S.O.S Eu Te Amo ? escrita por Belled


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Hello meninas,
Demorei bastante dessa vez em ?! Mas é que to ficando quase a semana toda de manhã e de tarde no colégio, então não to tendo muito tempo, mas sempre que tiver um tempinho irei fazer o possível para postar pra vocês. Espero que continuem acompanhando a fic, mesmo com a demora.E não se esqueçam de comentar, por favor ! kkk
Espero que gostem do capitulo,
Beijinhos e Boa leitura (:



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Bella PDV

Passei a manhã toda tentando fazer Alice me falar alguma coisa, mas ela não estava afim de colaborar, e para me deixar mais nervosa ainda, o Edward não havia me dado nenhum sinal de vida.

– Alice – chamei-a que seguia a minha frente para o seu carro, distraída

– Oi amiga – respondeu me dando um sorriso preocupado, e continuou andando.

Tava me aborrecendo com isso, tinha algo acontecendo, e Alice sabia. Se o Edward não iria me falar, eu faria essa baixinha abrir o bico.

– Chega, Alice. – falei um pouco mais alto,fazendo ela parar e me encarar. – Olha aqui, eu não tenho cara de palhaça, é obvio que tem algo acontecendo.- ela já ia abrir a boca pra negar e com certeza inventar uma desculpa esfarrapada. – Nem comece a mentir, lhe conheço Dona Alice, você nunca chega atrasada, e muito menos fica calada e distraída durante as aulas, o Edward não estava em casa quando eu acordei e muito menos deu noticias durante a manhã, e algo me diz que você estava mentindo pra mim quando disse que não sabia dele.

– Bella ... – ela me olhava receosa, com medo de falar demais.

Lancei o meu melhor olhar de raiva, e parece que surtiu efeito, pois a mesma abaixou a cabeça e deu um suspiro cansado.

– Sim, eu sei do Edward, estava com ele de manhã na casa dos meus pais. – imediatamente arregalei meus olhos, temendo que algo tivesse acontecido aos meus tios. – Calma, está tudo bem com eles.- falou, respondendo os meus pensamentos.

– Então, o que está acontecendo ? Pode falar. – disse autoritária.

– Não posso, amiga. Infelizmente eu não posso lhe dizer nada. Essa tarefa cabe somente ao meu irmão, ele que tem que lhe explicar tudo. – disse.

– Alice, por Deus, creio que – comecei a falar, mas ela não me deixou terminar.

– Não Bella, não posso lhe dizer nada. – disse vindo me abraçar. – Preciso ir, vou me encontrar com o Jasper, não posso me atrasar.

– Para de fugir, Alice. Não vou esperar pelo seu irmão, me conta agora o que está acontecendo. – exigi me afastando dela.

– Bella, não se preocupe, o Edward o fará logo em breve. – afirmou.

– Mas ...

– Sem mas, Bella. Preciso ir.- me interrompeu, me dando um beijo no rosto e começando a se afastar, mas parou e me encarou. – E amiga, seja compreensiva, por favor. Eu sei que você ama muito o meu irmão, e acredite o sentimento é recíproco. Pense no futuro de vocês dois. – voltou a caminhar novamente pro seu carro, dando partida logo em seguida.

Fiquei parada no meio do estacionamento do colégio, que nem uma retardada. Estava nervosa, preocupada, e minha cabeça dava voltas. Não sabia o que estava por vir, e isso me assustava. Odeio não está preparada pras coisas, e sinto que agora vem bomba das grandes.

Voltei a caminhar para a porta do colégio , que pra minha sorte estava passando um táxi na rua, acenei, fazendo-o parar e entrei no mesmo, dizendo o meu endereço e logo saindo da área do colégio, e graças a Deus estava de férias. Durante o caminho até a minha casa, fiquei pensando em milhares de formas para abordar o Ed, e fazer ele me falar a qualquer custo o que estava rolando, pensei em partir pra grosseria, mas todas as minhas ideias foram pro ralo quando entrei em casa e o vi sentado no sofá, com os olhos vermelhos e com uma expressão sofrida.

– Ed ! – entrei jogando minhas coisas no chão perto da porta e correndo para o seu lado.

– Oi minha pequena. – deu um sorriso fraco que não alcançava seus olhos e me deu um selinho rápido. – Me desculpe por não ter lhe dado nenhuma notícia, mas eu precisava organizar algumas coisas.

– Algumas coisas tipo o que, Ed ? – perguntei segurando seu rosto em minhas mãos e fazendo ele me encarar. – A Tânya tem algo haver ? Ela matou alguém ? Ela morreu ? A tia Esme tá bem ? – comecei a falar descontroladamente.

– Shii pequena. – colocou os dedos em meus lábios, me fazendo parar com meu surto e calar a boca. – Não, não tem nada haver com nada que você disse, é algo meu e que envolve meu passado e que consequentemente vem a fazer parte do meu presente, e ...- ele parou de falar e abaixou a cabeça.

Merda, odiava ver ele daquela forma. Era obvio o seu sofrimento, e isso estava doendo em mim. Deus, porque eu tinha que amar tanto esse homem ?

– Meu amor, vem cá. – o puxei fazendo deitar no meu colo, acariciando seus cabelos – Se não quiser me falar nada agora, tudo bem.

Na verdade não estava nada bem, afinal eu estava morrendo de curiosidade, mas vê-lo daquela forma era torturante, preferia morrer de curiosidade, do que deixar aquela situação prosseguir por mais tempo.

– Não, Bella, eu realmente preciso lhe contar agora, pois sei que depois irá me faltar coragem. – saiu do meu colo, e levantou. – Aguarde só um segundo.

Fiquei sentada no sofá imaginando o que de tão ruim poderia ter acontecido. O Edward era um homem forte, todo metido a machão, não iria está nesse estado se não fosse algo realmente sério. Senti um frio na espinha com esse pensamento. Edward não demorou, e voltou pra sala com um envelope nas mãos e sentou-se ao meu lado.

– Paixão – me encarou – Tudo que eu lhe falei ontem, é a mais pura verdade, eu te amo, Bella, e não quero lhe perder de forma nenhuma. Mas também não posso lhe pedir pra continuar comigo, depois do que vou lhe contar, pode ser muito pra você, e se você quiser ir embora, ir morar com meus pais ... – ele deu uma parada, soltando um suspiro agoniado. Não era isso que ele queria, de jeito nenhum. – Eu vou entender. – ajoelhou-se na minha frente. – Não posso obriga-la a continuar aqui, como já disse antes, mas posso lhe implorar, de joelhos, para que por favor não me deixe. Nunca amei ninguém como eu amo você, e Deus, não sabe a agonia que eu fico só em pensar que você não me queira mais. – lágrimas escorreu pelo seu rosto.

Eu sentia um aperto no peito ao me imaginar longe dele, mas pela forma que ele estava falando, já devia imaginar que seria algo que eu não reagiria bem.

– Edward acabe logo isso, e me fale o que tanto lhe aflige. – pedi

Ele me encarou entregando-me o envelope.

– Abra. – ordenou.

Sem pensar muito, abri o envelope tirando um papel lá de dentro.

Sinceramente, eu esperava por tudo, até provas de que Edward tinha matado alguém, mas não para aquilo.

– O ... que ? – gaguejei sem olha-lo.

Na minhas mãos estava a certidão, de uma garotinha de 5 anos, mas não era um simples criança.

– Uma filha. – falei baixando, mais para mim mesma, sentindo mais uma vez, o chão sumir abaixo dos meus pés.



CONTINUA ...

 

 

 

 

 




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