Bella PDV

O sorriso estampado na minha cara era visível até para um cego. Estava praticamente quicando de alegria dentro do carro.

Depois do lindo discurso do meu tutor, corri para o quarto, troquei de roupa, e aqui estamos nós, a caminho da NOSSA casa.

- Pirralha, você vai ter que me prometer uma coisa. – pediu se virando para mim, assim que paramos o carro na garagem.

- Diga, Ed. – falei.

- Nunca mais, mais nunca mais mesmo.- segurou minhas mãos entre as suas. – Fuja de mim. Por hipotese nenhuma. Você não tem ideia do quanto fiquei louco quando percebi que poderia ter te perdido.

Fiquei parada, apenas encarando-o.

- Você ficaria triste se eu fosse embora? – perguntei.

- Bella !! –exclamou, arregalando os olhos e me puxando para o circulo dos seus braços. – Eu morreria caso isso acontecesse.

- Obrigada, Edward. – falei. – Fico realmente feliz em ouvir isso.

- Então vamos subir. Porque sinceramente eu estou morrendo de fome. – o meu tutor falou rindo, saindo do carro.

Comecei a ri, e o acompanhei indo para o elevador.

- Sabe pirralha, eu descobri de ontem para hoje, que você... – fez uma pausa e começou a ri, enquanto eu o olhava tentando entender o que tinha dado no meu tutor.

Logo o elevador parou e saimos, fui  abrindo a porta, mas o Ed segurou a minha mão.

- Bella, você com certeza, é o ovo da minha marmita. – falou rindo e entrando em casa.

Fiquei na porta, digerindo o que ele tinha acabado de dizer. Por fim, não me aguentei, cair na gargalhada, e com muito esforço conseguir trancar a porta.

- Tutor, essa foi a coisa mais ridícula que alguem já me disse. – falei arfando, enquanto apertava minha barriga que já começava a doer.

- HAHAHAHA, outras mulheres amariam ouvir isso da minha pessoa. – riu colocando o miojo na panela, e eu me aproximei para ver.

Foi muito rápido.

Uma hora o Edward estava colocando o macarrão na panela, e na outra já estava me beijando.

Sua lingua pedia passagem, e eu lógico que consentir sem nem pensar. Ele me puxava cada vez mais de encontro ao seu corpo, e eu já estava em uma situação, meio que ... molhada.

Edward caminhou comigo até a sala, sem parar os beijos, que intercalavam entre meu pescoço e minha boca.

Me deitou delicadamente no sofá, cobrindo meu corpo com o dele, e descendo seus beijos.

- Edward. – gemi quando beijou o vão entre meus seios, por cima do meu vestido.

Eu podia sentir sua ereção em minha barriga,  meu sexo já latejava de tanto desejo, e eu sentia minha calçinha cada vez mais molhada.

O Edward começou a subir lentamente o meu vestido, até o meio das minhas coxas. Eu estava praticamente enlouquecendo, suas caricias estavam me deixando maluca.

- Ahhh, Edward. – gemi quando ele apertou a parte inferior da minha coxa.

Ele soltou um sorriso, e eu senti seu hálito em meu pescoço. Sentir suas mãos tirar completamente meu vestido, e pela primeira vez, fiquei morta de vergonha, afinal eu estava apenas de calçinha diante do meu tutor que eu era completamente apaixonada.

- Linda. – murmurou em meu ouvido.

Ele começou a beijar o meu corpo, traçando uma linha de fogo, desde a minha orelha, até os meus seios. Eu arfava, e praticamente cair do sofá, ao sentir a boca de Edward em meus seios.

- EDWARD. – gritei, enquanto ele mordiscava meus mamilos

Ele sua boca sugava meus seios com maestria, eu já não aguentava mais de tanto tesão, eu necessitava dele, dentro de mim.

- Edward, eu preciso de você. – murmurei.

Ele sorriu, e saiu de cima de mim, enquanto tirava sua camisa, acompanhada da calça, ficando apenas com a boxe preta, onde mostrava toda a extensão de seu membro duro.

Voltou a se deitar sobre mim, e puxou lentamente a minha calçinha, jogando-a em qualquer canto.

Sinceramente, eu amava Edward, mas não sei se estava pronta para perder a minha virgindade naquele momento.

- EDWARD !!! – gritei quando ele deu passou a língua em minha feminilidade.

