amavam, que tanto desejavam, que tanto queriam. Draco sussurrou em seu ouvido "Volta comigo, por favor" e Hermione assentiu, lhe dando outro beijo. 

Ficaram ali, abraçados, em frente à lareira.

- Dorme comigo. - Hermione sussurrou para Draco.

- Mas Mi, voce disse que...- Draco estava confuso.

- Draco, eu disse dormir, nao...bem acho que entendeu agora -Hermione riu e beijou-o. 

Draco a pegou no colo, e a levou para seu quarto. 

Eles ficaram abraçados e Draco acariciava Hermione. Ele beijou sua testa, e ficou olhando-a. Hermione dormia tao lindamente. Era o que ele sempre desejou.