Bella PDV

– Não, isso é loucura. – Alice falava enquanto andava de um lado pro outro.

– Licinha meu amor, você vai me ajudar ou prefere ver seu irmão definhar dia após dia ? – perguntei vendo a careta que ela fez. Joguei baixo.

– Tudo bem, vou lhe ajudar, mas o Edward não pode nem sonhar com isso. – pediu se jogando no sofá da minha casa.

Sorri vitoriosa. Já fazia 4 dias que o Edward tinha me contado toda a história e eu tinha decidido ajuda-lo. E faz apenas algumas horas que nós saímos da casa do Tio Carlisle, depois de contar toda a nossa relação e contar tudo sobre Charlote. Não posso dizer que foi tudo tranquilo, foram diversas reações, o Tio Carlisle ficou visivelmente decepcionado, a Tia Esme ficou em estado de choque, o Emmett ficou terrivelmente arrasado, Alice e Jasper apenas ficaram ao nosso lado, e a Rose, por incrível que pareça, foi até o Edward e disse que poderia contar com ela pra o que precisasse. Minha mente vagou pro momento quando estávamos saindo de lá ...

FLASHBACK ON

Edward e eu levantamos do sofá, prontos pra irmos embora, quando Carlisle se pronunciou pela primeira vez, depois de ouvir tudo.

– Edward, meu filho , não posso dizer que me orgulho do que você fez, pelo contrário, acho que a minha decepção é visível, eu não lhe criei pra tomar uma atitude dessas, muito pelo contrário, sempre lhe ensinei a assumir suas responsabilidades acima de tudo. Sempre lhe ensinei como ser um homem honrado e humilde. – suspirou, colocando as duas mãos nos ombros do Ed, e o olhando nos olhos. – Eu quero lhe dizer, que por um lado, entendo o seu desespero na época, mas me magoa muito você achar que eu reagiria da forma que você pensou, diante da situação. Mas acima de tudo, você é meu filho, estou aqui pra lhe repreender quando for preciso, mas também pra apoia-lo. Vejo que se arrepende da decisão que tomou no passado, só quero que saiba que não vamos nos meter na sua vida, mas que a pequena Charlote, seria muito amada e mimada... Ahhh sim, ela seria. – ele sorriu, enquanto lágrimas rolavam pelo rosto do Edward, e Carlisle o puxou pra um abraço. – Eu te amo, filho. Nunca se esqueça disso. E a propósito, depois teremos uma séria conversa, Dona Isabella. – falou olhando pra mim sério, mas logo depois dando um sorriso brincalhão. Eu apenas me limitei a assenti e secar as malditas lágrimas que caiam pelo meu rosto.

Esme não perdeu tempo também, e correu pra o filho, abraçando-o enquanto o repreendia e dizia que o amava logo depois. Emmett permaneceu quieto no canto, mas lançou um sorriso de cumplicidade pro Ed, que foi prontamente correspondido.

FIM DO FLASHBACK

– BELLAAAA, CARALHO ... – a baixinha gritou, balançando os braços na minha cara.

– O que, sua peste ? – reclamei com raiva.

– Carinhosaaa ... – ironizou – Bom, já que temos tudo organizado já, vou pra casa, lançar a mentira aos meus pais e comprar nossas passagens. E quando o Ed chegar, faça o mesmo. – pediu pegando sua bolsa e me dando um beijo estalado.

Ela estava quase na porta, quando a chamei novamente.

– Lice . – se virou me encarando, enquanto eu corria até ela e a puxava pra um abraço. – Obrigada. Sem você eu não conseguiria.

– Imagina meu amor, eu que lhe agradeço por se manter ao lado do meu irmão e continuar sendo minha linda cunhada, e lógico, por trazer a pequena Charlotte pra família. – sorriu. – Eu amo você, minha tchutchuca.- ri com o apelido.

Ela me lançou um beijo no ar, e saiu me prometendo ligar assim que falasse com os meus tios.

Subi decidida a tomar um banho, quando ouvi a porta ser aberta e meu lindo tutor passar por ela.

Edward sorriu quando me viu, era extremamente bom ver ele sorrir, mas os sorrisos não duravam muito, a tristeza o assolava e ele ficava cabisbaixo de novo.

– Boa Noite, tutor.- sorri, indo até ele e dando um selinho, abraçando-o logo depois.

– Boa noite, minha pequena. – me beijou novamente, enquanto enlaçava minha cintura puxando meu corpo pra mais perto do seu.

– Como foi o trabalho ? – perguntei desabotoando a camisa social.

– Cansativo. E você ? Fez o que por aqui ? – perguntou.

– Ahh, nada demais. – sorri marota, me lembrando da tarefa que tinha pra fazer e lógico, que isso não passou despercebido por ele.

– Diz logo o que você quer. – sorriu, saindo dos meus braços e se deitando no sofá me chamando com o dedo.

Caminhei a até ele e me aconcheguei no seu corpo, deitando minha cabeça no seu peito.