- O meu amor, molhadinha. Só para mim. – falou.

Arquei minhas costas quando sua língua me penetrou. Ele fazia o movimento de vai e vem, praticamente me levando a loucura. Edward parou lentamente com o movimento sem antes eu gozar e eu gemi em protesto, mas ele não demorou muito e me levou praticamente ao céus de novo. Praticamente gritei ao senti-lo morder meu clitóres, enquanto massageava meus peitos.

Subiu novamente para minha boca, e me beijou com vontade, enquanto sentia seus dedos me invadirem, e soltava um gemido.

- O Bella, tão apertada. – gemeu.

Eu não conseguia falar, eu só fazia gemer, e rebolava feito uma cadela no cio em seus dedos.

- Vai amor, goza pra mim. – pediu enquanto seus dedos metiam mais fortes.

Estava prestes a gozar, quando o celular do Ed toca, e ele para os movimentos.

- Edward, você não vai atender. – pedi, me segurando até o último fio de esperança.

- Meu Pai !! O que eu estou fazendo ? – perguntou se levantando do sofá. – Se vista agora, ISABELLA !! – gritou correndo para cozinha pra pegar seu celular.

Reprimi toda aquela vontade louca de chorar, peguei minhas roupas e segui correndo pra o meu quarto.

Corri para o banheiro, e me enfiei debaixo d’água. As lágrimas rolavam pelo meu rosto, ao que meus soluços ficavam mais altos.

A que ponto eu tinha me deixado levar ?

Eu quase transei com meu tutor, que pelo que vi estava apenas me usando.

O aperto em meu peito só aumentava mais, a cada vez que a ficha caia.

E eu tinha mais uma vez, me deixado influenciar pelo meu coração.

Edward PDV

Minha mente trabalhava a todo momento, me alertando do que eu tinha feito. E o pior de tudo, era que eu tinha gostado, que eu desejava aquilo e ainda queria mais.

Procurei meu telefone na mesa da cozinha e atendi sem nem olhar quem era.

- Alô. – falei ofegante.

- EDWARD CULLEN !! – Tânya gritou do outro lado visivelmente furiosa.

- Oi, Tânya. – respondi entediado.

- Você leu o que eu deixei para você no restaurante ? – perguntou.

- Não. – fui curto e grosso.

- Porque você não leu ? – rosnou.

- Vixe Tânya, tá parecendo uma cadela com raiva. – reclamei já me irritando com ela.

- VOCÊ ME CHAMOU DE CADELA, SEU CACHORRO? – gritou do outro lado, enquanto eu afastava o telefone do meu ouvido.

- Tânya, eu estou morto de cansado. Amanhã nos conversamos, ok ?  - falei. – Boa tarde. – desliguei o celular.

Me apoie na mesa, e abaixei minha cabeça.

O que estava acontecendo? Porque eu não sentia mais toda aquela paixão por Tânya?

E pelo amor de Cristo, porque eu quase transei com a minha tutelada?

Essas perguntas rodavam minha cabeça, enquanto eu pegava minhas roupas na sala e subia as escadas.

Considerei passar no quarto de Bella, mas mudei de idéia, provavelmente ela estaria querendo me matar.

Entrei no meu quarto e segui logo para um banho. A água quente me fazia relaxar, mas ao mesmo tempo me dava espaço para pensar nas enormes besteiras que fiz de ontem para hoje.

Sair do banheiro quando já estava com os dedos enjiados. Coloquei apenas uma calça de pijama,e já ia me deitar quando lembrei do bilhete de Tânya.

Peguei a minha calça e tirei o papel do bolso, enquanto desamassava.

“ Edward Cullen,

Assim que chegar em sua casa, me liga. Pois nós teremos uma longa conversa.

Só vou lhe dizer uma coisa: Decida os seus sentimentos. Porque eu realmente não quero ver você aos beijos com Isabella.

E lhe digo mais, eu irei lutar por você.

Aproveite o boquete de sua tutelada.

Até mais,

Do seu amor, Tânya. “

Boquete da minha tutelada?

Da onde ela tirou isso?

Comecei a ri ao me tocar que isso tinha algo a ver com a Bella.

Joguei o papel em algum canto do quarto, e me deitei. Afinal, teria uma tarde muito longa, na minha opnião.

                                             CONTINUA ...