Meu Doce Lírio escrita por Capistrano


Capítulo 21
Capítulo 21 - Sangue-Ruim


Notas iniciais do capítulo

Lá vai!



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O Natal não foi tão animdado quanto o esperado, graças aos frequentes desaparecimentos não apenas de trouxas como também os do tipo cujo “traidores de sangue”. Eram tempos sombrios e Lily estava inquieta quase que integralmente. Os N.O.M.s estavam a cada dia mais próximos e todos estavam se preparando tensos.

– Lily, você já revisou Defesa Contra a Arte das Trevas mais de duas vezes hoje... Está pensando na carreira de auror? – Questionou Frank ao ver a ruiva com o livro da matéria nas mãos, após uma aula monótona de runas.

– Não, definitavemente esse ramo não é o meu. Mas com Você-Sabe-Quem solto por aí, ameaçando pessoas como eu, além de por em risco gente de quem eu gosto muito... Acho que a minha atração por essa matéria é quase vital – Explicou ela.

– Eu também já pensei nisso, até estudei ontem sobre Maldições Imperdoaveis... – Adimitiu Frank aos sussurros.

– E aí? O que achou sobre o assunto? Ouvi dizer que alguns seguidores do Lorde das Trevas as estão usando nas vítimas... – Comentou Lily, recordando-se da consersa que ouviu de um grupo de monitores na semana anterior.

– A que me deixa mais intrigado sem dúvida é a Crucio... Como alguém pode ser capaz de torturar os outros de maneira tão ínitma e profunda como tal, sem dúvida é imperdoavél. – Um arrepio percorreu nitidamente o corpo do colega.

– Realmente é muito horrível. Mas a que realmente me faz perder o sono é a Maldição da Morte...

Avada Kedavra?! – Perguntou Frank assustado.

– Essa mesmo, como se pode tirar a vida dos outros em um simples feitiço, isso é loucura. Tem de haver uma forma de se proteger... – Refletiu ela, expondo devaneios de uma camada muito distante de sua mente, e pouquíssimo explorada.

– Ninguém nunca sobreviveu a tal Maldição... Se houvesse uma forma, certamente já teriam descoberto, não acha?

– É, talvez... – A ruiva permaneceu amadurecendo a ídeia, tecendo um fio de esperança em sua mente.

Faltavam poucas semanas para os exames, e as preocupações só aumentavam. Os pais tinham mandado uma carta, confirmando sua segurança, trazendo em bom momento um décimo de paz no coração da garota. Entretanto tal calmaria não havia sido o bastante para deixar a ruiva plenamente relaxada.

Severo havia levado detenção graças à uma brincadeira de mau gosto com um menino do segundo ano da Grifinória. Fora um ataque injusto, até mesmo Lily tinha que admitir isso, porém a Professora Minerva talvez tivesse sido rígida demais. Afinal os marotos fizeram isso durantes cinco anos e em muitas ocasiões ficaram impunes.

Snape tinha pêgo o menino de surpresa, e foi covardia pois o garoto era tímido e naturalmente assustado. A ruiva conhecia o amigo, e sabia que ele tinha escolido sua vítima. O garoto era frágil, para o Sonserino poder brilhar diante da fraqueza do oponente, e era da Grifinória para insultar James Potter e os marotos.

Algo dizia à ruiva que aquela não era uma simples aventura escolar, era quase uma iniciação. A dica tinha vindo graças à atitude de Severo diante da sentença da detenção. As palavras de Minerva para ele podiam ser elogios ao invés de advertências, pois o jovem sorria maliciosamente, em uníssimo com seus amigos sombrios.

Lily tinha visto o ataque ao menino, e pensou ter notado um vulto de arrependimento nos olhos de Snape ao notar que a amiga testemunhou o ato. Infelizmente essa sensação passou rápido demais, e ele ficou ali, encarando friamente a garota que um dia tinha sido sua melhor amiga socorrer a vítima. Fora pertubador vivenciar tal cena e estar sendo observada de maneira tão estranha por aqueles olhos.

Com a ajuda de Alice e Julian ela conseguiu se desligar dos problemas o bastante para parar de falar de Severo o dia todo.Estavam próximos à testes e Lily necessitava de foco em seus objetivos, como tinha aconselhado James.

Era um momento importante, Lily sempre se cobrou muito, quis dar seu melhor em tudo o que fez, e agora não seria diferente. Ela queria, acima de tudo, se firmar como uma excelente bruxa & nascida trouxa, era uma ansia de provar que merecia estar em Hogwarts tanto quanto seus amigos sangue-puros ou mestiços, além de fincar sua foto na prateleira de Slugorn, que era uma eterna fonte de orgulho.

Enfim chegara o dia, e tinha sido uma maratona, e como tal fora um momento de exaustão. No fim do exame de Defesa Contra Artes das Trevas Lily tinha sido a última sair, precisando mais que tudo de ar fresco e liberdade.

Apressada ela caminhou para os jardins, feliz por poder olhar o céu e saber que deu seu melhor na sala que tinha acabado de sair. As mãos doloridas de tanto escrever no pergaminho, ela as deixava carregando seu material de prova. Até que algo chamou sua atenção, uma pequena multidão se formava ao redor de uma antiga árvore.

– Sabe Ranhoso, você não tem seus amiguinhos aqui para te proteger, exatamente como o menino do segundo ano estava naquele dia no corredor... Engraçado, não? – Divertiu-se James.

Ela sabia que os Marotos chamavam Snape de Ranhoso, e com aquela lembrança Lily correu, instintivamente pronta para proteger Severo.

– Querem ver eu azarar ele? – Perguntou Potter. Recebendo uma aprovação unanime do grupo ao seu redor.

Era tarde demais, percebeu a ruiva ao chegar no local da confusão e ver o Sonserino de pernas para o ar com as calças arriadas. Ele notou que a amiga estava ali, chocada com tamanha injustiça.

– Larga ele Potter! – Lily protestou, partindo para a defesa de Severo.

– Não preciso da sua ajuda, sangue-ruim! – Gritou o menino azarado, e a ruiva demorou uma eternidade para entender que aquela ofensa tinha vinda da boca de Snape. Foi um golpe duro, pior do que qualquer ofensa de sua irmã ou de Lúcio Malfoy e seus discípulos, nunca aquela expressão a tinha ferido tanto.


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Notas finais do capítulo

Vem Casal por aí... Comentem!!!!