Meu Doce Lírio escrita por Capistrano


Capítulo 1
Capítulo 1 - Embarque


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Lá vai....... x:



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– Se divirta, ok? – a Mãe de Lily, Charlotte, se despedia da filha, que iria cursar seu terceiro ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts - Não se meta em brigas, estude, e nos escreva sempre... promete?

Lily por um momento encarou a irmã que lhe lançava um olhar de desgosto profundo.

– Prometo... se você não se importar, Túnia? – acrescentou encarando a garota no fim do corredor.

Esta, porém, deu um muxoxo de desaprovação ainda sem encarar Lily.

– Não se preocupe, daremos um jeito dela não ver as corujas entrando pelas janelas – Sussurrou o pai, que tinha perfeito conhecimento que sua filha mais velha odiava qualquer tipo de magia, principalmente as corujas, que entregavam as correspondências.

Lily sorriu. Era sempre doloroso se despedir de casa ao fim do verão, por maior que fosse o desprezo que Petúnia lhe mandava, e por maior que fosse a admiração por Hogwarts, Lily sentia falta do ambiente trouxa no qual viveu grande parte da vida, e da presença familiar dos pais, até mesmo da irmã mais velha, mesmo com os xingamentos.

A jovem ruiva encarou os pais novamente, não poderia demorar muito, Petúnia tinha aula de balé dentro de 30 minutos.

– Sentirei saudades, e prometo manter contato. – Lily fez questão de não mencionar o correio-coruja por consideração a “fobia” da irmã.

Os pais sorriram e se desculparam novamente por não poder levá-la na estação King Cross.

– Está tudo bem... eu entendo, de verdade. – garantiu Lily pela milionésima vez.

– Nós te amamos, muito. – Garantiu o pai, John.

E com essas palavras eles acompanharam a filha mais nova até o portão de casa.

– Adeus Petúnia! – Lily sabia que não podia alimentar esperanças de uma resposta, mas ainda sim, esperava pelo menos um aceno de cabeça (como ocorreu no ano passado). Infelizmente dessa vez a irmã lhe deu as costas.

Lily sentiu a tão familiar tristeza que já estava se tornando costume, sempre que Túnia lhe faltava com educação ou respeito. Era doloroso saber que alguém de sua própria família sentia desgosto e vergonha de você, especialmente sua irmã. A quem a ruiva sempre teve tanto afeto e amizade.

Não tardou muito para o ônibus que buscou Lily em casa estacionasse na estação de trem. A menina desembarcou com certa dificuldade em carregar o malão e sua gata, Xinsy, ao mesmo tempo. E andou cambaleante pelos largos corredores da King Cross.

O embarque ao expresso Hogwarts foi rápido. Lily se reuniu com um grupo de amigas que conversavam animadamente sobre as novas matérias que iriam estudar. A ruiva logo afastou o mal estar que sentia no peito desde a despedida da família e se mostrou extremamente feliz por, finalmente, poder aprender runas antigas. Desde o primeiro momento em que soube dessa disciplina, ela tem estado sedenta pela oportunidade de cursá-la, e durante a última semana do verão, era só nas tão esperadas aulas que conseguia pensar.

– Ah Lily... não acredito, runas antigas?! – exclamou Alice, sua melhor amiga. – Parece ser extremamente tediante.

– Alice, não diga besteiras! Deve ser extraordinário poder traduzir todos aqueles textos! – respondeu a ruiva sonhadora - Tem ideia de quantos livros os bruxos não tem acesso, graças a simples limitação de não saber runas antigas? - Após meio segundo de silêncio, Lily deu a resposta da própria pergunta - Milhares! Páginas e mais páginas de conhecimento bruto...

– "simples" limitação? Runas antigas é uma das matérias mais difíceis do ano! Mas o que me agrada mesmo é herbologia... Este ano vamos ter aulas na estufa 5! Isso sim, é um progresso, estava cansada de estudar naquela estufa 2 fedorenta... – Alice comemorou. Lily teve que concordar, a estufa 2 não era o lugar mais agradável de frequentar.

– Adivinhação, com certeza será fantástico! Ano passado não estava muito certa se queria me inscrever, mas depois de escutar pelos corredores os murmúrios da Srta. Trelawney, acho que será uma matéria, no mínimo, divertida – Juliane disse animada, ela era uma grande amiga de Lily e Alice, e alimentava uma secreta admiração pela professora Sibila Trelawney (ou, como era comumente chamada, A Louca).

– Olha, se adivinhação é uma matéria exata, eu não sei, mas não é preciso ter uma bola de cristal para saber que os marotos vêm aí!- Alice sorriu maliciosamente para Lily.

Momentos depois todas já podiam ouvir a risada irreconhecível de James Potter.


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