– Sabe o que é amor, a Lice veio aqui de tarde me contar a grande novidade. – falei levantando minha cabeça e encarando seu olhar questionador. – Você acredita que seu pai prometeu abrir uma loja de roupa pra baixinha ? Ela tá tão animada, que eu não sei nem descrever. Parece criança numa loja de brinquedos.

– Meu pai é doido, só pode. – riu – Mas a anã de jardim merece, tenho certeza que ela será uma empresária como ninguém, afinal, puxou a meu pai.

– Pois é, também não tenho dúvidas disso. – comecei a fazer círculos no seu peito, enquanto procurava as palavras certas pra fazer o meu pedido.

– E ... ? – ele perguntou. – Bora pequena, eu sei que você tem algo a me pedir. Tá muito inquieta.

– Bom, é que a Lice viu numa revista que em Londres vai ter um desfile de moda, e como ela vai abrir a loja, nós estamos de férias e eu em casa sem fazer nada, ela deu a ideia de irmos juntas. – vi que ele logo iria começar a protestar e continuei a falar. – Ed, eu fico em casa sozinha, você trabalha o tempo todo, você não me deixa sair com meus amigos por causa dos ciúmes, poxa amor, eu quero me divertir. – fiz uma cara super manhosa.

Ele bufou em contrariedade, enquanto passava as mãos pelo cabelo, em um nítido sinal de nervosismo.

– Meus pais permitiram a Alice ir ? – perguntou duvidoso.

– Sim, permitiram. – menti na maior cara de pau, dando um sorriso amarelo.

– Ótimo, então também irei com vocês. – falou.

Arregalei meus olhos. Droga, droga ! Ele não poderia ir.

– O que ? Nãoo, Ed ! – sair dos seus braços me levantando.

– Porque não ? – se sentou me olhando curioso.

– Ahh Ed, primeiro porque é coisa de mulher. Segundo, porque é em dia de semana e você vai está trabalhando. Terceiro, são apenas 2 dias. E por último ... – sorri travessa, sentando em seu colo, e passando minhas pernas em volta da sua cintura, enquanto sussurrava em seu ouvido – É bom pra você ficar louco de saudade, e quem sabe assim, quando eu voltar, você para de manha, e me fode bem gostoso. – mordisquei seu lóbulo, fazendo ele soltar um gemido, enquanto suas mãos desciam pela lateral do meu corpo.

Sentir seu membro ficar duro, e rebolei em seu colo procurando por um pouco de atrito, fazendo nos dois gemer de prazer.

Ele atacou minha boca, em um beijo voraz, selvagem e desesperado. Deus, como eu queria aquele homem. Sentia minha calçinha encharcada, só com aquelas mãos passeando por meu corpo, sua boca no meu pescoço, e a porra daquele membro duro, implorando pra entrar na minha bocetinha que implorava veementemente pra ser fudida com gosto.

– Merda, pequena assim você me enlouquece. – sussurrou no meu ouvido, enquanto eu continuava a rebolar em seu colo em busca de um pouco de alívio.

Edward me deitou no sofá, se encaixando no meio das minhas pernas, enquanto eu prendia as mesmas em volta do seu quadril. Ele descia beijando meu pescoço em direção aos meus seios, soltei em um gemido de expectativa, enroscando meus dedos em seu cabelo e dando leves puxões. Meu tutor com uma facilidade desconhecida por mim, desatou o laço do meu vestido frente única, deixando meus seios a mostra.

Sentir meu rosto corar, enquanto Edward admirava meus seios sem nenhum pudor.

– O que é, tutor ? – comecei a ficar com raiva, colocando minhas mãos na frente dos meus seios – Tá achando ruim ? Desculpa se eles não são iguais aos melões da Putânya.

Ele deu um sorriso, e tirou minhas mãos que protegiam meus seios.

– Deixa de besteira, pequena. Eles são lindos. E olha só, cabem perfeitamente em minhas mãos. – apertou meus seios, me fazendo gemer alto.

Edward massageava meus seios, enquanto beijava meu pescoço e ia subindo pra minha boca. Eu estava enlouquecida, cravei minhas unhas em suas costas, quando senti a boca quente chupando meu seio e mordiscando o mamilo.

– Por Deus, Ed ... Mais – implorei por algo mais profundo, não queria gozar só por causa de umas chupadas no meu peito. Era muita humilhação.

Ele sorriu com meu pedido, e foi descendo com sua boca quente pelo minha barriga e arrancando o vestido por onde passava. Meu corpo tremeu, quando seus dedos alisaram minha dobras.

– Deus Bella, tão molhada ... – gemeu, introduzindo dois dedos na minha vagina, me fazendo gemer alto. – Ahh, e tão apertada.

Agarrei em seus cabelos, puxando-o pra mim, beijando-o desesperadamente, enquanto ele aumentava a velocidade dos seus dedos dentro de mim.

Sentia que meu corpo estava perto, eu gemia feito uma cadela, enquanto rebolava nos dedos do meu tutor.

– Amor, eu vou gozar ... – falei, sentindo meu corpo tremer, e o meu orgasmo prestes a vir com força total.

– EDWAAAARD ... – gemi.

