Cartas pra Você. escrita por kakaulitz


Capítulo 36
Infeliz


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem liebes... até já fiz um pouco do proximo capitulo... hehe, acho que vocês vão gostar dele, mas acho que voc~es vão ficar brava comigo pelo rumo que fic vai tomar
.
E REVIEWS HEIN LIEBES!! Sem reviews não posto mais



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Eu corria o mais rápido que podia. Não ligava muito para a chuva e o vento gelado que batia em meu rosto fazendo-me tremer. Eu tinha um objetivo: detê-los. Caso não o acalcasse minha vida acabaria. Admito que preciso daquele homem e daquela mulher pra ser feliz, mas se ficarem juntos, eles roubarão toda minha felicidade restante e vão me abandonar como se eu fosse um ninguém.

                Já era noite, não sabia com certeza onde estava indo, mas por algum motivo eu continuava, sabendo que corria em direção ao lugar onde pretendia ir.        

                Tudo estava escuro, mas ao fim daquele labirinto de edifícios, vejo uma luz. Quando mais me aproximo, mais consigo ver do que se trata: uma igreja.

                Meu destino.

                Estava bem iluminada e enfeitada a casa de Deus. Era um casamento.

Preciso detê-los.

                Uma garota de corpo deslumbrante aparece em frente à igreja.

                -Deixe-me passar, Emily.

                -É o casamento de minha prima, Bill. Não posso deixar que estrague tudo.

                -Gabriele? – perguntei impressionado.

                -Sim.

                -E com quem ela está se casando?

                Emily saiu da minha frente e eu novamente corri para ver quem era o sortudo que eu desejava ser. Quando entrei naquele enorme edifício, deparei-me com Gabriele e o outro eu perante o altar. Quando percebi que se tratava de meu irmão, um buraco se abriu embaixo de meus pés e cai no meio no nada.

                Eles estão juntos.

                Não posso mais ser feliz.

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Depois daquele sonho, não consegui mais dormir. Aquela cena se repetia em minha mente sem parar. Deu-me dor de cabeça. Um aperto no coração. Por que aquilo estava me incomodando tanto? Tenho certeza de que Gabriele me ama e ela me prometeu que nunca me deixaria. Por que estava tão preocupado? Tinha um mal pressentimento.

Vesti-me e dirigi até ao apartamento da Gabi. Só ela e seu beijo poderiam me fazer sentir melhor e tirar essa sensação estranha de dentro de mim. Aquele sonho realmente me afetara.   

                Quando cheguei, entrei no prédio ignorando aquele baixinho da recepção que sempre insistia em me chamar a atenção e subi até o andar onde havia o 483. Não cometi a burrice de ir pelas escadas novamente.

                Bati à porta. Ninguém apareceu. Bati novamente e recebi o silêncio como resposta. Onde ela estaria? Gritei seu nome e minutos depois ela apareceu e abriu espaço para eu entrar.

                -Por que demorou tanto para abrir a porta?

                -Desculpa, amor, não ouvi você me chamando.

                -Sei.

                Ela estava me escondendo algo, mas não importava. Como sempre, um beijo resolveria tudo. Assim que fechou a porta, enlacei-a em meus braços e lentamente aproximei nossos lábios.

                -A pipoca!

                Gabriele saiu correndo para a cozinha. Realmente estava cheirando queimado. Que pena. Nem deu tempo de o coração acelerar. E aquele sentimento frustrante persistia. Lentamente fui até a cozinha e me apoiei na parede. Comecei a observar Gabriele. Ela não tinha jeito para cozinheira. Era apenas colocar o pacote no microondas e apertar um botão, nada de mais. Mesmo assim alguma coisa ela sempre fazia de errado. Mas ela continuava perfeita. Corpo perfeito, cabelos compridos e bem cuidados, pele macia como a neve e branca como a mesma. Meu anjo perfeito.

                Interrompendo meus pensamentos, perguntou-me:

                -Quer pipoca? Eu queimei metade, mas não está tão ruim assim.

                -Não. Obrigado.

                -Bill, você está bem?

                -Na verdade não.

                -O que houve?

                Não queria lhe contar sobre o meu pesadelo. Não gostava de lembrar-me dele. Minha única opção era inventar qualquer desculpa.

                -Deve ser aquela coisa de gêmeos, sabe? Quando Tom não está bem eu também não estou e vice-versa.

                -Mas Tom não está em Los Angeles ou na Alemanha com a sua mãe?

                -Não sei. Faz tempo que não falo com ele. Não costumamos a ficar separados por tanto tempo. Deve ser por isso que estou tão mal – menti. Estava adorando o fato de meu irmão estar bem longe daqui deixando Gabi e eu em paz. Mesmo assim, fico preocupado com ele. Droga! Me odeio por ficar preocupado com aquele estraga prazeres, imbecil, miserável, idiota, inconveniente, convencido, chato e metido. É uma pena que não posso xingar a mãe dele com palavras de baixo calão porque temos a mesma mãe.

                Meu lado bonzinho pesou mais. Peguei meu celular e liguei para Tom. Só queria saber se estava tudo bem. Ainda não voltei a gostar dele.

                -Gabi, eu já volto. Vou ligar para uma pessoa – preferi não dizer para quem.

                -Tudo bem. Estou te esperando na sala para a gente ver TV.

                Fui para qualquer canto da casa, bem longe da sala e esperei Tom atender.

                Por incrível que pareça, estava com saudades dele. Fechei os olhos e me lembrei de uma de suas músicas favoritas. Até parecia que estava tocando realmente em algum lugar. Ele sempre gostou de Snoop Dogg.

When the pimp's in the crib ma
Drop it like it's hot
When the pigs try to get at cha
Park it like it's hot
And if a nigga get an attitude
Pop it like it's hot

                Abri meus olhos furioso. Essa música estava tocando dentro desse apartamento. Não era só impressão. Segui o som que ficava cada vez mais forte quando me aproximava do quarto da minha namorada. Entrei lá dentro e vi sua cama toda desarrumada e suas coisas pelo chão. A música já estava alta o suficiente para saber de onde ela estava vindo. Rapidamente fui até aquele móvel grande de madeira e abri a porta com brutalidade.

                Olhou assustado para mim e escondeu o rosto.

Miserável. Como queria que ele explodisse. Eu é que iria explodir de raiva se ninguém me dissesse o que está acontecendo.

De repente, Gabi entrou em seu quarto e arregalou seus olhos falsos diante de mim. Queria respostas.

-Gabriele, pode me explicar o significado disso? – apontei com desgosto.

-Não é o que você está pensando, amor.

-Como não?! – gritei impaciente – Então me explica o que o Tom está fazendo dentro do seu guarda-roupa, sua mentirosa!


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Notas finais do capítulo

hehe, acho que por essas vocês não esperavam.
--
Please liebes, meus amores incondicionais...
REVIEWS!!!
Carinha do gatinho de botas do Shrek *--*



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