– Vem amor, goza pra mim. – e eu gozei em seus dedos.

Meu corpo amoleceu, desprendi minhas pernas da sua cintura, pois não tinha mais força pra mante-las ali... Meu Pai, que orgasmo ! Imagina quando esse homem estiver dentro de mim ? Quase gozei novamente com esse pensamento.

– Deliciosa. – Ed retirou seus dedos de dentro de mim e os chupou me fazendo ficar vidrada na cena mais erótica que eu já tinha visto na minha vida.

Estava prestes a retribuir o mesmo prazer ao meu tutor, quando meu celular tocou.

– Ignore. – Ed, pediu voltando a beijar a minha boca.

Realmente pensei em ignorar, mas depois me lembrei que estava esperando a resposta de Alice.

– Amor, preciso atender, deve ser a baixinha. – desgrudei nossas bocas e o empurrei levantando do sofá e pegando meu celular na mesa.

Dito e certo, era Alice.

– Diga meu amor .- atendi.

– Amor da minha vida, papis autorizou nossa viagem. – gritou feliz.

– Que ótimo, pois o Ed também deixou. – respondi, vendo o Ed me olhar com lúxuria.

Perguntei um “porque” apenas mexendo os lábios e ele me lançou um sorriso malicioso. Dei uma observada em mim mesma, e depois me dei conta do porque do sorriso. Eu estava NUA ! Na frente do Ed ... Deus !

– Cachorro ... – falei, pegando meu vestido e vestindo de qualquer jeito.

– Mas que porra, Bella, o que você está fazendo ? – ouvi Alice gritar no telefone.

– To aqui miguxa, pode falar. – vi Edward se recostar no sofá, enquanto gargalhava.

– Sim amorzão, então o Ed deixou ? – perguntou a baixinha.

– Sim Lice, o Ed deixou. – afirmei, vendo ele parar de rir e me encarar seriamente, enquanto balançava a cabeça negativamente.

Mas que droga, ele não iria implicar com isso agora, iria ?!

– Amiga, pera um minuto. – tampei o telefone e fui até o Ed.

– Edward Cullen, não ouse não me deixar ir. – ameacei sentando em seu colo.

– Não vou deixar você ir sozinha pra outro lado do mundo. – afirmou.

– Não vou tá sozinha, vou tá com a Licinha, sua irmã. E seu pai deixou. – falei fazendo uma cara manhosa.

– Grande merda, Bella. Alice e sozinha da no mesmo ! – exasperou-se. – Amo minha irmã, mas ela é tão inconsequente como você, ou mais. Só estando louco pra deixar você duas sozinhas em outra cidade.

Me irritei.

– Inconsequente ? Olha aqui Edward, já tenho meus 17 anos, vou fazer 18, sei muito bem cuidar de mim. Me desculpe, mas com sua autorização ou não, eu vou. – afirmei convicta.

– Não vai. – afirmou me encarando sério.

– Pouco me importa sua opinião, eu vou. – me levantei pronta pra falar com Alice de novo.

Edward me puxou pelo braço e me lançou um olhar de cachorro pidão.

– Por favor, Bella. – pediu.

– Por favor, peço eu. – pedi choramingando. – Ed, confie em mim, como eu confio em você.

Ele pareceu arrasado, e por fim, apenas assentiu com a cabeça. Sorri em agradecimento.

– Lice, tudo confirmado. Estou mais do que autorizada. – sorri.

– Ótimo, escute, o desfile é sexta, irei comprar a passagem pra irmos amanhã e sábado taremos de volta. Afinal teremos uma festa pra arrumar. – falou animadíssima.

– Festa ? –perguntei duvidosa.

– Como você esquece do aniversário do homem que você ama ? – perguntou incrédula.

Deus !! Sábado era aniversário do Ed !! Sorri vitoriosa ... Acho que traria o presente perfeito.

– Claro, lice. Estaremos de volta sábado depois do desfile. – afirmei.

– Perfeito. Vou comprar as passagens e mais tarde lhe mando uma mensagem com o horário do voo.

– Ok amiga. Beijos. – desliguei logo depois dela mandar milhões de beijos.

Meu lindo tutor, estava largado no sofá, com a cabeça recostada e de olhos fechados. Fui até ele sentando no seu colo e afundando meu rosto em seu pescoço. Ouvi sua risada, e seus braços circundaram minha cintura, trazendo meu corpo mais pra perto do dele.

– Obrigada amor. – agradeci.

– Nada, só tenha juízo, por favor. E me ligue a cada hora. Eu não vou ficar tranquilo até ter informações suas. – pediu.

Apenas assenti.

– Mozão, eu estou morrendo de fome, podemos pedir pizza ? – pedi.

– Bem pensado, também estou morrendo de fome. – se esticou pegando seu celular na mesinha.

Apenas deixei ele falar no telefone, pedindo nossa pizza e repousei minha cabeça em seu peito.

Repassei todo meu plano mentalmente, e sim, o Ed teria o melhor presente de aniversário do mundo ... Ou eu não me chamo Isabella Swan !

CONTINUA ....